*Os Rastros de Deus

Os rastros Deus

É possível que o Brasil seja o país onde Deus mais tenha deixado a evidência de sua existência, através de Seus rastros. Talvez por isso é que se diga que Ele é brasileiro, ainda que por simples exercício de expressão nacionalista.

Não faz muito tempo, eu e a amiguinha Ednalva Soares, lá de Pedro II, no Piauí, estávamos conversando pelo Facebook, com os olhos fixos no mapa político e geográfico brasileiro e não é que fizemos algumas descobertas interessantíssimas? São coisas simples que todos veem, mas que poucos enxergam, mesmo estando lá há milênios. As semelhanças são incontestes, vejam os exemplos:

O Estado do Acre se parece com uma asa delta;

O Pará se assemelha a uma galinha deitada;

O Maranhão, com uma folha de parreira;

O Piauí, com uma meia masculina ou com o peixe piau;

O Rio Grande do Norte, com um elefante;

A Paraíba tem o formato de Pernambuco em miniatura;

Já o Rio Grande do Sul é igual ao estado de Roraima, só que de ponta-cabeça;

O Paraná é um jabuti; Rio de Janeiro, um gato;

Santa Catarina é o porrete do Capitão Caverna e São Paulo, um urso de boca aberta;

Tocantins é um elefante com a tromba levantada;

Mato Grosso, uma vaca holandesa, e Minas Gerais, a cabeça de um galo de campina;

Ainda temos a Cabeça do Cachorro no Amazonas e, embora distante, a Bahia se assemelha a um morcego.

Seriam coincidências? Tantas assim não me parecem razoáveis.

As Linhas de Nazca, no deserto peruano, foram construídas pelo homem entre os séculos I e IV, d.C. Disso já se sabe, mas no Brasil existem acidentes geográficos naturais, que não tiveram interferência alguma do homem, tais como:

A Serra da Galinha Choca, em Quixadá-CE;

O Homem de Pedra, em Pedro II-PI;

O Rio Perdido, na Serra da Bodoquena-MS;

A Pedra do Chapéu, em Cristalina de Goiás;

A Pedra da Paciência, em Itabi-SE;

A Pedra do Elefante, na divisa de Ribeirão Pires e Suzano, em SP;

E o Rio Hamza, que corre abaixo do Solimões e Amazonas, todos já citados por mim, no poema “Deus, o Poeta”, que não podem ser esquecidos.

Além desses, temos os Seis Lagos de São Gabriel da Cachoeira - AM, cada um com uma coloração diferente; o Violeta, maior poço jorrante do mundo, em Cristino Castro-PI.;a Serra do Curicuriari ou Serra da Bela Adormecida-AM e o gigante “deitado eternamente em berço esplêndido/ ao som do mar e à luz do céu profundo”, que a grande maioria do povo brasileiro desconhece completamente e nem sabe a razão de constar no poema de Joaquim Osório Duque Estrada.

Muitas outras coisas devem existir, que eu desconheço.

O mais impressionante é que as Américas, que foram as últimas grandes descobertas marítimas, apresentam um conjunto fantástico: A América do Sul é a cabeça de um pato; a América Central forma o pescoço e a América do Norte, o corpo e pés. Tudo muito bem delineado. Isso não pode ser obra do acaso, especialmente porque o acaso não possui energia para fazer nada.

Parece-me que só faltou o Memorial Descritivo registrado em cartório com a assinatura: Deus.

Isso não faz parte de nenhum tratado teológico e muito menos científico, mas é sabido que Deus só escreveu os Dez Mandamentos que ficaram perdidos no Monte Nebo que, na afirmação do II Livro Bíblico dos Macabeus (2,4...), foram enterrados pelo Profeta Isaías. Afora isso, Deus não escreveu mais coisa alguma. No entanto, os Seus rastros são indeléveis.

Convido-os a perscrutarem.