Oráculo de Delfos
Sílvia M L Mota
 
Quanto aos ritos de Mistérios, nos quais é possível obter reflexões e esboços da verdade sobre os deuses, que meus lábios sejam selados... (PLUTARCO, Moralia V)
 
O que é um oráculo?
 
Na Antiguidade Clássica, um oráculo era uma pessoa que fornecia conselhos sábios e perspicazes, previsões proféticas ou vidência do futuro, inspirada pelos deuses. Também é uma forma de adivinhação (mântica grega).
 
O Deus Apolo
 
Leto, em união com Zeus, engravidou de Apolo e Ártemis. Ao tomar conhecimento, Hera, a esposa legítima de Zeus, ordenou que a serpente Píton perseguisse Leto por todos os lugares. Sendo assim, Leto iniciou uma grande peregrinação para conseguir trazer à luz os seus filhos, e, após muito peregrinar, conseguiu abrigo na ilha flutuante de Ortíges. Após muito suplicar e jurar pelo rio Estige, pariu Apolo e a sua irmã. Após seu nascimento, Apolo, em gratidão ao abrigo da ilha, renomeou-a como Délos: a luminosa ou brilhante.
 
Após o seu nascimento, Apolo foi banhado pelas deusas e recebeu uma coroa de ouro e ornamentos, sendo que, antes de ser amamentado por Leto, deram-lhe de beber o néctar dos deuses e como alimento recebeu a ambrosia. Após esses acontecimentos, Apolo prontamente atingiu a maturidade e reivindicou como suas áreas de atuação a lira (música), o arco (que acerta de longe) e o papel de intérprete da vontade de Zeus, seu pai.

Por ser o deus grego da profecia, Apolo tinha acesso à mente do seu pai e estava disposto a revelar esse conhecimento aos humanos. Exercia também o papel de deus da cura, literatura, arte, filosofia, astrologia, e, ainda, o deus do arco e da lira. Apolo comunicava a sua sabedoria aos homens, ainda que fosse indireta a sua ação.
 
O Oráculo de Delfos
 
Conta-nos a lenda, que Gaia - a Mãe Terra - habitava em Delfos junto do seu filho Píton, uma serpente, até que o deus Apolo matou essa serpente e tomou o santuário para si.
 
Foi assim, que o Oráculo de Delfos passou ao comando desse deus, que falava através de uma sacerdotisa conhecida como Pítia ou Pitonisa. Alguns estudiosos afirmam que o nome Pítia deriva de Píton, por decorrência da lenda de que Apolo matou a serpente Píton.

A pitonisa era mulher, algo surpreendente se levarmos em conta a misoginia grega. Em contraste com a maioria dos sacerdotes e sacerdotisas gregas, a pitonisa não herdava sua posição pela nobreza dos vínculos familiares. Exigia-se que fosse natural de Delfos e poderia ser velha ou jovem, rica ou pobre, bem-educada ou analfabeta.[4] Passava por um longo e intenso período de treinamento, assistida por uma congregação de mulheres de Delfos, que zelavam pelo eterno fogo sagrado do templo. Sabe-se pouco sobre cada uma das Pítias, visto que existiram várias, mas, nenhum registro da sua admissão. Resta-nos apenas, que eram de grande valor, e, uma vez escolhidas, tornavam-se nobres, devido ao papel que desempenhavam.[1]

Salienta-se que as Pítias eram as guardiãs do culto de Apolo que se concentrou em Delfos. Inspiradas por um “êxtase divino”, eram mantis - intermediárias dos deuses - e não profetas ou intérpretes. Em estado de êxtase e entusiasmo, mas, possuídas de Apolo, respondiam às consultas que lhes eram feitas. O termo possessão é tomado aqui, na terminologia colliana, como um desprendimento total da individuação, quando o homem é tomado pelo deus. O que o oráculo expressava por meio da pitonisa exigia um desafio intelectual, tal qual uma palavra lançada como uma flecha ao impulso cognitivo humano. A sabedoria que Apolo oferecia aos homens era individual; mas, dela se mantinha afastado. O enigma não era uma palavra dada, sua obscuridade ou sua ambiguidade sinalizavam uma proveniência divina.[3]
 
A maior parte das informações acerca das Pítias vem de Plutarco (em grego clássico: Πλούταρχος; romaniz.: Ploútarkhos, IPA: [plŭːtarkʰos]), um filósofo e biógrafo grego, que, por muito tempo, serviu como sacerdote no Oráculo de Delfos e os seus ensaios sobre esse oráculo tornaram-se referência.
 
