Conclames do Carnaval

CONCLAMES DO CARNAVAL

AUTOR: Paulo Roberto Giiesteira

Neste carnaval de 2015 constatamos mais alguns recordes exorbitantes e esperados como, de foliões, turistas, de gastos, e de ganhos exagerados, bebedeiras, acidentes, incidentes, inadimplências, bagunças, confusões, ocorrências, adeptos do bloco bola preta, etc.

E sobre este último que reuniu no centro do Rio de Janeiro, quase dois milhões de foliões em um calor escaldante de quase mais de 40 graus centígrados, com a sensação térmica acima de 50 graus Celsius, com pessoas a toda hora se sentindo mal, no que leva a pensar que o nosso ilustríssimo povo esta mais para pândega que para as devidas e pitorescas responsabilidades.

Pois, como é que pode, um calorão infernal, e de matar, a ponto de causar vários danos as pessoas, como para a pele, sistema neurológico, cardíaco, fisioterápico, cerebral, e o nosso povo em um tumulto, de tanta gente, que mal dava para andar, ou mesmo respirar, numa aposta nestas condições pouco favorável a saúde de cada um.

E Por falar em saúde, será que a saúde do brasileiro anda as belezas da vida pra ele gostar tantos de aglomerados de pessoas, tumultos, amontoados, lotadas, apertos, trânsito, ou conseguinte de filas, e engarrafamentos...

Por outro lado, Carnaval é uma manifestação popular de bastante êxito e tradição, talvez por isso, ajunte tanta gente até perante a uma calamidade pública causticante que pode causar danos drásticos a saúde, ao bolso, a moral, a ética.

E é de entender as pessoas nos espetáculos, ou mesmo se divertindo em algumas ocasiões, mas não no calorão escaldante deste verão que atinge o Rio de Janeiro, com uma estiagem perigosa que já está deixando muita gente sem água, e que se não haver providências urgentes, poderá faltar água a todos destas regiões, Como Sudeste, Nordeste, Centro Oeste, e acautelado pelo resto do país.

Eventos a reunir tantos transeuntes no Brasil, só mesmo, Da parada GAY (Por manifestação de interesses neste orgulho), ou mesmo nas marchas para a deliberação das coisas ilícitas como da maconha, ou de outro apetrechos dos mesmos campos, também, como passeata para protestar contra a morte de algum fora da lei, ou de algum menor infrator.

É claro que pelo fato de alguns países criar domínio sobre estes artefatos despretensiosos, aqui para nós, pelos nossos tendenciosos veículos de comunicações, vem a mensagem de liberação dos mesmos, no que ilude a muitos que as vezes se deixam enganar, ou que já se procede como enganado por sua falta de informação.

É verídico dizer que, país nenhum é maluco de liberar uma coisa contraria as leis destas nações, para proliferar desgovernado, sem o manuseio das autoridades, pelo âmbito de uma nação organizada, que é eficaz no cumprimento das leis e das ordens, numa coisa que pode trazer riscos ou danos profundos as estas associações.

E o que é pra aqui pra nós como liberação, na verdade para estes países entra como fator de institucionalização, usado especialmente para conter com a criminalidade, a contravenção, e os desmandos de desvios ou sonegações de finanças, que deveriam ser encaminhada as questão destas nações, e não ao crime.

No que vai pelo fato de alguns desses países, não conter com o desenfreado consumo destas naturalidades, no que alguns governantes optam pelo lado da institucionalização pra conter com este desregramento.

E no que com isso estas nações, colocam estes artefatos, sobre o domínio dos governos que se atrelam por diversas leis rígidas como proteção, no que controla os seus lucros, até mesmo o consumo, tanto como o consumidor, tirando estes, das mãos dos traficantes ou mesmo dos atravessadores, e especuladores.

Mas aqui no Brasil é muito diferente, pelo fato de a maioria da nossa predominância, ser descontroladamente ou impunemente, usuário ou coniventes com estes desmandos marginalizados, o que nos passam é a sua insubmissa questão de liberar para o seu livre trânsito, para ficar nas mãos daqueles que são inimigos públicos, especuladores e malfeitores, que usam da ignorância ou da estupidez do povo para usurpar ou tirar proveitos destes raciocínios.

Talvez seja isso, que manifestações hediondas como estas, reúnam no Brasil tanta gente, isolando talvez do contexto, o fato de se for para a melhora de alguma coisa no pais, talvez não reúna tanta gente, fazendo com que a idiotice impere de uma forma intelectualóide, para que ambos exerçam ideais voltados para a não evolução das causas nacionais.

Talvez também, nem seja por isso, que muitos governantes, não dá a mínima para os problemas do nosso povo, por questões como estas, como: Se, se é pra folias, há tantas aglomerações, tumultos, por que é que se é para uma reivindicação não surge o acúmulo de tanta gente.

Será que no Brasil não há a necessidade de alguns ou enormes reparos?

Será que no Brasil não há necessitados, descamisados, ou desamparados, e está tudo bem de como se imagina?

