Uma explicação a respeito da definição do amor.

A amor é a fonte da contemplação, alegria do coração, a exuberância dos sonhos.

A felicidade substanciada na alma do corpo, o desejo indelével preso no sorriso dos lábios.

A amor é a própria esperança no futuro consubstanciado no presente, a florescência da face do rosto.

Com efeito, o amor é o afeto descoberto, na existencialidade da vida vivida.

O amor é a imagem encontrada aos ideais conquistados, a contemplação dos grandes desejos.

Sem amor a vida é fútil, como se nada fosse real, o mais profundo silêncio perdido na perspectiva de um tempo sem sentido.

Deste modo, o amor é a substância da cognição premeditada, a áurea de um grande encantamento.

Quem ama quer ficar ao lado, a presença contínua, a mais magnifica significação.

O amor é a dignificação do próprio espírito, o brilho da luz do sol, a incandescência do infinito inteiro.

O amor é beleza da própria existência, quem ama compreende o sentido de todos movimentos.

O verdadeiro amor não é viciado, tão somente a interminável presença de um grande afeto.

O amor acontece quando o corpo revela o mais exuberante desejo, a emoção entende o sentimento da felicidade efetivada nas ações prazerosas.

O renascer do espírito, a recriação da alma, a reconstituição dos olhares, a magnificência do substrato solidificado no corpo, como unificação de duas essências.

Amar é como sentir o brilho da brisa, a suavidade da tarde, a condensação da noite, como fundamento indescritível de dois corpos.

O amor é como um interminável sentimento de duas almas presas ao mesmo corpo, consequentemente, em cada espaço conquistado.

Desta forma, o amor é percepção da realização do afeto, dos corpos consubstancializados na mesma idealização da existência contemplada.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/06/2020
Reeditado em 02/06/2020
Código do texto: T6965518
Classificação de conteúdo: seguro