Uma Verdade a Ser Dita

Não consigo entender o quanto ficou tão ruim a seleção de – pseudo - cantores e cantoras. Porque voz e harmonia não se têm. Como virou um imenso lixo os tais sucessos musicais neste Brasil e em outros lugares pelo planeta. O quanto se tornou imensamente terrível os arranjos, as letras e principalmente as vozes.

Nos tempos de minha avó e de minha mãe, depois, existiam cantores e cantoras, compositores, canções lindas que exaltavam o amor, a vida, a beleza desse amor, a beleza feminina, o encantamento de ser feliz, de estar com saudade da paixão distante. Letras escritas para comtemplar, sonhar. Composições feitas por verdadeiros poetas. Letristas que muitas vezes levavam dias, semanas e meses para finalizar sua obra, para que aquela letra se tornasse a música mais linda, mais ouvida.

Nos tempos de minha mãe, anos 50, 60 e 70, a maioria das músicas que se ouviam nas rádios, nos programas de TV, eram músicas de alto valor. Letras que contemplavam a mulher, a natureza, os sentimentos; composições que faziam as pessoas fechar os olhos e contemplar cada palavra, cada melodia, cada arranjo, além da belíssima voz que o cantor e aquela cantora tinha.

Não irei dissertar a respeito da enxurrada de lixo ante musical que é disseminada por aí. Pois meus ouvidos foram educados para escutar o que é belo.

Não irei selecionar aquele cantor ou aquela cantora de enchiam de encantamento os ouvidos dos privilegiados que viveram em anos passados e escutavam música, pois posso esquecer algum e não caberá em meu humilde e nostálgico rol de verdadeiros cantores.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 03/03/2020
Reeditado em 04/03/2020
Código do texto: T6879237
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