A explicação como funciona o princípio de identidade.
O homem é o seu cérebro, formatado hermeneuticamente, a partir do mundo linguístico.
Com efeito, a fala é o resultado do habitat de cada ser, no processo de socialização, através do meio existencial sapiens.
Deste modo, quando o cérebro formata ideologicamente a mente, o homem passa a ser o seu mundo psíquico, organicamente, a estruturação cognitiva da sua memória.
Assim sendo, uma vez estruturada a razão, o cérebro começa a funcionar a partir da determinação da racionalidade logocêntrica.
De tal modo, todo cérebro tem como cognição desenvolvida, as mediações das suas ideologias substanciadas na linguagem.
Portanto, apesar do homem também ser o seu corpo, na prática o referido não é apenas a representação da pessoa, igualmente biológica, como mecanismo próprio da evolução da espécie.
O que posso dizer o homem não determina-se pelo corpo, todavia, através da alma, sendo a própria o entendimento da cognição.
Essa formulação é a minha tese em psicanálise, o cérebro tem necessidade de fazer defesa da sua existência, como produto do seu habitat.
Se o cérebro for destruído, pelo mecanismo psíquico linguístico, o corpo é também eliminado do ponto de vista existencial, como suporte cognitivo.
Motivo pelo qual o cérebro defende a memória, pelo fato do homem ser a sua cognição.
O homem só é sapiens, pela substancialidade do seu mundo ideológico, quando a memória é formatada, do ponto de vista psíquico, culturalmente, o indivíduo passa ser a representação da sua essencialidade cultural.
De tal modo, a dificuldade da mudança ideológica, em razão que a mudança implica em desestruturação da memória, a ponto do homem perder a sua identidade.
Desta forma, a morte cognitiva, significando não a destruição do corpo, enquanto sustentação do desenvolvimento cultural ideológico.
Assim é determinada a formação lógica do princípio de identidade, quando morre tal fundamento, a alma desaparece, mesmo estando vivo o corpo.
Portanto, a necessidade em defesa da identidade daquilo que é o mundo ideológico da pessoa, o cérebro impossibilita a mudança dele mesmo, como forma de conservação do indivíduo.
A identidade precisa ser conservada a qualquer preço, deste modo, contrariamente, a identidade do cidadão é totalmente destruída, preservando o corpo, todavia, sendo outra pessoa.
Em síntese, você sempre será o que é, a modifificação da linguagem, implica na superação da memória.
Portanto, tudo que for ao contrário dos fundamentos da existência, a cognição recusa mudar, não aceitando, as contradições da identidade, dificultando aprendizagem hermenêutica.
Assim sendo, o cérebro é vítima da memória linguística, modificando a identidade, o ser passa ter outra alma, a razão do fundamento do conservadorismo psíquico genético.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando política.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.