Localização do Oráculo de Delfos
 
O templo de Apolo, incrustado na fascinante paisagem montanhosa de Delfos, abrigava nos seus subterrâneos o poderoso Oráculo de Delfos, que se constituía no mais importante local religioso do antigo mundo grego. Em uma área específica (o ádito ou área proibida localizada no núcleo do templo), a pitonisa, através da possessão divina (mania profética), falava em nome de Apolo, o deus oracular responsável pelas respostas e profecias no santuário em Delfos.[2]
 
Visitantes do Oráculo de Delfos
 
O Oráculo em Delfos atraiu pessoas de todas as partes para as encostas do monte Parnaso, que se dedicou a revelar o passado oculto, o presente desconhecido e o predizer do futuro. Operou desde antes do século VIII A.E.C. (antes da era comum), até o seu declínio no século IV E.C. (era comum).
 
O local era visitado por cidadãos para todo tipo de previsões, consultas ou orientações, que eram enviadas pelo deus Apolo através da pitonisa. Os generais buscavam conselhos do oráculo a respeito de estratégias de guerra. Os colonizadores procuravam orientação antes de suas expedições para a Itália, Espanha e África. Os cidadãos consultavam-no sobre investimentos e problemas de saúde. As recomendações do oráculo emergem de forma notável nos mitos.
 
Plutarco e a descrição dos ritos
 
Apesar de ter servido em Delfos aproximadamente por vinte anos, Plutarco, não deixou detalhado em seus escritos os ritos e as ações praticados durante as sessões oraculares, e, tampouco, mencionou as atividades desenvolvidas no cotidiano do santuário. Ainda assim, fez numerosas referências em suas obras, dedicando exclusivamente alguns ensaios ao tema oracular: "Do E em Delfos", "Do oráculo da Pítia" e "A obsolescência dos oráculos". Plutarco registrou dezenove respostas oraculares em verso e referiu-se a quatro outras respostas em suas obras, o que podemos concluir que é pouco, visto que estava em contato com as operações e rituais.
 
Em seus ensaios, registrou o historiador, que a maioria das consultas que aconteciam no Oráculo de Delfos, era sobre questões triviais ou dúvidas comuns acerca de objetivos ou desejos pessoais. A maior parte dos consulentes não fazia perguntas de caráter especial ou extraordinário, visando obter vitórias em guerras ou conquistar territórios desconhecidos. As questões expressavam vontades simples, esperando receber as respostas de Apolo sobre eventos e situações cotidianas: “A figura e forma da consulta do deus, que ocupa o primeiro lugar em todas as questões daqueles que consultam o oráculo e perguntam é, se serão vitoriosos, se irão se casar, se é vantajoso navegar no mar, se devem cultivar ou viajar.”[5]
 
Poderes do Oráculo de Delfos
 
O Oráculo de Delfos ligava-se à religião na Grécia Antiga, ainda que Delfos tenha exercido um papel central não somente na religião, mas também na filosofia, colonização, arte, assuntos bélicos, jogos e competições. É importante notar que em todas essas atividades, a religião estava presente, porque para os gregos o sobrenatural não era separado da vivência diária. Nas paredes do templo em Delfos havia inscrições e máximas que os gregos buscavam seguir, como γνῶθισεαυτόν (Conhece-te a ti mesmo) e μηδένἄγαν (Nada em excesso). Os conselhos ali inscritos, guiaram muitos homens na Antiguidade.[6]
 
Historiadores atribuíam os poderes do oráculo a fenômenos geológicos. Várias teorias antigas surgiram acerca da inspiração da Pítia e associaram, além do trípode, o louro e as fontes. Podemos ver isto em diversos escritos e relatos de diferentes autores e épocas: Estrabão, um geógrafo do mundo antigo que escreveu no primeiro século E.C., representa a pitonisa sentada no trípode, recebendo o pneuma, falando oráculos em prosa e verso. Outro escritor, Lucano, ainda no primeiro século E.C., dá uma impressão muito diferente da Pítia, na qual o corpo dela é tomado pelo deus através da inalação do vapor e ela se entusiasma com o resultado. Nos escritos de Pausânias, um escritor de viagens grego do segundo século E.C., a pitonisa também bebe da fonte de Cassotis (aquela que corre por baixo do templo de Delfos) para se inspirar. Nos escritos de Luciano, um retórico do segundo século E.C., a pitonisa mastiga folhas de louros para inspiração e bebe não da fonte Cassotis, mas, da fonte Castália.[7]
 
