Quem foi Antônio Gramsci.

Gramsci pensador de esquerda do século xx, fundador do partido comunista italiano, de família muito pobre, nasceu na cidade de Ales, Sardenha.

Seu pai Francesco Gramsci, Antônio Gramsci teve vários irmãos, muito doente, quando criança, a sua ausência de saúde, prejudicou seu crescimento.

No entanto, exuberante aluno, dedicado, estudioso, estudou Letras na universidade de Turim, estudou Filosofia política.

Tornou socialista, entrando para o partido comunista italiano em 1913, foi um grande jornalista, escritor renomado, escrevia bem, muito articulado academicamente.

Tinha domínio e conhecimento das teorias políticas, escreveu para grandes jornais socialistas, entre os quais destaca o Avanti.

Entretanto, em 1919 desligou do partido, atuou em comissões de fábrica, em 1922 foi à Rússia, encontrando uma linda soviética, pela qual se apaixonou, Jiulia Schucht, teve dois belos filhos.

Sua missão era organizar e unir as esquerdas na Itália, perseguido pelo fascismo, foi preso 1926 e torturado.

O governo fascista não respeitou sequer sua condição parlamentar, condenado a princípio a cinco anos de cadeia, posteriormente, a mais de 20 anos.

A União Soviética tentou libertá-lo em 1932, muito doente com tanto sofrimento, ganhou liberdade para morrer em um hospital em Roma, com 46 anos de idade.

Mesmo doente preso estudava e escrevia solitariamente, escrevendo 30 cadernos de história e análise política na cadeia, que é conhecido hoje como Cadernos do Cárcere.

Para fugir da perseguição fascista, Gramsci formulou uma linguagem própria, com conceitos originais e nova terminologia, a policia burra lia e não entendia, imagina delírio, deixando a genialidade de Gramsci escrever.

Desenvolveu uma nova pedagogia, fundamentada na critica a instrução popular, o que foi teorizada posteriormente, por Paulo Freire, como técnica para a superação da ideologia política neoliberal.

A fundamental ideia política, Gramsci não acreditava em revolução política que antes não fosse precedida por uma mudança cultural, denominada de revolução cognitiva.

Uma revolução de identidade nacional, para ele quem poderia fazer tal revolução, tão somente os intelectuais de esquerda, ideia que influênciou Paulo Freire, a escola teria como função ajudar na mudança pedagógica da mentalidade cultural reacionária.

Importância de Gramsci, articulou as ideias de Karl Marx com o que pensava de certo modo Maquiavel, partindo do pressuposto que o partido comunista faria o papel do novo príncipe.

Portanto, não existe mudança política sem institucionalização partidária.

Do mesmo modo, que para Maquiavel os fins justificam os meios, todo ato só poderá ser entendido, a partir da sua leitura pragmática, ou seja, da utilidade à revolução, a mudança do Estado capitalista, objetivando o socialismo.

Com efeito, qualquer ato só pode ser julgado a partir de sua praxiologia para a revolução comunista.

O grande significado da instituição partidária é a defesa da sociedade, do povo e não das instituições particulares.

Não é possível uma revolução, sem mentalidade revolucionária, o convencimento que dentro do capitalismo, não é possível a superação a pobreza.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, Antigo Testamento, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

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