ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 27 DE JANEIRO DE 2024 (SEGUNDA QUINZENA DE JANEIRO) DA ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES, ACLAPTCTC - Movimentos Literários Brasileiros: Neotrovismo. Poetas Trovadores -

ACADÊMICOS IMORTAIS - CALENDÁRIO DE EVENTOS DE 2024 -ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 27 DE JANEIRO DE 2024 (SEGUNDA QUINZENA DE JANEIRO) DA ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES, ACLAPTCTC

Movimentos Literários Brasileiros: Neotrovismo. Poetas Trovadores

========================= Material destinado para Pesquisas =========================

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 27 DE JANEIRO DE 2024, SEGUNDA QUINZENA DE JANEIRO, CONFORME PREVISTA NO ARTIGO 4º DO ESTATUTO SOCIAL CONVOCADA ATRAVÉS DE EDITAL DATADO DE 02 DE JANEIRO DE 2024.

Aos 27 dias do mês de Janeiro do ano de Dois mil e Vinte e Quatro, na Rua dos Pombos, número 02, 2º Andar, no Bairro Eurico Salles, Carapina, Serra, ES, CEP: 29160-280 reuniram-se os Acadêmicos Associados da ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, sob a Presidência do Acadêmico Presidente da Diretoria Executiva, Escritor Clério José Borges de Sant Anna, para a ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA ACLAPTCTC, prevista no Estatuto Social, para ser realizada uma vez ao ano, sempre na segunda quinzena de janeiro. Os Acadêmicos associados foram devidamente convocados através de Edital amplamente divulgado nas Redes Sociais da Internet e encaminhado por e-mail para os Senhores Acadêmicos, datado de 02 de janeiro de 2024. Cópia do EDITAL em anexo, documento inseparável desta ATA. Procedida a verificação de quórum em primeira convocação, as 16,00 horas, foi observada a não existência de número legal, havendo a necessidade de se aguardar o prazo de 30 minutos para a Segunda Convocação com qualquer número dos Senhores Associados. As 16h30m a Assembleia Geral foi iniciada, com o quórum legal de qualquer número de Associados. Foram registradas as presenças dos seguintes Acadêmicos Efetivos Titulares: 01) Acadêmico Clério José Borges de Sant Anna, Presidente, Acadêmico Efetivo Titular Cadeira Número 1; 02) Acadêmico João Roberto Vasco Gonçalves, Secretário Geral, Acadêmico Efetivo Titular Cadeira Número 3; 03) Acadêmica Zenaide Emília Thomes Borges, Acadêmica Efetiva Titular Cadeira Número 30; 04) Acadêmica Soêmia Pimentel Cypreste, Acadêmica Efetiva Titular Cadeira Número 7; 05) Acadêmica Margareth Gonçalves Pederzini, Acadêmica Efetiva Titular Cadeira Número 5; 06) Acadêmico Edilson Celestino Ferreira, Acadêmico Efetivo Titular Cadeira Número 8; 07) Acadêmica Maria Elisabeth Vargas Peixoto, Beth Vargas, Acadêmica Efetiva Titular Cadeira Número 9; 08) Acadêmica Rita de Cássia Ramos da Silva, Kaká Ramos, Acadêmica Efetiva Titular Cadeira Número 18; 09) Acadêmica Advanir Rosa da Silva, Acadêmica Efetiva Titular Cadeira Número 19; 10) Acadêmico Givaldo Inácio da Silva, Mestre Gil, Acadêmico Efetivo Titular Cadeira Número 22; 11) Acadêmica Magnólia Pedrina Sylvestre, Acadêmica Efetiva Titular Cadeira Número 24; 12) Acadêmica Adriana Dutra Amaral, Acadêmica Efetiva Titular Cadeira Número 32; 13) Acadêmico Clérigthom Thomes Borges, Acadêmico Efetivo Titular Cadeira Número 34; 14) Acadêmica Sandra Lúcia de Souza Santos, Acadêmica Efetiva Titular Cadeira Número 35; 15) Acadêmica Vera Lúcia Coser, Acadêmica Efetiva Titular Cadeira Número 37; 16) Acadêmica Andreia da Silva Fraga, Acadêmica Efetiva Titular Cadeira Número 39; 17) Acadêmico Geraldo Fernandes, Acadêmico Efetivo Titular Cadeira Número 45. Foram registradas ainda as presenças dos Acadêmicos Correspondentes: 01) Acadêmica Edite de Abreu Ferreira Nunes, Acadêmica Correspondente Número 79; 02) Acadêmica Marinalha de Jesus Chamone, Acadêmica Correspondente Número 58; 03) Acadêmico Cícero de Macedo Pereira, Béko Macedo, Acadêmico Correspondente Número 69; 04) Acadêmica Fabíola Sampaio, Acadêmica Correspondente Número 106; 05) Acadêmica Berenice de Albuquerque Tavares, Turismóloga, residente em Vitória, ES, Acadêmica Efetiva Titular, Cadeira Número 43. 06) Registrada ainda a presença da Acadêmica, Christal Fraga Borges, Acadêmica Infanto Juvenil Número 1. Na lista de presença consta ainda o registro dos seguintes visitantes: 01) Maysa Oliveira dos Santos; 02) Angelo Gomes de Almeida; 03) Marcos José dos Santos Ribeiro; 04) Cristiana A. Lima; 05) Getúlio Timóteo Soares; 06) Nelson Pereira da Silva Junior. Também participaram da reunião como visitantes sem, contudo, assinarem a Listas de Presenças as seguintes pessoas: 01) Jorge Rangel, residente em Vila Velha e 02) Marcus Ribeiro dos Santos, residente na Cidade de Viana, ES. LISTA DE PRESENÇA, com as assinaturas dos Senhores Acadêmicos Associados, Convidados e Visitantes, em anexo, sendo parte inseparável desta ATA. O Senhor Presidente Clério José Borges informou ainda que a presente Assembleia Geral Ordinária estava sendo transmitida e gravada nas Redes Sociais da Internet, através da Plataforma do Google Meet, com Coordenação da Acadêmica Diretora das Mídias Sociais da ACLAPTCTC, Fernanda Aparecida de Oliveira da Silva Silvério. Participando da Assembleia Geral, AGO pelo Google Meet foram registradas as presenças dos seguintes Senhores Acadêmicos Correspondentes: 01) Acadêmica Fernanda Aparecida de Oliveira da Silva Silvério, residente na Cidade de Santa Isabel, Estado de São Paulo, Acadêmica Correspondente Número 83; 02) Acadêmico Adelgício Ribeiro de Paula, residente em Franco da Rocha, SP, Acadêmico Correspondente Número 85; 03) Acadêmico Jocarly de Oliveira Nascimento Sobrinho, residente em Cariacica, ES, Acadêmico Correspondente Número 84; 04) Acadêmico Rogério de Morais Martins, residente em Laranjeiras, Serra, ES, Acadêmico Correspondente Número 67; 05) Acadêmica Maria Suzi Costa Nunes, residente na Serra ES, Acadêmica Correspondente Número 25; 06) Acadêmica Lúcia Maria Matos de Oliveira, residente no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, Acadêmica Correspondente Número 15; 07) Acadêmica Marta Silva Vieira da Costa, Martinha, residente em Vila Velha, ES, Acadêmica Correspondente Número 101; 08) Acadêmica Rosângela Maria Sobrinho Sousa residente em Teresina no Estado do Piauí, Acadêmica Correspondente Número 62; 09) Acadêmica Alessandra Nacif Sousa, residente no Município de Serra, ES, Acadêmica Correspondente Número 56; Participando ainda da Assembleia Geral, AGO pelas Redes Sociais, na plataforma do Google Meet, o Senhor Acadêmico Joel Rangel, residente na Cidade de Vila Velha, ES, Acadêmico Honorário Benemérito de Honra Número 04. Foram registradas ainda participando da Assembleia Geral, AGO pelas Redes Sociais, na plataforma do Google Meet, como visitantes, Alessandra P. Santos e Yvete Santos. Feito os registros das presenças, o Presidente da Diretoria Executiva da ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores invocando a proteção de Deus iniciou a reunião com a leitura do primeiro item da Pauta constante do Edital: Saudação Acadêmica de Boas Vindas do Presidente da ACLAPTCTC, Escritor Clério José Borges de Sant Anna. O Presidente fez a saudação inicial Acadêmica agradecendo a presença de todos, acadêmicos e Convidados e, agradeceu ainda os que acompanhavam a Assembleia AGO pelas redes Sociais na Internet, através da Plataforma do Google Meet. Em seguida o Presidente fez um breve relato histórico da ACLAPTCTC esclarecendo que a Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores foi fundada a 18 de novembro de 2017 com a estrutura organizacional do Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, entidade cultural de divulgação da Trova e da Poesia em Geral, fundada por Clério José Borges, Trovador, Escritor e Historiador Capixaba, a 1º de julho de 1980, com base numa ideia do historiador Eno Teodoro Wanke, autor do livro O Trovismo, que conta a história da Trova no Brasil de 1950 a 1978. Após o relato histórico, o Presidente Clério José Borges esclareceu que, em razão do falecimento na madrugada do dia 03 de janeiro de 2024 do Acadêmico da nossa Academia, Teodorico Boa Morte, acadêmico efetivo titular, cadeira 35, que tem como patrono o Escritor Prof. Renato Costa Pacheco, seria naquele momento observado um Minuto de Silêncio em homenagem ao referido acadêmico. De imediato todos de pé observaram o minuto de silêncio numa homenagem póstuma. Em seguida o Presidente anunciou ainda que no primeiro evento do ano, programado para o dia 14 de março, será realizado, conforme estabelece o Regimento Interno, o Momento Solene da Saudade em homenagem ao Acadêmico falecido Teodorico Boa Morte. Em seguida passou-se ao segundo item da Pauta, referente às atividades realizadas e prestação de contas de 2023. A palavra foi concedida ao Secretário Geral João Roberto Vasco Gonçalves para uma Resenha das principais atividades desenvolvidas no ano de 2023 e para a Prestação das Contas da ACLAPTCTC 2023, com atividades financeiras da Academia, anuidades recebidas e despesas decorrentes da manutenção da ACLAPTCTC, tudo de acordo com o item III do Artigo 4º e Parágrafo, 2º, do Artigo 28 do Estatuto Social. O Secretário Geral João Roberto Vasco Gonçalves, o Roberto Vasco fez uma breve explanação sobre as atividades realizadas em 2023: 1 - Lançamento do Livro da Terceira Antologia da ACLAPTCTC, em parceria com a Editora Taba Cultural, de José Maria Monteiro, reunindo Acadêmicos da Academia de Letras e Artes ACLAPTCTC e convidados; 2 - A realização do SABADO CULT, do mês de Fevereiro ao mês de dezembro, sempre no último sábado de cada mês, no Shopping Tiffany Center, em Vitória, ES; 3- Realização de Seis Edições do CAFÉ COM POESIA, sempre na última sexta-feira de cada mês de Fevereiro a 28 de Julho de 2023, em parceria com a Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de Cariacica na Administração Alvarito Mendes Filho e parceria também do Acadêmico da Academia de Letras de Cariacica, Benedito Freire. Evento realizado no Centro Cultural Eduartino Filho, em Cariacica sede; 4 - Visita técnica realizada no Rio de Janeiro, de modo especial no Escritório dos Direitos Autorais; 5 – Participação da ACLAPTCTC na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. 6 - Comemoração dos 43º Aniversário do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, entidade origem da ACLAPTCTC. Evento realizado na Câmara Municipal de Vila Velha com apoio do Vereador Joel Rangel em 01/07/2023; 7 – Realização durante 04 dias do XX CONGRESSO BRASILEIRO DE POETAS TROVADORES, de 06 a 09 de julho, na Barra do Jucu, no Município de Vila Velha, ES, com apoio da Associação de Moradores, Prefeitura Municipal e Vereador Joel Rangel; 8 - Reuniões de Diretoria realizadas pela Internet e presencial, entre as quais a realizada no dia 19/08/2023. 9 - Participação da Academia ACLAPTCTC na Festa (Feira) Literária de Piúma, ES, a FLIPIU a convite do Professor Marcos Brando. 10 - Reunião de Confraternização Anual da ACLAPTCTC pelo Aniversário do Presidente Clério José Borges, na área de Lazer do Sindipol; 11 - Solenidade do Dia do Historiador da Cidade da Serra, ES, em 28/09/2023, com parceria do Vereador Professor Rurdinei, no Auditório da Câmara Municipal da Serra, ES. 12 - A Sessão Solene comemorativa do Dia Municipal da Trova a 04/10/2023, no Auditório Hermógenes Lima Fonseca da Assembleia Legislativa Estadual em parceria com o Deputado Coronel Weliton; 13 - Jantar de Confraternização das Academias de Letras, ACLAPTCTC e Academia de Letras Jurídicas, ACALEJES, presidida pela Dra. Margareth Gonçalves Pederzini, evento realizado em Vila Velha, ES, dia 09 12 2023; 14 - Comendas concedidas ao longo do ano: CASTRO ALVES, CONDE MECENAS, HEROINA DO QUEIMADO, VASCO COUTINHO; 15 - Realização do Concurso Nacional de Poesia e de Trovas. Concursos realizados a nível Nacional e Estadual e Municipal; 16 – Concursos de Poesias nas Escolas de Vila Velha; 17 – Realização do OSCAR da Literatura Capixaba, que foi a votação para a Escolha dos Melhores da Literatura e das Letras do Estado do Espírito Santo, evento realizado com apoio da Editora Revidreams, (Escritora Alessandra Ribeiro de Abreu), com premiação de Medalhas e Diplomas. Realizado em um Almoço Festivo, no Shopping Tiffany Center em Vitória ES. 18 – Participação da ACLAPTCTC na Feira Literária da Cidade de Ibatiba, organizada pela Academia local presidida pelo Escritor e Escultor, José Ribeiro Sobrinho. 19 - Feira Literária de Cariacica, organizada pela Academia Cariaciquense de Letras, no Shopping Moxuara em Campo Grande Cariacica, ES; 20 – Aniversário de 30 anos da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS, da qual Clério José Borges de Sant Anna foi fundador e Primeiro Presidente da Diretoria Executiva, evento realizado no Auditório da Câmara Municipal de Vila Velha (Presidente da ALEAS, a Acadêmica Sandra Gomes). 21 - Outras participações nas Feiras Literária na Praça do Papa (Capitania dos Portos – Marinha) e na Feira Literária em Jardim Camburi, Vitória, ES e, em eventos e realizações não listadas, todavia importantes para a divulgação da ACLAPTCTC no ano de 2023. Em seguida o Secretário Geral, Roberto Vasco anunciou que a parceria da ACLAPTCTC com a Editora Taba Cultural continuava em 2024, estando todos convidados a participar do Livro, a Coletânea dos 44º Aniversário do movimento brasileiro em torno da Trova, uma forma de Poesia, denominada de Neotrovismo. Em seguida passou-se ao item de pauta referente Prestação de Contas, ou seja, análise da Contabilidade da Academia ACLAPTCTC. O Secretário Geral Roberto Vasco, apresentou a pasta com documentos referente a contabilidade da Academia e, fez os devidos comentários sobre as Receitas, Anuidades, valores de Comendas e as Despesas realizadas com Troféus, Diplomas, Medalhas, serviços de arte e impressão, mostrando as tabelas de receitas e despesas. A documentação foi apresentada ao Presidente do Conselho Fiscal, Acadêmico Edilson Celestino Ferreira, presente na Assembleia Geral, ou seja, neste ato, o qual após ampla análise considerou toda a documentação em perfeita legalidade recomendando a Aprovação. Em seguida foi colocada em votação a Prestação de Contas das Atividades financeiras, com anuidades recebidas e despesas decorrentes da manutenção e atividades da ACLAPTCTC, conforme o item III do Artigo 4º e Parágrafo 2º, do Artigo 28 do Estatuto Social e o parecer oral do Presidente do Conselho Fiscal, Edilson Celestino Ferreira. Colocado em Votação pelo Presidente Clério José Borges tendo o Plenário APROVOU toda a documentação sem nenhuma ressalva e com Louvor. Assim o RELATÓRIO DE ATIVIDADES FINANCEIRAS E BALANCETES, ou seja, AS CONTAS DA ACLAPTCTC DE 2023 foram aprovadas por unanimidade e com louvor sem ressalvas. Em seguida passou-se ao item 03 da Pauta prevista no Edital: Aprovação do Calendário de Eventos para 2024, de acordo com o item IX do Artigo 4º do Estatuto Social. O Presidente Clério José Borges fez a leitura de uma proposta de Calendário de Eventos para o ano de 2024, destacando os seguintes eventos a serem realizados: A) MARÇO – DIA 14/03/2024 – Quinta feira - SOLENIDADE DE REABERTURA DOS TRABALHOS CULTURAIS DO ANO DE 2024. Sessão solene de POSSE Acadêmica com entrega de Medalhas e Juramento. Diplomação de todos atuais Acadêmicos (Titulares, Beneméritos de honra, Infanto Juvenis e Correspondentes) que confirmarem presenças. Entrega da Comenda “Defensor da Democracia e da Liberdade Castro Alves 2024”. B) JUNHO - DIAS 06, 07, 08 e 09 de junho de 2024 - XXI CONGRESSO BRASILEIRO DE POETAS TROVADORES 2024 - Cidade de Venda Nova do Imigrante - Estado do Espírito Santo: Capital Nacional da Poesia e dos Poetas Trovadores Brasileiros em 2024. Local: Centro Cultural Máximo Zandonadi, Vila Betânia, próximo a Igreja Santa Terezinha, em Venda Nova de imigrante, ES. C) SETEMBRO – DIA 15/09/2024 - Domingo, Reunião da ACLAPTCTC festiva em comemoração ao ANIVERSÁRIO DO PRESIDENTE CLÉRIO JOSÉ BORGES. Local: Área de Lazer do Sindipol. De 10 às 16 horas. D) OUTUBRO - DIA 04 DE OUTUBRO DE 2024 – Dia Municipal da Trova em Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo. Comemoração festiva com entrega de Comendas e posse Acadêmica. Em Vitória ES. Local a definir entre Assembleia Legislativa ou Câmara Municipal. E) DEZEMBRO - DIA 06 DE DEZEMBRO DE 2024 – Sexta feira. JANTAR CONFRATERNIZAÇÃO DE FIM DE ANO DA ACLAPTCTC, NO RIO DE JANEIRO - Local: Du Bonfim Gourmet/Tijuca Tênis Clube - Rio de Janeiro. Data: 6/12/2024. Cardápio a lá Carte ou Rodízio de Pizza. Música ao Vivo. Organização da Escritora Lúcia Mattos, Presidente do Núcleo Acadêmico da ACLAPTCTC no Rio de Janeiro. A Acadêmica Berenice de Albuquerque Tavares lembro do Sábado Cult Sarau Poético Musical no Shopping Tiffany Center na Reta da Penha em Vitória, ES, sempre no último sábado de cada mês de fevereiro a dezembro. F) REUNIÕES DA DIRETORIA EXECUTIVA. Foi feita a observação de que conforme estabelece o Estatuto Social, de três em três meses serão realizadas reuniões da Diretoria Executiva da ACLAPTCTC, sempre que possível, no Terceiro Sábado de cada mês, sempre com início às 16 horas, na Sede a Rua dos Pombos, 2 Eurico Salles, Carapina, Serra, ES. Assim em 2024 as Reuniões da Diretoria Executiva da ACLAPTCTC, presenciais, com participação de todos Acadêmicos que desejarem serão: a) Em Março excepcionalmente no dia 23 de março, quarto sábado do mês; b) Dia 15 de junho, logo depois do XXI Congresso de Poetas Trovadores de Venda Nova do Imigrante; c) Em setembro a reunião será excepcionalmente no dia 15 de setembro, num Domingo, com a comemoração como acontece todos os anos, do Aniversário do Presidente Clério José Borges. D) Dia 16 de Novembro. Foi observado que tais datas podem sofrer alterações de dia, horário e local, conforme decisão da Diretoria da Academia ACLAPTCTC e sempre que possível, serão transmitidas pelo Google Meet. Colocada em votação a proposta de Calendário de Eventos da ACLAPTCTC para 2023 foi APROVADA por unanimidade de todos os presentes. Em seguida passou-se ao item 4 da Pauta prevista no Edital. Valor da Anuidade de 2024, de acordo com o item IV do Artigo 4º do Estatuto Social. Foi sugerido que o valor anual seja de R$ 150,00 e o depósito seja efetuado na Conta Bancária do Presidente enquanto não se resolve a abertura de uma Conta Bancária sem custos mensais já que a que estava em nome da Academia ACLAPTCTC no Banestes, Banco do Estado do Espírito Santo tinha um custo mensal de R$ 88,00. Foi informado o PIX para depósito – Celular: 27 9 92 57 82 53. O valor da anuidade de R$ 150,00 e o depósito dos valores financeiros realizados na Conta Bancária do Presidente de forma provisória até a abertura de uma Conta sem custos mensais foi APROVADO por todos os Presentes e por unanimidade. Passou-se em seguida ao item 5 do Edital, sobre a restruturação do Quadro de Acadêmicos da ACLAPTCTC. A palavra foi concedida ao Secretário Geral João Roberto Vasco Gonçalves o qual informou ter recebido 18 inscrições, de pretendentes para pertencerem ao Quadro de Associados da ACLAPTCTC. Identificados todos que encaminharam a documentação conforme previsto no Artigo 6º, itens de I a VI, do Estatuto Social, a documentação de imediato foi criado um Conselho Cultural, presidido pelo próprio Secretário Geral João Roberto Vasco Gonçalves e integrado dos Acadêmicos Edilson Celestino Ferreira e Beth Vargas. Analisados Currículos e Documentação, os nomes foram anunciados pelo Acadêmico Roberto Vasco e apresentados em plenário da Assembleia Geral Ordinária, sendo os mesmos APROVADOS por unanimidade e, com Louvor. Relação dos nomes dos Acadêmicos aprovados. ACADÊMICOS EFETIVOS TITULARES: 1 – Sandra Lúcia de Souza Santos, Cadeira Nº 35, Patrono: Renato José Pacheco; 2 – Fabíola Vasconcellos Patta Sampaio, Cadeira N.º 50. Patrono: Benjamim Silva; 3 – Marinalha de Jesus Chamone, Cadeira N.º 38. Patrono: Elviro de Freitas. ACADÊMICAS CORRESPONDENTES: 1 - Zeni Klug Berger, Cadeira N.º 105. Patronesse: Nélida Piñon; 2 - Ana Paula Santos da Costa, Cadeira N.º 106, Patrona: Cora Coralina; 3 – José Benedito Freire, Cadeira N.º 58. Patronesse: Delícia Passos, Escritora de Cariacica, ES, já falecida; 4 – Alessandra Ribeiro de Abreu, Cadeira N.º 110. Patronesse: Maria Antonieta Tatagiba; 5 – Anadir Bastos Bello, Cadeira N.º 111. Patrono o Escritor Rubem Braga; 6 – Arcangela Pivetta dos Santos, Cadeira Nº 112. Patrono: Escritora Clarice Lispector; 7 – Cássia Caryne de Castro, Cadeira Nº 113. Patronesse: Escritora Cândida Correa Cortes Carvalho. 8 – Célia Regina da Silva Pires do Prado, Cadeira Nº 114. Patrono: Escritora Cecília Meirelles. 9 – Izabel Uliana Bastos, Cadeira Nº 115. Patrono: Escritor Benjamim Falchetto. 10 – Maysa dos Santos, Cadeira Nº 116. Patrono: Escritor Rubem Alves. 11 – Viviane Mendonça, Cadeira Nº 117. Patrono, Poeta Repentista, Gonçalo Ferreira da Silva. 12 – Yvete Maria de Souza Santos Ataíde, Cadeira Número 118. Patrono Escritor, Cantor e Compositor Dorival Caymmi. 13 – Rosana Cristina Ferreira Silva, Cadeira Nº 119. Patrono Escritor Graciliano Ramos. 14 – Cláudia Cataldi, Cadeira Nº 120. Patrono: Rubem Fonseca. 15 – Cristiana Ana Lima, Cadeira Nº 121. Patronesse, Frida Kahlo. 16 – Ireni Peterle Brioschi, Cadeira Nº 122. Patrono: Escritor Máximo Zandonadi. 17 – Maribel Oliveira Barreto, Escritora residente em Salvador, Bahia. Cadeira N.º 123. Patrono Emerson Pinto de Araújo. 18 - O Escritor João Bosco de Castro nasceu em 31 de janeiro de 1947, na Cidade de Pará de Minas, MG e reside em Bom Despacho-MG. Patrono: Poeta Amazonense Amadeu Thiago de Melo. ACADÊMICOS BENEMÉRITOS DE HONRA: 1 - Jorge Luiz Miranda, promovido para Benemérito de Honra, Cadeira Número 19. Patrono: Benjamim Silva. 