A teoria mais discutida acerca da inspiração da Pítia menciona uma fenda ou falha no terreno onde se situava o santuário, que emanava vapores e gases que supostamente deixavam-na em um estado de transe e frenesi, e, assim, emitia as revelações de Apolo. Plutarco, que atuou como sacerdote do oráculo, nunca mencionou uma fenda ou falha geológica que emanasse gases ou substâncias. O primeiro a mencionar e tentar explicar a falha geológica em Delfos foi Diodoro.[8] Segundo o historiador, no ecoar de uma lenda, um pastor de cabras e seu rebanho, por acidente, teriam entrado em uma fenda no santuário em Delfos. Tudo isso ocorreu antes que houvesse habitantes na cidade de Delfos. Após a entrada das cabras na fenda, dizia-se que elas pulavam e emitiam sons extraordinários e diferentes do usual. O pastor, que também entrou na fenda, teve uma experiência parecida e começou a prever o futuro.

Plutarco, no primeiro século E.C., menciona um pneuma, que podia ser traduzido como vento, ar, brisa, respiração ou inspiração, o que torna muito subjetiva a sua interpretação. Menciona esse odor oriundo do Santo dos Santos, provavelmente o lugar onde a Pítia permanecia enquanto profetizava, o que pode ser entendido como o ádito do templo. Refere-se a uma fragrância deliciosa “[...] vinda em uma corrente de ar que levada os adoradores, como se sua fonte estivesse no Santo dos Santos; e é como o odor que os perfumes mais requintados e caros emanam.”[9]
 
Alguns estudiosos modernos cruzaram uma série de relatos acerca do ritual mântico e ainda continuaram afirmando a existência da fissura no solo: “[...] a pitonisa subia ao trípode e preenchida da pneuma divino que nos séculos posteriores acreditavam-se ascender em forma de vapor de uma fissura no solo, irrompia em uma enunciação selvagem, que era provavelmente algum tipo de articulação que os [Hosioi], os ‘santos’, que se sentavam em torno do trípode junto com o profeta, sabiam bem como interpretar[...] O que era essencial para adivinhação Delfos, então, era o frenesi da pitonisa e dos sons que ela proferia neste estado que eram interpretados pelos [Hosioi] e o 'profeta' de acordo com algum código convencional próprio." [10]
 
As primeiras escavações que ocorreram em Delfos, por volta de 1890, não trouxeram quaisquer evidências sobre a existência de uma falha geológica ou fenda na estrutura do templo, o que fez com que os especialistas se sentissem "enganados” pelas fontes literárias, que quase sempre mencionaram a existência da fenda e dos gases, conforme citamos.
 
A questão dos Delfos intrigou cientistas por muitos séculos depois. Por volta de 1900, o especialista em História Clássica Adolphe Paul Oppé, visitou escavações nos Delfos. Por não encontrar qualquer fenda, publicou um influente artigo em que contrapunha as descrições de Plutarco sob a afirmação que não existia nenhuma fenda e que mesmo que existisse, nenhum gás natural seria capaz de produzir o estado de transe descrito.[11] A partir de então, o artigo de Oppé passou a ser a nova ortodoxia do mundo acadêmico.
 
Mas, uma reviravolta aconteceu em 1990, que, novamente, trouxe à tona o assunto da falha geológica em Delfos. Uma análise do geólogo Jelle de Boer e do arqueólogo John Hale proporcionou um estudo que menciona duas grandes fendas geológicas que atravessam Delfos, ligadas diretamente ao Templo de Apolo, passando por baixo dele. Esse estudo argumenta que a base de rocha do templo estava fissurada, o que acabava permitindo que pequenas quantidades de gás subissem pelas fendas. De Boer percebeu que as falhas, que estavam bem evidentes nas inclinações salientes do Monte Parnaso, atravessavam o calcário betuminoso, sendo que o movimento geológico ao longo das fissuras criava uma fricção que aquecia a pedra, causando uma vaporização das substâncias petroquímicas. A teoria é de que esses vapores subiam pela fenda e entravam no templo. As rochas de calcário betuminoso são muito comuns naquela área do Monte Parnaso e essas rochas que possuem uma alta concentração de hidrocarbonetos que, ao serem testadas pelos pesquisadores, revelaram quantidades significativas de etano, metano e etileno. Tais substâncias haviam sido usadas como anestesia a partir de 1920, pois geravam um estado em que a pessoa se sentia de maneira agradável, leve e desencarnada, muito parecido com um estado de transe.[12]
 
