Mais cedo ou mais tarde , o Congresso Nacional terá que criar Lei para regular as pesquisas de intenção de voto

Os Institutos de pesquisa têm liberdade para errar , fraudar e, quando cobrados, apresentam "mil" argumentos para se justificarem e, assim, eles vão passando , confundindo, se mantendo e enriquecendo .

Não se sabe quando o Congresso irá criar Lei para regular os Institutos de pesquisa. Diante da confusão e influência que essas pesquisas geram no eleitor, subtende-se que o Congresso não poderia postergar por mais tempo. Deveria ser uma ação breve.

Muita gente diz que a internet é território sem dono" , parece que o mesmo está ocorrendo com as pesquisas de intenção de voto. Diariamente são divulgadas pesquisas de institutos diversos , muitas trazendo resultados divergentes acima do aceitável. Por exemplo, o Instituto Paraná Pesquisas divulgou pesquisa colocando Lula com 40% , enquanto a pesquisa do Datafolha coloca o petista com 47%. Sem se falar que há instituto de pesquisa que coloca Bolsonaro na dianteira , outro coloca o presidente empatado com Lula e existe até um que dá vitória a Bolsonaro no primeiro turno . A maioria parece ter fechado questão em manter Ciro Gomes com 7%.

Além do que , a quantidade de pessoas entrevistadas é muito reduzida em relação à quantidade de eleitores. Por mais que o cidadão use argumentos para me convencer de que duas ou até cinco mil pessoas entrevistadas representam a vontade de 156 milhões de eleitores , eu não consigo aceitar. Sem se falar na quantidade de municípios visitados que também é muito pequena. Pior que não se sabe , já que os institutos não publicam, quais foram os municípios onde foram feitas as entrevistas. O ideal seria que em cada região do Brasil fosse estipulada uma quantidade de pessoas a serem entrevistadas e os nomes dos municípios divulgados, informando se o reduto eleitoral do município tem mais inclinação para candidato X , Y ou Z. Pelo menos três mil pessoas entrevistadas em cada região do país ( Norte , Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste ). Isto poderia contribuir para reduzir as possíveis fraudes e erros nas pesquisas.

Marcos Antonio Vasconcelos Rodrigues