2 - Josiara Oliveira da Silva, que foi promovida para Benemérita de Honra, Cadeira Número 21. Patrono: Elviro de Freitas. ACADÊMICA INFANTO JUVENIL: 1 - Larissa Alessandra Dórea Reis, de Vila Velha, ES, teve o nome aprovado como Acadêmica Infanto Juvenil, Cadeira Número 09, tendo como patrono o Escritor Antônio Frederico de Castro Alves. Em seguida o Presidente Clério José Borges explicou com mais detalhes sobre todo o processo de admissão dos novos Acadêmicos: 1 – A Escritora Sandra Lúcia de Souza Santos, que era Acadêmica Correspondente Cadeira Número 105, teve o nome aprovado como Acadêmica Titular Efetiva, cadeira número 35, tendo como Patrono o Escritor Renato Costa Pacheco, ocupando a vaga do Acadêmico Teodorico Boa Morte, falecido na madrugada do dia 03 de janeiro de 2024. Como a escritora ocupava a Cadeira de Acadêmica Correspondente Número 105 a mesma é declarada vaga e, a Cadeira de Acadêmica Correspondente passa a ser ocupada pela postulante, neoacadêmica, Zeni Klug Berger que apresentou todos os requisitos legais tendo seu nome aprovado. Patronesse Nélida Piñon. 2 – A Escritora Fabíola Vasconcellos Patta Sampaio que era Acadêmica Correspondente, Cadeira Número 106, teve o nome aprovado como Acadêmica Titular Efetiva, cadeira número 50, tendo como Patrono o Poeta Benjamin Silva. A Acadêmica Fabíola passa a ocupar a vaga antes ocupada por Jorge Luiz Miranda, promovido para Benemérito de Honra, Cadeira Número 19, Patrono: Benjamim Silva. A Cadeira de Acadêmica Correspondente Número 106 é declarada vaga passando a ser ocupada pela postulante, neoacadêmica, Ana Paula Santos da Costa, residente em Barra do Itapemirim, Marataízes, ES, que apresentou todos os requisitos legais tendo seu nome aprovado. Patronesse Escritora Cora Coralina. 3 - A Escritora Marinalha de Jesus Chamone que era Acadêmica Correspondente Cadeira Número 58, teve o nome aprovado como Acadêmica Titular Efetiva, cadeira número 38, passando a ocupar a vaga como 3ª Ocupante da Cadeira Número 38, antes ocupada pelo 1º Ocupante, Ananias Novais, promovido a Benemérito de Honra, Cadeira Número 15 e, pela 2ª Ocupante Josiara Oliveira da Silva, que foi promovida para Benemérita de Honra, Cadeira Número 21. Patrono: Elviro de Freitas. A Cadeira de Acadêmico Correspondente Número 58 é declarada vaga passando a ser ocupada pelo postulante, neoacadêmico, José Benedito Freire, residente em Cariacica, Sede, que apresentou todos os requisitos legais tendo seu nome aprovado. Patronesse, Delícia Passos, escritora de Cariacica, ES, já falecida. 4 – A Escritora Alessandra Ribeiro de Abreu, residente em Jardim Camburi, Vitória, ES teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 110, tendo como Patronesse a Escritora Capixaba, Maria Antonieta Tatagiba, nascida em Guarapari e que viveu e faleceu em São Pedro de Itabapoana, Mimoso do Sul, ES. 5 - A Escritora Anadir Bastos Bello, residente em Vila Velha, ES teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 111, tendo como Patrono o Escritor Rubem Braga. 6 – A Escritora Arcangela Pivetta dos Santos, residente em Campo Grande, Cariacica, ES teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 112, tendo como Patronesse Clarice Lispector, nascida Chaya Pinkhasivna Lispector, foi uma escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia. Autora de romances, contos e ensaios, é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX. é autora de obras como "A Hora da Estrela" e "Laços de Família"; 7 - A Escritora Cássia Caryne de Castro, residente na Cidade de Lagoa da Prata, Minas Gerais, teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 113, tendo como patrono a Escritora Cândida Correa Cortes Carvalho; 8 - A Escritora Célia Regina da Silva Pires do Prado, residente na Cidade de Mariana, Minas Gerais, teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 114, tendo como patrono o Escritor Afonso Henrique da Costa Guimarães (Ouro Preto, 24 de julho de 1870 – Mariana, 15 de julho de 1921), mais conhecido pelo pseudônimo Alphonsus de Guimaraens, que foi um escritor brasileiro. 9 - A Escritora Izabel Uliana Bastos, de Venda Nova do Imigrante, ES, teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 115, tendo como patrono o Escritor Benjamim Falchetto, Patrono da Academia de Letras e Artes de Venda Nova do Imigrante. 10 - A Escritora Maysa dos Santos, da Cidade de Viana, ES, teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 116, tendo como patrono o Escritor Rubem Alves. 11 - A Escritora Viviane Mendonça, de São João de Meriti, Rio de Janeiro, teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 117. Professora, poetisa, escritora, locutora da Rádio Feliz Cidade FM, acadêmica pela ACILBRAS, FEBACLA e OMDDH. É coautora em 15 antologias poéticas. Possui algumas honrarias, troféus e premiações na área literária. Seu Patrono é o Poeta Gonçalo Ferreira da Silva, também contista, ensaísta e cordelista brasileiro, fundador da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), localizada no Rio de Janeiro, da qual foi presidente no período de 1988 a 1996. Gonçalo Ferreira da Silva, filho de Osório Ferreira da Silva e de Francisca Gomes da Silva, nasceu em 20 de dezembro de 1937 na cidade de Ipu-CE e faleceu em 21 de outubro de 2022, no bairro de Santa Teresa-RJ. 12 - A Escritora Yvete Maria de Souza Santos Ataíde, residente na Cidade de Aracaju, no Estado do Sergipe, teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 118, tendo como patrono o Escritor Dorival Caymmi, nascido em Salvador a 30 de abril de 1914 e falecido no Rio de Janeiro a 16 de agosto de 2008, que foi cantor, compositor, instrumentista, poeta, pintor e ator. 13 - A Escritora Rosana Silva, residente na Cidade de Arcos, no Estado de Minas Gerais, teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 119, tendo como patrono o Escritor Graciliano Ramos (1892-1953), autor do imortalizado livro “Vidas Secas”. 14 - A Escritora Cláudia Cataldi, residente na Cidade do Rio de Janeiro, RJ, teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 120, tendo como PATRONO o Escritor autor dos Livros “Feliz Ano Novo” e Lúcia McCartney, José Rubem Fonseca foi um contista, romancista, ensaísta e roteirista brasileiro. Em 2003, venceu o Prémio Camões, o mais prestigiado galardão literário para a língua portuguesa. Nasceu a 11 de maio de 1925, em Juiz de Fora, Minas Gerais e falecido a 15 de abril de 2020, no Rio de Janeiro. 15 - A Escritora Cristiana Ana Lima, residente em Jacaraípe, Serra ES, teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 121, tendo como patronesse, Frida Kahlo (1907-1954), pintora mexicana conhecida por seus autorretratos de inspiração surrealista e também por suas fotografias. Nome artístico de Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, nasceu na vila de Coyoacán, no México, no dia 6 de julho de 1907. Faleceu em Coyoacán, no México, no dia 13 de julho de 1954. 16 - A Escritora Ireni Peterle Brioschi, residente na Cidade de Venda Nova do Imigrante, ES, teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira Número 122, tendo como PATRONO o Escritor Máximo Zandonadi, autor de cinco livros, dois deles de contos e crônicas, Máximo também contou a história da imigração na região serrana do Espírito Santo. 17 – Maribel Oliveira Barreto. Embaixadora da Paz (UPF/ONU). Educadora. Doutora em Educação, com Pós-doutorado em Educação e Consciência; e Pós-doutorado em Educação e Criatividade. Palestrante sobre Consciência e sua importância na educação. Maribel é residente em Salvador, Bahia e teve o nome aprovado como Acadêmica Correspondente Cadeira N.º 123. Patrono: Emerson Pinto de Araújo, Cidadão Jequieense pela Câmara de Vereadores de Jequié. Membro da Academia de Letras de Jequié. Educador, com vasta experiência de gestão. Escritor e um dos mais importantes historiadores da cidade de Jequié. 18 - A Escritora Infanto Juvenil Larissa Alessandra Dórea Reis, de Vila Velha, ES, teve o nome aprovado como Acadêmica Infanto Juvenil, Cadeira Número 09, tendo como patrono o Escritor Antônio Frederico de Castro Alves, nascido em Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira, 14 de março de 1847 e falecido em Salvador, Bahia a 6 de julho de 1871. Foram aprovados ainda mais dois nomes como Acadêmicos Correspondentes da ACLAPTCTC: O Escritor João Bosco de Castro e o Escritor João Lucas Ribeiro Borges, da Cidade de Venda Nova do Imigrante, ES. 19 – O Escritor João Bosco de Castro nasceu em 31 de janeiro de 1947, na Cidade de Pará de Minas, MG e reside em Bom Despacho-MG. Oficial Superior Veterano da PMMG. Romancista, poeta e contista. Professor de Línguas e Literaturas Românicas. Mestre, Doutor e Livre-Docente em Ciências Militares e Ciências Policiais. Patrono o poeta Amazonense Thiago de Melo, que nasceu em Barreirinha, no Amazonas, em 1926. Faleceu em 2022. Nome aprovado como Acadêmico Correspondente Cadeira N.º 124. 20) João Lucas Ribeiro Borges, arquiteto urbanista que nasceu em Belo Horizonte em 23 de abril de 1937, Filho do médico João Borges e de Maria de Mello Ribeiro Borges e atualmente residente em Venda Nova do Imigrante, ES. Nome aprovado como Acadêmico Correspondente Cadeira N.º 125. Patrono, Catulo da Paixão Cearense. A posse solene de todos foi marcada para o dia 14 de março de 2024, com início às 18 horas, na Assembleia Legislativa Estadual e quem não puder tomar posse em março, poderá tomar posse no segundo dia do XXI Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores em Venda Nova do Imigrante, ES, no dia 07 de junho de 2024. TODOS OS NOMES FORAM APROVADOS POR UNANIMIDADE E COM LOUVOR. Passou-se, em seguida, ao item 6 do Edital, Reestruturação dos Cargos da Diretoria Executiva, com preenchimento de cargos eventualmente vagos e criação de Comissões (Departamentos), previstos no item IX do Artigo 14 do Estatuto Social da ACLAPTCTC. O Presidente Clério José Borges informou que o cargo de primeira Secretaria se encontrava vago já que a primeira Secretaria eleita na Assembleia Geral de 18 de novembro de 2022, em Santa Maria de Jetibá, Josiara Oliveira da Silva pediu exoneração do cargo. O Presidente Clério José Borges, sugeriu o nome da Acadêmica Sandra Lúcia Souza Santos, que foi correspondente cadeira 105 e passou a ser Acadêmica Titular Efetiva, ocupando a cadeira 35, vaga com o falecimento do Acadêmico Teodorico Boa Morte. Segundo a descrição de cargos, existente no Estatuto Social, a primeira Secretaria tem por missão auxiliar o Secretário Geral na secretaria dos trabalhos da Academia. No caso irá auxiliar o Secretário Geral, Acadêmico João Roberto Vasco Gonçalves. Colocada em votação, o nome de Sandra Lúcia de Souza Santos foi aprovado por unanimidade, sendo eleita para o cargo de Primeira Secretaria da Diretoria Executiva. Aprovado por unanimidade, ficando esclarecido que o mandato da Primeira Secretária eleita, coincidiria com o mandato da Diretoria Executiva, até o dia 18 de novembro de 2028, último dia do mandato da atual Diretoria Executiva da ACLAPTCTC. Em seguida, o presidente Clerio José Borges, informou aos participantes da Assembleia Geral, da necessidade de formar uma equipe de auxiliares da Diretoria Executiva, com a missão específica de ajudar nos trabalhos administrativos e representar a ACLAPTCTC em eventos culturais em que a Academia ACLAPTCTC for convidada, de forma a não sobrecarregar o Presidente Clério José Borges e o Secretário Geral Roberto Vasco, já que a Vice Presidente da Diretoria Executiva, Escritora Kátia Maria Bobbio Lima aposentou-se do seu trabalho profissional e se mudou da Grande Vitória para a Cidade de Conceição da Barra no Norte do Estado. Assim propôs a criação de Quatro Cargos, que segundo a Assistência Jurídica Interna da Acadêmica presente no ato, Dra. Margareth Gonçalves Pederzini, seria na forma de Diretores, integrantes de uma Comissão ou um Departamento, conforme previsto no item IX do Artigo 14 do Estatuto Social e no Regimento Interno. Diretores Auxiliares, sem vínculo empregatício e realizando um trabalho voluntário, auxiliares da Diretoria Executiva prevista no Artigo 13, Estatuto Social. O Presidente leu um trecho do artigo 17 do Regimento Interno que diz, “compete ao Plenário, além de outras atribuições prescritas no Estatuto e neste Regimento, o seguinte (...) criar cargos auxiliares da Diretoria, como Departamentos e de Diretores Vice-Presidentes, com atribuições e tempo de exercício definidos no ato de criação”. Assim o Presidente esclareceu que tais departamentos seriam para as atividades de Relações Públicas; Comunicação; Administração e Institucional, recebendo nomes de fantasia de Diretor Vice-Presidente. Solicitou aos presentes que os Acadêmicos que pudessem ajudar, colocassem seus nomes para a escolha e aprovação. Se apresentaram: Advanir Rosa, Fabíola Sampaio, Marinalha de Jesus Chamone e Adriana Dutra Amaral. Todos foram aceitos e aprovados em votação unânime. Ficou então definido: Diretora Vice-Presidente de Relações Públicas, Acadêmica Advanir Rosa; Diretora Vice-Presidente de Comunicação, Acadêmica Fabíola Sampaio; Diretora Vice-Presidente de Administração, Acadêmica Marinalha Chamone e Diretora Vice-Presidente Institucional, Acadêmica, Adriana Dutra Amaral. Os nomes foram aprovados por unanimidade e com louvor. Ficou esclarecido como atribuições e tempo de exercício definidos no ato de criação que o mandato de atuação dos referidos Diretores eleitos como auxiliares da Diretoria será até o dia 18 de novembro de 2028, último dia do mandato da atual Diretoria Executiva da ACLAPTCTC e as atribuições como esclarecidas acima, de ajudar nos trabalhos administrativos e representar a ACLAPTCTC em eventos culturais em que a Academia ACLAPTCTC for convidada, de forma a não sobrecarregar o Presidente Clério José Borges e o Secretário Geral Roberto Vasco. O Presidente informou ainda que a ACLAPTCTC já possui alguns Departamentos aprovados anteriormente e, que em razão da dinâmica aprovada nesta Assembleia AGO, passam a fazer parte da estrutura de Diretores Acadêmicos Auxiliares de nossa Academia que são os Acadêmicos: 1) Lenaldo Ferreira da Silva, Cadeira de Efetivo Titular Número 42, cujo cargo passa a ser denominado de Diretor Vice-Presidente do Departamento de Estratégias de Relacionamento, auxiliando no trabalho de Relações Públicas; 2) Fernanda Aparecida de Oliveira da Silva Silvério, residente na Cidade de Santa Isabel, SP, Cadeira 83 de Correspondente, cujo cargo passa a ser denominado de Diretora Vice-Presidente do Departamento de Mídias Sociais e 3) Acadêmico Wallace Bertoli Moreira, Cadeira de Efetivo Titular Número 41, cujo cargo passa a ser denominado de Diretor Vice-Presidente do Departamento de Arquivo e Bibliotecário. 4) Ainda faz parte do Departamento auxiliar da Diretoria da ACLAPTCTC, como Diretora Vice-Presidente, a Mestre de Cerimonias Oficial a Acadêmica, Margareth Gonçalves Pederzini, cujo cargo passa a ser denominado de Diretor Vice-Presidente de Cerimonial dos Eventos da ACLAPTCTC. Todos com mandato de atuação até o dia 18 de novembro de 2028, último dia do mandato da atual Diretoria Executiva da ACLAPTCTC e as atribuições como esclarecidas acima, de ajudar nos trabalhos administrativos da ACLAPTCTC. Os nomes de todos os Departamentos propostos e citados e os nomes dos Acadêmicos indicados para cada um dos cargos foram APROVADOS com Louvor, sendo as atividades de Diretores Vice-Presidentes até o dia 18 de novembro de 2028, último dia do mandato da atual Diretoria Executiva da ACLAPTCTC. O Presidente informou ainda que a ACLAPTCTC possui um Conselho Cultural e um Conselho de Decanos criados quando da aprovação do Regimento Interno. Esclareceu a necessidade de a Assembleia Geral aprovar os nomes dos dois referidos Conselhos, Departamentos não remunerados e órgãos de assessoria da Diretoria Executiva. O Presidente esclareceu que o Conselho Cultural é um Departamento criado pela Diretoria Executiva destinado a análise de currículos de pretendentes ao cargo de Acadêmicos da Academia e, sempre que necessário, o Conselho será convocado para opinar sobre assuntos de natureza cultural. Trabalho voluntário e com mandato de atuação igual ao do Presidente da Diretoria Executiva que o nomeou. O Conselho Cultural eleito em Assembleia Geral Ordinária de 27 de janeiro de 2024 é composto dos Acadêmicos: 1) Acadêmico Edilson Celestino Ferreira - Presidente do Conselho. 2) Acadêmico João Roberto Vasco Gonçalves - Vice-Presidente do Conselho. 3) Acadêmica Maria Elisabeth Vargas Peixoto, Beth Vargas, Secretária do referido Conselho. 4) Acadêmicos, Clério José Borges e Zenaide Emília Tomes Borges membros vogais do referido Conselho. Colocados em apreciação pelo Plenário, os nomes foram APROVADOS com Louvor. Em seguida o Presidente Clério José Borges propôs os seguintes nomes para a composição do Conselho de Decanos, esclarecendo que o Conselho de Decanos é composto de Intelectuais da Melhor Idade, acima de 70 anos, da ACLAPTCTC e ex-sócios do antigo CTC, Clube dos Trovadores Capixabas. O primeiro Conselho foi ACLAMADO, por unanimidade em Assembleia Geral de 27 de janeiro de 2024, com o título de MESTRES POR CAUSA DA HONRA, PRO OMNI VITA. O Conselho de Decanos, quando convocado pela Diretoria, é destinado a análise de assuntos administrativos e culturais da ACLAPTCTC: 1 – Clério José Borges; 2 – Roberto Vasco; 3 – Matusalém dias de Moura; 4 - Carlos Dorsch; 5 – Cleusa Lourdes Madureira Vidal e 6 – Valsema Rodrigues da Costa; 7 – Magnólia Pedrina Sylvestre; 8 – Albércio Nunes Vieira Machado; 9 – Kátia Maria Bobbio Lima; 10 – Geraldo Fernandes; 11 – Zenaide Emília Thomes Borges. 12 – Soêmia Pimentel Cyprestes; 13 – Edilson Celestino Ferreira e 14 – Maria Elisabeth Vargas Peixoto, Beth Vargas. Colocados em apreciação pelo Plenário, os nomes foram APROVADOS com Louvor. Assim os nomes dos auxiliares da Diretoria, integrantes do Conselho Cultural e do Conselho de Decanos foram aprovados por unanimidade e com louvor pelo plenário da Assembleia Geral Ordinária, ficando esclarecido que o mandato de atuação dos referidos Conselhos coincidiam com o mandato da Diretoria Executiva, ou seja, as atividades dos referidos Conselhos seriam até o dia 18 de novembro de 2028, último dia do mandato da atual Diretoria Executiva da ACLAPTCTC. Em seguida passou-se ao último item previsto no Edital, Assuntos Gerais e Encerramento. Em Assuntos Gerais o Acadêmico Edilson Celestino Ferreira, propôs a padronização das roupas dos Acadêmicos nos eventos, com base numa idéia do Acadêmico Correspondente Araken dos Santos. Após amplo debate foi decidido e aprovado o seguinte: Nos Eventos Oficiais da ACLAPTCTC, Aberturas Solenes dos Congressos; Eventos do Dia Municipal da Trova e Dia de Castro Alves será usado o Fardão e saia e calça na Cor Preta. Saraus Poéticos, Troveata, Serenata e eventos não oficiais, será facultado o uso de Fardão ou Pelerine, usando-se sempre a calça/saia na cor preta. Nas Troveatas (desfile nas ruas), em dias de muito calor, fica opcional entre fardão e Pelerine. Short e Bermudas ficam proibidos de serem usados com Fardão, Pelerine ou Traje Talar Acadêmico. O Presidente Clério José Borges ficou de conversar e estudar junto com a Sra. Alda, Costureira Oficial da Academia ACLAPTCTC, a Confecção de uma Camisa Social, do tipo Camisa Polo, Feminina e Masculina em substituição a Pelerine e Fardão, para ser usada em dias de muito calor e em eventos ao ar livre. A proposta foi aprovada. O Presidente pediu o empenho de todos que paguem até o mês de dezembro a anuidade de 2024, no valor de 150,00 (Cento e cinqüenta reais) podendo o valor da anuidade ser dividido em duas vezes e aqueles que, por ventura tivessem dificuldades financeiras bastaria avisar ao Presidente e ao Secretário Geral, ficando isentos do Pagamento da Anuidade. Foi esclarecido que cabe aos Acadêmicos Efetivos Titulares a obrigatoriedade do pagamento integral e os Acadêmicos Infanto Juvenil a metade do valor estabelecido. O Presidente Clério José Borges esclareceu ainda que os Acadêmicos Correspondentes e Beneméritos de Honra são isentos do pagamento da anuidade, pagando se desejarem. O Presidente pediu ainda o empenho na participação de todos Acadêmicos nos eventos previstos no Calendário aprovado nesta Assembleia. Clério José Borges informou ainda que no dia 14 de março, próximo evento da ACLAPTCTC será realizada a posse acadêmica de todos neoacadêmicos aprovados na Assembleia de hoje e, haverá um Momento da Saudade onde será prestada uma homenagem ao Acadêmico recentemente falecido Teodorico Boa Morte. O Presidente Clério José Borges esclareceu ainda que os Acadêmicos da ACLAPTCTC devem evitar de realizar e participar de eventos mal divulgados com número reduzido de frequentadores, ou seja, “meia dúzia de gatos pingados”. Foi sugerido que os eventos, do tipo Saraus Poéticos e Lançamentos e Relançamentos de Livros sejam programados e realizados em locais populares, onde haja público, citando como exemplo, Feiras Comunitárias de Bairros; Festas Literárias e Bienais. Segundo o Presidente Clério, cada Acadêmico da ACLAPTCTC tem que se valorizar. Evitar ir para um evento mal divulgado para lançar ou relançar o seu livro e ficar sentado numa Cadeira diante de uma mesa, com seus livros empilhados, olhando para os espaços vazios, sem nenhum público para comprar os livros expostos. Em seguida o Presidente Clério José Borges observando que nada mais havia a ser tratado e, não tendo mais nenhum Acadêmico manifestado interesse de usar a palavra, a Assembleia Geral Ordinária foi encerrada, tendo o Presidente convidado a todos para uma Confraternização com salgados, Torta e refrigerantes. Nada mais havendo eu, Roberto Vasco, encerrei a presente Ata que vai assinada por mim e pelo Presidente da Diretoria Executiva, Clério José Borges de Sant Anna, como forma de aprovação de todo o teor aqui contido nesta Ata e para que sejam tomadas as providencias legais em Cartório.

