Jornalistas de hoje, nada contra (texto-bônus ao Recanto das Letras)

Jornalistas de hoje não sabem quem foi Cláudio Abramo e o que ele fez, por exemplo, pra Folha. Jornalistas de hoje, de minha geração, não sabem quem foi Samuel Wainer e Antônio Maria, muito menos sabem quem foi Mário Lago. Jornalistas de hoje não sabem quem foi Flávio Cavalcanti e nem se dão ao trabalho de pesquisar. Jornalistas de hoje não sabem quem foi Armando Nogueira e têm vaga ideia de quem foi Assis Chateaubriand, mas duvido que leram ‘Chatô’, esse sim de Fernando Morais. Jornalistas de hoje não sabem quem foi Barão de Itararé e Barbosa Lima Sobrinho e seu filho Fernando Barbosa Lima. Coitados, não sabem nem quem foi Carlos Castelo Branco e Truman Capote. Fico horrorizado porque jornalistas de hoje, de minha geração, não sabem quem foi Millôr Fernandes, Mário Filho e Nelson Rodrigues. Jornalistas de hoje não sabem quem foi Paulo Francis nem Eduardo Coutinho. Jornalistas de hoje querem trocar e compartilhar vídeos idiotas, de piadinhas tolas, que ninguém acha graça, só eles, os jornalistas de hoje, nas redes sociais, e sabem quem é Luciano Huck. Nada contra.

Jornalistas de hoje não sabem que é Roberto D’Ávila e por isso nem veem seu programa de entrevistas. Jornalistas de hoje não sabem quem foi Daniel Piza, jovem talento precocemente desaparecido. Jornalistas de hoje não sabem dizer quem foi João Ubaldo Ribeiro, Ariano Suassuna, Ivan Junqueira e Rubem Alves. Rubem Braga e Lourival Fontes, correspondentes de guerra, como José Hamilton Ribeiro. Só sabem que eles morreram alguns dias atrás. Jornalistas de hoje não leram nada de Gabriel Garcia Márquez, Graciliano Ramos e Fiodor Dostoievski. Nem sequer ‘Cem Anos de Solidão’. Jornalistas de hoje, se perguntados acerca de quem foi Glauber Rocha, vão ficar pasmos: nunca ouviram falar. E nem também de Silvio Tendler e Franz Kafka ou Saramago. Jornalistas de hoje não sabem quem é Carlos Chagas e quem foi Ferreira Neto, dois titãs do jornalismo político. Poucos sabem quem é Gilberto Dimenstein e Ferreira Gullar, ou Ibrahim Sued, muito menos o nosso rei Joel Silveira. Jornalistas de hoje querem saber de postar opiniões morais e politicamente corretas no facebook, ou discutem o novo regime a ser feito. Coitados. Eles, jornalistas de hoje, de minha geração, sabem que existe ‘Veja’ e Milton Neves. Nada contra.

Jornalistas de hoje não sabem quem é Ruy Castro. Muito menos leram ‘Anjo Pornográfico’, ‘Estrela Solitária’ e ‘Carmen’. Jornalistas de hoje não sabem quem é Elio Gaspari. Muito menos leram as obras dele sobre a ditadura brasileira e nem sequer sabem que Gaspari escreve duas vezes por semana na Folha. Aliás, jornalistas de hoje não sabem falar uns dois minutos ou escrever umas 15 linhas sobre a ditadura militar brasileira. Jornalistas de hoje não sabem quem é Jânio de Freitas e tampouco têm conhecimento de seu furo jornalístico na década de 1980. Claro, não sabem acerca de sua posição política também. Jornalistas de hoje não sabem quem é Giba Um (não, não existe o Giba Dois) e a sua importância ao colunismo político nacional, com suas pitadas de jocosidade e jactância. Jornalistas de hoje têm de saber quem é Alberto Dines e acompanhar o seu Observatório da Imprensa. Jornalistas de hoje querem muitas curtidas em suas fotos de selfie, aquelas tiradas no almoço, e sabem muito bem quem é William Bonner. Nada contra.