Dessa forma, os peritos assentaram que as características geológicas de Delfos eram particularmente favoráveis para que adviesse a emissão dos gases anteriormente referidos e que dentro de um ambiente fechado como o adyton poderia acontecer um transe para aqueles que o respirassem.
 
Influência do Oráculo de Delfos na vida dos gregos
 
Os gregos, por vezes, enxergavam o oráculo como uma peça estratégica que os tornavam política e militarmente imbatíveis, pois foi usado por diversas vezes para previsões bélicas.
 
Isso ocorreu na batalha de Salamina, quando os gregos estavam em guerra contra os persas. Nessa ocasião, Apolo, por meio do oráculo em Delfos, predisse que os gregos seriam vitoriosos nesse confronto e assim aconteceu.
 
Em outro momento, ocorreu umas das histórias mais famosas envolvendo o oráculo em Delfos, que provou seu incontestável renome. O rei Creso, governante da Lídia, decidiu criar um teste para provar qual oráculo era o mais preciso, e, entre os vários oráculos consultados, o único que mostrou precisão foi Delfos.
 
Em outra ocasião, o mesmo rei Creso foi alvo de uma das mais famosas respostas oraculares da história. Com o avanço da Pérsia em seus territórios, o rei consultou o oráculo para saber se deveria atacar o inimigo e a Pítia lhe respondeu com uma profecia ambígua, causando um mau entendimento por parte do rei, e, consequentemente, a sua derrota.
 
Tamanha era a influência da Pítia, que, até mesmo o teatrólogo Aristófanes, satirizador de todas as formas de vidência e profecias de outros oráculos, se posicionou com apreço e reverência ao tratar sobre Delfos, o oráculo que foi uma peça central na vida religiosa dos gregos antigos.
 
O Oráculo de Delfos fez presença no imaginário popular. Sua última resposta registrada ocorreu em 393 d.C., quando o imperador romano Teodósio ordenou que os templos pagãos encerrassem as suas operações. Chamou a atenção dos antigos, e, atualmente, ainda desperta o interesse de alguns estudiosos, pois em Delfos existiu o mais prestigioso e fiável dos oráculos gregos.
 
Notas
 

[1] PEREIRA, Diego da Silva. A palavra divina: a centralidade do Oráculo de Delfos na religião da Grécia antiga. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciência da Religião. Área de Concentração: Tradições Religiosas e Perspectivas de Diálogo. Orientador: Prof. Dr. Clodomir Barros de Andrade. Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora. 2019. 132 p. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10964/1/diegodasilvapereira.pdf. Acesso em: 1◦ jul. 2021, p. 12.
 
[2] HALE, John; BOER, Jelle de; CHANTON, Jeff Chanton; SPILLER, Henry. A fonte do poder, no oráculo de Delfos. Reportagem. Scientific American Brasil, São Paulo. Disponível em: https://sciam.com.br/a-fonte-do-poder-no-oraculo-de-delfos. Acesso em: 01 jul. 2021.
 
[3] GOMES, Virginia Mota Lages. Nos rastros dos enigmas as pistas do logos dialético: de uma retrospectiva às origens do enigma a uma compreensão do seu papel na iniciação à filosofia. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação, na linha de pesquisa Filosofia, Linguagem e Práxis Pedagógica, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Educação. Orientador: Prof. Dr. Dante Augusto Galeffi. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2003, p. 33.
 
[4] HALE, John; BOER, Jelle de; CHANTON, Jeff Chanton; SPILLER, Henry. A fonte do poder, no oráculo de Delfos. Reportagem. Scientific American Brasil, São Paulo. Disponível em: https://sciam.com.br/a-fonte-do-poder-no-oraculo-de-delfos. Acesso em: 01 jul. 2021.
 