Serra, ES 27 de janeiro de 2024.

Roberto Vasco – Secretário Geral da ACLAPTCTC

robertovasco@hotmail.com – Tel.: 27 - 9 9963 0471

Clério José Borges de Sant Anna

Presidente da Diretoria Executiva da ACLAPTCTC

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O que é Neotrovismo?

Neotrovismo é a renovação do movimento em torno da Trova no Brasil. Surge em 1980, com a criação por Clério José Borges do Clube dos Trovadores Capixabas, que em 2017 passou a ser Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, ACLAPTCTC. Foram realizados 20 Seminários Nacionais da Trova no Espírito Santo, de 1981 ao ao 2000 e do ano 2001 ao ano 2024 foram realizados 21 Congressos Brasileiro de Poetas Trovadores em várias Cidades do Estado do Espírito Santo. Do Espírito Santo, o CTC e a ACLAPTCTC realizaram ENCONTROS NACIONAIS DE TROVADORES, Congressos, Simpósios em várias Cidades Brasileiras como por exemplo: Porto Alegre; Porto Velho em Rondônia; Recife e Olinda; Salvador, Bahia; Brasília, DF; Timóteo, MG; Ilha de Paquetá, RJ; Magé, RJ; Bonsucesso, RJ; São Paulo; Formiga, MG; O Presidente Clério José Borges já foi convidado e proferiu palestras em várias cidades no Brasil e no Exterior. O marco inicial do Neotrovismo segundo o Escritor e historiador da Trova no Brasil, Dr. Eno Teodoro Wanke, é no dia 18 de junho de 1987, quando o Poeta Trovador Capixaba Clério José Borges participou do Programa de Televisão da TV Educativa, “Sem Censura”. O programa foi exibido para todo o Brasil tendo como apresentadora a Jornalista Lúcia Leme. Sem Censura é um programa de entrevistas, exibido à nível Nacional, antes pela TV Educativa e depois pela TV Brasil, de segunda a sexta, às 16 horas (horário de Brasília). O programa já foi apresentado com Lúcia Leme de 1986 a 1996; Leda Nagle, de 1996 a 2017, sendo que em 2017 foi apresentado por Vera Barroso. O programa foi exibido para todo o Brasil tendo como apresentadora a Jornalista Lúcia Leme. Junto com Clério participaram como entrevistados as pessoas de: Carlos Domingues (Gerente do Centro de Serviços Genealógicos); Carlos Alberto, ator; Letícia Garcia, Compositora; Felipe Abreu, Cantor; José Tadeu Carneiro Cardoso, conhecido como Mestre Camisa, Capoeirista; Marisa V. de Carvalho, Restauradora; Hélio Lates, do Fiu-Fiu Sport Clube; Caíque Ferreira, ator e Clério José Borges, professor.

A Equipe técnica do programa era composta, além de Lúcia Leme como apresentadora, de Kátia Chalita, professora; Maneco Muller, Jornalista; Eliana Monteiro, Jornalista; Mário Morel, Editor Geral; Maria Helena do Cicco e Milton Canuto, como produtores; Maria Barcellos e Rose Prado, como Assistentes de Produção; Angela Garambone, redatora; Ana Regina Abranches, repórter. Em Carta datada de 21 de junho de 1987, o Escritor Raimundo Araújo, residente em Nilópolis, RJ, relatou o seguinte: “Distinto Trovador Prof. José, digo Clério José Borges pela boa entrevista na TVE, do Rio, 18h30m, dia 18. Fraternalmente, Raimundo Araújo, 21.8.87. ”

O Jornal Beija Flor do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, hoje ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, publica em 1987 a seguinte nota: Dia 18 de Junho de 1987 – O Presidente do CTC, Clério José Borges se apresenta na TV Educativa do Rio de Janeiro no Programa Sem Censura, em Rede Nacional. É entrevistado por cerca de 30 minutos. Junto, no programa os atores de Televisão Carlos Alberto e Caíque Ferreira (da Novela “Amor com Amor se Paga”), da Rede Globo.

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ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES – ACLAPTCTC

VITÓRIA – SERRA, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – BRASIL

Antigo CLUBE DOS TROVADORES CAPIXABAS, CTC. Registro no Cartório do 1º Ofício da 2ª Zona da Serra, Pessoa Jurídica sob o N.º 17.779, em 11/05/2018 e N.º 7.300, em 25/05/2018. / CNPJ N.º 30.725.599/0001-91 - Rua dos Pombos, 2 – Eurico Salles, Carapina, Serra, ES. CEP: 29160-280. Contatos Presidência: Tel.: 27 3328 0753 / 27 9 92 57 82 53 – clerioborges2013@gmail.com; Contatos com a Secretaria Geral: robertovasco@hotmail.com – Tel.: 27 - 9 99 63 04 71.

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ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES – ACLAPTCTC

VITÓRIA – SERRA, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – BRASIL

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! CLÉRIO JOSÉ BORGES !!

!! TROVADOR E ESCRITOR CAPIXABA!!

ENTRE OS VULTOS DE VITÓRIA,

SEM MEDO DE DESPAUTÉRIO,

QUEM TERÁ LUGAR NA HISTÓRIA

É O AMIGO POETA CLÉRIO.

TROVA DO PROFESSOR FRANCISCO FILIPACK, CURITIBA/PR

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BIOGRAFIA - CURRICULUM CULTURAL E ARTÍSTICO

Clério José Borges é Escritor, Historiador, Poeta, Comendador e Trovador Capixaba e nasceu no dia 15 de setembro de 1950, no antigo Patrimônio Quilombola de Aribiri, bairro do Município de Vila Velha, ES, na antiga Rua São José, atual Rua Ramiro Leal Reis, ao lado do Campo do Santos Futebol Clube, no Município de Vila Velha, Estado do Espírito Santo. Filho do Estivador Manoel Cândido de Sant Anna e da Costureira Lyra Borges de Sant Anna. Sua formação inicial foi no Colégio Nossa Senhora da Penha, dos Irmãos Maristas, da Cidade de Vila Velha onde estudou o então os Cursos Primário, Ginasial e Científico, que posteriormente correspondia aos Cursos de 1º e 2º graus e atualmente, pela nova nomenclatura educacional, fundamental e médio. O Colégio estava construído no Centro de Vila Velha e Clério por residir no bairro de Aribiri para ir para o Colégio Marista usava todos os dias, dos 07 até os 14 anos, a linha de bonde uma condução colocada em trilhos e movida à energia elétrica.

A palavra bonde, vem do bilhete que se comprava para andar no referido transporte, conhecido como bond (bônus, apólice). Os bondes eram elétricos. Os bondes não dispunham de traseira: a traseira era a dianteira e vice-versa. Deve-se ao alemão Werner Siemens, o qual, no ano de 1879, apresentou o modelo do primeiro Bonde, na Exposição Industrial de Berlim, vindo a patenteá-la no ano seguinte. As primeiras vias elétricas destinadas à utilização dos bondes foram instaladas no ano de 1890 em Clermont-Ferrand, na França.

No Brasil, o bonde elétrico foi introduzido em 1892, no Rio de Janeiro e em São Paulo em 1900. Existem informações de que a cidade de São Paulo teria sido a primeira a introduzir o bonde no país, contudo fontes da época confirmam que no Rio de Janeiro a circulação de bondes começou em 1892, em 1897 em Salvador, na Bahia, em 1899 em Manaus no Amazonas e só em 1900 em São Paulo. O bonde paulistano inicialmente era puxado a burro e o primeiro circulou em 1872 sendo a primeira viagem entre a rua do Carmo e a estação ferroviária da Luz. Em 1900, surgiram os primeiros bondes elétricos em São Paulo, através da “Light” – São Paulo Tramway, Light & Power Company, que foi a responsável por esse meio de transporte, até 1947. Em 1º de julho de 1947 a operação de bondes paulistanos passa para a CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos), recém-criada. Em 27 de março de 1968 ocorre a última viagem na cidade de São Paulo, na linha da Praça da Sé – Santo Amaro.

Já em Vila Velha e Vitória a introdução desse transporte deu-se em 1910, no governo de Jerônimo Monteiro. No Brasil, aquele que dirigia um bonde elétrico era chamado de motorneiro. Havia um cobrador, que circulava pelo estribo do bonde. Por conveniência da profissão, na hora do troco e da cobrança da passagem sustentava as pesadas moedas em circulação — os réis — empalmadas junto aos dedos. Desse jeito, ao mover as articulações, movia também as moedas umas contra as outras num retinir que, ao estender a mão, soava aos ouvidos do passageiro como um gesto de cobrança. Os ponguistas (de ponga, carona, viajar de graça em veículos) também propiciavam ao condutor uma luta inglória, pois nunca conseguia cobrar-lhes a passagem. Alguns condutores eram bastante conhecidos: João, de Jaburuna, Maurício, Floriano, apelidado de Beija-Flor e João Cabeção. Como motorneiro havia o Alarico, residente em Aribiri, um nordestino muito falante e também conhecido pelas suas meias-paradas dos bondes, favorecendo o embarque e desembarque de passageiros fora do ponto.

No Colégio dos Irmãos Maristas, Clério José Borges logo se destaca, sendo convidado pelo aluno Vicente de Paula Ferreira para ser Diretor de Jornalismo do Grêmio Estudantil atuando, como Redator Chefe do Jornal Estudantil O PIONEIRO, em 1967. A Edição do Jornal O PIONEIRO, setembro do mesmo ano de 1967, consta uma reportagem Especial de Clério Borges, com o Título “O Velho Matias”, sobre a descoberta de Petróleo em São Mateus – ES. Como Diretor de Jornalismo do Grêmio Estudantil “Nossa Senhora da Penha”, do Colégio Marista de Vila Velha, organiza o Concurso Nacional Literário “Padre Champagnat” que recebeu de 1º de julho a 15 de outubro de 1967, (dia dos 70 anos da chegada dos Maristas no Brasil), mais de 3 mil redações de aluno Maristas de todo o Brasil.

Clério chegou a estudar o chamado Curso Científico durante a parte da manhã e, à noite estudava o Curso de Técnico em Contabilidade no Colégio de João de Almeida e Silva que na época funcionava no período noturno nas dependências do Grupo Escolar Vasco Coutinho no Centro de Vila Velha. Depois Clério estudou Direito e Pedagogia na UFES - Universidade Federal do Espírito Santo. Em 1975 classificou-se em 11º Lugar no Exame Vestibular de Direito da UFES, onde haviam cerca de 300 inscritos e apenas 80 vagas. Já em 1979, classificou-se em 21º Lugar no Exame Vestibular de Pedagogia.

Clério José Borges trabalhou profissionalmente, como Jornalista do Jornal "A Tribuna", de Vitória, ES. Foi Jornalista iniciante (Foca) e promovido, em seguida, a Repórter e depois a Redator, chegando a função de Chefe de Reportagem, com Carteira Profissional assinada de 01/08/69 a 11/02/70 e de 01/03/71 a 05/07/72. No Jornal A Tribuna, além de Repórter, Redator e Chefe de Reportagem foi comentarista de Cinema. Trabalhou com os consagrados Jornalistas da Imprensa Capixaba, Marien Calixte, Plínio Marchini, Rubinho Gomes, Paulo Bonates, Sérgio Egito, Nelson Serra e Gurgel, Marcelo Rossoni, Maura Fraga, Paulo Maia, Pedro Maia e Vinicius Paulo Seixas e Cláudio Bueno Rocha. Depois teve uma ligeira passagem pelo Jornal O Diário, (já extinto), também de Vitória, ES.

Fundou e preside desde 1º de julho de 1980 o Clube dos Trovadores Capixabas CTC, que em Assembleia Geral Extraordinária realizada no sábado, dia 18 de novembro de 2017, em Eurico Salles, no Município da Serra no Espírito Santo foi transformada em Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, de sigla ACLAPTCTC. Clério é líder na realização de eventos culturais no Estado do Espírito Santo, promovendo anualmente, desde 1981, os Seminários Nacionais da Trova, atualmente denominados Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores. Foi fundador e primeiro Presidente da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS, fundada no dia 28 de agosto de 1993.

É morador do Município da Serra, ES, desde o dia 20 de fevereiro de 1979, data em que se mudou de Vila Velha para o bairro Eurico Salles, Distrito de Carapina, Serra, ES. É cidadão Vilavelhense por nascimento, cidadão Serrano desde 26 de dezembro de 1994 e cidadão da cidade de Cariacica, ES, desde o dia 14 de julho de 2022.

Funcionário Público Estadual Aposentado tendo atuado na área da segurança pública estadual, exercendo o cargo de Escrivão de Polícia Civil durante 35 anos, onde foi premiado com Elogios e as Medalhas de Bronze, Prata e Ouro da Polícia Civil Capixaba devido à excelência nos serviços prestados em prol da sociedade capixaba. Durante sua vitoriosa carreira policial, Clério José Borges trabalhou em várias Delegacias e exerceu vários cargos de chefia, de modo especial o cargo de chefe de Apoio Administrativo do Departamento de Polícia Judiciária da Serra. Durante seu trabalho como Escrivão de Polícia, anotou gírias e jargões que serviram de base para o lançamento em 2012, de um Livro com cerca de 10 mil Gírias e Jargões da Malandragem.

Foi Conselheiro Titular do Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo, durante quatro anos, de 04/01/1989 a 18/02/1993, onde foi eleito e atuou como Secretário e Vice-presidente do CEC-ES. A designação em 04/01/1989, Decreto Nº 08-P, de 04 de janeiro de 1989, publicado no Diário Oficial do E. Santo foi assinada pelo Governador do Estado, Dr. Max Freitas Mauro, com duração até 1991. Nova nomeação pelo Governador do Estado, como Conselheiro Titular da área de Literatura, representando o CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, em 1991, com duração até 18/02/1993. Conselheiro Suplente de 1994 a 1997. Após 1997 e até o ano 2000, passou a pertencer à Câmara de Literatura do referido Conselho, CEC-ES. Durante o período de atuação no CEC como Conselheiro Titular por quatro anos, exerceu a atividade de Secretário do Plenário e foi eleito, Vice-Presidente por votos dos Membros do Colegiado. Membro da Câmara de Literatura do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo. Na Câmara e no CEC, fez parte de várias Comissões criadas, apreciando processos, emitindo pareceres e participando de Tombamentos históricos, como o Tombamento das ruínas da Igreja de São José do Queimado e tombamento da Mata Atlântica do Espírito Santo.

Pelo Decreto Municipal N.º 9905/97, de 24 de setembro de 1997, assinado pelo então Prefeito Dr. Antônio Sérgio Alves Vidigal, Clério José Borges é nomeado para compor o primeiro Conselho Municipal de Cultura da Cidade da Serra. A lei que instituiu o Conselho de Cultura da Serra foi de autoria da então Vereadora Márcia Lamas e foi sancionada pelo Prefeito da Serra da época, João Baptista da Motta. Clério José Borges foi nomeado como Conselheiro Titular da Área de Literatura, ficando como suplente o Escritor Valdemir Ribeiro Azeredo. Como Conselheiro Municipal de Cultura da Serra, um trabalho voluntário e não remunerado, ficou de 24/09/1997 a 20/07/2012, ou seja, durante o período de 14 anos, 09 meses e vinte dias. É Senador da Cultura, título recebido pela Sociedade de Cultura Latina do Brasil, com sede na Cidade de Mogi das Cruzes, São Paulo. É Mestre da Cultura Capixaba desde 30 de setembro de 2023, título recebido em evento folclórico realizado pela Produtora Cultural Suzi Nunes, na Praia da Costa em Vila Velha, ES.

Depois de cinco anos de pesquisas, em 1998, Clério publica o Livro "História da Serra", contando a verdadeira história da colonização do município da Serra, com a chegada dos Índios Temiminós do Rio de Janeiro sob o comando do cacique Maracajaguaçu e que, em 1556, se une ao Padre Jesuíta, Braz Lourenço e funda a Aldeia de Nossa Senhora da Conceição, que dá origem a atual cidade da Serra. A 1ª Edição do Livro foi eleita em abril de 1999, como o Melhor Livro do ano de 1998, publicado em prosa no Brasil e a cerimônia oficial de premiação foi realizada sob a presidência da Professora e Acadêmica, Maria Aparecida de Mello Calandra, IWA, Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Brasil em Mogi das Cruzes, São Paulo no dia 08 de maio de 1999, no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, localizado na Rua Dr. Corrêa, 515, Centro Histórico, na Cidade de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo.

No dia 15 de setembro de 2005 Clério José Borges foi homenageado como historiador do Município da Serra em solenidade realizada na Sala de Reuniões Flodoaldo Borges Miguel, no Plenário da Câmara Municipal da Serra. Na ocasião Clério recebeu uma Placa Especial, Diploma de Honra ao Mérito, Historiador Serrano. No dia 10 de fevereiro de 2007, em pleno Carnaval Capixaba, Clério José Borges foi homenageado, no Sambão do Povo, em Vitória, ES, como Historiador, pela Escola de Samba, Rosas de Ouro, do Município da Serra, Espírito Santo, presidida pelo Carnavalesco, Marcos Caran. Clério desfilou como Destaque num Carro alegórico pois o enredo "Serra 450 anos de Fundação”, foi baseado no Livro História da Serra, de Clério José Borges.

Pertenceu a Pastoral Familiar (preparação de noivos para o casamento) da Comunidade Católica São Paulo Apóstolo, da Paróquia São José Operário de Carapina, Serra, ES, junto com sua esposa Zenaide Emília Thomes Borges e, a vizinha e amiga, Magnólia Pedrina Sylvestre. Serviu na Pastoral Familiar de 19 de março de 2005 até o dia 19 de agosto de 2022. Foi Ministro da Palavra, comentando, ou seja, partilhando a palavra do Evangelho nas celebrações que são realizadas em substituição a Missa, na Comunidade Católica São Paulo, Paróquia São José Operário, de 05 de agosto de 2008 até o dia 19 de agosto de 2022.

A Igreja Católica possui o laicato, que é presença de pessoas não ordenadas que substituem os Padres em ações dentro da Igreja, dirigindo celebrações, partilhando o evangelho e exercendo algum tipo de serviço engajado nas pastorais e ministérios. A função dos leigos foi ampliada por ocasião do Concílio do Vaticano II (1962-1965), quando os leigos passaram a ter uma atuação mais ativa na Igreja, por causa da falta de padres em muitas comunidades. Para ser habilitado como Ministro da Palavra teve uma formação ministrada pelo Padre Comboniano, o Italiano Pedro Settin.

Envolvido em lutas comunitárias desde o dia 22 de abril de 1979, participando da fundação do Movimento Comunitário do bairro Eurico Salles, na Serra ES, tendo sido o primeiro Vice-Presidente. Clério possui pouco mais de quinze livros publicados, sendo alguns individuais e outros como organizador de Coletâneas e Antologias, destacando-se as obras, “Serra, Colonização de uma Cidade” e o livro “Dicionário Regional de Gírias e Jargões" e a mais recente obra, “A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que veio de além-mar.”

No dia 18 de junho de 1987, Clério José Borges concedeu inclusive entrevista a Lúcia Leme, em Rede Nacional, no programa "Sem Censura" da TV Educativa do Rio de Janeiro. O programa Sem Censura começou a ser exibido em 1985 pela antiga TVE, do Rio de Janeiro. É um programa de entrevistas, exibido à nível Nacional, antes pela TV Educativa e depois pela TV Brasil, exibido de segunda a sexta-feira, no período da tarde. O programa já foi apresentado com Lúcia Leme de 1986 a 1996; Leda Nagle, de 1996 a 2017, sendo depois de 2017, apresentado por Vera Barroso. Em 26 de fevereiro de 2024 estava sendo comandado pela apresentadora Cissa Guimarães. Beatriz Gentil Pinheiro Guimarães (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1957), mais conhecida como Cissa Guimarães, é uma atriz e apresentadora brasileira.

Em 1987, o CTC, Clube dos Trovadores Capixabas completava sete anos de fundação. Em 1984, por causa da fundação do CTC, o Escritor Eno Teodoro Wanke fundara a FEBET, Federação Brasileira de Entidades Trovistas, reunindo em um único órgão, os vários Clubes e Associações fundados no Brasil, seguindo a estrutura do CTC. O Escritor Eno logo publica um livrote (livro de poucas páginas) denominando o movimento que se iniciava no Brasil em torno da Trova de Neotrovismo. A ida de Clério José Borges no dia 18 de junho de 1987, viajando da cidade da Serra até os estúdios da TV Educativa no Rio de Janeiro, segundo o próprio escritor e historiador da Trova no Brasil, Eno Teodoro Wanke marca e consolida o início do movimento do Neotrovismo no Brasil.

Para divulgar e defender o movimento em torno da Trova no Brasil, denominado Neotrovismo, no ano de 1990, Clério José Borges participa como Convidado Especial, representando o Estado do Espírito Santo, do 1º Congresso Brasileiro de Poesia e Encontro Latino de Casas de Poetas, nos dias 20 a 22 de abril de 1990, na cidade de Nova Prata, interior do Rio Grande do Sul. Clério José Borges proferiu palestra junto com os Escritores: a) Eno Theodoro Wanke (RJ), do Rio de Janeiro; b) Antônio Juraci Siqueira, do Estado do Pará; c) Cláudia Alencar, poeta e atriz de novelas da Rede Globo de Televisão; d) Aracy Balabanian, atriz de novelas da Rede Globo de Televisão; e) Ronaldo Cunha Lima, então Governador da Paraíba e Poeta. A organização do Congresso foi do Escritor Ademir Antonio Bacca, com o apoio do Poeta Nelson Fachinelli.

