Linguagem é realidade.

1. parte.

Nasceu na Áustria 1889-1951, viveu boa parte de sua vida na Inglaterra, muito estudioso foi um magnífico professor na universidade de Cambridge.

Estudioso da filosofia analítica, sendo um dos seus elaboradores, extremamente sintético, original, as vezes idiossincrático.

Sua obra sustenta a defesa da estrutura lógica sintética, condicionada pela relação dialética de um juízo propositivo, na determinação simbólica da realidade.

A linguagem como produto da filosofia analítica associada em defesa do pragmatismo, a filosofia como produto anglo saxônico, seu pensamento epistemológico essencialmente anti metafisico.

Sendo assim, sintetiza a prática epistemológica aplicada a filosofia, como análise rigorosa dos conceitos, significando a necessidade de estruturar a cognição crítica.

Desse modo, o trabalho sistemático rigoroso , implicado na valorização cognitiva como instrutor gramatical e semântico na substancialidade do mundo linguístico.

2. parte.

Para Wittgenstein o entendimento da realidade ou de qualquer questão científica depende essencialmente da linguagem.

O uso adequado da referida na análise dos fatos, desse modo, a preocupação central da filosofia deve ser a análise da fala.

Portanto, a elaboração da estrutura lógica, como instrumento epistemológico no desenvolvimento analítico construído, a linguagem precisa refletir a compreensão objetiva da realidade.

Com efeito, o entendimento, depende de como a filosofia substanciará a linguagem formatada, sendo a mesma a grande referência sustentável como procedimento para o entendimento do real.

A linguagem como produto do pensamento, do mesmo modo dialeticamente, reflete a estrutura da memória cognitiva, o saber elaborado e técnico, sem o qual não é possível a compreensão analítica da realidade, sendo a filosofia uma questão essencialmente linguística .

3. Parte.

Posteriormente, Wittgenstein muda o entendimento da função da linguagem, entendendo a mesma como um jogo livre de significados.

Portanto, de tal modo, que a linguagem passa ser entendida como multiplicidade, sem uma essência definidora, em síntese a referida nesse momento resulta-se de diversos contextos implicados.

Com efeito, a elucidação que deve ser efetivada pela filosofia, precisa ser realizada, todavia, sem desconsiderar as diversidades de linguagens.

Desse modo, seu pensamento filosófico possibilitou complexidades de entendimentos, interpretações divergentes, doutrinas antagônicas, sendo o novo caráter epistemológico, mais sugestivo que cientifico.

Nas considerações finais, necessário que reflita os dois momentos de Wittgenstein, sem negar o papel da filosofia na orientação lógica da linguística.

No entanto, compreender que não é pacifico o uso da linguagem no entendimento da realidade, pelo fato da referida ser múltipla, complexa e resultar-se sobretudo, de contextos antagônicos.

Brenda.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 15/02/2018
Reeditado em 17/02/2018
Código do texto: T6255061
Classificação de conteúdo: seguro