LUZES DA CIDADE

LUZES DA CIDADE

É uma poesia muda e em preto branco de 1931 onde Charles Chaplin dá tudo de sim como o eterno Carlitos a fim de conquistar o coração de uma florista cega.

Usando o subterfúgio da mímica ele consegue nos emocionar a gente até hoje.

O filme bem que poderia ter sido falado, mas perderia a graça do poema de amor e platônico.

Consegue o milagre de uma doação após frustração em um emprego e a chantagem de uma luta de boxe.

Com os recursos do cinema mudo imortaliza-se, como se fosse possível ser mais imortal do que já era...

O amor fala mais alto quando ele, o Carlitos se via derrotada nas quebradas da vida, lembra da imagem da sua amada até conseguir de um milionário a doação de mil dólares, para não só levantar o despejo da moça como também custear a operação de sua cegueira...

O gesto de “champiguinhion” foi o toque das mãos no momento da entrega dos dólares...

A estória segue e ela é operada e boa monta uma floricultura.

Espera um milionário que lhe modificara a vida até confundindo um freguês como seu benfeitor...

Então o mendigo com cravo que ele achara na rua a vê,

paralisa na frente de sua musa. Ela então graceja “encontrei um admirador”, resolve então dar o cravo branco novo no lugar daquele que se despetalara-se e junto uma esmola de um dólar.

No ato da entrega acontece o toque de mãos e ela cega que era ANTES sentiu a sensibilidade de seu beneficiador, o mendigo “milionário”.

Encerra o filme no clima de gratidão...

Goiânia, 28 de dezembro de 2009.

Goiânia, 17 de fevereiro de 2011.

Goiânia, 04/11/13.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 04/11/2013
Código do texto: T4555750
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.