A paixão de um grande delírio.

Um segredo profundo calando a imaginação.

O silêncio da alma, a dor de uma ilusão, os caminhos tortuosos dos pés sobre o solo.

As substancialidades da cognição, abdução das vossas escolhas.

O delírio do infinito substancializado pela a tristeza dos olhares, a ingratidão perfilada pelo ódio.

Qual a trajetória a ausência interminável de funcionalidade racional, a mesquinhez de uma maldição propositada.

A fortiori inadequação adquirida.

A esperança é a primeira que morre sem ressurreição.

Que mundo é esse, o inferno constituído em promessa como se fosse o céu.

Alética dialética dos prazeres infortunados, o animus psicanalítico.

Antinomia da antítese, apodítico mundo apofântico.

A metafísica proposta por Santo Agostino como herança de Platão, sei o quanto tudo isso é a desgraça transformada em virtude.

A ideologia preferencial nunca foi de fato requisitada, aqui é uma terra desértica sem plantio adubado.

Os trovões provocadores de raios, a energia de hidrogênio sobrepondo os sonhos.

O arché estereotipado pelo o princípio da incausalidade, a imaterialidade do átomo.

Noites inteiras não conclusivas, novos sois sem claridade, os incompreensíveis mundos paralelos.

A invenção da linguagem analítica, os pressupostos do método indutivo, a fenomenalidade do espírito destruído.

Um tempo tão pequeno para nada, a solenidade dos azares, improcedências metafóricas.

Seja ele mesmo a própria bestialização, o resto a esquisitice do desejo.

o arbítrio deôntico da estupidez, derivação das vossas crenças instrumentalizadas.

O eidos helênico, hermenêutica hilozoísta, o mundo de zoé, heteronomização das angárias.

Proposições preferenciais aos escombros da ignorância,

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 27/08/2019
Reeditado em 27/08/2019
Código do texto: T6730104
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