Hans Christian Andersen nasceu há 207 anos

Seres reais e diáfanos povoam as mentes puras. Existem ou não? Leia-se Andersen e deixe-se a Lógica de lado para que os sonhos e as esperanças passem a nos fazer sentir e pensar em um Mundo Melhor: ” Encantado”.

NOTA

Este artigo foi primeiramente publicado em 02/04/2010(*) . Revisei-o e atualizei-o para comemorar o aniversário de Hans Christian Andersen , nascido em Odense,em 2 de Abril de 1805, e falecido em Copenhague a 4 de Agosto de 1875

I - INTRODUÇÃO

Hans Christian Andersen, se vivo estivesse, em 2 de Abril estaria completando 207 anos. Faleceu em 4 de Agosto de 1875, mas encontram-se sempre vivas entre nós através de suas histórias a encantar-nos a todos, mesmo os adultos. Quase todos lemos, da lista que está na matéria que posto, senão muitas, a maioria de suas histórias.

Seus contos têm sido reiteradamente traduzidos para quase todas as línguas existentes. Pudera! São expressões suaves de criatividade literária ímpar, que sensibilizam as pessoas sonhadoras DE TODAS as idades: as que no fundo da alma, sentem a existência de seres diáfanos, quase incríveis: Elementais, Espíritos da Natureza: fadas, sílfides, príncipes, gnomos… todo o imaginário tangível/intangível, mas passível de ser encontrado por almas puras e inteligências criativas.(**) Histórias também de príncipes e princesas, do verdadeiro amor que a tudo suplanta e, principalmente sobre o respeito que se deve aos mais velhos , o Amor ao Desamor, o Bem a vencer o Mal; a Luz, às Trevas, e a sempre esperança em dias melhores se nos esforçarmos à sua busca.

Curiosidade que muitos desconhecem:

muitas vezes, quando Andersen contava suas histórias, gostava de, ao mesmo tempo ou desenhá-las ou fazer recortes das mesmas em papel. Isso aliado às dicção impostação e entonação perfeitas o tornaram um quase incomparável contador de histórias . . Há mesmo em Copenhagen um museu com diversas gravuras e recortes feitos por Andersen. Lembremo-nos de que tampouco havia televisão ou mesmo rádio. Assim, não se poderia ter registrado, à época, tal fato, mas passou de geração a geração. Principalmente nos dias frios e chuvosos e ao anoitecer, após o jantar,era comum as famílias se reunirem com com o lume na lareira e as crianças com os olhinhos brilhantes e sonhadores, sentadas quieta e atentamente à volta de seus pais, avós, tios… para ouvirem extasiadas as histórias que lhes povoariam os sonhos de infância e lhes acompanhariam por todas suas vidas. Cresciam, tinham seus filhos, e o hábito se ia consolidando…

Graças a esse saudável viver, pois unificava a família, não só sua criação, como seu modo de viver chegou até nós. Portanto, nem se alegue que foi com a invenção da impressão com tipos móveis por Gutemberg, por volta de 1439. Mesmo aquele processo de produção em massa de tipo móvel, usando tinta base de óleo, era de elevado custo e usado somente para assuntos importantes…

É de tal importância sua contribuição para a literatura infanto-juvenil que 2 de abril foi escolhido como “Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil”. Acresça-se ainda o fato de que o mais importante prêmio deste gênero de literatura, tem o seu nome. Voltemos ao passado e lembremo-nos o quanto nos deliciávamos com as histórias que ele escreveu.

Mirna Cavalcanti de Albuquerque Rio de Janeiro, 03 de Abril de 2012

(**) “Benditos sejam, Anjos dos Quatro Elementos da terra: água, ar e fogo. Ó vós, fiéis servidores de Deus, benditos sejais! Sejais benditos vós também, filhos da natureza, espíritos que povoais as grotas, as florestas, as montanhas, os mares, os lagos, os rios, os ventos, as nuvens, o sol”.

II – Hans Christian Andersen nasceu há 207 anos, no dia dois de abril

Todos o sabem autor de histórias; poucos, que também era poeta. De família humilde, com pai sapateiro, Andersen teve dificuldades para se educar, mas os seus ensaios poéticos e o conto Criança Moribunda garantiram-lhe um lugar no Instituto de Copenhague. Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e, principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido.

Entre os contos de Andersen, destacam-se: O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatinhos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei e A Princesa e a Ervilha, dentre outros.

Publicou, ainda, O Improvisador (1835), Nada como um menestrel (1837), Livro de imagens sem imagens (1840), O romance da minha vida (autobiografia em dois volumes, publicada inicialmente na Alemanha em 1847), mas a sua maior obra foram os contos de fadas (Eventyrog Historier, ou Histórias e Aventuras) que publicou de 1835 a 1872), onde o humor nórdico se alia a uma bonomia sorridente, e onde usa simultaneamente a base constituída por contos populares e uma ironia dirigida aos contemporâneos.

Fontes

http://peroladecultura.blogspot.com/2010/04/hans-christian-andersen.html

(*)http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=22473

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Publicado em Mirna Cavalcanti | Tags:alegria, cultura, esperança, Hans Christian Andersen, harmonia, histórias, Literatura, MIRNA CAVALCANTI, vida