Machismo e classe social.
O machismo não pode ser entendido em uma relação apenas de homem e mulher, todavia, o verdadeiro machismo retrata uma questão de classe social.
Assim sendo, defendo a mulher como mulher, entretanto, na perspectiva de classe social, não darei apoio ao homem ou a mulher, pelo fato da natureza sexual.
O combate ao machismo é antes de tudo uma questão política, a mulher e o negro precisam ser defendidos objetivando a inclusão social, portanto, a defesa deve se dar fundamentada na construção do social liberalismo.
A mulher pode ser exatamente machista em sua perspectiva feminina, reacionária, desde modo, a defesa que faço da mulher, antes de tudo tem como perspectiva a equalização social.
Do mesmo modo, a questão racial, o combate ao racismo passa pela superação da pobreza, o racismo não está exatamente na cor da pele, todavia, na descriminalização objetiva da pobreza.
Assim sendo, é ingenuidade lutar pelo racismo de cor e não a preocupação com a justiça social, o pior racismo é o de classe social, como também a discriminação da mulher pobre.
O machismo como critério de luta da mulher burguesia, sem pensar na inclusão da mulher pobre, a preocupação central a defesa neste aspecto, a dominação de classe.
Com efeito, muito importante combater o machismo na busca da justiça social não em defesa da mulher burguesa bem sucedida, como por outro lado, o racismo como fundamento da miserabilidade do homem, trabalhador.
Não se combate discriminação social defendendo o neoliberalismo.
Edjar Dias de Vasconcelos.