Jornalistas de hoje não sabem quem é Mino Carta e provavelmente nem sabem dizer quais são os nomes das publicações que ele criou ou ajudou a criar e qual é a que ele está à frente hoje. Jornalistas de hoje não sabem quem é Boris Fausto e Mario Sergio Conti – acham que Fernando Morais, que eles também não sabem quem é, escreveu ‘Notícias do Planalto’, que eles, jornalistas de hoje, também não leram. Jornalistas de hoje não sabem quem é Lira Neto e nem leram os volumes de ‘Getúlio’. Jornalistas de hoje não sabem quem é Cláudio Humberto e por isso nem se dão ao trabalho de lerem seu site diariamente. Jornalistas de hoje não sabem quem é Flávio Ricco e também não leem a sua coluna diária no UOL, como as de Keila Jimenez, Daniel Castro, Cristina Padiglione e Maurício Stycer e nem imaginam de suas significâncias no mundo televisivo. Penso: como pode o jornalista de hoje não conhecer a ‘piauí’, que revelou tanta gente boa no ramo, como Vanessa Barbara e fez Fernanda Torres estrear nas escritas; não ter lido sequer um número da ‘Bravo’ ou da ‘República’? Alguns sequer sabem que estas publicações existiram. Nem sabem também de ‘O Cruzeiro’, ‘Realidade’ e ‘Intervalo’. Jornalistas de hoje estão mais preocupados em mostrar o que comeram no almoço aos seus pares e sabem quem é Michel Teló. Nada contra.

Jornalistas de hoje não sabem quem é Ruy Carlos Ostermann, o professor. Jornalistas de hoje não sabem quem é Paulo Markun, nem que ele passou dez anos à frente de um programa de entrevistas numa TV aberta. Jornalistas de hoje não sabem quem foi Walter Clark e Dias Gomes. Jornalistas de hoje não devem saber quem é Fernando Rodrigues, Josias de Sousa e Mônica Bergamo. De Ana Maria Bahiana, Inácio Araújo e Miguel Barbieri Júnior, além de Isabela Boscov, idem. Mas sabem quem é Rubens Ewald Filho? Bom, alguns sabem, ufa. Jornalistas de hoje sabem quem é Juca Kfouri, José Trajano e Mauro Cezar Pereira? Não sei dizer. E Eliane Brum? Teriam de saber. Jornalistas de hoje nem se interessam por Nirlando Beirão, Ely Azeredo, Vladir Lemos e Kennedy Alencar. Não saber quem é Augusto Nunes ainda vai. Ele não faz diferença alguma, tal qual Reinaldo Azevedo, Demétrio Magnoli e Diogo Mainardi. Mas e Lucas Mendes, Ancelmo Góis, André Barcinski Ricardo Kotscho e Ricardo Noblat? Os jornalistas de hoje, de minha geração, sabem quem são? Jornalistas de hoje querem é ver ‘Mercenários 3’ e não ‘A Montanha dos Sete Abutres’. Eles sabem quem é o Faustão (todavia, duvido que saibam de onde Faustão veio, onde trabalhou antes da TV). Nada contra.

Jornalistas de hoje não sabem quem é Alberto Murray Neto e Tão Gomes Pinto. Jornalistas de hoje não sabem quem é Erich Beting e Leonardo Sakamoto. Este último alguns devem saber. Será que os jornalistas de hoje sabem quem é Danuza Leão, Lauro Jardim e Nelson Pereira dos Santos? Óbvio que não. E Orson Welles? Pelo menos deveriam ter visto ‘Cidadão Kane’. De Gerd Wenzel nem pergunto. Tenho a certeza absoluta de que os jornalistas de hoje não sabem quem é – apenas os que cobrem esporte (estes, se não sabem, pelo amor de Deus!). Os jornalistas, de hoje e de ontem, têm de saber sobre tudo, inclusive saber quem é Laerte, Adão Iturrusgarai, Lourenço Mutarelli e André Dahmer. Jornalistas de hoje nem sequer sabem a importância de Nélida Piñon ao jornalismo e à cultura nacional. Alguns leram Clarice Lispector, mas outros preferem compartilhar frases que nem são dela pelas redes sociais. Jornalistas de hoje não sabem quem foi Carlos Lacerda! Jornalistas de hoje estão mais preocupados em discutir sobre a discussão de fulano e sicrano. Boatos, namoricos de famosos. Evidentemente, jornalistas de hoje sabem quem é Evaristo Costa e Sandra Annemberg. Nada contra.

