Thomas Hobbes em Comparação a Marx e a Questão do Estado Como Instrumento Político.

Epistemologicamente, a questão da ideia da teoria de Estado, uma sociedade sem o pacto, tornaria a vida humana, sórdida e não haveria desenvolvimento econômico.

O homem transformaria em o lobo do homem, impossibilitando a civilização. Tal análise parece ser fundamental no decorrer do desenvolvimento da sociedade capitalista.

Hobbes nasceu na Inglaterra, escreveu um grande tratado entendido etimologicamente de o Leviatã. Sua teoria essencial, compreendida como aplicação a lei natural ao mundo político.

O instinto da espécie, o domínio de uns sobre outros, o Estado seria uma instância disciplinadora da civilização. A ideia da teoria, os homens comportam segundo as leis naturais, como os animais, os vitoriosos sempre os mais fortes.

A ideia de Hobbes a aplicação das leis da natureza aos fundamentos sociais, O Estado o mecanismo para harmonização da sociedade.

O marxismo defende que a teoria de Hobbes é um equívoco, pela seguinte lógica, o Estado é um instrumento de luta de domínio do liberalismo econômico, estabelecido em uma sociedade política, dá legitimidade à burguesia como lobo.

Na verdade o Estado é um mecanismo de luta, dando privilegio aqueles que têm o referido em mãos.

Desse modo o Estado constituído, determina o direito de a burguesia ter legitimidade em referência ao conjunto da sociedade. Com efeito, o Estado não elimina os conflitos, sua verdadeira natureza é ser opressor.

A exuberante vontade de Hobbes, o estabelecimento da instituição do direito de serem lobos aqueles que são os donos da iniciativa privada.

O Estado dá legitimidade à produção da marginalidade, legalizando a exploração e o desenvolvimento do conflito.

É necessário que haja regra social, que o Estado de direito, não seja um instrumento de domínio, o que acontece no liberalismo historicamente em diversas sociedades políticas.

Como muito bem refletiu Karl Marx, o Estado institucionaliza para que a classe detentora do poder econômico seja o lobo do homem.

Com efeito, o pacto formulado por Hobbes, é antes de tudo a legitimação da barbárie. O pensamento político tem como finalidade, evitar que a classe transformada em lobo não seja criminosa legalmente.

O roubo passa ser essencialmente fatos desinstitucionalizados. Com efeito, o Estado natural, que é visto negativamente por Hobbes.

Portanto, em contraposição, aparentemente o Estado de direito, deixaria em hipótese a espécie sapiens em condições de igualdade, o que é naturalmente inverídico.

A outra questão colocada epistemologicamente, o Estado como instrumento de superação dos conflitos. Modernamente é antes de tudo responsável pelo desencadeamento dos mesmos.

O que significa para Marx, em uma sociedade de classe, o Estado é uma apropriação da classe detentora do poder econômico, o que significa que não existe Estado como instituição neutra.

No caso específico do Brasil, o Estado pertence ao poder econômico, objetiviza tão somente o lucro e a proletarização daqueles que tem como produto apenas a força do trabalho como mercadoria.

Portanto, o Estado político no liberalismo estabelece a classe proprietária possa ser lobo, não os que vendem a força do trabalho, pela legalidade institucionalizada.

É estabelecido aos proletários o direito de serem galinhas, sendo que qualquer reação é crime contra o regime estabelecido da propriedade privada.

Motivo pelo qual a reflexão de Hobbes em comparação a Karl Marx, pelo menos em parte é profundamente equivocada.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 24/04/2015
Reeditado em 25/04/2015
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