Uma breve história de Nero e a perseguição aos cristãos primitivos.

Quando Júlio Cesar foi assassinado, quem ocupou o poder em Roma foi seu sobrinho neto, Otávio, formando um triunvirato com Antonio e Lépido.

Dividiram o mundo para melhor dominá-lo como fizeram Júlio Cesar, Pompeu e Crasso.

Otávio conseguiu eliminar ambos, fazendo se o único imperador de Roma, tomou o nome ativo de Augusto, o que significava deus, proclamando se como soberano e deus dos romanos.

Quando morreu Otávio, quem sucedeu ao poder foi Tibério, 14-37, depois de Cristo, era alcoólatra, provocou as maiores perversidades possíveis a um imperador.

Foi no seu governo que efetivou a crucificação de Jesus Cristo.

Ao morrer o seu sucessor Calígula 37 a 41, imperador perverso, assassinado por uma rebelião de elite com a participação do povo, o poder foi entregue a um tio imperador Claudio.

Esse sim, era um doente, psicopata, vivia bêbado e quando gostava de uma mulher, mesmo sendo casada, tomava como esposa ou amante.

Aqui começa a história de Nero, filho de Agripina, prostituta de luxo, mulher diabólica tanto o quanto o filho.

Tudo de ruim que ele aprendeu, quem ensinou foi a própria Agripina.

Nero nasceu em 37 depois de Cristo, muito novo, começou a tramar a morte do próprio pai, aceitando as proposições da mãe.

Com efeito, sendo bonita desejava ficar livre para ser a esposa do imperador Claudio, sempre foi tarado por mulheres belas e casadas.

O grande objetivo de Agripina era transformar Nero em imperador, para tal, fez uso do sexo, transava constantemente com Claudio deixando o mesmo apaixonado.

Claudio era um assassino se divertia matando as suas esposas, matou três delas.

Nero era muito esperto, ele mesmo quando adolescente ajudou articular a morte do seu pai, para facilitar a mãe ser imperatriz de Roma.

Procurou juntamente com Agripina assassinar o imperador Claudio, o que não foi difícil, afinal é fácil matar um bêbado, envenenou a comida.

O que fez Nero para chegar ao poder, obrigou a mãe a ser amante de um general das forças armadas em Roma, cujo nome era Burrhus.

A ele foi dado poder e privilegio o que deixou o general interessado em transformar Nero em imperador de Roma.

Agripina transava diariamente com o general, a estratégia era usar o sexo, ela conseguia tudo se prostituindo, transava muito, levando o militar a uma louca paixão.

O objetivo de convencer o mesmo, usar as forças armadas de Roma, para colocar Nero, como novo imperador.

Foi exatamente o que aconteceu, se os senadores não aceitassem a indicação de Nero como imperador, seriam mortos.

O Senado sempre esteve sob o julgo das forças militares, muitos imperadores fizeram-se por esse mecanismo.

O senador que recusasse votar em favor de Nero, como imperador, seria morto, desse modo, que Nero chegou ao poder em Roma.

Claudio tinha um filho que teria direito a coroa, Nero imediatamente para evitar danos no futuro mandou matá-lo.

Aquele que por direito seria o novo imperador.

Tudo ia muito bem em Roma, durante cinco anos Nero não estava muito preocupado com o poder, deixou que Roma tivesse como governo Agripina.

Particularmente o seu amante o general Burrhus, e, o filósofo Sêneca o seu tutor, cuidaram de Roma.

Nesse período ele levou a vida no mais puro divertimento, voltado para sexo, assassinatos e roubos.

Mas Agripina queria fazer do filho o imperador de Roma, ela espertamente, como já tinha assassinado o filho de Claudio, obrigou a Nero casar com a filha do imperador Otávia.

Com o casamento justificado pela força do poder militar o seu direito de ser imperador.

Era o último lance da estratégia de Agripina e Nero, porque o mesmo sempre detestava Otávia uma mulher feia e burra.

Logo em seguida Nero apaixonou por uma linda escrava grega, Acte, a sua vida voltou inteiramente para essa mulher, levando discórdia ao palácio.

A oposição de Agripina foi forte, obrigado Nero abandonar a escrava, o que ele não fez.

Agripina desanimada deixou o palácio e foi viver numa ilha.

Logo em seguida Nero apaixonou por Pompeia uma bela mulher esposa do seu grande amigo Oto.

Pompeia era fascinante, bonita, amante de Nero, mas estava disposta a ser a imperatriz de Roma, porém tinha três empecilhos.

O primeiro a mãe de Nero, que sempre defendeu Otávia, para tal era necessário a morte de Agripina.

Foi exatamente o que aconteceu, Pompeia convenceu a Nero, que sua mãe tinha um plano contra ele, iria usar novamente do poder militar, ela mesma seria imperatriz.

Nero estava convencido que Pompeia estava certa, mandou então matar a própria mãe, como também o general seu amante.

Com relação a sua esposa separou legalmente, do mesmo modo, Pompeia de Oto, eliminando os empecilhos.

Após alguns anos, em um ato de fúria matou Pompeia, sendo que estava grávida de Nero.

Solitário no poder, não tendo mais o amante de sua mãe ao seu lado, para sua sustentação no poder.

Nero teve que enfrentar dois grandes inimigos, um deles os cristãos, o outro, a elite romana que não aceitava como imperador de Roma.

Em um ato de psicopatia mandou incendiar Roma, naturalmente que colocou fogo, nos lugares onde residia a elite que fazia oposição ao seu governo.

Portanto, eliminou parte de seus inimigos políticos, mas sabia das consequências da sua atitude.

Precisava de um bode expiatório, nada melhor que colocar a culpa nos cristãos, já que os mesmos faziam oposição ao seu governo, não servindo ao exército.

Logo em seguida culpou os referidos como se eles tivessem praticados tal ato, condenou os cristãos a morte, o império romano tinha como objetivo acabar com o cristianismo, era o momento oportuno.

Nero condenou todos os cristãos à morte, incendiando os referidos vivos colocados em estacas nas ruas de Roma.

Foi a ação mais cruel de toda história do cristianismo, livres das duas principais forças de oposição ao governo.

Após a realização dos fatos, Nero deu continuidade as suas perseguições.

Assinava decretos obrigando muitas pessoas importantes suicidarem para o bem do imperador e do Estado.

Esses acontecimentos criaram grande terrorismo entre o poder público e sociedade, Nero começou a sofrer forte oposição de todas as forças políticas da sociedade.

Surgiu contra ele, uma grande rebelião na região da Gália, com a participação da elite romana, tendo apoio do próprio Senado.

Nero tentou fazer resistência, mas nessa altura ele não contava mais com a ajuda do exército, sobretudo, sem a colaboração do velho general, aquele que foi amante de sua mãe.

A rebelião se estendeu a toda Itália, os soldados aproximaram de Nero,

acuado fugiu para uma casa de Campo.

Sem poder e isolado com medo de ser capturado, pediu a um empregado que lhe matasse, foi exatamente o que aconteceu, tinha até a presente data, apenas 30 anos de idade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 23/03/2019
Reeditado em 23/03/2019
Código do texto: T6605109
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