Jornalistas de hoje teriam de saber quem é Otávio Frias e Otávio Frias Filho, além de Victor e Roberto Civita, não somente Roberto Marinho e Silvio Santos. Quem foi Adolfo Bloch? Quem faz parte da família Mesquita? Jornalistas de hoje sabem quem foi Domingos Alzugaray? Sabem quem é Ziraldo e o que foi o ‘Pasquim’? E Ivan Lessa, Jaguar, Tarso de Castro e Lúcio de Castro? Quem são essas pessoas? Os jornalistas de hoje sabem? Os jornalistas de hoje não sabem quem foi Henfil, Fausto Wolff e Sérgio Augusto e Sérgio Cabral (não me refiro ao ex-governador do RJ, mas a seu pai). Jornalistas de hoje não sabem dizer quem é Audálio Dantas, Emir Sader e Rubem Fonseca. Será que já leram livros de Machado de Assis e Monteiro Lobato pelo menos? Não, creio que os jornalistas de hoje não. E nem sabem quem é Carlos Heitor Cony, Antônio Abujamra, Fernando Gabeira e Merval Pereira. Leila Diniz, tampouco. Meu Deus! Jornalistas de hoje mal sabem quem é José Cruz, Mário Magalhães e Duda Rangel. Jornalistas de hoje encaram a profissão como se cada um fosse o par de Patrícia Poeta no Jornal Nacional. Esmeram-se nas roupas, nos sotaques (falsos ou não) e ainda alguns derrapam no português. Jornalistas de hoje sabem quem é o Gugu. Nada contra.

Jornalistas de hoje representam o perigo. Isto porque eles, de minha geração, podem levar a profissão a um buraco sem fundo, repleto de empobrecimento e vadiagem intelectual, o debate do nada, vazio, sem riqueza de pensamento. Conversar é citar frases. As redes sociais que vieram mais atrapalharam do que ampararam a nossa gente da escrita. Por culpa disto, muitas vezes deixam de ler algo para postar algo. O vício em twitter, facebook, instagram, e o raio que me parta, deixou tanto os estudantes como os jornalistas de hoje sem rumo. Vivem por uma curtida, um comentário, uma atenção, uma risada. Não assistem a filmes. Não discutem. Preferem cutucar. Não procuram saber, pesquisar. Preferem ver os vídeos engraçados da internet, dos erros dos repórteres, e quando alguém não viu, se espantam: ‘você não viu este vídeo?’. Não, obrigado. Preferi ver ‘Sangue Latino’. Aliás, os jornalistas de hoje não sabem quem é Eric Nepomuceno. Alguns sabem quem é Marcelo Rubens Paiva, por exemplo. E, localmente, será que sabem dizer quem foi João Baptista Dênis Neto, nosso grande Jobanito? Ou quem foi Darci Reis, Jota Pereira e Loureiro Júnior? Jornalistas de hoje deveriam por obrigação conhecer Ulisses Guedes, Eloísa Nascimento, Paulo Bicarato, Nydia Natali e Ângelo Ananias, gostem ou não de suas publicações. Mas não. Jornalistas de hoje preferem ‘Jornal Hoje’ e sabem quem é Galvão Bueno. Nada contra.

