Giselle, a amante do inquisidor

Lendo o livro " Giselle, a amante do inquisidor "da autora Mônica de Castro, aprendi que na vida nada acontece por acaso, tudo serve a um propósito divino.

Abriu-me a visão para a compreensão, de que apenas agimos de acordo com o estágio de nossa evolução. E que cada acontecimento nos auxilia em nossa caminhada, rumo ao nosso crescimento.

Desde que o homem pisou na Terra pela primeira vez, ele vem lutando para evoluir, em todos os sentidos. O homem vivia por seus instintos e para os seus instintos, e hoje, mesmo tendo ainda muito deste primitivismo, o homem já se socializou, já criou normas que o ajudam a conviver com os seus semelhantes.

Mas eu como muitos, percebo que o egocentrismo ainda perdura, trazendo a sede de poder e falsos valores para a mente humana.

Este livro fez-me ver que se a gente conseguir compreender a razão de nossos atos, nós não temos porque sofrer. Na verdade ninguém deve nada a ninguém, a não ser a si mesmo.

É normal nos sentirmos culpados muitas vezes, mediante atitudes erradas que tomamos, e sabemos que a culpa é um tormento. Precisamos nos libertar, nos perdoar. É difícil...E mais difícil ainda é conseguir o perdão do outro.

Este livro foi ditado, segundo a autora, pelo espírito " Leonel ", que fomenta crermos que se nos perdoarmos de verdade, nenhum espírito conseguirá nos atingir, e que serviremos de exemplo para que ele nos perdoe também, porque o perdão verdadeiro nos reveste da luz de Deus, que é puro amor e perdão.

Geralmente para nós perdoarmos os nossos inimigos é muito mais fácil que perdoarmos a nós mesmos.

Nós passamos pela vida com a intenção de aprender, mas todo aprendizado não deve passar só pela nossa mente, é preciso que entre no nosso coração.

Quando a gente racionaliza, a gente decora e repete a lição e pronto, mas quando a gente deixa o aprendizado entrar no nosso coração, a gente alcança a compreensão verdadeira e não vamos precisar ficar repetindo pra nos convencer.

O mundo é do jeito que é, porque nós ainda não conseguimos internalizar a necessidade do bem comum.

A coisa mais bonita que este livro me passou, foi a compreensão do quanto é bom e necessário aprender os verdadeiros valores do espírito.

Creio que para sermos fermento de Deus na Terra e evoluirmos, é preciso termos projetos de vida individual, coletivo e universal, ou seja, ver no outro a si próprio, ver no outro a essência dos filhos, da família de Deus e querer participar ativamente na evolução universal.