As premiações de Clério José Borges começam em 1973 com o título de Personalidade do Ano como Destaque no Setor de Promoções. Detentor de Diversos Títulos, Diplomas e Medalhas e homenagens, como por exemplo, a Medalha Chico Prego, recebida em 30 de março de 2006. Atuando como escritor, foi contemplado com Medalhas, Comendas, Diplomas e importantes homenagens, entre as quais, a medalha de Mérito Cultural “Afonso Pena” e o título de acadêmico imortal, ambos concedidos durante cerimônia em Belo Horizonte, presidida pelo Dr. Mário Carabajal, presidente fundador da Academia de Letras do Brasil.

No dia 27 de fevereiro de 2015, na festa de revitalização da AMALETRAS, Academia Mateense de Letras, encerrando o Ano Literário Cecília Meireles de 2014 e iniciando o Ano Maria Antonieta Tatagiba a presidente da AMALETRAS, Dra. Marlusse Pestana Daher homenageou o Presidente do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, Clério José Borges com a Comenda Cecília Meireles. A solenidade foi realizada nos Salões do tradicional Clube Ouro Negro no Centro da Cidade de São Mateus.

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo em solenidade realizada no dia 07 de julho de 2015, de acordo com a Resolução n.º 4.026, conferiu ao Escritor Clério José Borges o título de Comendador e a Comenda Rubem Braga. Clério recebeu o título de Comendador e a Comenda Mérito Legislativo Rubem Braga, das mãos da Deputada Estadual Luzia Toledo.

Na cidade de Itabira, Estado de Minas Gerais, recebeu os seguintes Troféus:

1 - Troféu Carlos Drummond de Andrade. No dia 05 de junho de 2010, no Salão de Festas CENSI, em Itabira, Minas Gerais, Clério José Borges recebeu o título de Destaque do Ano e Troféu Carlos Drummond de Andrade, numa promoção do Jornalista e Colunista Social de Itabira, MG, Eustáquio Lúcio Felix.

2 - Troféu Pedro Aleixo, como Personalidade Brasileira Notável do ano de 2012, no dia 10 de março de 2012.

3 - No dia 06 de abril de 2013, Clério José Borges recebe em Itabira o Troféu Personalidade Notável 2013.

4 - No dia 24 de outubro de 2015, na 50ª festa dos “Destaques do Ano”, Clério recebeu o Troféu Carlos Drummond de Andrade, Edição Especial ouro, 50 anos.

5 - No dia 22 de outubro de 2016, Clério José Borges foi homenageado com o Troféu Machado de Assis, como intelectual do ano de 2016.

6 - Com a presença da Vice-Prefeita, Dalma Helena Barcelos, no sábado dia 24 de Junho de 2017, na sede do Real Campestre Clube na Cidade de Itabira, na Região Central do Estado de Minas Gerais, Clério José Borges de Sant Anna recebeu das mãos do empresário e Patrono de Honra do evento, José Elias Marques, o TROFÉU CASTRO ALVES, Escritor Notável 2017. A festa foi organizada pelo Colunista Social e Jornalista Eustáquio Lúcio Felix. Também presente a esposa do Jornalista Eustáquio, a Sra. Sônia Felix, bem como a Vice-prefeita, Dalma Helena Barcelos e os patronos Dr. José Francisco Coelho, César Augusto Nunes, Presidente do Real Campestre Clube e Evanes Evanil Campos.

7 – Clério José Borges recebeu no dia 27 de outubro de 2017, o Troféu Madre Teresa de Calcutá. A festa foi iniciada às 22h30 no Salão Nobre do Real Campestre Clube, em Itabira, região central de Minas Gerais. Agnes Gonxha Bojaxhiu era o nome da Madre Teresa de Calcutá.

8 – Dia 05 de maio de 2018 recebe o Troféu João Guimarães Rosa, como Personalidade de Destaque nas Letras Brasileiras evento realizado na cidade de Itabira, Minas Gerais, em promoção do Jornalista Eustáquio Lúcio Felix.

Clério José Borges pertence ainda as seguintes Associações e Academia de Letras e Artes:

1974 - Instituto Cultural do Vale Caririense, da Cidade de Juazeiro do Norte, Ceará. Diploma assinado em 11 de abril de 1999, pelo Presidente, Joaryvar Macêdo. O Instituto Cultural do Vale Caririense (ICVC) foi criado em Juazeiro do Norte no ano de 1974.

1981 - Sócio nº 22 do Clube Baiano da Trova, admitido pelo ‘‘Rei’’ da Literatura de Cordel, Rodolfo Coelho Cavalcante. Diploma de Sócio Correspondente datado de 28 de outubro de 1981, assinado pelo Presidente Rodolfo Coelho Cavalcante e pelo Secretário Isaías Moreira Cavalcante.

1982 – Acadêmico Benemérito "AD HONOREM" do Centro de Cultural, Literário e Artístico de FELGUEIRAS – Portugal. Jornal de Figueiras. Diploma datado de 22 de junho de 1982.

1983 - Sócio Efetivo Correspondente do Clube da Trova do Vale do Paraíba, admitido em 14 de julho de 1983, Guaratinguetá, Estado de São Paulo. Diploma assinado pelo Presidente Poeta Francisco José de Castro Fortes.

1983 - Sócio Correspondente do Centro Cultural ‘‘José Hernández’’ de Sant'Anna do Livramento, Rio Grande do Sul. Carteira datada de 08/07/83, assinada pelo Presidente Paulo César G. Guggiana.

1984 - Representante da FEBET, Federação Brasileira de Entidades Trovistas no Espirito Santo e eleito seu primeiro Vice-Presidente Nacional, em 1984. Manteve-se no cargo de Vice-Presidente por quatro mandatos de três anos cada, até 1995. Diploma de Representante datado de 20 de janeiro de 1984 assinado pelo Presidente, Escritor Eno Teodoro Wanke. Entidade atualmente inativa.

1984 - Sócio de Honra do Clube da Trova de Cariacica, fundado por Josefa Telles de Oliveira. Diploma datado de 24 de junho de 1984. Entidade atualmente inativa.

1984 - Membro Correspondente da Casa de Cultura de Itaberaba, Bahia, Diploma conferido em 24 de novembro de 1984.

1984 - Membro Correspondente do Grupo A.L.E.C. de Corumbá, Mato Grosso do Sul. Diploma datado de 11 de outubro de 1984, assinado por Presidente Benedito C. G. Lima.

1985 - Sócio Correspondente da Academia de Letras "José de Alencar", de Curitiba –Paraná – Diploma datado de 04 de outubro de 1985, assinado pelo Presidente Escritor Vasco José Taborda.

1985 - Acadêmico Titular da Academia de Letras Municipais do Brasil e eleito primeiro Presidente no Espírito Santo. Diploma emitido em São Paulo, datado de 25 de Abril de 1985, assinado pelo Presidente Antenor Santos Oliveira e pelo Secretário Geral, Rubens Cintra Damião. Permaneceu no Cargo de Presidente até julho de 1988. Entidade atualmente inativa.

1985 - Sócio Delegado e Diretor - Representante do Núcleo Cultural Português, de Vitória - ES. Nomeado por Santa Inèze da Rocha e Antônio Soares, de Porto Alegre - Rio Grande do Sul. Diploma datado de 05 de dezembro de 1985. Entidade atualmente inativa.

1986 – Sócio de nº 2430 da UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES, DE SÃO PAULO. Admitido em 17 de junho de 1986. A UBE é uma das mais importante Entidades Culturais do Brasil, congregado hoje cerca de 5 mil associados em São Paulo e no Brasil.

1986 - Sócio Representante do Clube dos Escritores, Trovadores e Poetas de Conceição da Barra - Espírito Santo. Diploma assinado pela Presidente Vilma de Fátima Araújo, 1986.

1987 – Sócio Correspondente da Academia Petropolitana de Letras, Cadeira nº 51, Patrono Gabriel Kopke Fróes, da Academia Petropolitana de Letras de Petrópolis - RJ. Diploma datado de 29 de abril de 1987, assinado pelo Presidente Joaquim Eloy Duarte dos Santos. Registro no livro nº 03 sob o nº 87030051, em 29/04/87.

1987 – Membre D’ Honneur do Clube de Intelectuais Franceses, Paris, França. Diploma conferido em 10 de setembro de 1987. Diploma conferido em 10 de setembro de 1987.

1987 – Sócio Correspondente, Cadeira nº 51, Patrono Gabriel Kopke Fróes, da Academia Petropolitana de Letras de Petrópolis - RJ. Diploma datado de 29 de abril de 1987, assinado pelo Presidente Joaquim Eloy Duarte dos Santos. Registro no livro nº 03 sob o nº 87030051, em 29/04/87.

1987 - Associação Profissional dos Escritores do Estado do Espírito Santo, APES. Organizou e fundou a 06 de fevereiro de 1987, com o Escritor, José Luiz Pereira Passos, a APES, cuja a reunião da fundação foi convocada por Edital Público publicado no Diário Oficial do Estado, no dia 04 de fevereiro de 1987. A APES foi registrada na Delegacia do Ministério do Trabalho do Estado do Espirito Santo, sob o nº 156, no livro 02, fls. 156, no dia 23 de fevereiro de 1987. José Luiz foi o primeiro Presidente e Clério José Borges, Secretário Geral e Vice. Posteriormente em reunião plenária de 19 de março de 1988, no Auditório da Rede Gazeta de Comunicação, Clério José Borges, assumiu a Presidência da APES. Com a Constituição Brasileira de 1988, a APES, transformou-se em Sindicato dos Escritores do Estado do Espírito Santo, em Assembleia Geral, realizada no dia 11 de janeiro de 1990, na Área de Exposições da Galeria Homero Massena, no Centro de Vitória, permanecendo Clério José Borges na Presidência. O Sindicato ficou de Compromissos, não encontra tempo para cuidar do Sindicato. Os Livros de Atas e Livro de Registro de Sócios foram organizados por Clério José Borges. Atualmente o Sindicato encontra-se inativo.

1988 - No dia 24 de julho de 1988, Clério José Borges foi eleito o primeiro Presidente da SCLB, Sociedade de Cultura Latina do Brasil, à nível Nacional, com apoio do Prof. Joaquim Duarte Batista. Permaneceu no cargo até 1994, quando foi eleito Vice-Presidente da SCLB, tendo sido eleita Presidente a Escritora de Mogi das Cruzes – SP, Maria Aparecida de Mello Callandra. É Presidente da Sociedade Cultural Latina do Espirito Santo.

1989 - Diploma de Titular da Academia Pan-americana de Letras e Artes. Diploma datado de 11 de novembro de 1989, assinado pela Escritora Sônia Vasconcellos, da cidade de Campos, RJ.

1989 - Membro Correspondente do Centro Cultural ‘‘Prof. Faris Michaele’’. De Ponta Grossa - Paraná. Diploma datado de 20 de junho de 1989, assinada pela Presidente Leonilda H. Justus e pela Vice-Presidente Sônia M. D. Martelo.

1990 – Acadêmico da Academia Castro Alves de Letras, de Salvador, Bahia. Diploma datado de 14 de março de 1990, assinado pelo então Presidente Escritor Archibaldo Peçanha.

1990 – De 1990 a 1992, presidente e fundador da Casa do Poeta Brasileiro, Seção do Espírito Santo, POEBRAS de 1990 a 1992. A entidade é filiada à Casa do Poeta Brasileiro âmbito Nacional, com sede em Porto Alegre, RS, presidida na época pelo Escritor Nelson Fachinelli. Em 1992 foi eleito Presidente de Honra da Casa do Poeta Brasileiro, ES, quando assume a Presidência Executiva a Escritora Sandra Geralda Amorim Borges. Atualmente encontra-se inativa.

1991 - Academia de Letras de Vila Velha antiga Academia de Letras Humberto de Campos como Acadêmico Titular, Cadeira número 20, tendo como Patrono Afonso Cláudio de Freitas Rosa. Foi eleito e tomou posse em solenidade realizada no dia 14 de maio de 1991 quando era Presidente o Jornalista Jair Vianna Santos e Secretário Dijairo Gonçalves Lima. Clério foi apresentado e teve como Padrinho o acadêmico Mário Ribeiro que era Poeta e Médico, autor do Livro de Poesias “Retalhos Esparsos: poemas e trovas”. Clério José foi eleito por unanimidade e empossado no mesmo dia.

1992 - Sócio do Clube de Poetas e Escritores ‘‘Eunice Siqueira Tristão’’, da Casa da Cultura de Afonso Cláudio - ES. Carteira concedida, em 1992, pelo Benemérito da entidade, José Saleme. O Clube é da Fundação Jônice Tristão e o Presidente era o Poeta, Elias Mendes.

1996 - Associado do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Clério José Borges tomou posse no IHGES em sessão solene na Rede Gazeta de Comunicação no dia 12 de junho de 1996 durante os festejos dos 80 anos do Instituto, tendo recebido o Diploma de Sócio das mãos do então Presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, Desembargador Ewerly Grandi Ribeiro. Clério foi indicado para membro do IHGES, pelo então Vice-Presidente, Dr. José Paulo de Souza filho, tendo a indicação sido aprovada por unanimidade.

1996 – Sócio do MPN, Movimento Poético Nacional, com sede em São Paulo. Delegado do Movimento Poético de São Paulo. Certificado datado de 03 de janeiro de 1996, assinado pelo Presidente Wilson de Oliveira Jasa, nomeando Clério José Borges - Delegado do Movimento Poético de São Paulo em Carapina – ES. O Movimento Poético em São Paulo foi fundado em 12/09/80.

1996 – Associação dos Escritores do Amazonas. Em 22 de Julho de 1996 é admitido, por indicação do Dr. José Paulo de Souza Filho, como Sócio Interestadual da Associação dos Escritores do Amazonas, da Cidade de Manaus, Amazonas, recebendo a Carteira de Sócio nº 58, com validade até dezembro de 1999, assinada pelo Presidente Gaitano Laertes P. Antonaccio.

1998 - Acadêmico Correspondente da Academia Brasileira da Trova, localizada no Rio de Janeiro. Diploma datado de 02 de junho de 1998, assinado pelo Presidente Antônio Bispo dos Santos e Secretária Adelir Machado.

1999 - Acadêmico Correspondente da Academia Itapirense de Letras e Artes, da Cidade de Itapira, São Paulo. Diploma datado de 10 de fevereiro de 1999, assinado pelo Presidente Thiago Menezes.

2004 - Acadêmico Correspondente, Cadeira 202, da Academia de Letras de Cachoeiro de Itapemirim, admitido no dia 03 de setembro de 2004, diploma assinado pelo Presidente Solimar Soares da Silva e pela 1ª Secretária Joacy Ribeiro Novaes.

2011 - Academia de Letras do Brasil – Belo Horizonte, MG. Diploma de posse como Acadêmico Correspondente, datado de 23 de agosto de 2011, assinado pelo Prof. Dr. Mário Carabajal, Presidente da ALB/CONALB.

2013 - Academia Mateense de Letras, AMALETRAS, da cidade de São Mateus. Clério tomou posse no dia 31 de agosto de 2013, em solenidade no Auditório do Salão de Festas da cidade, em solenidade Presidida pela Escritora, Dra. Marlusse Pestana Daher.

2014 - Academia das Artes, Cultura e Letras de Marataízes e do Estado do Espírito Santo (Academia Marataizense de Letras), da Cidade de Marataízes, no sul do Estado. Clério foi empossado em Solenidade realizada no dia 10 de maio de 2014, no Plenário da Câmara Municipal de Marataízes, na Avenida Lacerda de Aguiar, nº 113, Centro - Marataízes - Espírito Santo.

2015 - Academia Iunense de Letras, da cidade de Iúna, na região do Caparaó. Clério tomou posse na quarta-feira, dia 11 de novembro de 2015, durante as comemorações do bicentenário de Criação do Quartel do Rio Pardo. O evento foi realizado no Salão da 3ª. Idade de Iúna e contou com a presença do Prefeito Municipal da Cidade de Iúna, (região Caparaó), Rogério Cruz. A solenidade foi presidida pelo Escritor José Salotto Sobrinho.

2017 - Academia de Letras Jurídicas do Estado do Espírito Santo. Acadêmico fundador admitido na Assembleia Geral de Fundação da entidade em 25 de março de 2017, ocasião em que foi eleito Secretário Geral com mandato de 25 de março de 2017 a 25 de março de 2021.

Clério José Borges pertence ainda as Academia de Letras de Marataízes, Academia de Letras da Cidade de São Mateus, Academia de Letras de Vila Velha, Academia de Letras de Cachoeiro de Itapemirim, Academia de Letras da cidade de Iúna, na região do Caparaó. É Associado do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e do Clube de Intelectuais Franceses. Pertence ainda ao Movimento Poético Nacional, MPN, com sede no Estado de São Paulo; Sociedade de Cultura Latina do Brasil, com sede em Mogi das Cruzes, SP; Casa do Poeta Brasileiro, Poebras, de Porto Alegre, RS; Academia Petropolitana de Letras, da Cidade de Petrópolis, (RJ); Academia Brasileira da Trova, com sede no Rio de Janeiro e Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas, ALCEAR, bem como inúmeras outras entidades, Associações e Academias no Brasil e no Exterior.

UMA VIDA DE SUCESSO E AMOR PELA CAUSA CULTURAL

DE ARIBIRI EM VILA VELHA PARA A SERRA, PARA O BRASIL E PARA O MUNDO

1950 – O Historiador, Poeta, Escritor, Trovador, Comendador e Acadêmico Clério José Borges de Sant Anna nasceu no dia 15 de setembro de 1950, no bairro de Aribiri, no Município de Vila Velha, no Estado do Espírito Santo, Brasil. Aribiri é um termo indígena que significa o mesmo que Arabiri, Areberi, ou seja, diminutivo de Árabe, barata pequena, baratinha ou barata d´água. Baratinhas que são encontradas nas pedras que ficam próximas ao mar. O rio Arabiri, depois conhecido como Aribiri deu origem ao nome do bairro, devido à grande quantidade de baratinhas existentes nas pedras às margens do rio. A região já foi um quilombo de escravos. O progresso surge em Aribiri, a partir da inauguração de uma linha que ligava o centro de Vila Velha até o bairro de Paul, sendo a mais rápida via de acesso para quem queria chegar a Vitória. O político Jerônimo Monteiro foi Governador do Espírito Santo de 1908 a 1912, tendo se destacado por ações e iniciativa modernistas. Uma das quais foi o projeto de construção da Estrada de Viação elétrica de Paul a então cidade do Espírito Santo, hoje denominada de Vila Velha. Em 1910 foi contratada a empresa Pacheco & Cia., atuava em vários ramos de indústria, tais como estradas de ferro, linhas de bondes. A empresa, cujos sócios eram o Capitão Francisco de Paula Pacheco, João Nicolussi, André Carloni e o coronel Antonio José Duarte, tinha o escritório central na Rua do Comércio, 58, em Vitória e acaba montando uma sucursal na Estação de Aribiri.

Manoel Evaristo Pessoa era proprietário de uma casa de importação e exportação em Vitória e se estabeleceu iniciando suas atividades comerciais por volta de 1909. Os artigos importados eram querosene, ferragens, material de construção, vinhos, óleos e gêneros alimentícios, muitos dos artigos vindos da Alemanha, Inglaterra, América do Norte, França, Espanha, Portugal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, com a exportação, que consiste em madeiras, é feita para Hamburgo e Antuérpia. Os sócios da firma, além de Manoel Evaristo Pessoa eram Antonio Pinto de Araújo e Gregório Barroso.

Com o êxito em suas atividades comerciais, Manoel acaba investindo na compra de terras, auferindo ao final grande lucros com a venda de lotes em locais estrategicamente bem situados, como o caso de Aribiri, justamente a metade do caminho de uma linha de bonde entre Paul (onde havia o acesso de lancha e botes para Vitória, a Capital do Estado e a vila do Espírito Santo, atual cidade de Vila Velha e, em 1912, Aribiri já é considerado um povoado, justamente no ano em que o funcionamento da linha de bonde é inaugurada. Duas linhas de bondes foram criadas. Uma denominada Paul/Aribiri e outra Vila Velha/Aribiri. Os bondes estimularam a criação de lanchas que ligavam Paul a Vitória pelo canal da baía de Vitória. As lanchas concorriam com os botes dos catraieiros que faziam a travessia da baía. A região vai se desenvolvendo e segundo moradores mais antigos as primeiras ruas do bairro de Aribiri foram abertas em 1935.

Em 1952 foi instalada a Fábrica de biscoitos Alcobaça. Clério José Borges residia na rua São José na mesma rua da Fábrica. Com a morte do proprietário da Fábrica, a rua passou a ser denominada de rua Ramiro Leal Reis em homenagem ao proprietário fundador da Fábrica Alcobaça.

Em 1928 é inaugurada a Ponte Florentino Avidos, conhecida também como cinco pontes, construída com material importado da Alemanha, passando a ser um ponto crucial na ligação entre Vitória e o continente. Entre 1960 a 1970 é construída a Avenida Jerônimo Monteiro que depois de asfaltada passou a ser o elo de ligação entre Vila Velha e Vitória, utilizando a ponte Florentino Avidos, passando a ser uma forma de se chegar mais rápido do que o bonde à Capital do Estado. Com o surgimento das linhas regulares de ônibus entre Aribiri e Vitória, as viagens de bonde passam a serem lentas e pouco usadas. Em 1965, as últimas linhas atendidas pelos bondinhos da CCBFE em Vila Velha são paralisadas devido ao estado precário do sistema, uma vez que as empresas de ônibus detinham a concessão de todas as linhas do serviço do transporte coletivo. A Viação Alvorada, passa a ser a única concessionária das que atendiam Vitória a Vila Velha, bairros Garrido, Cobilândia, Ibes, Aribiri, Ataíde, Glória e Praia da Costa. Os bondes passam a ser uma concessão da Prefeitura de Vila Velha, na Administração do Prefeito de Vila Velha Dr. Américo Bernardes, até que os bondes deixassem de circular definitivamente por volta de 1975/1976.

As viagens de bonde eram consideradas maravilhosas já que os vagões eram abertos e possibilitavam apreciar a paisagem, os manguezais e as áreas em pleno crescimento com construções de ambos os lados da linha férrea.

As famílias mais tradicionais do bairro eram os Vereza e os Lourenço Rodrigues. Cláudio Vereza, que foi Deputado Estadual em várias legislaturas nasceu no bairro. José Rodrigues de Carvalho foi vereador e presidente da Câmara Municipal, residiu e criou seus filhos no bairro, junto com sua esposa, a enfermeira e parteira Cecília Lourenço Rodrigues. O escritor, poeta e trovador, Clério José Borges, Presidente e fundador do Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, hoje ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, nasceu também em Aribiri.

