Karl Popper e sua Teoria da Refutação.

1902-1994.

Quando jovem profundamente influenciado pelo círculo de Viena, posteriormente formulou muitas críticas à referida escola que tinha como principal expoente Carnap.

Para Popper o cientista deveria estar mais preocupado não com a justificativa da teoria, entretanto, como em refuta-la, naturalmente no campo da experiência.

Se não pode provar se uma teoria universal é verdadeira, entretanto, é possível demonstrar sua falsidade, pelo mecanismo da refutação.

Portanto, quando uma teoria resiste o mecanismo da refutabilidade, demonstra pelo pela experiência que é verdadeira.

Com efeito, investe no mecanismo de comprovação científica, não mais pela verificação da hipótese, no entanto, pelo esforço constante de sua destruição pela refutação. Com efeito, resistindo a refutabilidade a teoria científica passa a ser verdadeira.

Portanto, o cientista avança, quando procura compreender os limites das conjecturas epistemológicas na demonstração de uma teoria ser falsa.

Desse modo uma proposição pode ser falsa, antes entendida como verdadeira, quando utilizados critérios precisos a falseabilidade, Gérard Fourez.

Desse modo a proposição pode ser motivada por interesse própria ou, ideologizada mecanicamente, agindo dessa forma, a proposição torna-se possível a ser falseável.

Praxiologicamente, os cientistas podem ter múltiplos interesses, fazendo com que os interesses movam a causa da ação destinando a mesma outras finalidades.

Os interesses são ligados às ideologias, por exemplo, motivação política ou psicológica, o que fará o cientista comportar por outras metodologias, agindo fora dos parâmetros científicos.

Nessa perspectiva Karl Popper critica, demonstrando epistemologicamente, que a psicanálise como o marxismo e outras tendências, suas análises não científicas, seus universos teóricos objetivam ideologias.

Portanto, as explicações resultam das motivações dos seus ideólogos, não dando objetivamente condições a refutabilidade empírica.

Portanto, situações diversas não poderão ser científicas.

Do ponto de vista da refutabilidade não substanciada na verdade, motivo pelo qual Karl Popper é um veemente crítico do Marxismo, sendo também desonesto do ponto de vista acadêmico, pois o liberalismo econômico tem o mesmo viés epistemológico do marxismo, na sua lógica de aplicação epistemológica.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 27/08/2015
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