O MAIOR PROBLEMA DO PLANETA TERRA E DA HUMANIDADE

Caros leitores, devemos abrir bem os olhos e considerar que a coisa é séria, mais muito séria mesmo, porque o nosso planeta Terra está, há muito tempo, doente, muito doente, por causa do problema da superpopulação, que tem trazido, traz, e continuará trazendo inúmeras consequências danosas, prejudiciais e nocivas à humanidade, que, desde há muito, pede socorro aos governantes e aos líderes religiosos caolhos de todo o mundo, os quais, infelizmente, quando olharem melhor o que está e vem acontecendo, não terão mais tempo de solucionar o que era o dever e a obrigação de cada um. A verdade incontestável é que todo o problema por que passa a humanidade, presentemente, é causado pelo excesso de população ou de gente – e isso, lamentavelmente, não é visto pelos políticos e líderes religiosos zarolhos, que, absolutamente, nada fazem a respeito disso, mas, pelo contrário, ajudam e incentivam que isso aconteça, visto que só eles (políticos e religiosos) têm a ganhar.

O proeminente pastor presbiteriano, matemático e demógrafo inglês do século XIX THOMAS ROBERT MALTHUS (1.766-1.834) já sustentava, em seu célebre livro Essay on the principle of population, que a população do mundo cresce numa progressão geométrica: 1, 2, 4, 8, 16 etc., enquanto os meios de subsistência não seguem a mesma progressão, mas, sim, a aritmética – 1, 2, 3, 4, 5 etc. Tornou-se ele famoso, portanto, há quase dois séculos, por ter previsto que a superpopulação conduziria a um futuro colapso global, como ora já está acontecendo.

Segundo MALTHUS, a “população tende naturalmente a se multiplicar com rapidez; se esta incessante multiplicação não for obstada pela providência dos homens ou pela repressão da natureza, o número de homens duplicará cada 25 anos. Mas o aumento dos meios de subsistência não segue a mesma progressão.” (In Dicionário Enciclopédico Brasileiro Ilustrado, V. II, p. 1888).

O notável Escritor norte-americano DAN BROWN – autor de livros famosos como O Código Da Vinci, Anjos e Demônios, O Símbolo Perdido e outros, em seu último livro Inferno – escrito com suporte na célebre obra Divina Comédia, do imortal italiano DANTE ALIGHIERI, faz, através de seus personagens (do derradeiro livro), uma série de revelações escabrosas acerca da superpopulação mundial, as quais, na oportunidade, pela sua importância do que ora se trata aqui, vão ser transcritas, ipsis litteris, para que o leitor deste artigo possa, melhor, fazer a sua avaliação do assunto tratado.

“– Pense no seguinte: a população da Terra levou milhares de anos, desde a aurora da humanidade até o início do século XIX, para atingir um bilhão de pessoas. Então, de forma estarrecedora, precisou de uns cem anos para duplicar e chegar a dois bilhões, na década de 1920. Depois disso, em meros cinquenta anos, a população tornou a duplicar para quatro bilhões na década de 1970. Como a senhora pode imaginar, muito em breve chegaremos aos oito bilhões. Só hoje, a raça humana acrescentou outras 250 mil pessoas ao planeta Terra. Um quarto de milhão. E isso acontece todos os dias. Atualmente, a cada ano, acrescentamos ao planeta um pouco mais que o equivalente a toda a população da Alemanha.” (Inferno, p. 101).

Mais adiante, o respeitado Autor, depois de fazer comentário de que a demanda por recursos naturais cada vez mais escassos é astronômica e de que a água potável é cada vez mais difícil de ser encontrada, ressalta o seguinte: “Recentemente, gastamos milhões de dólares mandando médicos para a África com a missão de distribuir preservativos gratuitos e instruir as pessoas sobre métodos anticoncepcionais. – Ah, sim! – zombou o homem alto e magro. – E um exército ainda maior de missionários católicos foi para lá em seguida dizer aos africanos que, se eles usassem os tais preservativos, iriam todos para o Inferno.” (In op. cit., p. 102).

Ora, caros leitores, isso é triste, mas é verdade e é o que acontece. Esse assunto não pode ser tratado assim, com embustes bobos e totalmente infundados, por religiosos e políticos, conforme já foi ressaltado precedentemente, visto que, consoante é sabido, aquele que menos pode é o que mais põe filhos no mundo, de uma forma desordenada e irresponsável. Essas pessoas precisam de esclarecimentos urgentes, por parte de outros mais esclarecidos, porque o planeta Terra pede socorro, por causa da superpopulação que o irá devastar. Segundo os cientistas e estudiosos do assunto, a população ideal da Terra que daria esperança à humanidade seria a de quatro bilhões, mais ou menos, mas, nela, já há sete bilhões – o que já é excessivo.

A verdade incontestável, porém, é que a Terra está doente, em virtude da superpopulação, e a raça humana, conforme os demógrafos, está à beira da extinção, e, a menos que haja algum evento catastrófico que diminua sensivelmente a população mundial, a espécie humana não sobreviverá por mais cem anos. Consoante prenuncia DAN BROWN, “O mundo não vai acabar com fogo, enxofre, apocalipse ou uma guerra nuclear... vai acabar com um colapso absoluto em decorrência da quantidade de pessoas do planeta. A matemática é indiscutível.” (In op. cit., p. 204).

A realidade de tudo, senhores, é que os líderes mundiais estão portando-se como verdadeiros avestruzes com as cabeças enterradas na areia, e, dessarte, nada conseguem fazer, para que seja minorada a superpopulação no planeta, mas, enquanto isso ocorre, como bem o acentua DAN BROWN, o Vaticano gasta “uma quantidade colossal de energia e dinheiro para catequizar os países do Terceiro Mundo quanto aos males da contracepção”, pois nada é melhor “do que um bando de octogenários celibatários para ensinar ao mundo como fazer sexo.” (In op. cit., p. 257).

Por tudo o que foi expendido, aqui, com sustentaculum nas considerações feitas pelo consagrado Autor DAN BROWN em o Inferno – e em outros entendimentos, é que se vê que todos os governantes caolhos do mundo, bem como dirigentes de religiões, com o mesmo problema, colaboram para esse estado de coisa existente, ou, mais precisamente, para o aumento da população mundial e para as suas consequências altamente deletérias a tudo e a todos, com uma sombria e não muito distante destruição do planeta Terra.

Biguaçu, 19 de fevereiro de 2014.

Trogildo José Pereira

– advogado –

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