O ex-Deputado Estadual, Cláudio Vereza publicou um pequeno livro, em 1981, onde conta a história de Aribiri. Lá está registrado que as primeiras ruas foram abertas em 1935 e que em 1952 foi instalada a Fábrica de Biscoitos Alcobaça, de propriedade de Ramiro Leal Reis. Consta ainda que, em 1973 foi promovida a inauguração do primeiro Orelhão, Posto Médico e a praça Alfredo (Manoel) Aragão. O Grupo Escolar Ofélia Escobar, em Aribiri foi uma das primeiras Escolas a serem inauguradas no Município de Vila Velha. Outras pioneiras Escolas foram o Vasco Coutinho, no Centro de Vila Velha e o Graciano Neves, entre outros. Alunos de grupos escolares terminavam o primário no quarto ano. O quinto chamava-se curso de admissão ao ginásio e era um mini vestibular que representava um grande obstáculo para os estudantes locais que desejavam prosseguir nos estudos, já que Vila Velha não oferecia esse curso. Quem dispunha de recursos ia para Vitória depois de concluir o curso primário.

No bairro, o Campo do Santos Futebol Clube, hoje Estádio Manoel Araújo de Oliveira sempre foi uma opção de lazer da garotada aos sábados e domingos. Partidas do Campeonato Capixaba eram disputadas no Campo do Santos, um time cuja sede era no bairro de Paul, mas, o campo ficava em Aribiri. César Rizzo, Francisco de Oliveira Neto, o Cartola eram alguns radialistas que vinham transmitir as partidas de futebol pelas Rádios Espírito Santo e Vitória. Os times do Rio Branco; Vitória e Santo Antônio jogavam no Campo do Santos em Aribiri. Um dos primeiros jogos da Associação Atlética Desportiva Ferroviária da Vale do Rio Doce, hoje Desportiva Capixaba, foi realizado no Campo dos Santos em Aribiri. A Desportiva foi criada em 17 de junho de 1963 a partir da união de vários times de funcionários da Companhia Vale do Rio Doce que existiam na ocasião.

O time do bairro de Aribiri era o América, cuja sede era na residência de uma família tradicional residente na Rua São Luiz. A rivalidade dos jovens de Aribiri com os jovens do bairro do IBES, Instituto Bem-Estar Social, era característico de uma época em que cada grupo de jovens procurava disputar o seu próprio espaço. Aribiri do mangue que um dia inventaram de fazer uma praia, colocando areia branca numa área por detrás do Morro dos Vereza e em frente a ilha de Vitória.

Aribiri das “poncas” (caronas) no bonde. Do “Cabeção” que como cobrador que não deixava ninguém dar “colote” (viajar sem pagar) a passagem. Aribiri da “Convertidora”, como era conhecida a Oficina de conserto de bondes que havia na parte detrás da Estação. Aribiri dos piques-salva. Das fritadas de bundinha de Tanajuras. Aribiri de Dona Lyra; do Lico (Elias Barros); do Ronaldo; Das quadrilhas das festas juninas no quintal da Casa do pai de Cláudio Vereza; Aribiri dos Campeonato de Jogos de Botão; Aribiri do Bebeto e de Luizinho; Aribiri do Borlot e de tantos outros que hoje se orgulham daquele pedacinho de chão tão belo e precioso.

Em 1974 circulava no bairro de Aribiri o Jornal “O Encontro”, como órgão de divulgação da Comunidade de Aribiri, com criação de Vera Maria e Direção de Cláudio e Magno. Datilografia de Dulce. No informativo mimeografado à tinta consta que em Assembleia Geral Extraordinária foi eleita a Diretoria do Movimento Comunitário de Aribiri no dia 19 de maio de 1974. Foram eleitos: Presidente - Cláudio Humberto Vereza Lodi; Vice-Presidente - Magno Pires da Silva; 1º Secretário - Iracema Ferreira; 2º Secretário - Cecília Lourenço Rodrigues; 1º Tesoureiro - Paulo Gáudio Barbosa; 2º Tesoureiro - Brígida F. Santa Clara.

No início de setembro de 2022, a Prefeitura de Vila Velha entregou a praça José Vereza, em Aribiri, totalmente revitalizada. O reformado espaço de lazer recebeu serviços de paisagismo, calçada legal, iluminação com lâmpadas de LED. O local também recebeu um conjunto de brinquedos fixados em grama sintética, para a criançada desfrutar de momentos de alegria com amigos e família.

O rio Aribiri nasce na região da Lagoa Encantada, em Vila Velha. A origem do rio, que está em uma área verde localizada no meio urbano, permanece preservada, mas a situação da nascente não reflete a realidade dos trechos que passam em meio às casas. O descarte de lixo, resíduos e esgoto não tratado das casas deixa o rio com aspecto sujo, levando muitos moradores a confundi-lo com um valão. O curso d’água, praticamente assoreado, tenta sobreviver em meio a tantas impurezas. A origem do rio tem uma área total de 1.194.804,85 m² e é abrigo de diversos animais silvestres. A Lagoa Encantada como é chamada, conta com manguezais, Mata Atlântica e corpos hídricos alagados. Atualmente, é uma Área de Preservação Permanente (APP) mantida pela Prefeitura Municipal de Vila Velha, mas protetores da região lutam para que ela se transforme em um parque natural.

Para se chegar até Vitória, Capital do Estado, ia-se de bonde até Paul e ali de lancha ou bote chegava-se em Vitória, Capital do Estado. Os bondes estimularam a criação de lanchas que ligavam Paul a Vitória pelo canal da baía de Vitória. As lanchas concorriam com os botes dos catraieiros que faziam a travessia da baía.

Uma estrada foi construída durante o governo de Jones dos Santos Neves com pista simples, sem acostamento e com cerca de 10 quilômetros, ligando Vitória ao centro de Vila Velha. Foi inaugurada a 8 de setembro de 1951, mesma época do 4º Centenário de Vitória. O nome da importante avenida de Vila Velha é em homenagem ao ex governador e ex Senador Carlos Fernando Monteiro Lindenberg.

Dez anos após a construção, em 1961, a rodovia recebeu duplicação, passando a ter nove metros de pista em cada lado e com um sistema de drenagem na época criterioso, considerando ser uma região plana e baixa. Além disso, o transporte coletivo de bondes era um marco na vida da população vilavelhense. E, isso mudou com a inauguração da Rodovia Carlos Lindenberg, já que possibilitou a preferência aos ônibus, uma efetiva alternativa urbana de mobilidade causada pela rodovia.

Essa rodovia sempre teve como função servir de alicerce de sustentação para o sistema viário do município, ou seja, permitir acesso a diversos bairros das regiões continental, central e litorânea de Vila Velha. Depois de asfaltada a rodovia passou a ser o elo de ligação mais rápido que o bonde, fazendo com que os bondes deixassem de circular por volta de 1975/1976.

COSTUREIRA DE FAMÍLIAS DE VITÓRIA

EQUIPES DE FUTEBOL DO SANTOS DE PAUL E AMÉRICA DE ARIBIRI

Com cinco anos, acompanhando sua mãe, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde a mãe passa a costurar em casa de famílias. Os primeiros estudos foram no Rio de Janeiro, num Jardim de Infância localizado em Niterói próximo à casa de parentes onde passaram a residir durante um período de dois anos. A mãe, Dona Lyra, que possuía Curso de Corte e Costura e Bordado, patrocinado pela Empresa Singer. (Isaac Singer obteve a patente da primeira máquina de costura em 1851 e, em 1955, era inaugurada a primeira fábrica de Máquinas de Costuras Singer, em Campinas, pelo então Presidente da República Dr. João Café Filho), saía de Niterói de manhã cedo, atravessava de lancha a baía de Guanabara para trabalhar como costureira, retornando à noite.

Em 1957 voltam para o bairro de Aribiri em Vila Velha, na Rua São José, hoje denominada rua Ramiro Leal Reis, ao lado do Campo de Futebol dos Santos Futebol Clube. A mãe Lyra Borges de Sant Anna, passa a trabalhar como costureira diarista em casa de Família em Vitória. Na época entre os anos de 1950 a 1960, as famílias mais abastadas (ricas) contratavam costureiras, que diariamente de segunda a sexta feira, confeccionavam as roupas dos integrantes da referida família. As lojas de venda de roupas prontas eram raridades e as peças de roupas prontas eram caras, sendo mais viável manter de segunda a sexta uma costureira para a confecção de roupas sob medida.

Como costureira, Lyra Borges de Sant Anna trabalhou durante vários anos na casa da família do político Carlos Fernando Monteiro Lindenberg, homem sensível, político inteligente, que chegou a ser Governador e Senador da República, o que a levou a conseguir com relativa facilidade, uma Bolsa de Estudos para que Clério José Borges estudasse numa das melhores Escolas de Ensino da época, o Colégio Nossa Senhora da Penha, dos Irmãos Maristas, em Vila Velha, ES.

Carlos Fernando Monteiro Lindenberg foi governador do Espírito Santo por dois mandatos (1947 – 1951 e 1959 – 1963), senador da República e um empresário capixaba no ramo da comunicação. Nascido em 1899, em Cachoeiro do Itapemirim, formou-se aos 22 anos de idade em Direito. Marcado por ser uma figura influente na vida pública e política do Estado, deixou um legado também na mídia da região, por ser um dos primeiros donos do jornal A Gazeta, jornal que vigora até hoje e faz parte do conglomerado conhecido como Rede Gazeta de Comunicações.

Residindo praticamente ao lado do Campo dos Santos, Clério começa a assistir na década de 60, aos jogos do Campeonato Capixaba de Futebol, do qual participavam as equipes do Rio Branco, Vitória e outros times. O Santos Futebol Clube fundado em 21 de julho de 1921 é conhecido como Santos de Aribiri, mas na verdade o Santos é de Paul. O apelido pegou, pois, o estádio em que mandava suas partidas era no Bairro Aribiri.

O time de Aribiri era o América Futebol Clube, este sim com sede no Bairro Aribiri, muitas vezes confundido com o América F.C de Vitória primeiro Campeão Capixaba de Futebol. Em 03 de maio de 1916 era fundado o América Football Club em Vitória por dissidentes do Rio Branco Futebol Clube, o clube foi uma homenagem ao América/RJ, o Mequinha. Foi o 1º campeão capixaba da história em 1917. Sua sede ficava no Club Bohemios, em Vitória, local constantemente utilizado para bailes, inclusive no carnaval, em 1927 o América após uma votação pública foi eleito o "mais querido" pelo capixaba, sendo sim este é o verdadeiro clube mais querido do Espírito Santo. Uma curiosidade do clube é que chegou a contar com o zagueiro chamado Carlos Lindenberg, que para quem não sabe mais tarde se tornou governador do Espírito Santo e senador da República na década de 1950. O clube foi um dos fundadores da Liga Sportiva Espírito Santense hoje chamada FES Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo, ao lado de Vitória F.C, Rio Branco, F.C, Moscoso F.C, Barroso F.C em 2 de maio de 1917. O América, time de Vitória conquistou 6 vezes o Campeonato Capixaba, 1917, 1922, 1923, 1925, 1927 e 1928, 4 vezes Torneio Início 1922, 1923, 1926 e 1943. O time manteve-se ativo até a década de 1950, quando encerrou as atividades.

O clube do Santos Futebol Clube, de Paul foi fundado no dia 21 de julho de 1921 e disputou o Campeonato Capixaba em cinco oportunidades. O clube é do bairro de Paul. Tinha um apelido, Santos de Aribiri e isto se deu pelo fato de o estádio do Santos, o Manoel Araújo de Oliveira, ser no bairro de Aribiri. O time profissional que disputava o Campeonato Capixaba costumava fazer o trajeto entre os dois bairros de bonde. A equipe de futebol do Santos, de Paul disputou o estadual e a Taça Cidade de Vitória profissionalmente várias vezes, mas em 1963 na Taça Cidade de Vitória veio sua grande glória, o time conquistou o título desta competição, muito tradicional no Espírito Santo durante as décadas de 50 e 70. Uma curiosidade era que o time de futebol do Santos chegava de Bonde ao estádio, pois havia uma linha de bonde do bairro de Paul até o bairro de Aribiri.

As partidas de futebol eram transmitidas pelas emissoras de rádio e Clério José Borges sempre ficava próximo aos grandes locutores esportivos da época, um dos quais, Cesar Rizzo, que depois se transferiu para trabalhar nas emissoras de rádio de Minas Gerais e Rio de Janeiro. O comentarista era Antônio de Oliveira Neves, conhecido como Carlota.

Natural de Vitória-ES, Cezar Rizzo iniciou a sua trajetória na Rádio Capixaba, em 1959. Em seus quase 60 anos de carreira como locutor, trabalhou nas seguintes rádios brasileiras: Vitória (ES), Espirito Santo (ES), Itatiaia (MG), Guarani (MG), Tupi (RJ), Poti (RN), Sociedade da Bahia (BA), Vera Cruz (BA), América (RJ), Tupi (SP), Globo (RJ), Jornal do Brasil (RJ), Nacional (RJ), Tropical (RJ), Tamoio (RJ), Brasil (RJ) e Manchete (RJ). Marcante locutor do rádio esportivo brasileiro, Cezar Rizzo morreu no dia 21 de janeiro de 2018, aos 82 anos, em Niterói (RJ), após longa luta contra um câncer no fígado. Em sua carreira, Cezar Rizzo cobriu quatro Copas do Mundo (1982, 1986, 1994 e 1998), uma Olimpíada (Moscou, 1980) e 50 Grandes Prêmios de Fórmula 1.

RÁDIO ESPÍRITO SANTO – HORA DO ÂNGELUS

1960 – Ainda em Aribiri ouvia na Rádio Espírito Santo (PRI-9), o programa “A hora do Ângelus”, de Sólon Borges Marques. Todos os dias, às seis horas da tarde, Vitória e Vila Velha paravam e a sintonia de todos os rádios era a mesma. Com o programa Hora do Ângelus, Sólon Borges, grande locutor da PRI-9, fazia um belo momento de oração com os capixabas. Todas as pessoas paravam para se benzer e para ouvir a Ave Maria. O programa realizava também, mensalmente, um Concurso com várias perguntas e a pessoa tinha um prazo até o fim do programa para responder e, a cada resposta certa acumulava pontos. No final do mês vencia quem tinha mais pontos. Havia uma corrida de cavalos e cada ouvinte telefonava e apostava em um dos cavalos divulgados no programa. E, a cada vitória do cavalo escolhido, o ouvinte acumulava pontos.

Vitorino Rauta tinha um Bar do tipo Mercearia perto da Estação de bonde e lá estava o único telefone público do bairro de Aribiri entre os anos de 1960 a 1964. Clério ouvia as perguntas e corria para o Bar de onde comprava uma ficha telefônica e ligava para a Emissora respondendo às perguntas e, ia acumulando seus pontos. Acabou vencendo um Concurso, recebendo como prêmio uma coleção com 12 livros da Literatura Brasileira e Mundial, entre os quais Iracema de José de Alencar, O Alienista de Machado de Assis e, A Letra Escarlate, livro de Nathaniel Hawthorne.

Iracema é um livro escrito de forma poética. Originalmente é Iracema, Lenda do Ceará. É um romance da literatura romântica brasileira publicado em 1865 e escrito por José de Alencar, fazendo parte da trilogia indianista do autor. Os outros dois romances pertencentes à trilogia são O Guarani e Ubirajara. A "virgem dos lábios de mel" tornou-se símbolo do Ceará, e seu filho, Moacir, nascido de seus amores com o colonizador português Martim, representa o primeiro cearense, fruto da união das duas raças.

Já "A Letra Escarlate" foi publicado nos Estados Unidos em 1850. O livro conta a vida numa rígida comunidade puritana de Boston do século XVII, a jovem Hester Prynne tem uma relação adúltera que termina com o nascimento de uma criança ilegítima. Desonrada e renegada publicamente, ela é obrigada a levar sempre a letra “A” de adúltera, bordada em seu peito.

O Alienista é uma célebre obra literária do escritor brasileiro Machado de Assis. O livro conta a história do Dr. Bacamarte. Um alienista (a designação de psiquiatra na época) convencido de que a infertilidade de sua esposa está diretamente atrelada às condições físicas e mentais do cônjuge. Para provar sua teoria, o alienista cria a Casa Verde, um local para realizar estudos inéditos sobre a mente humana, mas acaba se perdendo na sua própria loucura. Solta todos os internos e conclui ser o único anormal e decide trancar-se sozinho na Casa Verde para o resto de sua vida. A leitura de tais obras, verdadeiros clássicos, leva o jovem Clério a um contato maior com a boa literatura e desperta o interesse pela Poesia e pelo romance.

1961 - Para estudar no Colégio Marista em Vila Velha, Clério usava como transporte o Bonde Elétrico da linha Paul a Vila Velha, único meio de transporte rápido e prático da época. Saía do bairro de Aribiri até Vila Velha. Aribiri era justamente a metade do caminho entre Paul até o centro de Vila Velha. Em Aribiri ficava a “convertidora”, como era conhecida a Oficina de conserto de bondes que havia na parte detrás da Estação de embarque e desembarque de Passageiros.

COPA DO MUNDO DE PELÉ

1958 – 1970. Copa do Mundo de Futebol. Numa destas idas para o Colégio recorda-se que estava dentro do Bonde, quando um Jogador da Seleção Brasileira de Futebol fez um Gol jogando contra o País de Gales na Copa do Mundo de 1958. O Bonde passava numa curva no bairro da Glória, próximo a Fábrica de Chocolates Garoto e o autor do Gol era um Garoto, de 17 anos, chamado Pelé, que depois receberia o título de Rei do Futebol e "Atleta do Século".

Era o dia 19 de junho de 1958 e o Brasil naquele dia venceu a Seleção de Futebol de País de Gales por 1 a 0. O País de Gales é uma das quatro partes do Reino Unido, um país da Europa ocidental. As outras três partes que compõem o Reino Unido são a Inglaterra, a Escócia e a Irlanda do Norte. O povo do País de Gales é o galês, e sua língua específica tem o mesmo nome. Na língua galesa, o nome do País de Gales é Cymru. Sua capital é Cardiff.

A Copa do Mundo de 1958 foi a sexta edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol, que ocorreu de 10 de junho até 29 de junho de 1958. O evento foi sediado na Suécia. O Brasil venceu a partida contra o País de Gales (1 a 0). Destaque para Pelé com o único gol da partida. O mundo realmente conheceu Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Nas Quartas de finais, o Brasil enfrentou a forte defesa do País de Gales. Nesta partida Pelé brilhou. Ele aplicou um drible curtíssimo em seu marcador ("chapéu") e girou de primeira para marcar o único gol do jogo.

A partida final foi disputada entre Brasil e Suécia e o Brasil venceu por 5 a 2 e sagrou-se pela primeira vez Campeão do Mundo. A Federação Internacional de Futebol e Associações, mais conhecida pelo acrônimo FIFA, é uma organização sem fins lucrativos internacional que dirige as associações de futsal, futebol de areia ou futebol de praia e futebol, o esporte coletivo mais popular do mundo. Filiada ao Comitê Olímpico Internacional, a FIFA foi fundada em Paris em 21 de maio de 1904 e tem sua sede em Zurique, na Suíça.

Na Copa do Mundo de 1970, o Brasil se sagrou Tricampeão Mundial. A Copa do Mundo de Futebol é uma competição internacional que ocorre a cada quatro anos, com exceção de 1942 e 1946, quando não foi realizado por causa da Segunda Guerra Mundial. Essa competição, criada em 1928 na França, sob a liderança do presidente Jules Rimet, está aberta a todas as federações reconhecidas pela FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado). O antigo nome da taça faz referência a Jules Rimet. A primeira edição ocorreu em 1930 no Uruguai, cuja seleção saiu vencedora.

O Brasil, a única seleção a ter jogado em todas as competições, é o maior campeão com cinco títulos. É também o único proprietário permanente da Taça Jules Rimet (posta em jogo em 1930) e ganha em definitivo pelo país que vencesse pela terceira vez o campeonato, o que se deu na competição em 1970, com Pelé, o único jogador tricampeão mundial da história. Em 2020, a seleção brasileira, a Itália e a Alemanha são os países que mais conquistaram a Copa do Mundo de Futebol.

Apesar de já terem sido disputadas 20 Copas do Mundo, apenas oito países de dois continentes tiveram o privilégio de levantar a taça da competição. Em primeiro lugar na lista está o Brasil, com 5 vitórias, que é o único a ter disputado todas edições do torneio. Na cola do Brasil está a Itália e Alemanha, campeãs quatro vezes, seguida de França, Argentina e Uruguai, duas; e Inglaterra e Espanha, que ganharam uma copa cada.

COLÉGIO DOS IRMÃOS MARISTAS DE VILA VELHA

CLÉRIO DESTACA-SE COMO REDATOR CHEFE “O PIONEIRO”

1961 - Estudou o Curso Primário, Ginasial e Curso Científico, no Colégio dos Irmãos Maristas, de formação religiosa Católica. O atual ensino fundamental era denominado de primário e ginásio. Já o atual ensino médio era chamado de científico e posteriormente foi denominado de 2º grau. Clério estudou de 1961 a 1967. Os alunos estudavam Latim e, nas aulas de Religião era obrigatório decorar o Evangelho do Domingo.

Clério José Borges teve como professores, os Irmãos Xisto Iturmende (de origem espanhola); Irmão Pedro Valejo Garrido; Irmão Evaldo Gabriel (Gentil Paganotto); Irmão Claudino (Joseph Claudieni); Irmão Estevão João (Jair Ferreira de Souza); Irmão João Gerlin; Irmão Crispim Edgard (Helvídio Loss). Entre os professores, alguns não eram da Congregação Marista: Artelírio Bolsanello; professora Liese Santos; professor Rômulo Lopes de Faria e professor Clóvis Abreu, pai do Acadêmico e historiador de Vila Velha, Roberto Brochado Abreu.

Em determinada época, um dos professores foi o Audifax de Almeida Cavalcanti, que ministrava aulas de Inglês. Audifax depois foi um dos organizadores do Cursinho Vestibular, implantado no Colégio em 1967, quando era Diretor do Colégio o Irmão Evaldo Gabriel (Gentil Paganotto).

Os Irmãos Maristas são uma congregação religiosa fundada pelo Padre Marcelino Champagnat, na França. Os Maristas chegaram ao Brasil no dia 15 de outubro de 1897. O Ginásio Nossa Senhora da Penha, localizado na Avenida Champagnat, em Vila Velha, foi idealizado no mandato do Prefeito Domício Ferreira Mendes, quando foi articulada, pelos então vereadores Tuffy Nader e professor Ernani Souza, a vinda da Congregação dos Irmãos Maristas para Vila Velha, mediante a cessão do terreno para a construção do Ginásio.

Nas negociações da compra do terreno para a doação aos Irmãos Maristas, representados pela União Brasileira de Educação e Ensino, além da Prefeitura Municipal esteve envolvido o Governo do Estado, cujo Governador na época era Carlos Fernando Monteiro Lindenberg. O terreno denominado Sítio Batalha foi comprado de herdeiros por Trezentos mil cruzeiros (valor bastante expressivo para época) e o negócio foi efetivado sendo a Escritura Pública de Doação Condicional do terreno "Sítio Batalha" para a construção do Ginásio, lavrada no dia 13 de setembro de 1950, no Cartório Beraldo Madeira da Silva, 1º Ofício. Na época o Município de Vila Velha era oficialmente chamado de Município do Espírito Santo.

