O que é filosofia analítica.
Filosofia analítica é o procedimento metodológico epistemológico, fundamentado na seguinte teoria.
A análise da linguagem é fundamental no desenvolvimento das ciências, como método essencial para o progresso da filosofia aplicada epistemologicamente.
Com efeito, na fenomenologia como nas ciências da natureza.
Portanto a análise por si só resolve os grandes problemas filosóficos, deste modo, a filosofia será bem aplicada ao fundamento científico.
O engano na cognição construída atrapalha o desenvolvimento da linguagem.
Com efeito, é fundamental uma linguagem essencialmente lógica, indutiva ou formal dedutiva no desenvolvimento do raciocínio, sem o uso contraditório nas proposições elaboradas.
O que não pode acontecer o equívoco de linguagem, as colocações inadequadas das proposições.
Os grandes defensores da filosofia da linguagem, Frege 1848-1925, Russel 1872-1970, Moore 1873-1958 e Carnap 1891-1970.
A filosofia da linguagem sempre foi utilizada como procedimento aplicado ao positivismo lógico, o fato de uma linguagem ser bem construída, não significa que a realidade em si venha ser bem compreendida.
Deste modo, é fundamental a defesa da linguagem, entretanto, necessário entender que a fenomenalidade em si é independente da linguagem e que a referida pode ser apenas um instrumento de manipulação, como muito bem entendeu Foucault.
Todavia, antes da linguagem é indispensável o entendimento da hermenêutica, todo conhecimento fundamenta-se a partir de um determinado paradigma.
A verdade é uma questão de método, todo método tem sua ideologia, fundamentou Gadamer.
Com efeito, os paradigmas são orientados por métodos, na análise de um determinado fato fenomenológico, a metodologia exegeticamente escolhida determina a ideologia da compreensão.
Sendo assim, devido a ideologização hermenêutica não há compreensão adequada.
Portanto, a questão não é fundamentalmente o uso da linguagem analítica, todavia, muito mais a hermenêutica determinada na análise fenomenológica dos fatos ou em sua aplicação indutiva.
Edjar Dias de Vasconcelos.