Amor à sabedoria

A filosofia ou amor à sabedoria, talvez seja a mais fascinante das ciências, por estar sempre em busca da verdade verdadeira, e afirmar que não há verdade absoluta, pois realmente não há, estaremos sempre rodeados de infinitos questionamentos e suposições.

René Descartes, filósofo francês (1596-1650) considerado o "pai" da filosofia moderna e autor da célebre frase, "Penso, logo existo" (Cogito, ergo sum) em Latim, costumava dizer que duvidava de qualquer coisa existente no mundo, menos da própria dúvida, porque uma vez que duvidamos, questionamos, pensamos (logo existimos) e assim surge também uma outra forma de conhecimento.

Segundo a filosofia, não devemos aceitar tudo que vemos e ouvimos como verdade absoluta, devemos sempre procurar buscar a origem dos fatos até chegarmos a uma conclusão sobre essa suposta "verdade". E sendo assim, a verdade sempre será relativa, o que é verdade para mim pode não ser para você, e vice versa.

Descartes afirmava que só é possível se chegar a verdade através da própria razão, e o seu pensamento filosófico pode ser incluído em duas linhas teóricas da idade moderna, o empirismo (experiência) e o racionalismo (razão), e também poder ser definido como o resultado das suas reflexões sobre as experiências de vida.

A filosofia também é uma eterna busca pelo conhecimento, processo no qual dois elementos são indispensáveis: O sujeito e o objeto. O sujeito é a nossa consciência, a nossa mente, e o objeto, a realidade, o mundo e os fenômenos. Por isso eu posso afirmar que a filosofia certamente é a mais fascinante das ciências, pois a única verdade absoluta que eu acredito é Deus, e ainda assim, Deus é um mistério...

Rio de Janeiro, 21/10/18

Pedro Paulo Costa
Enviado por Pedro Paulo Costa em 21/11/2018
Reeditado em 21/11/2018
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