Inaugurado em 04 de março de 1954, o Colégio Marista começa suas atividades com 61 alunos, distribuídos entre Turmas do Ginásio e as turmas do curso Primário. O Colégio Marista na época era só para estudantes do Sexo Masculino. Anos mais tarde passou a Colégio misto, com a admissão de meninos e meninas com os Cursos: Ginasial e Colegial com o Primário, o Pré e o Jardim de Infância, o Maternal e Pré-vestibular.

REVOLUÇÃO MILITAR DE 1964

1964 - Residia ainda em Aribiri quando acompanhou pelo Rádio as notícias do Golpe de 31 de março e 1º de abril de 1964. Na madrugada do dia 31 de março de 1964, um golpe militar foi deflagrado contra o governo legalmente constituído do Presidente João Goulart. Houve falta de reação do governo e dos grupos que lhe davam apoio e, que não se conseguiram articular os militares legalistas. Uma greve geral proposta pelo Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) em apoio ao governo também fracassou.

O Presidente João Goulart, em busca de segurança, viajou no dia 1º de abril do Rio para Brasília e, em seguida para Porto Alegre, onde Leonel Brizola tentava organizar a resistência com apoio de oficiais legalistas. Apesar da insistência de Brizola, Jango desistiu de um confronto militar com os golpistas e seguiu para o exílio no Uruguai, de onde só retornaria ao Brasil para ser sepultado, em 1976.

Após 1964, Clério mudou-se com sua mãe para o centro de Vila Velha, ficando mais próximo do Colégio dos Irmãos Maristas onde estudava e dos parentes que residiam na região da Prainha, passando sua mãe a ministrar aulas particulares de Corte e Costura, em sua própria residência.

Fez os seus estudos iniciais no Colégio Nossa Senhora da Penha, dos Irmãos Maristas em Vila Velha, tendo posteriormente se formado como Técnico em Contabilidade no Ginásio Espírito Santo, de João de Almeida e Silva, que funcionava no período noturno no Colégio Vasco Coutinho, no centro de Vila Velha.

PARTICIPAÇÃO NOS DESFILES ESCOLARES

1965 – 1967. No Colégio Clério participou da Banda de Música, como Corneteiro. A Banda se apresentava nos grandes eventos da Escola e no Desfile Cívico Militar de 23 de maio, data da colonização do Solo Espírito-santense e no dia 7 de setembro, dia da Independência do Brasil.

Celebra-se no dia 23 de maio, o Dia da Colonização do Solo Espírito-Santense. A data tem origem no ano de 1535, quando portugueses, a bordo da caravela Glória, desembarcaram em Vila Velha, com a missão de colonizar a então Capitania do Espírito Santo. Vasco Fernandes Coutinho tornou-se donatário da capitania através de uma Carta Régia, enviada pelo rei de Portugal D. João III. O donatário ao desembarcar em Vila Velha, com cerca de 60 homens, enfrentou problemas graves com os índios que habitavam o lugar, a ponto de Vasco Fernandes Coutinho ter que, em 1549, transferir a sede da capitania para uma ilha, a denominada de Vila Nova para se diferenciar da primeira, Vila Velha.

Em 8 de setembro de 1551, os portugueses venceram acirrada batalha contra os índios Goitacazes e, entusiasmados pela vitória, passaram a chamar o local de Ilha de Vitória. Em meio ao pequeno núcleo urbano, de feição nitidamente colonial, havia "capixabas" – roças de milho- na língua dos índios - expressão que acabou servindo para denominar os habitantes da ilha e, posteriormente, todos os espírito-santenses. Os índios chamavam a Ilha de Vitória de Guananira ou "Ilha do Mel" pela beleza de sua geografia e amenidade do clima com a baía de águas tranquilas e manguezal repleto de moluscos, peixes, pássaros e muita vida. A data de emancipação política do município é 24 de fevereiro de 1823, quando um Decreto-Lei Imperial concedeu Fórum de Cidade a Vitória. No século XX, em função da ocupação dos morros, que refletem as luzes das casas nas águas da baía, Vitória passou a ser chamada de "Cidade Presépio do Brasil" e depois "Delícia de Ilha". Vitória é uma das três ilhas-capitais do Brasil (as outras são Florianópolis e São Luís).

O desfile cívico militar do dia 7 de setembro era realizado para comemorar o ato de Pedro I, separando o Brasil de Portugal. A independência do Brasil aconteceu em 1822, tendo como grande marco o grito da independência que foi realizado por Pedro de Alcântara (D. Pedro I durante o Primeiro Reinado), às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822. Com a independência do Brasil declarada, o país transformou-se em uma monarquia com a coroação de D. Pedro I. No Brasil o dia Sete de Setembro foi transformado em feriado nacional e é celebrado com desfiles por todo o território. A Banda era organizada pelo Irmão José Siqueira.

Clério participou também da Congregação Mariana em 1965, juntamente com os colegas, Marco Antônio Trés; Miguel Ângelo Trés; Jovem Zucolotto; Rogério Luiz Brochado Abreu, conforme foto na página 88, do Livro "Colégio Marista, 60 anos de história na Educação em Vila Velha, 1954 a 2014"

PARTICIPAÇÃO NO GRÊMIO ESTUDANTIL

1967 - No Colégio Marista fez parte do Grêmio Estudantil na administração do presidente Vicente de Paula Ferreira atuando, em 1967, como redator do jornal "O Pioneiro", órgão oficial do Grêmio Estudantil Nossa Senhora da Penha.

A Edição do Jornal O PIONEIRO, de junho de 1967, registrava Reportagem sobre o Sesquicentenário Marista e consta Ano V, Nº 23, "Órgão Oficial dos Alunos do Colégio Nossa Senhora da Penha".

Em setembro do mesmo ano de 1967, foi publicado mais um número com uma reportagem Especial de Clério José Borges, com o Título "O Velho Matias", sobre a descoberta de Petróleo em São Mateus – ES. Tiragem: 2.000 Exemplares para todos os alunos.

Ainda como Diretor de Jornalismo do Grêmio Estudantil, com o apoio do amigo colega, Emanuel do Espírito Santo Barcellos, organizou o Concurso Nacional Literário Padre Champagnat, que recebeu de 1º de julho a 15 de outubro de 1967, (dia dos 70 anos da chegada dos Maristas no Brasil), mais de 3 mil redações de alunos Maristas de todo o Brasil.

CLÉRIO JOSÉ BORGES PRESIDENTE DA UBT, UNIÃO

BRASILEIRA DE TROVADORES DE VITÓRIA – VILA VELHA

1967 - O Professor José Augusto de Carvalho era assíduo colaborador do Jornal “A Gazeta”, de Vitória. Luiz Otávio nomeara José Augusto, Delegado da UBT em Vitória. De imediato, o professor José Augusto inicia uma Campanha para a instalação da Seção de Vitória da União Brasileira de Trovadores e publica no sábado, dia 14 de janeiro de 1967, no Caderno Literário, uma carta de Zedânove Tavares, de Vila Velha, com Trovas. Na mesma coluna, logo abaixo, um cupom de filiação de Trovadores, para ser preenchido e encaminhado para a Rua Quintino Bocaiúva, 16, Aptº 1302 - Edf. Navemar - Vitória.

No sábado, 4 de fevereiro, carta de Renato Bastos Vieira é publicada, seguindo-se uma carta do Trovador Albércio Vieira Machado, do bairro Ibes, Vila Velha, que mandara o cupom preenchido e algumas Trovas. É publicada uma Trova de Albércio: Eu não sabia, querida, / que esses lindo olhos teus / fossem tanto em minha vida / a vida dos olhos meus. Já no dia 11 de março de 1967, a coluna Trovas, publica no item I, nova carta de Zedânove Tavares onde informa que ele está remetendo o cupom e, mais Trovas. No item III da referida coluna a notícia: “O Trovador Clério José, de Vila Velha inicia-se na Trova com um pedido justo: U’a luz ao longe aparece / pois nunca é tarde demais / para atender a uma prece / pedindo Jogos Florais.”

José Augusto marca a data de fundação da UBT de Vitória, para o dia 22 de abril de 1967, na sua própria residência em Vitória, na Rua Quintino Bocaiúva, 16, APTº 1302, Edf. Navemar. Entre os presentes, Carlos Dorsch, Osmar Silva e Miguel Depes Tallon. Zedânove Tavares Sucupira e Clério José Borges também ali comparecem. Ao chegarmos, a reunião já estava no seu final e o Prof. José Augusto de Carvalho foi logo anunciando: - Pelo conjunto de suas Trovas, você Zedânove foi eleito primeiro Presidente da UBT seção de Vitória.”

Assim de 1967 a 1968, Zedânove Tavares Sucupira presidiu a Seção de Vitória da União Brasileira de Trovadores, fato comunicado oficialmente a Luís Otávio no Rio de Janeiro e divulgado no Jornal oficial da entidade nacional. No dia 14 de outubro de 1967, a UBT de Vila Velha promove um Júri Simulado.

O Júri foi realizado na Sala de Sessões “Getúlio Vargas”, da Câmara Municipal de Vila Velha, cedida gentilmente pelo seu então Presidente, Vereador Henrique Rímolo. O tema era a existência ou não de Plágio, na semelhança entre uma Trova de Alberto Isaías Ramires, publicada no livro “Cantigas do Coração”, de 1964: Ao clarão da lua cheia, / numa noite de calor, / vi as ondas sobre a areia, / compondo versos de amor.

E a Trova do Trovador iniciante Antônio Otacílio Peterle, publicada na seção Trovas, de José Augusto de Carvalho, no Caderno Literário, de “A Gazeta”, no dia 8 de abril de 1967: Sob a bela lua cheia, / eu a beijei com calor. / E vi as ondas na areia, / fazendo versos de amor.

A promoção foi cuidada de formalidades. Foi feito Convite Especial para as autoridades. O Banco dos Réus foi organizado com políticos, professores e pessoas de destaque na vida Social de Vila Velha: Moacir Carvalho; Henrique Rímolo; Aílton de Almeida; Audifax de Almeida Cavalcanti, Wilson Calmon Alves; Rubens Martinelli e Jorge Góes Coutinho, que no final de 2006, na ausência do Governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, assumiu o Governo do Estado por um determinado período, por ser Presidente do egrégio Tribunal de Justiça. Como Juiz, do referido Júri Simulado, os organizadores convidaram o advogado militante, Dr. Antônio Carlos Barcellos.

Os debates foram empolgados. Na acusação Geraldo Nascimento e Clério José Borges. Na defesa Zedânove Tavares e Gerson Fernandes da Silveira Novaes. Os ânimos chegaram a ficar exaltados pois cada qual procurava defender a sua tese de forma empolgante. Ao final, o resultado: Sete a Zero para a Defesa. A Acusação sob protesto continuava chamando de Plagiador, o Poeta Antônio Otacílio Peterle, que para colaborar com a promoção sentara-se na cadeira destinada ao réu, como ocorre num Júri de verdade.

O sucesso do Júri foi tanto que a 29 de junho de 1968, a UBT foi convidada a reprisá-lo em Cachoeiro de Itapemirim, no Auditório da Casa do Estudante, no dia de aniversário daquela importante cidade do Sul do Estado. O convite foi feito pelo então Presidente da Academia Cachoeirense de Letras, Poeta Solimar de Oliveira. A notícia foi divulgada no Jornal “A Tribuna”, de 20 de junho de 1968, que informava que na acusação estariam Geraldo Nascimento e Clério José Borges. Na Defesa, Zedânove Tavares e Maria Alneci Cerutti. O resultado final foi de quatro a três, favorável a Defesa. O Júri propiciava a discussão do tema: “Plágio ou Semelhança de Ideias?” A acusação defendia a tese do Plágio. Já a defesa considerava que não ocorrera Plágio e sim “semelhança de ideias.”

A UBT, por força de seu Estatuto, promovia eleições de dois em dois anos. Uma nova Diretoria foi formada e eleita. A Diretoria eleita tomou posse no sábado, dia 29 de março de 1969, em solenidade na sede da Academia de Letras “Humberto de Campos”, na rua 23 de maio, nº 87 - Prainha - Vila Velha.

Geraldo conseguiu divulgar a entidade em Vitória e Vila Velha e por serem os membros da Diretoria, em sua maioria, residentes em Vila Velha, a entidade realizava suas reuniões em Vila Velha, passando a denominar-se Seção de Vitória e Vila Velha da UBT.

No biênio 1971 - 1972, Clério José Borges de Sant’Anna é eleito Presidente da UBT. Como Vice fica Geraldo Nascimento. Um dos primeiros atos foi comunicar a Direção Nacional da UBT a necessidade de optarmos por uma única denominação. A ideia e logo acolhida e fica então definido que a entidade passaria a chamar-se tão somente de Seção de Vila Velha da União Brasileira de Trovadores. Vitória ficava sem nenhuma seção.

Clério acabou popularizando a entidade. Promoveu palestras nas Escolas, Cursos Informativos, sem fins lucrativos, para estudantes e reuniões mensais da UBT, na sede da Academia de Letras “Humberto de Campos”, cedida como sede provisória da UBT de Vila Velha pelo então Presidente daquela entidade, Saturnino Rangel Mauro, cujo filho era Prefeito de Vila Velha e posteriormente seria eleito Governador do Estado do Espírito Santo.

A terceira Diretoria da UBT tomou posse a 22 de abril de 1971 e em maio lançava uma candidata, Maria Amália Gozze, ao Concurso Miss Espírito Santo, de 1971. Os Concursos de Beleza de jovens garotas, denominadas Misses estavam em evidência na época e as disputas eram acirradas, com mais de três dezenas de candidatas. A UBT ganhou divulgação na imprensa e nos Ginásios onde a candidatava se apresentava. Os Ginásios estavam sempre lotados com centenas de pessoas. No dia 15 de julho de 1971, a UBT Capixaba realizava no Colégio dos Irmãos Maristas de Vila Velha, uma palestra com o título, “A Trova e o atual Movimento Trovadoresco no Brasil”. O palestrante foi o sr. J. Silva, que residia no Rio de Janeiro.

Em 1972, com o apoio da Secretaria de Turismo da Prefeitura Municipal de Vila Velha, (Prefeito Max Freitas Mauro e Secretário Antônio Guimarães) é realizado a nível nacional o Primeiro Concurso de Trovas da UBT Vitória, com o tema Pelé. Foram recebidas mais de 500 Trovas, classificando-se em 1º Lugar a Trova do Trovador de Taubaté, São Paulo, Cesídio Ambrogi: Que o Brasil todo enalteça, / tanto a Ruy, como a Pelé. / Se um o honrou pela cabeça, / o outro o honrou usando o pé.

No mês de maio de 1972 é realizado em Vila Velha um Curso Informativo de Jornalismo e Comunicação. São apresentadas palestras de Jornalistas e radialistas de Vitória no Auditório do Colégio dos Irmãos Maristas, em Vila Velha, em promoção da UBT, com mais de 300 participantes. Outros Cursos são então realizados, com êxito nas Comunidades de Vila Velha e do Estado.

Em abril de 1973 é eleita uma nova Diretoria da UBT, com o poeta Edson Faiolli como Presidente. Edson, por circunstâncias várias, torna a entidade inativa, deixando a mesma de existir.

CLÉRIO PUBLICA CONTOS INFANTIS

NO JORNAL A GAZETA, DE VITÓRIA, ES.

1967 - Ainda no Colégio Marista no Curso Científico, atual 2º Grau, Clério foi aluno do professor Rômulo Lopes de Faria que era amigo da Jornalista Glecy Coutinho, que na época era Editora do Jornal A Gazetinha, suplemento infantil do Jornal de maior circulação no Espírito Santo, na época, o Jornal A Gazeta. Lendo as redações de Clério José Borges, o professor Rômulo solicitou que Clério fizesse contos infantis que passaram a ser publicados no Jornal A GAZETINHA.

Assim no período de 1966 a 1968 foi Contista Infantil, com vários contos publicados no Jornal A GAZETINHA, suplemento Infantil do Jornal A GAZETA, de Vitória – ES. O Suplemento Infantil A Gazetinha era dirigido pela Jornalista Glecy Coutinho. Os contos que fizeram mais sucesso foram "Se Batman e Robin visitassem Vitória" e "O sapo Rimued", que contava a história de um sapo orgulhoso que reinava numa Lagoa. O conto Infantil era cheio de ironias e, objetivamente procurava chamar de orgulhoso, um colega de colégio. A palavra Rimued criada por Clério é Deumir ao contrário.

A edição de 7 de janeiro de 1967 do Caderno Literário do Jornal “A Gazeta”, de Vitória - ES, publica uma página de Trovas de diversos Trovadores Brasileiros, entre os quais, A.A. de Assis, de Maringá - PR e Alfredo de Castro. Na mesma edição é publicado o soneto “Apelo”, de Eno Teodoro Wanke. Junto com o Caderno Literário, o Jornal “A Gazeta”, publicava naquele dia o Suplemento Infantil, A Gazetinha, que trazia um conto infantil de Clério José Borges, com o título “Três Desejos”.

CURSO DE TÉCNICO EM CONTABILIDADE

1968 - Formou-se como Técnico em Contabilidade no Colégio Comercial do Espírito Santo – Vila Velha – ES, tendo concluído o curso no ano de 1968, conforme Diploma datado de 15 de dezembro de 1968, assinado pelo Diretor João de Almeida Silva e pelo Secretário Aylton de Almeida.

Durante o dia estudava o Curso Científico (atual 2º Grau), no Colégio Marista e à noite, estudava o Curso de Técnico em Contabilidade. Entre os colegas formandos, Geraldo Nascimento, Deumir Da Rós e Francisco de Freitas Mauro, conhecido por Neco, que foi Vereador em Vila Velha e é irmão do ex Governador Max Freitas Mauro e tio do Prefeito de Vila Velha, Max Filho. Foi aluno do Professor, também Poeta e Trovador, Aylton de Almeida e do Contador Atyla de Freitas Lima.

JORNAL DE VILA VELHA

1969 - Clério em 1969 lançou em Vila Velha, o Jornal de Vila Velha. Quatro números do Jornal chegaram a circular em 1969. Nas páginas do Jornal escreveram artigos: Zedânove Tavares, que atuou como Redator Chefe; Geraldo Nascimento; Emanuel Barcellos; Max Freitas Mauro; Osny Ferreira Mendes; Jair Vianna Santos e Attílio Juffo. O Jornal tornou-se inativo devido aos altos custos financeiros de financeiros de Impressão. A tiragem era de 1.000 Exemplares cada número. A Impressão era feita em Cachoeiro de Itapemirim – ES.

Assessor Técnico da Prefeitura Municipal de Vila Velha, em 1972, na Administração Max Freitas Mauro, tendo elaborado textos e Comunicados da Prefeitura Municipal, que foram distribuídos nas Comunidades de Vila Velha.

JORNAL A TRIBUNA DE VITÓRIA, ES

1969 - Aquiles Antonaccio era comerciante em Aribiri e amigo de um Diretor Administrativo do Jornal A Tribuna de Vitória e que passava por um processo de transformação redacional. Um novo grupo empresarial havia adquirido o Jornal, o Grupo João Santos e inicia, em 1969 um processo de contratação de novos profissionais.

Os jornalistas do Rio de Janeiro, Cláudio Bueno Rocha e Vinícius Paulo Seixas são contratados para uma transformação do Jornalismo Capixaba. A Tribuna começa a contratar estagiários, fato que chega ao conhecimento do comerciante Aquiles Antonaccio, que de imediato lembra-se do jovem que vivia brincando de jornalista pelas ruas de Aribiri e faz a indicação de Clério para o estágio em A Tribuna.

Assim em 1969 Clério José Borges ingressa no jornal A Tribuna como estagiário, (Foca ou Jornalista iniciante), exercendo posteriormente as funções de Repórter, Redator e Chefe de Reportagem, tendo trabalhado com os profissionais Plínio Marchini, Cláudio Bueno Rocha, Vinícius Paulo Seixas, Rubinho Gomes, Sérgio Egito, Jota Cassado e Nelson Gurgel entre outros.

VOCAÇÃO DE JORNALISTA SURGE DESDE A INFÂNCIA

REDATOR CHEFE DO JORNAL O PIONEIRO

Já na infância em Aribiri, Clério mostrou sua tendência ao Jornalismo montando a caneta um Jornalzinho que vendia para pessoas amigas e conhecidas. Divulgava notícias ouvidas no Rádio. Um trabalho artesanal vendido a preços de hoje em torno de dez centavos. Era feito um exemplar e depois repetia com a mesma diagramação mais dois ou três exemplares. Quando os americanos lançaram um foguete em direção ao espaço e que não logrou êxito, Clério já montava seu jornal e colocava lá que a culpa tinha sido por causa de um parafuso mal afixado. Ao ingressar no Colégio dos Irmãos Maristas começou a se destacar nas Redações e acabou sendo convidado a escrever crônicas e, mais tarde foi convidado a dirigir o Jornal O Pioneiro, do Grêmio Estudantil Nossa Senhora da Penha.

Clério foi também Redator Chefe do Jornal Estudantil O PIONEIRO, no Colégio Nossa Senhora da Penha, conhecido popularmente como Colégio dos Irmãos Maristas, de Vila Velha – ES, em 1967. A Edição do Jornal O PIONEIRO, de junho de 1967, registrava Reportagem sobre o Sesquicentenário Marista e consta: Ano V, Nº 23, “Órgão Oficial dos Alunos do Colégio Nossa Senhora da Penha”. Em setembro do mesmo ano de 1967, foi publicado mais um número com uma reportagem Especial de Clério Borges, com o Título “O Velho Matias”, sobre a descoberta de Petróleo em São Mateus – ES. Tiragem: 2.000 Exemplares, distribuídos gratuitamente para todos os alunos. Como Diretor de Jornalismo do Grêmio Estudantil “Nossa Senhora da Penha”, do Colégio Marista de Vila Velha, Clério organizou um Concurso Nacional Literário Padre Champagnat, que recebeu de 1º de julho a 15 de outubro de 1967, mais de 3 mil redações de alunos Maristas de todo o Brasil. No dia 15 de outubro de 1897, um grupo de Irmãos maristas chegam ao Brasil para ampliar a missão do hoje Santo, São Marcelino Champagnat, fundador da congregação.

Clério foi Diretor Presidente e Cultural da POP ART PROMOÇÕES LTDA, de Vila Velha – ES. Publicou o Jornal “News Pop Art”- Informativo Estudantil Capixaba. A edição do referido jornal de Nº 1, foi lançada em dezembro de 1981.

