Por que Nietzsche era ateu.

Nietzsche era judeu, o pai fora pastor ele mesmo estudou teologia, entretanto, aprofundou em filologia e particularmente em filosofia, um dos maiores filósofo moderno.

Escreveu várias obras, mostrando que o cristianismo uma mistificação, sem fundamento no judaísmo, entretanto, uma deturpação do pensamento pagão grego, sobretudo, da filosofia de Platão.

Nietzsche sempre desejou destruir o cristianismo, para tal era necessário destruir o platonismo, mostrando que pensamento platônico nunca teve fundamentação epistemológica. Com efeito, a filosofia helênica simplesmente um delírio contemplativo.

Em seu livro o Anticristo, radicaliza expondo a falsa moral ocidental fundamentada no cristianismo, como sistema filosófico helênico, nada que vem de Platão tem alguma razão de ser, justificava Nietzsche.

O conceito de alma uma aberração filosófica, algo que vem de fora, penetra na materialidade humana, sendo que os sapiens obedecem a estágios inferiorizados motivo do atraso histórico do mundo.

Com efeito, a ética cristã ordena uma moral atrasada socialmente, cuja natureza cultural a padronização do comportamento escravo, o desvirtuamento da natureza das coisas para o poder de deus. Portanto, para Nietzsche a ideologia divina, era uma dissimulação satânica.

Desse modo, só o idiota, poderia ter fé, a justificação do fracasso, como caminho para a salvação da alma, que não passava de um conceito mentiroso desenvolvido por Platão, herdado do pensamento árabe.

O cristianismo helênico leva às pessoas a fraqueza, um caráter duvidoso, nega a virilidade do espírito vencedor, impõe a normalidade do senhorio ao fracassado.

Portanto, no fundo é a justificação da desgraça como virtude, o caminho da vitória exatamente a derrota, motivo pelo qual sustenta o cristianismo como satanismo.

O que seria a fé hoje, em tal perspectiva, afirmação do neoliberalismo econômico e financeiro, a negação obviamente do materialismo dialético, fundamento do modelo social liberal, desenvolvimento com renda distribuída. O pentecostalismo defende exatamente essas ideias, a teologia da prosperidade.

A crítica do cristianismo moderno Niezstiniano remonta aos tempos da velha Palestina, quando dominada por diversos povos entre ele o romano, entendida como raça superior.

O judaísmo impotente, para livrar dos dominadores, procurava desenvolver a ideologia do ressentimento, o desenvolvimento da alma do vencedor por meio da ressurreição.

Com efeito, o cristianismo a evolução da inversão dos valores, assumindo o fracasso como vitória, herança da fé antiga preposta ao cristianismo romano hoje ao novo pentecostalismo.

Nietzsche sua crítica ao cristianismo por meio do seu livro o Anticristo, a demonstração do modelo antropológico cultural substancializado por ideologias de domínio político. A fé assimilou e desenvolveu como valores os aspectos ruins do mecanismo civilizatório.

Tudo foi invertido no cristianismo, o fracasso como ideologia da salvação, o que era positivismo foi desconsiderado, o menosprezo da mudança para o bem coletivo.

A honra passou ser entendida como símbolo do mal, do mesmo modo, o conceito do bem, a impregnação da cultura negativa, a pregação o enfraquecimento das práticas de transformação.

Tudo isso aconteceu na história politica do pensamento ocidental, o que deixou o filosofo indignado, percebendo que o cristianismo não ajudava no crescimento sapiens, a razão de Nietzsche transformar-se em ateu.

Nietzsche não via o capitalismo com bons olhos, muito menos a ideia do socialismo, entendia que ambos contrariavam o ideário nobre da evolução humana.

Entretanto, o pior de tudo para ele, o pensamento helênico sistematizado na filosofia de Platão, como fundamento do cristianismo. A transferência do mundo real, para o imaginário.

Todavia, o modelo social político histórico responsável por meio do cristianismo na elaboração de uma moral doente que pela fé, levam as pessoas através religião sentir vergonha de si mesmo. A negação do mundo natural dos instintos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/12/2016
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