O consentimento da miséria.
Um grito entre as tempestades, como se fossem trovões, o desespero como se o domínio fosse virtude a compensação da miséria.
A desgraça transformada em felicidade, uma nação da malandragem, nesta terra a bandidagem é cultural.
Então Etienne de Lá Boétie, ninguém domina um povo, sem permissão da nação.
Deste modo, reflete o mundo miserável, sendo o vosso Deus a justificava da realidade consentida.
Com efeito, o que podemos entender a servidão voluntária a aceitação passiva da própria desgraça, é deste modo, a legitimidade latina, o comportamento de gado.
Desejando a pastagem em solo desértico, assim sendo, a pátria amada não tem futuro essa gente predestinada ao eterno domínio.
Nem mesmo os escravos, aceitação passiva da servidão, a covardia de um povo que escolheu o destino perfilando a tragédia.
O delírio do vosso sorriso contempla a tirania elegendo seus dominadores na efetivação do exercício do poder.
O aspecto clínico de cada pessoa que vangloria as formas de opressão, procurando legitimar a produção da miséria.
Com efeito, essa gente passiva berra como boi sem despertar o espírito da igualdade.
A sintonia da cognição alienada, aceitando o chicote, amando os opressores, a cultura da resistência passiva, sendo ele mesmo o seu próprio inimigo.
Qual é o sentido da sua existência, se é colaborador do vosso fracasso, o espírito da dominação, da alma escolhida proposta ao céu, como se Deus fosse a salvação, a pentecostalização do vosso fracasso.
Edjar Dias de Vasconcelos.