Explicação dos Ciclos Reencarnatórios por Allan Kardec.

Breve histórico do nascimento, evolução e fundamento do espiritismo Kardecista.

França 1804- 1869.

Allan Kardec.

Fundador da doutrina espiritual fundamentada na Filosofia de Platão e Plotino, em que a vida humana é dividida em corpo e alma, sendo que a alma reencarna continuamente até atingir o grau máximo de perfeição necessária ao mundo de luz.

Portanto, sendo possível pelo caminho do bem, vida moral espiritualizada e da caridade, sobretudo, pela capacidade do perdão, fundamentos herdados do cristianismo, sendo a doutrina de kardec uma junção do cristianismo e da Filosofia grega antiga.

O grande elaborador da filosofia espírita, o pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec, com boa formaçao em Filosofia antiga grega, conhecedor de Platão, Plotino, Santo Agostinho e Aristóteles.

Definiu sua doutrina com o objetivo de alcançar o mundo de luz ou seja, a espiritualidade perfeita, por meio da caridade, desse modo o espiritismo é uma doutrina fundada a partir da existência das manifestações do mundo dos espiritos.

Kardec entende o espiritismo, como Ciência, Filosofia e Religião, procura compreender as manifestaçoes espirituais por meio do trabalho mediúnico.

Com efeito, o termo espiritismo criado por Kardec para melhor definir suas ideias reunidas no seu grande livro: O Livro dos Espíritos.

Sua doutrina sustenta-se na ideia denominada de codificação espírita, após observação por ele de manifestações incorpóreas, o que ele chama de inteligências imateriais, melhor explicitando manifestações de espiritos.

Seu trabalho acadêmico em referência a codificação espírita, composta pelos seguintes livros: O Livro dos Espíritos, O Livro dos médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno.

Soma se a esse trabalho outras obras importantes, O Que é o Espiritismo, Revista Espírita Obras Póstumas.

O espírita acredita na possibilita da comunição com os espíritos por meio de seus médiuns, orientando os mesmos para aceitar a realidade da desencarnação, como caminho reencarnatório para chegar a perfeiçao.

Desse modo, objetivando a consciência diante das dificuldades de espíritos inferiores, na relação de uma futura reencarnação com a finalidade de outra condição de superioridade espiritual.

Portanto, o espiritismo não acredita em ressurreição a principal diferença do cristianismo.

Indispensável a relação da doutrina com a vida prática ou seja, o mundo da bondade com a caridade que levarão em última instância a perfeição do espírito de luz.

O grande valor do espiritismo, por ser uma Filosofia religiosa do bem, objetiva a perfeição ou seja, a elevação do espírito por meio da caridade e do perdão, para tal desencadeia toda uma formulação ética e moral condizente a sociedade moderna.

O espiritismo não acredita na possibilidade da ressurreição, entretanto, na contínua reencarnação, enquanto a pessoa não chegar a um certo nível de perfeição.

Com efeito, ao morrer o espírito da pessoa, atinge o mais grandioso mundo de luz, cessando portanto, os ciclos reencarnatórios.

No entanto, a alma enquanto não atingir a uma perfeição determinada aqui na terra, lugar específico que serve a reparação, pode reencarnar consecutivamente a graus inferiorizados.

Com efeito, só a caridade e a extrema bondade associadas a mundo do bem e da ética poderão interromper as continuides reencarnatórias.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 30/12/2015
Reeditado em 31/12/2015
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