É marcante registrar que pra estes foliões ou qualquer que seja a sua designação, comparecer a estes eventos próximo aos grandes centros, como no centro do Rio de Janeiro, ou por qualquer metrópole do país, nos dá a noção que talvez o brasileiro goste tanto de badalação; Ou mesmo de querer se exibir pra mídia, já que tantos registros foram ocorridos pelas emissoras televisivas deste país e fora dele.

E com isso, sobre este povo que não pensa em consequências, no que arranja por qualquer preço, ou ocasião pra alguma chance ou oportunidade pra se aparecer, talvez seja esta a ideia, de tanta presença em movimentos desgastantes como este, pelo comparecimento, ao fato só para pronunciar que foi.

E este fica como o seu manuseio de realização, enquanto as propostas principais ficam esquecidas as custas das suas lamentações diárias.

E com isso, devemos delatar, de que não há mendigos andando pelas ruas, pacientes precisando de suas receitas, consultas; De gente precisando do que comer, morar e beber.

O que explicar em situações como estas... Se para as coisas fúteis há tantas alegrias, tumultos e aglomerados, e para as situações a resolver, será que há tantas questões em pauta, por medidas que alguém deva tomar, ou não.

Talvez seja pelos descasos do povo, que nada se resolve pelos tantos problemas que culminam por este cenário, a serem encarados de forma atribuída ao pouco caso.

Pois se o povo, sendo ele mesmo, veste as fantasias e vai para a farra em grande número, e em dias terríveis, de mau tempo, e os governantes será que não podem pensar da mesma forma? Em suas horas de folgas, ou ainda sim nos momentos de lazer.

Pois o lazer é um direito de todos, e ele vendo esta demanda carnavalesca, com esta tamanha contingência, será que não lhe dá o direito de cair na folia também,e estas circunstâncias incentiva a causa, e será se aconteceria um equívoco se todos andassem de bem com as suas contas, com o seu país, família, e consigo mesmo.

Se ao caso estiver quite com estes fatores aí sim, pode sair pra rua comemorar, do contrario é melhor ficar em casa para as coisas não piorarem, e se entocar para se proteger dos males deste sol intenso.

Talvez sim, mas não com um número tão exagerado, pois governantes os números são mais que reduzidos, e só ficam no poder por duas vezes, se forem eleitos e depois reeleitos, num tempo determinado de quatro anos para cada mandato, mas o povo, permanece agindo da sua forma fútil, por sua vida inteira.

Atribuir as incontáveis pessoas, a estas atitudes, e não as coisas mais principais, nos remete a impressão de que está tudo ótimo ou excelente, e que o país atravessa uma situação de esbanjamento, no que não é por este lado, que temos que vê as coisas.

Por outro lado, sobre nós povo, recebemos uma péssima impressão dos outros países vizinhos, em que não temos nada, não reivindicamos nada, não lutamos por nada, e carregamos de pesada bagagem só sorrisos a ermos,comemorando por uma coisa que não temos ou nunca conseguimos por questões de não merecermos ou não fazermos nada por alcançar algum mérito.

Por isso mesmo, se é para tantos no que há um grande número de foliões, adeptos ou mesmo de badernas; Pois então, por que reclamar, se por tudo, este país apresenta um miraculoso quadro, com os viés de que não estamos precisando de talvez ou quase nada.

E reclamações neste país, esta se tornando uma constância do povo, no que em tudo ele exalta a sua lastima, pelo que na verdade, estando ele como bem, muito bem ou mal. ou bem mal, ele de todo o jeito, reclama.

Reclama como se fosse vítima de uma situação, apelando por sua inocência, ao qual ele mesmo é cúmplice com atitudes impensáveis, seguintes por fatores de discrepância, na qual procede como a ingenuidade, daquilo que ele é o principal responsável.

Mas para estes grandes números de gente sair pelas ruas para festejar, debaixo de tantos fenômenos naturais ou fenomenais aflitantes, sem queixas, é um outro fenômeno de descuido ou de despreocupação para com o que deva lhe fazer para como o melhor ou talvez como pior pelo que acarreta em certas remediações.

Pois talvez se estes mesmos, se reunissem por um propósito ideológico, seria como uma opção viável para melhor ver as coisas sérias ou mais sérias que abrangem por este país em grande escala.

Mas pelo que, por outro rumo, os acontecimentos prosseguiriam cooptados pelo seu lado utópico, por um tudo a comemorar, ainda sim, permaneceria um talvez abono ou abandono das notícias, daquilo que se esta a espera do que aguarda a tanto tempo, pra se resolver.

E então, por uma condição talvez melhor ou maior, menor ou pior, ao qual estas manifestações apostam, em desdenhar as ocorrências, talvez seria isto, pondo em questão desta sórdida brincadeira, que desponta a conjuntura flagrante das dificuldades, das necessidades, e das não carência, em que aparece como reflexo alarmante, por este contexto na sua real diferença.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 17/02/2015
Reeditado em 01/06/2017
Código do texto: T5140373
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