O consentimento da miséria.

Um grito entre as tempestades, como se fossem trovões, o desespero como se o domínio fosse virtude a compensação da miséria.

A desgraça transformada em felicidade, uma nação da malandragem, nesta terra a bandidagem é cultural.

Então Etienne de Lá Boétie, ninguém domina um povo, sem permissão da nação.

Deste modo, reflete o mundo miserável, sendo o vosso Deus a justificava da realidade consentida.

Com efeito, o que podemos entender a servidão voluntária a aceitação passiva da própria desgraça, é deste modo, a legitimidade latina, o comportamento de gado.

Desejando a pastagem em solo desértico, assim sendo, a pátria amada não tem futuro essa gente predestinada ao eterno domínio.

Nem mesmo os escravos, aceitação passiva da servidão, a covardia de um povo que escolheu o destino perfilando a tragédia.

O delírio do vosso sorriso contempla a tirania elegendo seus dominadores na efetivação do exercício do poder.

O aspecto clínico de cada pessoa que vangloria as formas de opressão, procurando legitimar a produção da miséria.

Com efeito, essa gente passiva berra como boi sem despertar o espírito da igualdade.

A sintonia da cognição alienada, aceitando o chicote, amando os opressores, a cultura da resistência passiva, sendo ele mesmo o seu próprio inimigo.

Qual é o sentido da sua existência, se é colaborador do vosso fracasso, o espírito da dominação, da alma escolhida proposta ao céu, como se Deus fosse a salvação, a pentecostalização do vosso fracasso.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/09/2021
Reeditado em 14/09/2021
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