A explicação do que é a Hermenêutica como método da interpretação.

Hermenêutica é uma etimologia de origem grega.

Vem de Hermes, um dos deuses do discurso.

Cujo significado.

A arte como técnica de interpretação.

A compreensão de um texto ou discurso de difícil entendimento.

A hermenêutica um procedimento filosófico.

Portanto, a hermeneutica está presente em nas ciências do espírito.

Todavia, nem todos tem domínio da fenomenologia.

Motivo pelo qual faz recorrência inadequada a hermenêutica.

Fato tipicamente aplicado a boa parte dos estudiosos.

Quem não domina bem a hermenêutica, desenvolve ativismo interpretativo.

Realidade comum ao meio jurídico.

Filosoficamente.

A hermenêutica divide em dois campos.

O campo epistemológico, refere a interpretação de textos.

O campo ontológico, a interpretação da realidade.

A hermenêutica na filosofia, é a epistemologia que se aplica a teoria da interpretação que é diversa.

Portanto, múltiplos entendimentos, transformando a hermenêutica em ideologia.

Sobretudo, na ciência jurídica, no campo político e religioso.

A hermenêutica como método foi muito bem fundamentada por Hans George Gadamer.

Elaborou um magnifico trabalho, método e verdade.

Como entender um texto de forma coerente, hermeneuticamente.

Para Gadamer, a hermenêutica é um método por meio do qual compreende as ciências do espírito.

Através da história interpretando as tradições.

Entretanto, existem várias epistemologias paradigmaticas interpretativas.

Fazendo da hermenêutica um método da subjetividade.

As ideologizações epistemológicas.

Discursos viciados e dissimulados.

Como entendeu Foucault.

O que é a verdade, o resultado das interpretações ideológicas.

Desse modo, funcionam: a ciência jurídica, a psicanalise, a história e os movimentos literários.

A interpretação sempre vinculada ao campo ideológico.

Para Foucault não existe consciência intencionada, sem ideologia.

O que leva a filosofia a relativização das hermenêuticas.

Como muito bem refletiu Nietzsche, posteriormente Foucault.

Não há sujeito cognitivo.

O que existem são interpretações, todas parciais e subjetivas.

O mundo define-se como pós verdade.

A consciência não entende a realidade como deve ser entendida.

Produz tão somente subjetivações.

Para Nietzsche não existem sequer fatos fenomenológicos.

Desse modo, precisamos ter cuidado com as hermeneutizações.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos