Quem foi realmente Moisés, e, como surgiram as ideias de céu e inferno.

Qual o real significado da palavra Akhenaton. Refiro a História do Egito antigo. O que será explicado nessa pequena e Análise.

O grande Mistério da historia de Akhenaton, um príncipe que tornou faraó, sendo deposto por uma revolução militar, fora do poder político, o príncipe egípcio transformou-se no libertador do povo hebreu.

Naturalmente, uma estratégia política para retomada do poder, o que obviamente não deu certo.

O faraó por questões políticas mudou a capital do Egito, da cidade de Tebas para uma região até então não desenvolvida, no deserto, Amon-Ofis. Objetivo para o desenvolvimento global do país.

Amenófis IV foi o faraó da 18ª Dinastia, por volta dos anos de 1.353-1.335. Era filho o rei Amenófis III e a rainha Tiye.

Sendo que Amenófis III, teve duas mulheres: a primeira a rainha Kiya que teve um filho cujo nome, Tutankhamon, mais tarde tornou se faraó, com a segunda mulher sua amante, a rainha Nerfertiti teve várias filhas e filhos, a mulher preferida em todos os aspectos. Moisés um dos filhos de Nerfertiti com Amenófis III.

Sendo que uma dessas princesas, a futura rainha Ankhesenamon, tornou-se mulher de Tutankhamon, transformando-se posteriormente, em rainha do Egito, isso significa que Tutankhamon casou se com uma irmã por parte de pai, sendo também irmão de Moisés.

O rei Amenófis III governou pouco, morrendo relativamente novo, não sabemos o motivo de sua morte, tudo a respeito desse faraó parece muito misterioso, a história não é esclarecedora em sua referência, entretanto, muito importante em razão da história bíblica.

Sua mulher Tiye passou a ter o governo por um curto período, quando um príncipe desconhecido, cujo, o nome era de Amenófis IV, Akhenaton apareceu repentinamente, sem ninguém saber de onde surgiu. Um príncipe muito ambicioso, assumindo o reino.

Ele era um estranho no palácio, viveu a infância em outros lugares. Nunca foi visto com seu pai, curiosamente, Akhenaton jamais foi referenciado como filho de Amenófis III.

Tiye e suas filhas sempre acompanharam o faraó. No túmulo de Amenófis III há gravuras de Tiye e suas filhas, mas nada de Akhenaton. A história desse período do Egito transforma-se profundamente em um enigma.

Qual o verdadeiro motivo do que estava supostamente acontecendo, a história do referido príncipe, constitui-se em um grande mistério, o que será esclarecido nesse pequeno artigo, pelo menos é a minha intenção, isso do ponto de vista de uma Hipótese.

Em razão da história descrita aqui, defende se a ideia, que Amenófis IV, voltara do além-mar, para assumir o poder, no lugar do pai, sendo ele o próprio Akhenaton, se esse relato corresponde com a verdade é outra questão.

Mas ao mesmo tempo, aconteceu uma reação política entre a família imperial para depor o príncipe, com a participação das forças armadas.

Entretanto, documentos mostram que o jovem príncipe não sabia da morte do pai, quando foi convidado para assumir o governo, nessa época tinha apenas 16 anos.

O que aconteceu com Akhenaton? A sua chegada a cidade é cheia de mistérios, tanto quanto sua ascensão ao governo do Egito.

Sua tumba a leste de Amarna, nunca recebeu seu corpo, embora uma de suas filhas, Meketaten, possa ter sido sepultada lá. É o que registra a história antiga do Egito.

A grande questão ao analisar as passagens bíblicas, identifica-se o relato de uma possível identidade de Akhenaton, fundamentado na ideia do monoteísmo, sugerindo que Akhenaton fora o precursor do Monoteísmo judeu.

Referem-se ao Antigo Testamento, documentos apócrifos da época de 1.394 antes da nossa era quando Moisés, fundador da fé judaica, desejava a coroa do faraó egípcio, o mesmo valor ideológico, político.

Portanto, tal fato, indica realmente a sua relação com poder egípcio, sua vinculação com a nobreza.

O que significa entender a criança encontrada a beira do rio, uma mitologia hebraica. Moisés na verdade era Akhenaton, o filho desaparecido de Amenófis III.

A aproximação com o povo judeu foi pelo fato de Moisés como rei, deposto por uma rebelião política militar comandada por parte do exército, sobre orientação da primeira mulher de Amenófis III.