Em 1969 começa a trabalhar como Jornalista iniciante ou Estagiário, (na linguagem Jornalística o nome é Foca) no Jornal A Tribuna, de Vitória, ES. De "Foca" é logo promovido a Repórter, depois Redator, chegando a exercer o cargo de Chefe de Reportagem do Jornal "A Tribuna", de Vitória, ES. Trabalhou profissionalmente, com Carteira Profissional assinada de 01/08/69 a 11/02/70 e de 01/03/71 a 05/07/72. Foi Repórter Iniciante (Foca), de janeiro a março de 1969 e promovido, em seguida, a Repórter e depois a Redator, trabalhando até 1972. O Jornal "A Tribuna" é um dos mais conceituados Jornais do Estado do Espírito Santo, disputando a preferência popular com o Jornal A Gazeta. Clério, em A Tribuna, além de Repórter e Redator foi comentarista de Cinema e chegou a Chefe de Reportagem, trabalhando com os consagrados Jornalistas, Marien Calixte, Plínio Marchini, Rubinho Gomes, Paulo Bonates e os falecidos Sérgio Egito, Paulo e Pedro Maia, Vinicius Paulo Seixas e Cláudio Bueno Rocha...

Interrompeu seu trabalho como Jornalista para servir o Exército, tendo ingressado no 38 BI - Batalhão Tibúrcio, em Vila Velha, integrando o Curso de NPOR (Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva), por aproximadamente um ano. Na época em que esteve no Exército continuou escrevendo para o Jornal A Tribuna como crítico cinematográfico, comentando semanalmente os filmes em exibição em Vitória, Capital do Estado.

Depois teve uma ligeira passagem pelo Jornal O Diário, (Já extinto), também de Vitória, ES, onde exerceu as funções de Repórter Especial e Chefe de Reportagem. No livro "O DIÁRIO DA RUA SETE", de Antônio de Pádua Gurgel o nome de Clério José Borges é citado na página 223 e, consta na Reportagem intitulada "Nós somos os focas", onde vários Jornalistas iniciantes explicavam aos leitores por que haviam optado pela profissão de Jornalista. Além do nome de Clério José Borges constam os nomes de, Mariângela Pellerano, Jorge Luiz de Souza, Jair Guilherme de Almeida, Toninho Rosetti, Newton Pandolpho Filho e José Antônio Mansur, na época recém-contratados.

CLÉRIO NO EXERCITO CURSA O NPOR

No ano de 1917 o 50º Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro é transferido, de sua sede em Salvador, para o Estado do Espírito Santo, pelo Decreto 6.971 de 15 de dezembro de 1917, vindo a instalar-se na cidade de Vila Velha, com suas dependências construídas sobre o Forte São Francisco Xavier da Barra. Pela Portaria Ministerial Reservada, número 043, de 07 de setembro de 1972, o Batalhão passou a ser chamado de 38º BATALHÃO DE INFANTARIA e, em 11 de maio de 1964, recebe a denominação de BATALHAO TIBURCIO num pleito de homenagem a Antônio Tibúrcio Ferreira de Souza, Tenente Coronel Comandante do Exército que a 08 de julho de 1868 recebe um elogio do Comando em Chefe de Todas as forças Brasileiras em operações contra o Governo do Paraguai, não só pelo acerto em suas disposições no comando, assim também pela atividade e bravura com que sempre se distinguiu na frente do inimigo(...)"

Assim em 1969, Clério se alista no Exército brasileiro e por ter concluído o então Curso de 2º grau, em 1968, se inscreve no NPOR, Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva. Serve o exército durante o período de um ano. No período p destaque era a Ordem Unida, ou seja, uma formação habitual de marcha de uma tropa, com um conjunto harmonioso, cadenciado e equilibrado dos movimentos de marcha, chamado de ordem unida. Terminado o período no Exército retornou ao Jornal A Tribuna onde permaneceu até o dia que o referido Jornal da Rua Deputado Nelson Monteiro, na Esplanada da Capixaba no Centro de Vitória, fechou suas portas e passou por uma grande reformulação gráfica, retornando cerca de dois anos depois na nova sede da Ilha de Santa Maria, quando Clério já estava envolvido em outras atividades culturais, através de Cursos Informativos, não tendo interesse, naquele momento de trabalhar novamente em um Jornal.

CURSO DE DIREITO EM CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

1970 – No ano de 1970 Geraldo Nascimento, amigo de infância resolve fazer Vestibular de Direito em Cachoeiro de Itapemirim e convida Clério José Borges para juntos realizarem a prova. A Faculdade na cidade de Cachoeiro era particular e muitos estudantes da Capital Vitória, iam estudar em Cachoeiro, cidade localizada a pouco mais de 100 quilômetros de Vitória, já que a Faculdade admitia a presença nas sextas feiras e no sábado. Clério se inscreveu para estimular um amigo, Geraldo Nascimento, o Gernas, ao estudo. Clério passou e Gernas também. Clério classificou-se em 3º lugar no Exame Vestibular da Faculdade de Direito da Cidade de Cachoeiro de Itapemirim. Naquele ano ficou em 5º lugar na classificação geral, pois dois candidatos empataram em primeiro lugar e dois empataram em segundo lugar. Eram 300 Candidatos para 100 Vagas.

Um dos itens da prova do Vestibular era falar sobre o Escritor José de Alencar. Como se diz na gíria popular, foi “açúcar no mel” pois Clério já havia lido vários livros de José de Alencar, desde "Ubirajara" até o livro, "Iracema", a virgem dos lábios de mel.

Estudou Direito em Cachoeiro de Itapemirim, durante um ano, em 1970, tendo comparecido várias aulas nos fins de semana. Além do pagamento mensal da Faculdade havia ainda a hospedagem de sexta para sábado o que inviabilizava as idas de Clério até o sul do Estado. Cansou das viagens e, em 1971, abandonou o Curso que era frequentado na cidade de Cachoeiro. Geraldo Nascimento que possuía um Escritório de Contabilidade e assim tinha como se manter financeiramente, acaba concluindo o Curso em 1974.

JORNALISTA CORRESPONDENTE DA REVISTA INTERVALO, SP

1971 - Clério foi Jornalista Correspondente, no Espírito Santo, da Revista INTERVALO, da Editora Abril, de São Paulo, tendo publicado entre outras, uma série de reportagens sobre o caso do cantor Tony Tornado que se atirou do palco em cima da plateia, no I Festival de Verão de Guarapari, (Festival de Verão de Guarapari, o Guaraparistock, como a versão brasileira de Woodstock, nos dias 11,12, 13 e 14 de fevereiro de 1971), causando lesões numa jovem que assistia ao show.

Antônio Viana Gomes, mais conhecido como Toni Tornado, em 1970 foi o vencedor da fase brasileira do V Festival Internacional da Canção com a canção soul "BR-3". Tony Tornado se apresentava em Guarapari acompanhado da banda A Brazuca, de Antônio Adolfo, quando resolveu voar (stage diving) sobre a plateia quando encerrava a apresentação com seu sucesso BR3, que havia vencido o Festival da canção na Rede Globo de Televisão. Ele caiu sobre a espectadora, Maria da Graça Capôs, que por pouco não ficou paraplégica, mas acabou curada depois que Tornado, com apoio do apresentador de TV, Silvio Santos custeou seu tratamento médico. Clério escreveu várias reportagens Especiais do caso Tony Tornado no 1º Festival de Verão de Guarapari – ES.

Festival de Verão de Guarapari (11 a 14/02/1971). Organizado por Antônio Alaerte e Rubens Manoel Câmara Gomes, o evento foi anunciado como a versão brasileira de Woodstock. O festival dos hippies ou Woodstock Capixaba, como chamado por muitos, aconteceu na região paradisíaca de Três Praias, em Guarapari, em pleno governo Médici, do Regime Militar. Três Praias fica a cerca de cinco quilômetros de Guarapari. Segundo divulgação da época o 1º Festival de Verão de Guarapari, simultaneamente com a Feira Nacional de Música foi uma promoção da Plug Produções e realização das secretarias de Turismo de Vitória e Guarapari, com o objetivo incentivar o turismo no litoral do Espírito Santo. A Feira Nacional de Música lançou dois jovens intérpretes capixabas, Cris Portela e Aprígio Lyrio. Jovens do Espirito Santo, Brasília, Bahia, Rio de Janeiro, Guanabara, São Paulo e Minas, com seus cabelos longos e roupas coloridas eram vistos transitando pela cidade.

Segundo muitos jornalistas na época a divulgação deficiente, pouco dinheiro e um policiamento ostensivo fizeram com que o Festival perdesse o seu brilho. A abertura do Festival marcada para o dia 11 de fevereiro de 1971, às 19 horas - conforme programa distribuído previamente para todo o Brasil - só teve início por volta de 23 horas quando o apresentador Aberlado Barbosa, o Chacrinha surgiu no Palco e explicou o atraso por falta de pagamento de alguns artistas. No dia do encerramento, metade do pessoal acampado já havia ido embora. O festival que pretendia reunir 40 mil pessoas, e não teve mais que 6 mil em cada noite. De bom mesmo teve Macalé, Milton Nascimento e o Som Imaginário, Baby Consuelo, Erasmo Carlos e os Novos Baianos, os conjuntos Soma, Enigma e A Bolha, do Rio, Luiz Gonzaga pai e ainda a presença de Chacrinha e Taiguara, Angela Maria e Tony Tornado com o seu stage diving.

CONCURSO LITERÁRIO SOBRE HUMBERTO DE CAMPOS

Em 1971 a Academia de Letras Humberto de Campos realiza com o apoio da Prefeitura Municipal de Vila Velha um Concurso Literário com o tema Humberto de Campos. Clério participa do Concurso com mais 46 pessoas e se classifica em SEGUNDO LUGAR, recebendo prêmio em dinheiro.

A Classificação mereceu premiação em Dinheiro. O Concurso teve por objetivo despertar o interesse pelo estudo da vida do Humberto de Campos, Humberto de Campos Veras (Miritiba, 25 de outubro de 1886 — Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 1934) foi um jornalista, político e escritor brasileiro.

PROFESSOR DE MORAL E CÍVICA

1972 – O Governo do Estado no ano de 1972 possuía a figura do professor provisionado. Aquele que não sendo formado como Professor de determinada disciplina, após rápida avaliação, recebia uma autorização provisória para ministrar aulas preenchendo vagas existentes. Assim em 1972, por indicação do político Teixeirinha, (José Teixeira Guimarães) foi convidado pela Secretaria Estadual de Educação a ministrar aulas de uma disciplina nova, denominada "Moral e Cívica" na Escola Estadual de 1º Grau "Agenor de Souza Lê", no bairro Divino Espírito Santo, antigo bairro da Toca, em Vila Velha. Ministrou aulas para sete turmas de 5ª Série de 1º Grau, sendo que cada turma possuía cerca de 30 alunos, perfazendo um total de pouco mais de 200 alunos.

A Disciplina Educação Moral e Cívica foi criada em setembro de 1969 como disciplina obrigatória nas escolas de todas etapas e modalidades do País pelo então presidente Arthur da Costa e Silva (1967-69), criador do AI-5, durante a fase mais dura e brutal da ditadura militar brasileira. A disciplina previa o culto à pátria, bem como aos seus símbolos, tradições e instituições a fim de “aprimorar o caráter do aluno por meio de apoio moral e dedicação tanto à família quanto à comunidade”. Tratava-se de uma maneira de exaltar o nacionalismo presente na época da ditadura. Com o passar dos anos, o ensino da disciplina foi flexibilizado. Primeiro, tornou-se obrigatório apenas para algumas séries. Em 1992, passou a ser opcional e, em 1993, o então presidente Itamar Franco a extinguiu por não a considerar parte de um regime democrático.

CURSOS INFORMATIVOS

1972 - Clério José Borges trabalhando no Jornal A Tribuna, em 1972, tem uma ideia de realizar em Vila Velha um Curso Informativo de Iniciação ao Jornalismo. Estando na Diretoria da UBT, União Brasileira de Trovadores realiza o evento como promoção da UBT, aproveitando a oportunidade para divulgar a Poesia e a Trova.

São programados alguns Cursos nas Comunidades de Vila Velha. Em 25 de março de 1972 é realizado um Curso de Iniciação ao Jornalismo, no Bairro Ataíde, Vila Velha, ES, em promoção conjunta com a JUBA - Juventude Unida do Bairro Ataíde, no Município de Vila Velha, ES, na época presidida por Péricles Alves Noronha e tendo na Diretoria Dilzete Reis. O Curso foi realizado aos Domingos pela manhã durante um período de cinco Domingos. No encerramento do Curso uma solenidade especial de entrega de Certificados. No Curso em Ataíde foi registrada a participação dos amigos: Carlúcio, Altair Brandão (Tamoio) e do então Vereador de Vila Velha, atualmente falecido, Nilson Bitencourt.

Logo novo Curso é programado para ser realizado em Vila Velha. Recebe o nome de Curso Livre de Jornalismo e Comunicação, e, é programado para o período de 4 a 22 de maio de 1972, no Auditório do Colégio dos Irmãos Maristas, com apoio da Prefeitura Municipal de Vila Velha e que teve a participação de mais de 300 alunos das Escolas de Vila Velha. Foram duas semanas, de segunda a sexta, no período noturno e, de 4 a 22 de maio. O evento foi programado em comemoração ao aniversário da cidade de Vila Velha, que ocorre sempre, todo ano no dia 23 de maio.

Alguns Jornalistas e Radialistas de Vitória foram convidados para passarem para os estudantes um pouco de sua experiência profissional. Os principais nomes do Jornalismo Capixaba da época: Marien Calixte, Amylton de Almeida, Antônio Élber Suzano, Antônio Augusto Rosetti, Emanuel Barcellos, Darcyr Castelo Mendonça, Itaguassy Fraga, Esdras Leonor, Paulo Bonates e Pedro Maia. Clério José Borges, Zedânove Tavares Sucupira e Emanuel Barcellos foram também palestrantes passando um pouco de suas experiências para os jovens estudantes.

CLÉRIO, O PROFESSOR

Clério José, em sua vida ministrou aulas em vários Colégios dos Municípios da Grande Vitória, bem Cursos Informativos em diversos Municípios do Espírito Santo e alguns de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em 12 de março de 1979, Clério José ministrava aula de Organização e Métodos no Colégio Comercial Brasil, localizado no bairro de Cobilândia, Município de Vila Velha. As aulas eram do Curso regular de 2º Grau. Nesse dia foi aplicado um teste com uma única pergunta: Diga o que você sabe sobre Organização e Métodos, principalmente sobre a importância desta matéria no Mundo atual. Responderam o teste, entre outros os alunos: Aloísio Sérgio Camilo; Edson Santana; José dos Santos Abreu; Nelson José dos Santos; Angela Maria Ferreira; Rosemery Scárdua; Jonas Hilário da Silva; Marcos Antônio Mariano; Miguel A. Ribon; Getúlio A Sobreira; José Anadir Scárdua; Rita de Cássia Lorencetti; Neusa Paiva; Gislene da Penha Aleixo; Ana Maria Pereira; Rosa Maria Rangel. A aluna Sirléia Cypriano, residente em Santa Mônica, respondeu o seguinte: "Toda empresa precisa de uma boa organização, principalmente quando se trata de uma empresa grande. Precisa colocar as coisas em seus devidos lugares para que mais tarde possa progredir e ter um bom lucro. Ex.: Se eu trabalho numa firma desorganizada eu não tenho condições nenhuma de ficar em ordem com o meu serviço e assim mais tarde darei prejuízo na firma. Tudo depende de Organização, principalmente no Mundo Atual." Já aluna Márcia Pires Vereno, escreveu o seguinte em seu teste: "Organização é o ato de se por alguma coisa em ordem e isto se aplica as pessoas ou seres inanimados (Arquivos, Documentos, etc.). Método é a maneira pela qual se organiza as coisas. É a sequência ou ordem. O método divide-se em: Indutivo - Parte-se de uma idéia particular para uma idéia geral. Dedutivo - Parte-se de uma idéia geral para a particular. A importância desta matéria é que leva o aluno, o conhecimento de normas e métodos modernos de organização para futura aplicação em alguma empresa." Ainda em 1979, Clério ministrava aulas de Organização e Técnicas Comerciais no Colégio Comercial Brasil de Cobilândia. Um dos testes ministrados para as turmas de 7ª e 8ª Séries, tinha duas perguntas: 1- Sabendo-se que comércio é a troca e venda de produtos, qual a importância do comércio na sua vida? 2- Com exemplos, explique o que você entende por Organização. Entre os que responderam ao teste estavam os alunos: Iduam José Medeiros; Adilson Lopes Bilse e Neemias Alves Rodrigues, que respondeu o seguinte: "O Comércio é a base fundamental para a nossa sobrevivência, pelo qual compramos, vendemos e trocamos algumas coisas por outras. Já Organização é a base para tudo. Devemos ter Organização em tudo na nossa vida, no trabalho, nos estudos, nas matérias, etc." Os Cursos no Colégio Comercial Brasil eram noturnos e a maioria dos alunos, mesmo os de 7ª e 8ª Séries, possuíam mais de 15 anos de idade.

SÃO TORQUATO

No período de 19 de agosto a 16 de setembro de 1979, Clério promoveu um Curso Informativo de Recepcionista de Banco e Escritório na Escola de 1º Grau "Juiz Jairo de Mattos Pereira". Ao final do Curso foi solicitado aos alunos que apresentassem um Relatório das aulas que haviam sido ministradas. Entre os que fizeram o Relatório estão os alunos: João Rodrigues do Rosário Filho; Ubirailton Barbosa; Edmilson Rodrigues; Manoel Galdino de Oliveira; Rosiane L. S.; Rosana Cristina Lírio França; Maria Iraildes Santos de Jesus; Claudete Coelho; Gilda Mendes Coelho; Isleuza Alves; Aliene Almeida Conceição; Aldinéia da Conceição Araújo; Rosângela Oliveira Loureiro; Vera Lúcia Lírio. Relatório apresentado pela aluna Rosângela Oliveira Loureiro: "Este Relatório é feito por solicitação do coordenador, Professor Clério José Borges de Sant' Anna, do Curso de Recepcionista de Banco e Escritório, promoção da POP ART, realizado na Escola de 1º Grau "Juiz Jairo de Mattos", em São Torquato, nos dias 19, 26, 02, 09 e 16. No 1º dia de aula foi ensinado sobre "Como Procurar Emprego". Através de Jornal (Classificados), Agências de Emprego (Cuidado); Pistolão (Através de Amigos), etc. Para conseguirmos emprego devemos ter boa aparência; não usar roupas extravagantes; Ter Curriculum Vitae: Não se candidatar para uma coisa que não saiba fazer. No 2º dia foi ensinado como fazer um Curriculum Vitae, que é composto de Pré-nome, nome, endereço, Data de Nascimento, Filiação, Documentos em Geral e Referências. Testes Psicológicos. O professor abordou os testes usados para apurar-se a capacidade dos que pretendem emprego. No 3º Domingo foi explicado sobre Relações Humanas, que é a técnica da convivência das pessoas. O Amor deve funcionar como meta fundamental da Vida Humana. Também foi explicado sobre o Código Penal Brasileiro e os Crimes de Sedução e Estupro. Na 4ª Aula foi explicado sobre Organograma e Fluxograma, sendo que o primeiro objetiva mostrar os cargos e funções de uma empresa em Ordem hierárquica. Já o Fluxograma mostra os movimentos e situações de uma empresa. A convite do professor Clério, compareceu a professora Ecenilda a qual falou sobre Maquiagem e Vestuário. Foram abordados os problemas que uma Recepcionista enfrenta ao lidar com as pessoas e como fazer para ser respeitada. Não adotar atitude de vedete, não fumar, não contar piadas, etc. No 5º Domingo, foi abordado o tema Documentação. Foi falado sobre a Carteira Profissional de Trabalho, o cheque, etc. e depois o Professor Clério fez uma recapitulação de toda a matéria dada nas aulas anteriores. Agora que chegamos ao fim do Curso eu já estou sentindo saudades deste grupo bacana de colegas. Passamos duas horas de bate-papo; de alegria; de comunicação. O professor Clério é um sujeito fora do sério, alegre e espontâneo. A minha opinião é que o professor Clério continue fazendo estas promoções, levando esclarecimento para aquelas pessoas que querem vencer na vida por que através de um curso deste, essa pessoa possa arranjar um emprego melhor. Já é o segundo curso que eu faço e tenho visto o resultado. Espero que da próxima vez o professor Clério ponha o curso de Arte Teatral e eu serei novamente sua aluna. Parabéns Professor Clério José Borges. Aluna Rosângela Oliveira Loureiro, Rua Nova nº 68 Fundos - São Torquato - Vila Velha - Espírito Santo." O aluno Edmilson Rodrigues, em seu Relatório destaca: "Minha Opinião sobre o Curso é que eu achei muito bom por que algum dia eu poderei precisar desse Curso. Gostei também do Professor. Explicou as matérias muito bem e com boa vontade. Eu aprendi muitas coisas que eu não sabia. É estudando que se vive." A aluna Gilda Mendes Coelho que na época residia em Jardim América, bairro próximo, localizado no Município de Cariacica, destaca em seu Relatório: "O Curso foi de bom proveito para mim, pois através dele fiquei conhecendo certos assuntos que desconhecia. O coordenador Professor Clério é um excelente professor. Através de suas palestras orientou e incentivou seus alunos para o bem de cada um e felicidades de todos." Manoel Galdino de Oliveira escreve:

"Este Curso de recepcionista que me apareceu foi maravilhoso e o professor muito legal. Este Curso foi de bom aproveitamento e de boa coordenação do professor Clério José Borges de Sant' Anna."

Rosana Cristina Lírio França, de São Torquato, relata: "Aprendi muita coisa que não sabia. Achei legal. Interessante. Por exemplo eu aprendi como procurar emprego, como conseguir emprego. O que é Curriculum Vitae. Aprendi o que é Relações Humanas, Organograma, Fluxograma. Coisas que eu não sabia, eu aprendi. Foram muito boas as aulas."

Vera Lúcia Lírio: "Eu, Vera, aprendi coisas muito boas com o professor e a professora. Gostei muito de ter estudado com este maravilhoso professor que é o Clério (...) Este Curso foi ótimo para mim pois conheci o professor Clério. Eu gostei quando a professora falou sobre Vestuário e Maquilagem."

João Rodrigues do Rosário Filho, em seu Relatório, destaca um dos assuntos abordados no Curso. As sete frases básicas das Relações Humanas:

"Relações Humanas. As sete frases básicas das Relações Humanas:

1- As seis palavras mais importantes: Admito que o erro foi meu.

2- As cinco palavras mais importantes: Você fez um bom trabalho.

3- As quatro palavras mais importantes: Qual a sua opinião?

4- As três palavras mais importantes: Faça o Favor.

5- As duas palavras mais importantes: Muito Obrigado

6- A palavra mais importante: Nós.

7- A palavra menos importante: Eu."

Em 04 de Outubro de 1979, Clério José Borges estava ministrando aulas no Instituto de Educação "Prof. Fernando Duarte Rabello", na Praia de Santa Helena em Vitória - ES. As aulas era de Administração para várias turmas de 2ª Série de 2º Grau. Alguns alunos: Léa Corrêa Moreira; Helder Tabosa Delfino e Anselmo Tabosa Delfino.