[5] PLUTARCH. Moralia V. Cambridge: Loeb Classical Library, 1999, p. 209.
 
[6] PEREIRA, Diego da Silva. A palavra divina: a centralidade do Oráculo de Delfos na religião da Grécia antiga. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciência da Religião. Área de Concentração: Tradições Religiosas e Perspectivas de Diálogo. Orientador: Prof. Dr. Clodomir Barros de Andrade. Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora. 2019. 132 p. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10964/1/diegodasilvapereira.pdf. Acesso em: 1◦ jul. 2021, p. 13.
 
[7] SCOTT, Michael. Delphi: a history of the center of the ancient world. Princeton: Princeton University Press, 2014, p. 21.
 
[8] Diodoro nunca foi considerado, nem em sua própria época, nem em épocas posteriores, um historiador original: sua obra foi considerada uma cópia incessante de outros autores. O centro da controvérsia nos tempos modernos (a partir do século XIX) foi a Quellenforschung (pesquisa das fontes) que intentou buscar no texto diodoriano autores perdidos (que ele cita explicitamente em sua Biblioteca) da época helenística, como se o mesmo apenas os tivesse copiado. Essa pesquisa teve por objetivo resgatar a originalidade da Biblioteca Histórica, buscando conferir a seu autor a autoria de seus escritos. Longe de ser um mero copista, Diodoro é um historiador-educador, que busca instruir seus leitores dando um caráter de utilidade no aprendizado de uma vida correta e justa. MOTA, Cynthia Cristina de Morais. Diodoro de Sicília: o historiador mal amado. Codex: Revista de Estudos Clássicos, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, 2016, p. 92.
 
[9] PLUTARCH. Moralia V. Cambridge: Loeb Classical Library, 1999, p. 495.
 
[10] FARNELL, Lewis Richard. The cults of the Greek States. Claredon Press, 1907, p, 189.
 
[11] BUENO, Isabella. A ciência por trás do Oráculo dos Delfos. Disponível em: http://www.rc.unesp.br/biosferas/Art0074.html. Acesso em: 30 jun. 2021.
 
[12] PEREIRA, Diego da Silva. A palavra divina: a centralidade do Oráculo de Delfos na religião da Grécia antiga. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciência da Religião. Área de Concentração: Tradições Religiosas e Perspectivas de Diálogo. Orientador: Prof. Dr. Clodomir Barros de Andrade. Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora. 2019, p. 97. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10964/1/diegodasilvapereira.pdf. Acesso em: 1◦ jul. 2021.

Referências
 
BUENO, Isabella. A ciência por trás do Oráculo dos Delfos. Disponível em: http://www.rc.unesp.br/biosferas/Art0074.html. Acesso em: 30 jun. 2021.
 
GOMES, Virginia Mota Lages. Nos rastros dos enigmas as pistas do logos dialético: de uma retrospectiva às origens do enigma a uma compreensão do seu papel na iniciação à filosofia. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação, na linha de pesquisa Filosofia, Linguagem e Práxis Pedagógica, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Educação. Orientador: Prof. Dr. Dante Augusto Galeffi. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2003
 
HALE, John; BOER, Jelle de; CHANTON, Jeff Chanton; SPILLER, Henry. A fonte do poder, no oráculo de Delfos. Reportagem. Scientific American Brasil, São Paulo. Disponível em: https://sciam.com.br/a-fonte-do-poder-no-oraculo-de-delfos. Acesso em: 01 jul. 2021.
 
MOTA, Cynthia Cristina de Morais. Diodoro de Sicília: o historiador mal amado. Codex: Revista de Estudos Clássicos, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, 2016, p. 92-111.
 
PEREIRA, Diego da Silva. A palavra divina: a centralidade do Oráculo de Delfos na religião da Grécia antiga. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciência da Religião. Área de Concentração: Tradições Religiosas e Perspectivas de Diálogo. Orientador: Prof. Dr. Clodomir Barros de Andrade. Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora. 2019. 132 p. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10964/1/diegodasilvapereira.pdf. Acesso em: 1◦ jul. 2021.
 
PLUTARCH. Moralia V. Cambridge: Loeb Classical Library, 1999.
 
SCOTT, Michael. Delphi: a history of the center of the Ancient World. Princeton: Princeton University Press, 2014.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 01/07/2021
Reeditado em 19/09/2021
Código do texto: T7290342
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