Jornalistas de hoje não sabem o que foi o Cinema Novo, o Neorrealismo Italiano, a Nouvelle Vague francesa ou o Expressionismo Alemão. Mas viram ‘Se Eu Fosse Você’, ‘Até que a Sorte nos Separe’ e ‘Muita Calma nessa Hora’. Os jornalistas de hoje nem sabem quem é Zuenir Ventura e seu livro sobre 1968, nem se interessam por figuras históricas recentes como Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, João Goulart, Getúlio Vargas e Jânio Quadros. Jornalistas de hoje, de minha geração, sabem quase nada de Fernando Meirelles e João Moreira Salles, ícones do cinema brasileiro do século 21. Falar de Luís Sérgio Person, por exemplo, é pular no escuro aos jornalistas de hoje. Os jornalistas de hoje não sabem quem é Cunha Júnior e tampouco devem saber que existem programas como ‘Metrópolis’, ‘Provocações’ e ‘Entrelinhas’. Jornalistas de hoje ficam chateados quando precisam ler textos grandes, com diversas informações incorporadas. Tem jornalista que diz não gostar de entrevistar! Tem jornalista que diz não gostar de escrever! Que diabos faz na profissão então? Os jornalistas de hoje compram livros apenas para estocar e mostrar que têm. Tiram fotos com os livros posados e postam no facebook e ainda escrevem que ‘amam ler’. Deus, onde vamos parar? Jornalistas de hoje preferem o ‘Fantástico’ e riem das piadas trouxas de Tadeu Schmidt, que eles conhecem. Nada contra.

Por acaso os jornalistas de hoje sabem quem foi Raymundo Faoro, Gustavo Corção e Hélio Pellegrino? Não, não sabem. E Eduardo Galeano? Idem. Suas ideias e teorias estão por toda a parte, e a profissão de jornalista exige este conhecimento, ainda que bem básico, deles. Mas não. Os jornalistas de hoje não sabem quem são eles. Jornalistas de hoje não sabem o que faz um ombudsman. Jornalistas de hoje não sabem História, Geografia e Português. Sabem de shampoo, creme pra pele e pílulas para emagrecer. Jornalistas de hoje, de minha geração, se baseiam no Google para colher informações e têm dúvidas quando precisam abreviar alguma palavra. Jornalistas de hoje não sabem – nem querem saber – quem era o presidente do Brasil em 1970, 1991, 1953, 1928, 1899. Estas informações não são pertinentes ao nível de sabedoria deles. Mas experimentem perguntar a eles sobre os últimos aplicativos do celular, as novas facetas do Instagram e sobre o recente namoro da celebridade tal. Vocês ficarão arrepiados de tanto conhecimento rápido (e inútil). Jornalistas de hoje não estão preocupados com política e economia. Não se dão ao direito de assistirem a debates eleitorais ‘porque acabam muito tarde’. Como se vê, jornalistas de hoje dormem cedo e reclamam de acordar cedo. Jornalistas de hoje amam assistir vídeos de jornalistas se dando mal, no Youtube, e conhecem Lula, Dilma, Fernando Collor e Fernando Henrique. Nada contra.

Jornalistas de hoje têm de saber o que foi a Olivetti. E a Remington. Jornalistas de hoje precisam assistir a ‘A Montanha dos Sete Abutres’, ‘Cidadão Kane’, ‘O Quarto Poder’, ‘Todos os Homens do Presidente’, ‘Boa Noite e Boa Sorte’, enfim, e estes são somente o básico de longas-metragens que abordam o jornalismo em primeiro plano. Há ‘Z’, ‘A Batalha de Argel’, ‘O Sétimo Selo’, ‘O Falcão Maltês’, ‘Apocalipse Now’, até mesmo ‘Superman’, com Christopher Reeve e Jackie Cooper como Perry White, eterno chefe-de-redação do ‘Planeta Diário’. Jornalistas de hoje não sabem que é Agamenon Mendes Pedreira. Certa vez, e esta é uma história também que os jornalistas de hoje nem sabem, Nelson Rodrigues ficou olhando por um bom tempo Joel Silveira datilografar em sua máquina de escrever. Silveira parecia querer relatar ‘a volta de Cristo’, como explicou Geneton Moraes Neto, jornalista que os jornalistas mal sabem quem é, pela aparência sisuda, séria, concentrada. Nelson, após alguns instantes, um segundo antes de sair dali, disparou: ‘Patético.’ Essa seriedade do gutemberguiano me apavora. Fazer a reportagem, qualquer uma delas, como se estivesse diante de reescrever os dez mandamentos, é indigesto. Não engulo. Ainda mais se isto partir de jornalistas que falam e exageram no gerúndio. Que horror! Jornalistas de hoje estão atualizados nas propagandas com bichos ou nas de margarina. E é evidente que conhecem a Palmirinha. Nada contra.

