Vygotsky: Formação Social da Mente.
Vygotsky procurou compreender a evolução cognitiva da criança, explicando as funções psicológicas resultadas da atividade do cérebro.
Deste modo, em uma profunda relação dialética entre a psicologia cognitiva experimental, a neurociência e a fisiologia.
Em primeiro lugar defende a linguagem como produção social, sendo que a referida faz parte do meio natural, social e político em que as pessoas vivem.
Linguagem como produção da ação, resultada do mundo praxiológico em decorrência da atividade cognitiva.
Portanto, o signo é percebido por meio da mediação simbólica, produzido culturalmente, toda criança é de um algum modo, seu cérebro social.
Com efeito, a cognição cultural efetiva-se por formas elementares as formas superiores complexas do desenvolvimento psicológico cognitivo.
O fundamento básico do comportamento sapiens, resulta das influências entre o meio cultural, social e a natureza, através das relações produtivas.
Entretanto, o próprio homem modifica o comportamento, revoluciona na perspectiva da evolução e análise, sendo que o comportamento psicológico deve estar sob controle estrutural da memória, como produto social.
Fundamental o entendimento do processo de internalização das funções psicológicas, por meio do mecanismo de síntese e a transformação constante do pensamento.
A respeito da criança a evolução cognitiva é essencializada, pela estrutura psicológica na determinação do comportamento psíquico, a cada estágio, nas sínteses já elaboradas.
A cada estágio novas respostas, efetivando outros estágios, fundamental a substituição dos velhos padrões psicológicos, na geração de novos instrumentos, superando velhas estruturas psicológicas.
Indispensável a análise dos objetos, pois não são estáveis, as mudanças são constantes com permanentes revoluções cognitivas.
Entretanto, não dispensa a psicologia introspectiva associacionista, na descrição e aplicação dos objetos fenomenológicos.
O comportamento fossilizado, trava o desenvolvimento da cognição permanente, na superação de cada estágio.
Vygotsky entende o desenvolvimento cognitivo, desde o momento em que a criança nasce, como produto do meio cultural, social, na formação da mente, sendo a aprendizagem não apenas o mecanismo de sistematização cognitiva.
O desenvolvimento cognitivo efetiva pelo desenvolvimento real e potencial, o real refere ao mundo social especifico no qual a criança desenvolve sua aprendizagem.
Portanto, cumpre ciclos de desenvolvimento, no conjunto das atividades em que a criança consegue realizar a evolução da cognição, sempre com ajuda do professor.
A relação do desenvolvimento real e potencial, determina a zona do proximal, funções amadurecidas ou em processo de maturação em direção ao novo estágio.
O ambiente social indispensável ao desenvolvimento cognitivo, no auxílio ao processo de aprendizagem.
Vygotsky sempre acreditou que as condições naturais determinam pelo o trabalho o desenvolvimento cognitivo sapiens.
Entretanto, o homem através da cognição desenvolvida afeta a natureza, modificando criando novas condições naturais e sociais em benefício da aprendizagem e da existência.
Portanto, o contexto social psicológico determina o comportamento humano no processo de desenvolvimento cognitivo.
A criança é sempre produto do seu meio social, natural, deste modo, a mente cognitiva é formatada.
Entretanto, o homem diferencia do animal, na medida que tem a capacidade da aprendizagem, repassando a mesma a outras gerações, no uso da linguagem, evoluindo e modificando o meio natural e social político.
Todavia, a questão social, psicológica, pedagógica, é essencializada no mundo político, a evolução cognitiva, depende da natureza do Estado político estabelecido.
Edjar Dias de Vasconcelos.
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