Sou infinitamente maior que deus, mesmo não sendo absolutamente nada.

Você acha que estou preocupado.

Com o céu e o inferno.

Quando eu não tenho alma.

Dane-se deus.

O que sou mesmo?

Além de um invólucro químico.

Apenas cognição.

Entre eu e deus.

Quais as diferenças.

Deus é uma etimologia.

Um conceito ideológico.

Há ainda uma grande diferença.

Eu sou um grande humanista e deus é o seu interesse ideológico.

A respeito da minha pessoa.

Sou composto de substancialidade química em deterioração.

Todavia, a eterna transformação química da natureza.

Como resquício químico, exatamente do seu tamanho.

Por ser exatamente a natureza.

O interminável mecanismo de mudança de estado.

A meu respeito cognitivamente.

Sou construtor de ideologias subjetivas inconclusas.

Deus produto do nada.

Deus é o resultado de suas ideologias subjetivas e perigosas, pois justificam lógicas de dominação.

Desse modo, eu sou a liberdade e deus é a escravidão.

Eu sou a luz, deus a escuridão.

Sou a sabedoria relativa da minha pequenez.

Deus a ideologia da vossa ignorância.

A sua própria fraqueza, a estupidez o vosso medo.

Entretanto, em um determinado momento.

Serei quase exatamente do tamanho de deus.

Devido o nada que sou.

Todavia, ainda serei infinitamente maior.

Mesmo a minha exaustão sendo o mais absoluta insignificância.

Entretanto, restará a esse fundamento a minha cognição.

Então, por que preocupar com deus.

Se ele é exatamente do tamanho da inexistência.

Representa apenas o vazio, o infinito indeterminado do nada.

A insubstancialidade em sua essência.

Até gosto da ideia deus, entretanto, é absurda.

Desse modo, sou infinitamente maior.

Por que mesmo exaurindo na natureza.

Serei eternamente o resquício quântico.

Preso em sua substancialidade.

Portanto, a minha grandeza.

A vossa superioridade.

Refiro sempre ao substrato natural.

E o que é deus, pergunto da essencialidade.

Tal preceito é irreal em seu aspecto metafísico.

Uma ideologia maléfica em referência a realidade.

Queiramos ou não, acreditar em deus é uma atitude covarde.

Que apequena o ser e faz ainda menor.

O não substrato como determinação.

De tal modo, que deus exaure em si mesmo.

por ser uma ideologia etimológica.

Na inexistência do sonho desejado de deus.

Porém, você acha que ser inteligente.

É ser exatamente do vosso tamanho.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 08/02/2018
Reeditado em 08/02/2018
Código do texto: T6248251
Classificação de conteúdo: seguro