Uma conversa de Karl Marx com Adam Smith .
Ja refleti o fundamanto do liberalismo econômico .
Epistemologizou Smith a Marx.
O fundamento da riqueza é o trabalho.
Não existe desenvolvimento econômico sem trabalho.
Concordo plenamente respondeu Marx a Smith.
Portanto, a vossa pessoa fundamentou a principal lei da produção da riqueza.
Pela qual fui profundamente influenciado.
Entretanto, senhor Smith formulei a lei da produção da pobreza.
Se o trabalho é a produção da riqueza.
Como se explica aqueles que trabalham são pobres.
Existe outra lei, ainda não plenamente entendida.
A lei da mais valia, correspondente a força do trabalho vendida.
Aquele que trabalha para produzir a riqueza.
Vende a sua força de trabalho para o mercado produtivo.
Regra geral muito inferior ao valor do objeto produzido e comercializado.
Com efeito, a riqueza é o resultado do lucro.
Todavia, o lucro é o resultado do roubo.
Não foi devidamente paga a força vendida.
Não compreendo a vossa linguagem disse Smith.
Isso significa que a burguesia rouba?
Exatamente o que estou lhe explicando.
Mas o que é o roubo no Estado constituído.
O que não está previsto em lei.
O Estado político dá direito a burguesia não pagar o verdadeiro valor da força do trabalho vendida.
Isso significa que o roubo é legalizado, todo crime legalizado deixa de ser crime.
Motivo pelo qual a burguesia quer controlar o Estado.
O grande objetivo transformar o crime em legalidade.
A luta constante entre a esquerda e a direita.
Desse modo, toda ideologia de direita é criminosa.
O direitista é propenso ao roubo, salvo pela legalidade dada pelo Estado.
Todavia, o conceito hermenêutico do roubo jamais será superado.
Entre aqueles que defendem o liberalismo econômico e os que defendem o socialismo.
Motivo pelo qual não haverá justiça social no liberalismo.
Pois o espírito do liberalismo é produzir a pobreza.
Não objetiva superá-la.
Jamais tinha pensado nisso respondeu Smith.
Com efeito, a velha teoria de Hobbes, está errada.
O Estado evitaria o homem ser o lobo do homem.
Parcialmente, senhor Smith.
O Estado liberal tem exatamente essa perspectiva.
Transformar o Homem em lobo do homem.
Entretanto, não o homem em seu sentido genérico.
Homem enquanto classe social, especificamente a burguesia.
Todavia, senhor Smith sem jamais desconsiderar a principal lei formulada pela vossa pessoa.
Só o trabalho produz riqueza.
Existe uma forma de Estado em que homem deixa de ser o lobo do homem.
Refiro especificamente, quando existir uma certa igualdade entre o valor da força de trabalho e a mercadoria vendida.
A equivalência da renda distribuida, uma certa igualdade social.
O capitalismo precisa ser entendido globalizadamente.
De cada 100 homens apenas um vive plenamente as benesses do capitalismo.
Razão pela qual o liberalismo é o céu para a burguesia.
Entretanto, o inferno para quem vende a força de trabalho.
Portanto, acreditar no liberalismo econômico, hoje neoliberalismo é um delírio para o proletariado.
Entretanto, senhor Smith, contemporaneamente há uma nova ideologia.
A conciliação entre a força de trabalho vendida e o valor da mercadoria.
Um novo modelo político econômico, sem destruir totalmente o liberalismo econômico.
Valorizando também o socialismo.
Nesse sentido somos superados.
Porém, aspectos das nossas doutrinas prevalecem.
O denominado capitalismo social.
Entendido como social liberalismo.
O grande problema os trabalhadores do mundo.
Não entendem a nova doutrina, são enganados pelo capitalismo direitista.
A razão absoluta de serem pobres.
A verdadeira desgraça das pessoas e serem ignorantes culturalmente.
Concordo plenamente senhor Marx respondeu Smith.
Edjar Dias de Vasconcelos.