Eu não sou nada perto dos bons jornalistas. Porém, tenho referências. Tenho profissionais em que me espelho. E, modéstia à parte, procuro me espelhar nos melhores. Sei quem são eles. E eu leio. Quero sempre saber de todas as áreas, todas as especialidades, os setores, partes. Cristo, como pode jornalista não se interessar em ler, saber, ser curioso pelo menos? Jornalistas de hoje não estão preocupados com novas informações. Em 1948, o repórter tinha apenas rádio, revista e jornal pra se manter fiel à atualidade. Hoje, a infinidade de equipamentos nos tornou débeis, ‘sem tempo’. Hoje em dia não temos tempo para sentar no sofá, na poltrona, e pegar o livro para cheirá-lo, apalpá-lo, e dedilhar as páginas com calma, a apreciar algumas frases primeiro para depois mergulhar em seu conteúdo. Não temos tempo porque necessitamos olhar o facebook e whatsup a cada minuto, a cada toque do vibra. É muita pobreza esta terra arrasada do jornalismo atual. Nem ligo pra redes sociais. À noite, leio, vejo filmes. Existe tempo pra tudo, acredite. Não me preocupo com internet e o celular. Ora, bolas. O nível caiu demais. Tudo é importante e nada é importante. Jornalistas de hoje não leem literatura, não leem biografias, não leem poesia. E o acachapante: jornalistas de hoje não leem jornal! Eles estão bem mais interessados em interpretar o que o âncora do telejornal tal quis dizer. Eles creem, estão certos de que estão no lugar certo, na profissão certa. Ah, e conhecem a Eliana, o Rodrigo Faro. Nada contra.

Jornalistas de hoje estão certos de que fazem um bom trabalho. Bom, não. Ótimo. Coitados. Jornalistas de hoje estão mais preocupados em brincar de ser jornalista. Não sabem entrevistar, tampouco questionar, e o que dirá interpelar. Se têm a dura missão de perguntar ao convidado, nem procuram saber quem é o fulano, ou beltrano. Não ter referências é a morte para o repórter. Mas os de hoje nem se importam. Eles querem é ir passear. Tudo fica pra depois, óbvio. Porque pensar em ler agora se podem fazê-lo daqui a 30 anos? Porque pensar em assistir a bons filmes agora se podem fazê-lo daqui a 20 anos? Porque pensar em ler bons livros agora se podem fazê-lo daqui a 25 anos? Não. Eles preferem se deslumbrar. Oh, Cristo! Jornalistas de hoje pronunciam nomes errados, não sabem de quem se trata quando a pronúncia enrola a língua e estão mais preocupados com os cosméticos do momento. Homens, inclusive. Fazer a sobrancelha é maravilhoso pra estes jornalistas de hoje. Vou parar por aqui. Duvido que alguém tenha lido este texto até o fim. Os jornalistas de hoje deveriam ler, pelo menos. Nós, jornalistas, somos obrigados a saber de tudo um pouco, e não reclamar. Jornalistas de hoje, a maioria, de 23, 25, 28 anos, são pífios, desastrados. Aliás, deveria haver um juramento, como o de Hipócrates na Medicina, no Jornalismo. Se bem que eu duvido que adiantaria alguma coisa.

Rodrigo Romero
Enviado por Rodrigo Romero em 29/09/2014
Código do texto: T4980846
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.