Aproximação de Moisés como povo judeu, a sua estratégia seria formar um exército poderoso e retomar o poder, com ajuda dos escravos hebreus.

Naturalmente, que o povo judeu, livre da escravidão, às margens do Nilo, não aceitou a proposta do líder, uma vez liberto, não quis a perspectiva em desencadear um novo conflito.

O que podemos dizer que o reinado de Akhenaton em Amarna terminou-se foi deposto militarmente e exilado no monte Sinai, por volta de 1.361 a. C.

Procurou então, recuperar o poder em mãos do novo faraó aniquilado, persuadiu um bando de escravos hebreus a segui-lo até ao deserto e iniciar uma nova religião, exatamente o que fez.

O sentido etimológico da palavra hebraica adonai meu senhor é o mesmo significado epistemológico do termo egípcio, para Aton, aproximação das duas ideologias religiosas, explicação literária de ordem comparativa filologicamente.

O que se traduz aton, o deus sol com fundamentação teológica da nobreza, um deus único na centralização do poder. Dado às diversidades das adorações provocadas pelos diversos deuses difundidos pelos sacerdotes. Uma dificuldade prática para centralização do poder egípcio

O que significa Moisés ser uma palavra egípcia, não hebraica, a etimologia quando criança, a história de ter sido abandonado as margens do rio, não corresponderia com a verdade. Tudo o que foi revelado por estudos filológicos, em comparação com a escrita antiga egípcia e suas traduções científicas.

Também os dez mandamentos pronunciados pelo príncipe Akhenaton, na revelação do suposto deus Javé, era uma oração usada como forma de confissão desenvolvida pela realeza egípcia diante do deus Osíris, com objetivo de poder voltar e retomar o corpo embalsamado, as perguntas feitas por Osíris se correspondessem com a realidade dos fatos.

A alma não tendo pecado, reassumiria o corpo embalsamado, ideia mais tarde desenvolvida no ocidente como tradição do povo do Egito, reinterpretada por Kardec como o fundamento da reencarnação, naturalmente que aconteceu o desenvolvimento de toda uma tradição reelaborada pelos helênicos.

Com efeito, a história do menino judeu deixado às margens do Nilo, tudo indica após esses estudos que não corresponde com a verdade, a respeito do real Moisés bíblico.

O velho conceito desenvolvido pela fé elaborada naquele tempo, em que o espírito da nobreza voltava e retomava o corpo, o que é evidentemente não verídico.

Como o espírito nunca voltou, formaram posteriormente dois conceitos, um deles a ideia do purgatório, isso porque o corpo embalsamado não entrava em putrefação, significando, portanto, que alma nobre estava se purificando diante do deus Osíris e que voltaria um dia.

O que é interessante, como o corpo do povo simples era mal embalsamado tecnicamente, portanto, apodrecia, criou então o conceito do inferno, a alma não teria mais o corpo para reencarnar, o espírito teria ido para o inferno.

Quer dizer a alma foi condenada pelo deus Osíris. Como a alma nobre nunca voltou e como o corpo continuava embalsamado, com o tempo criou-se o conceito de outra vida em algum paraíso, ideia que foi assimilada pelo judaísmo, posteriormente pelo cristianismo, o purgatório.

O povo judeu libertado por Moisés, ao voltar para terra prometida recebeu como herança a cultura religiosa egípcia, o que mais tarde passou para o ocidente, criando na história do ocidente o conceito do céu e inferno, do mesmo modo, a ideia da alma, ressurreição e paraíso. Entretanto, tudo isso é mito.

Como a nobreza egípcia ia para céu, desenvolveu se o conceito na idade feudal que a nobreza era divina, a pobreza era quem vivenciava o conceito do demo, o que significa dizer que a ideia de pobreza era maléfica, motivo pelo qual na reforma certas tendências religiosas via na riqueza uma benção divina, como fundamento da salvação da alma.

A herança atual da cultura religiosa do ocidente vem exatamente dessas proposições explicadas. Com efeito, Jesus Cristo como filho único de deus, está profundamente ligado a esses preceitos da cultura do Egito, do mesmo modo ideias de condenação e punição, ideologias de conflito de classes distantes entre os escravos e a nobreza palaciana egípcia.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/10/2016
Reeditado em 01/10/2016
Código do texto: T5778296
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