Platão, Hegel e Karl Marx: A Construção do Pensamento Dialético.

Nascimento e evolução da dialética, tem dois tempos históricos distintos, a filosofia antiga helênica e pensamento moderno Alemão.

O nascimento do pensamento dialético grego, tinha como critério a arte correta da argumentação, na eliminação das contradições pela linguagem na aplicação da lógica.

Com efeito, fizeram uso da dialética, Sócrates, Platão e Aristóteles, na acepção essencialmente filosófica, nas explicações da realidade e suas complexidades.

Na filosofia alemã, especificamente Hegel e Marx, sobretudo, Hegel, a dialética assume o caráter lógico da inteligibilidade, a explicitação da verdade por meio da verificação das constantes contradições, o mundo explicado pelo espírito.

Portanto, para Hegel, não se pode separar o pensamento do que for real, entretanto, a realidade constitui-se por um mecanismo constante evolutivo de estágios inferiores em direção a sua superioridade permanente.

Como funciona tal mecanicidade, o princípio da tese, antítese e síntese, o primeiro fundamento negado em seu segundo momento pela antítese, na perspectiva de uma nova síntese, continuamente e interminável, como construção da verdade.

O mundo é explicado tão somente pelas ideias, um platonismo continuado, desse modo nasceu a sua grande obra como método ontológico, A Fenomenologia do Espírito.

Sendo assim, o valor de Platão para Hegel, o argumento na eliminação das contradições prejudiciais na depuração da verdade.

Com efeito, do mesmo modo, Sócrates a hermenêutica da percepção das contradições. Aristóteles, os aspectos lógicos das premissas em raciocínios formais lógicos.

Karl Marx procurou entender a lógica da dialética idealista de Hegel, compreendendo o mundo na perspectiva ideal do devir histórico, a partir das relações concretas do mundo do trabalho, especificamente a sociedade capitalista e o liberalismo econômico.

O que interessava a Marx, são as estruturas do domínio articuladas ao mecanismo de alienação a extração da mais valia. Portanto, os recursos do liberalismo econômico, a respeito dos que trabalham e são empobrecidos.

Marx desenvolveu uma dialética revolucionária, objetivando a superação da sociedade liberal, sendo desse modo, teve como objetivo superar a dialética do pensamento grego helênico.

Por outro lado, da mesma forma a dialética de Hegel, cuja finalidade é dar legitimidade ao desenvolvimento liberal da econômica política por meio do Estado.

A finalidade as reformas permanentes da economia política em aperfeiçoamento a liberdade de mercado. Marx crítica a fenomenologia do espírito, como alienação pura, mistificação ideológica, razão de recusar a dialética de Hegel.

A importância de Marx, supera o filosofia helênica, do mesmo modo, a dialética de Hegel, a ideologia do liberalismo econômico, propondo, a nova forma de Estado político, e da sociedade produtiva, por meio do modo de produção socialista.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 27/10/2016
Reeditado em 27/10/2016
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