Em Março de 1979, Clério José Borges estava ministrando aulas regulares de Técnicas Comerciais para algumas turmas da 8ª Série de 1º Grau, no bairro da Glória, no Município de Vila Velha, na Escola "Desembargador Ferreira Coelho". Entre os alunos: Maristela Teixeira de Souza; Adalto Altoé; Antônio Carlos Barbosa; Elzira Galon; Maria dos Reis; Maria da Penha Douso; Maria Carmen Lóss; Tânia Lúcia A. Paes; Hilson Barbosa; Joubert José Martins; Lázaro Reis; Mailson Mariano; Walter Pereira de Biase; Roberto Carlos Mota de Oliveira; Santos Soares Gil; Josimar Rodrigues; Vicente de Paula Barbosa; Jorge Romildo Bastistini; Margareth Maria Bada; Madali Miriam Caiés.

Ainda em Março de 1979, no período da tarde, Clério ministrava aulas na Escola de 1º Grau "Juiz Jairo Mattos Pereira", localizada no bairro de São Torquato, no Município de Vila Velha. Alguns alunos da 7ª Série "A", de 1º Grau, que responderam a um teste aplicado no dia 14 de março de 1979: Joilson dos Santos; Maria Antônia Santana; Luciana Mendes Timóteo; Maria Lúcia Perpétuo; Sônia dos Santos; Vera Lúcia Ferreira Coelho; Maria José Gomes de Oliveira; Davi Suave Filho; Maracy Nolasco Nascimento; Cleusa Vieira; Guiomar Coimbra; Ivani Almeida Santana; Christina Lúcia N. Da Silva; Cledison Ressurreição; Dirlene dos Santos Jorge; Rosilane Caetano Rosa; Selma Aparecida Suave; Dorzilia Vaz de Moraes; Osmar Nolasco Nascimento; Aldair Gorlai; José Carlos de Araújo; Marina Silva Borges; Renato Bragança Domingos; Marilza Gomes; Jovacy Souza Sales; Tânia Aparecida dos Santos; Marta Janeth dos Santos; Marilene Pereira dos Santos; Clemilda Penha da Silva; Ivana Régia; Maria da Penha Batista; Edineuza Maria Bada; Nivam Pereira dos Santos; Heloisa Maria da Penha; Elizabeth de Oliveira; Zélia Maria Rossi; Linéia dos Santos.

A aluna Selma Aparecida Suave definiu Técnicas Comerciais da seguinte maneira:

"É uma matéria destinada a levar o aluno ao conhecimento das atividades comerciais e de escritório. As técnicas Comerciais são importantes para aprendermos a trabalhar no escritório, no comércio. Ou seja, aprendermos todas as atividades de escritório e do comércio. Estudando as técnicas comerciais podemos dizer que estamos preparando o nosso futuro."

COMERCIAL BRASIL

O Colégio Comercial "Brasil", do bairro de Cobilândia, no Município de Vila Velha oferecia cursos de 1º Grau durante o dia e à noite, cursos de 7ª e 8ª Séries de 1º Grau e Cursos de Administração e Contabilidade. Clério foi convidado a ministrar aulas de Técnicas Comerciais e Organização e Métodos, ficando alguns meses como experiência até que foi contratado como Professor, com Carteira Profissional assinada.

No ano de 1977, Clério ministrou uma prova para os alunos do 2º Grau. O aluno nº 42 era Sérgio Dias. Outro aluno era Jorge Luiz.

Em Setembro 1979, Clério aplicou um teste, tendo participado os seguintes alunos: Yara Pacheco Pereira; Sérgio Luiz Côco; Jonas H. Da Silva; Aloyr Rogério Smiderli; Marco Antônio Mariano; Ivete Maria Gimenes; Maria Silvia Savergnini; Miguel Arcanjo; Gislene da Penha Aleixo; José Luiz Vighini; Maurício Edgar Martins; José de Freitas; Lúcia Rebeque Simor; Selmar Batista; Jocelino Moisés Campista; João Roberto Oliveira; Adomar Luiz Maier; Izaías Marcos Corrêa; José Pereira; Octacílio Ferreira Filho.

O aluno Adwalter Cinelli, do 2º Contador, do Colégio Comercial Brasil, de Cobilândia, no teste de Organização e Técnica Comercial escreve:

"A importância da Organização está em tudo aquilo que você vai fazer na sua vida. Senão souber organizar, você ficará perdido. Seja organizado e tenha o orgulho de ser chamado de caprichoso."

Meu Clério barrigudinho

Você é muito elegante

Também bastante fofinho

Você é muito importante.

Em 26 de fevereiro de 1980 assinei carta comunicando que por motivos particulares de minha livre e espontânea vontade deixava de prestar serviços como Professor no Colégio Comercial Brasil. O documento foi registrado no Ministério do Trabalho em 11 de março de 1980. É que morando em Eurico Salles, no Município da Serra eu precisava todos os dias atravessar a cidade de Vitória para chegar em Cobilândia, Vila Velha. Um esforço muito grande.

14 de março de 1989, Clério Borges encontrava-se no I Encontro Nacional da Trova de Porto Velho, Rondônia, que foi realizado no Auditório do Palácio Presidente Vargas, sede do Governo do Estado de Rondônia.

Clério assumiu o cargo de escrivão de Polícia a 28 de maio de 1975. Em 28 de maio de 1985 completava Dez anos e em requerimento data de 16 de Outubro de 1985, requeria Gratificação adicional por Tempo de serviço, de acordo com o artigo 94 da Lei 3. 400, de 14 de Janeiro de 1981.

Em 16 de Abril de 1979, Clério estava saindo da Delegacia de Vila Velha e indo para a Delegacia de Delitos de Tráfego.

Em 30 de Outubro de 1979, Clério estava na Delegacia de Polícia de Jucutuquara, tendo como Delegado, Domingos Sacramento. Em 3 de Dezembro de 1979, Clério continuava em Jucutuquara.

Em 16 de maio de 1980, Clério viajava a serviço para a cidade de Linhares, com o Delegado de Segurança Pessoal, Luiz Fernando Faustini. Pela viagem de três dias recebeu a quantia de Hum Mil e Quinhentos Cruzeiros como pagamento de três diárias.

Nos dias 14 de Junho e 16 de Agosto de 1980, Clério participa da Campanha de Vacinação contra a Paralisia Infantil. Em requerimento de 11 de Junho de 1980 solicita seja consignado em Ficha Funcional.

OS N.º 062/80, de 09 de Setembro de 1980, Clério era localizado na DP de Jardim América.

Em 29 de Janeiro de 1981, Clério pela OS N.º 007/81 era transferido de Jardim América para a DP da Serra.

Pela Ordem de Serviço de 10 de março de 1981, assinada pelo Superintendente de Polícia Judiciária, Bel. Nilson Neves, Comissário de Polícia, Clério é transferido da DP de Jacaraípe para a DP de São Sebastião.

Matéria do Jornal A Gazeta, sem data, provavelmente o ano é 1981, publica foto do Delegado de Polícia de São Sebastião, Edno Neves e do Escrivão Clério Borges. O Secretário de Segurança era José Parente Frota e o Sub Delegado de Carapina, Aroldo Cordeiro.

OS N.º 135/81 de 19 de agosto de 1981 localiza Clério na DP de São Sebastião.

Pelo OS N.º 030/82, de 10 de fevereiro de 1982, Clério é localizado na DP de Jacaraípe.

Pelo Of. N.º 518/82, datada de 29 de Novembro de 1982, da Delegacia de Polícia de São Sebastião, Clério comunica que reassumiu as funções de Escrivão de Polícia a partir de 17 de Novembro, após Licença para Campanha Eleitoral.

No Jornal Correio Popular, publicado na semana de 25 de novembro a 01 de Dezembro de 1983 é publicada uma reportagem com o título: "Delegado atua sem condições de trabalho", onde aborda que "mesmo enfrentando dificuldades, a começar pelas condições humanas e materiais, o titular da Delegacia do Centro da Capital, Bacharel José Duarte Martins, está superando as adversidades e vem realizando trabalho dos mais elogiável (...) contando com a dedicação e o apoio dos seus comandados, entre estyes está o professor Clério José Borges de Sant'Anna."

Em Fevereiro de 1983, o Jornal Correio Popular publica na seção "Correio do Leitor", carta datada de 1º de Fevereiro de 1983, OF. N.º 095/83, do Delegado Especializado em Crimes Contra a Administração Pública e Economia Popular, Bel. José Duarte Martins, solicitando que o Jornal oriente as pessoas que estiverem comprando carnes deterioradas a procurarem a Delegacia para registrarem queixa. No final consta: Clério - Escrivão.

Em 20 de maio de 1983 pela CI N.º 59/83, Clério é localizado na Delegacia do Centro de Vitória.

Outro escrivão que trabalhava na Delegacia era o escrivão José Roberto também citado na reportagem. Em 24 de agosto de 1983, Clério estava ainda na Delegacia do Centro de Vitória.

O Jornal A Gazeta, de 29 de Janeiro de 1983, publica reportagem com o título: "Apreendidos 50 quilos de chocolate estragado", constando da matéria o seguinte: "Cinquenta quilos de chocolate deteriorado foram apreendidos ontem à tarde, no Mercado de Chocolate, na avenida Princesa Isabel em Vitória, e levados para exames laboratoriais na Secretaria de Saúde. A Apreensão foi realizada por dois fiscais da Secretaria de Saúde e por policiais da Delegacia de Crimes contra a Economia Popular, comandados pelo Comissário José Duarte Martins, o proprietário poderá ser enquadrado no artigo 272 do Código Penal Brasileiro. A queixa crime foi apresentada pela advogada Lindinalva Marques da Silva que comprou duas caixas do chocolate Nhá Benta, da marca Kopeinhagem e constatou que a mercadoria estava com visíveis vestígios de mofo. As caixas estavam com a data limite para a comercialização vencida desde 22 de novembro do ano passado. A Apreensão foi realizada pelos fiscais César Pitanga e Augusto, da Secretaria de Saúde e os Policiais Clério Borges, José Boldrine e Ideilson de Jesus."

CI N.º 517/84, datada de 12 de setembro de 1984: "Comunico a V. Sa. atualmente lotado na Polinter, que a partir da data do recebimento desta, passará a prestar serviços na Delegacia de Polícia da Serra."

No dia 22 de Novembro de 1984, Clério entrou de Licença por Dez dias.

Em 4 de Dezembro de 1984, Clério Borges é transferido da Delegacia de Polícia da Serra para a Delegacia de Jacaraípe, pela CI N.º 620/84, de 30 de Novembro de 1984, assinado pelo Superintendente Geral de Polícia, Elias Faissal.

Em 2 de Janeiro de 1985, Clério trabalhava na Delegacia de Jacaraípe, 21º DP, com o Delegado Bel. Victório Monteiro Gasparini.

CI N.º 366/85, de 05 de Junho de 1985, assinada pelo Chefe da Polícia Civil, Elias Faissal, transferência de Jacaraípe para São Sebastião. Ciente em 10/06/85.

Em 29 de abril de 1986, Clério encaminha ofício ao Chefe de Polícia Civil comunicando ter assumido a função gratificada de Chefe de Seção de Pessoal, FG 1, da Casa de Detenção, SPJ , Polícia Civil, conforme Portaria N.º 180 P, de 28 de abril de 1986, publicada no Diário Oficial de hoje, dia 29 de abril. A chefia foi a primeira função gratificada de Clério na Polícia Civil, 11 anos após ter começado a trabalhar na Polícia. A indicação para o cargo foi do amigo, saudoso Delegado, Gercino Cláudio Soares.

No dia 1 de Abril de 1991, por estarem os Peritos da Polícia Civil do Espírito Santo em greve, Clério foi solicitado a funcionar como perito Ad Hoc. Eis o que consta do documento: "Ao primeiro dia do mês de abril do ano de mil novecentos e noventa e um e no Cartório da Delegacia de Crimes Contra a Vida onde presente se achava o Bel. Gercino Cláudio Soares, Delegado de Polícia, pelo mesmo foi solicitado que, em vista da necessidade de serem desenterrados dois corpos em Itanhenga Dois, colocados em cova rasa e por estarem os peritos Oficiais da Polícia em greve, seriam nomeados dois peritos ad hoc, tendo se apresentado para realizarem os trabalhos periciais as pessoas de Clério José Borges de Sant'Anna, Brasileiro, Casado e com a função de Escrivão de Polícia e o Investigador Acírio Porfírio, Brasileiro, Casado, ambos sendo encontrados na av. Nossa Sra. Da Penha, 2. 290 - Bairro Bomba - Vitória - ES. Sabendo ler e escrever. Tendo os peritos Ad Hoc aceitado a incumbência, comprometendo-se a bem e fielmente realiz arem os trabalhos periciais, sem dolo e sem malícia. Dada e passada nesta cidade de Vitória, ao 1º dia de Abril de 1991. Seguem as assinaturas dos dois peritos.

CURSO COMPORTAMENTO HUMANO NA ORGANIZAÇÃO POLICIAL

O Jornal A Gazeta de 8 de março de 1989 publica reportagem com o título "Vitor propõe Conselho", sobre reunião do então prefeito de Vitória, Vitor Buaiz, com os membros do Conselho Estadual de Cultura. Na foto da reunião, aparece Clério Borges numa cadeira central e atrás na parede a bandeira do PT, partido do então Prefeito que depois seria Governador do Estado.

IGREJA SÃO JOÃO BATISTA DE CARAPINA

No dia 16 de fevereiro de 1990, no horário de 15h30m reunia-se a Comissão sob a presidência do Conselheiro Clério José Borges de Sant'Anna visando a restauração da Igreja São João Batista de Carapina. A reunião foi realizada na Sala do Conselho Estadual de Cultura em Vitória, no Edifício Vitória Park, 1º Andar, no Centro de Vitória. Presentes conforme Ata da reunião: Valdir Castiglione; Antonino do Carmo Filho; Paula Alves; Jardel Borges Ferreira; Delson Pereira; Rosalda de Oliveira Cardoso; Márcia Lamas, vereadora da Serra; Raimundo Camacho Lobão; Maria Angela Rodrigues; Antonio Rodrigues Sobrinho e o Vereador da Serra, Nildo Engenhardt. Outra reunião foi maracada para o dia 23/03/90, 6ª feira, às 14 horas, no Colégio Américo Guimarães Costa, sitiuado a Rua Constante Neri, ao lado do Campo do Brasil, em Carapina.

Dias 11 e 12 de Novembro de 1989 esteve na cidade de Campos, Rio de Janeiro, o Conselheiro Clério José Borges que proferiu palestras com os temas: "Criação dos Conselhos Municipais de Cultura"e "Dez Anos de Neotrovismo - Movimento moderno dos Trovadores Brasileiros." O evento foi comemorativo ao centenário da Proclamação da República e realizado no Auditório do palácio da Cultura de Campos. Clério foi representando o Conselho estadual de Cultura do ES e viajou em veículo oficial da Secretaria de Estado da Educação e Cultura. Em 13 de Novembro de 1989, pelo Of. Circular N.º 58/89, o então Presidente do CEC/ES, marien Calixte, endereçou agradecimentos a diversas autoridades pelo apoio recebido por Clério em Campos Rio de Janeiro.

27, 28 e 29 de Janeiro de 1989, Clério estava em Petrópolis, no I Encontro Nacional de Trovadores de Petrópolis. A palestra foi no dia 28 às 14 horas, sobre "A Trova no esspírito Santo."

CEC

Através do OF. N.º 003/89, datada de 12 de Janeiro de 1989, assinado pelo Presidente do Conselho Estadual de Cultura e Secretário de Estado da Educação e Cultura do Estado do Espírito Santo, Dr. José Eugênio Vieira, Clério recebe a comunicação de que foi nomeado membro do CEC-ES, conforme Decreto N.º 08-P, de 04 de Janeiro de 1989, publicado no Diário Oficial de 05 de Janeiro de 1989. A ssinatura do termo de Posse foi realizada no dia 20 de Janeiro, sexta feira, às 9 horas, no Salão Nobre do Palácio Anchieta, em Vitória. A primeira reunião plenária foi realizada no dia 24 de Janeiro, às 15 horas, na Secretaria de Educação e Cultura, na Praia de Suá em Vitória. Na eleição que ocorreu, Marien Calixte foi eleito Presidente e Clério José Borges ficou em segundo lugar com dois votos. Um foi meu. O Outro desconfio ter sido do Dr. José Eugênio Vieira com quem Clério nos últimos meses mantinha contato quando solicitava liberação de cotas de xerox para a divulgação do CTC.

Em reunião plenária do Conselho Estadual de Cultura de 23 de Janeiro de 1990 foram eleitos e empossados os novos membros que dirigirão o Colegiado em 1990:

Presidente: Sebastião Ribeiro Filho, Conselheiro Titular da área de Patrimônio Natural

Vice-Presidente: Clério José Borges de Sant'Anna, Conselheiro Titular da Área de Literatura

Secretária do Plenário: Suzana Villaça, Conselheira Titular da Área de Artes Plásticas.

PALESTRAS

25/10/ 99 - Palestra de Clério José Borges, no Projeto intitulado "Viagem Pelo Conhecimento"da Escola de 1º Grau Prof. Luiz Baptista de Jardim Tropical , Serra - ES. Convite da pedagoga, Therezinha Alves Pereira.

Palestra: Literatura Popular, Lendas e Folclore da Serra/ES

Palestrante Clério José Borges / Sala de Vídeo do Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo (Escola Técnica Federal). Dia 23 de Agosto de 1999

Exército.

Janeiro de 1970.

Web site: Clério Borges concedendo entrevista na TV Vitória Autor: Clério José Borges

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Clério José Borges trabalhou no Jornal A Tribuna de Vitória-ES. Começou como Foca e acabou como Chefe de Reportagem, um dos cargos mais importantes do Jornal....

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CLÉRIO JOSÉ BORGES - TROVADOR E ESCRITOR CAPIXABA !! Uma TROVA em homenagem a Clério Borges: "ENTRE OS VULTOS DE VITÓRIA, SEM MEDO DE DESPAUTÉRIO, QUEM TERÁ LUGAR NA HISTÓRIA É O AMIGO POETA CLÉRIO." TROVA DO PROFESSOR FRANCISCO FILIPACK, CURITIBA/PR CURRICULUM COMPLETO DE CLÉRIO JOSÉ BORGES ...

CURSOS INFORMATIVOS EM DIVERSAS CIDADES CAPIXABAS

Professor Conferencista e Organizador de Cursos em várias Cidades Capixabas.

CURSOS INFORMATIVOS.

Em 1972, Clério José Borges trabalhando no Jornal A Tribuna tem uma ideia de realizar em Vila Velha um Curso Informativo de Iniciação ao Jornalismo. Estando na Diretoria da UBT, União Brasileira de Trovadores realiza o evento como promoção da UBT, aproveitando a oportunidade para divulgar a Poesia e a Trova. O Curso foi realizado durante duas semanas, de segunda a sexta e, de 4 a 22 de maio em comemoração ao aniversário da cidade de Vila Velha. Consegue o Auditório do Colégio dos Irmãos Maristas e lá são reunidas cerca de 300 estudantes dos Colégios de Vila Velha. Alguns Jornalistas e Radialistas de Vitória foram convidados para passarem para os estudantes um pouco de sua experiência profissional. Os principais nomes do Jornalismo Capixaba da época: Marien Calixte, Amylton de Almeida, Antônio Élber Suzano, Antônio Augusto Rosetti, Emanuel Barcellos, Darcyr Castelo Mendonça, Itaguassy Fraga, Esdras Leonor, Paulo Bonates e Pedro Maia. Clério José Borges, Zedânove Tavares Sucupira e Emanuel Barcellos foram também palestrantes passando um pouco de suas experiências para os jovens estudantes.

Com o êxito da iniciativa resolve posteriormente promover Cursos Informativos de Iniciação ao Jornalismo e Comunicação em bairros e cidades, aproveitando a experiência adquirida nos Jornais A Tribuna e O Diário de Vitória, onde atuou desde Foca (Jornalista iniciante) até Chefe de Reportagem. Iniciou realizando os Cursos através da Seção de Vila Velha da UBT - União Brasileira de Trovadores. Durante os Cursos de curta duração divulgava também a Poesia e a Trova. Posteriormente com a extinção da UBT, Clério funda a POP ART PROMOÇÕES LTDA, empresa de Vila Velha – ES que passa a organizar Cursos em cidades do interior do Estado. Assim de maio de 1972 a julho de 1982, ou seja, por cerca de dez anos organizou Curso, Palestras e Excursões. Para divulgar suas atividades, a Pop Art lança o Jornal "News Pop Art"- Informativo Estudantil Capixaba. O Nº1 foi lançado em dezembro de 1981. Foram Cursos Informativos e palestras. Cursos de Iniciação ao Jornalismo e Meios de Comunicação. Recepcionista de Banco e Escritório e vários outros. Os Cursos foram realizados em várias cidades do Estado do Espírito Santo, inclusive bairros da Grande Vitória e, algumas de Minas Gerais (Governador Valadares, Mantena e Carangola). Foram aproximadamente 5 mil alunos, durante cerca de dez anos, de 1972 até o ano de 1982.

JUVENTUDE UNIDA DO BAIRRO ATAÍDE

25/03/1972 - Curso de Iniciação ao Jornalismo, no Bairro Ataíde, Vila Velha, ES, em promoção conjunta com a JUBA - Juventude Unida do Bairro Ataíde, no Município de Vila Velha, ES, na época presidida por Péricles Alves Noronha e tendo na Diretoria Dilzete Reis. Na solenidade de entrega de Certificados no encerramento, a participação dos amigos, Carlúcio, Altair Brandão (Tamoio) e na época Vereador de Vila Velha, Nilson Bitencourt.

CLÉRIO MINISTROU CURSOS INFORMATIVOS EM VÁRIAS CIDADES

DO ESPÍRITO SANTO E DE MINAS GERAIS.

Relação de alguns Cursos realizados conforme Certificados existentes para comprovação: a) Curso Livre de Jornalismo e Comunicação, de 4 a 22 de maio de 1972, no Auditório do Colégio dos Irmãos Maristas, de Vila Velha, com apoio da Prefeitura Municipal de Vila Velha e que teve a participação de mais de 300 alunos das Escolas de Vila Velha. Entre os Conferencistas: Marien Clixte; Amylton de Almeida; A. Élber Suzano; Antônio Augusto Rosetti; Emanuel Barcellos; Clério José Borges; Castelo Mendonça; Itaguassy Fraga; Zedânove Tavares; Esdras Leonor; Paulo Bonates e Pedro Maia. a) Curso de Jornalismo Prático e Elementos da Comunicação. Carga horária 20 horas. Período de 08/10 a 05/11/72. No Grupo Escolar Municipal de Santa Mônica, Vila Velha – ES. Atuou como Professor de Jornalismo e na parte de Comunicação Ministraram palestras Emanuel do Espírito Santo Barcellos; Dimas Carneiro e Zedânove Tavares. b) Curso de Problemas Sociais da Humanidade: A Prostituição. Duração: 10 horas. De 08 a 12 de agosto de 1972. Em Vila Velha – ES. Realizou Palestras junto com outros professores entre os quais, Dimas Carneiro e Emanuel Barcellos. c) Curso de Elementos e Meios de Comunicação Moderna. Carga Horária de 90 horas. De 1º a 30 de setembro de 1972. No Grupo Escolar de Ilha das Flores – Vila Velha – ES. Conferencista junto com os Professores Dimas Carneiro, Zedânove Tavares, Getúlio Santos Soares. Participou ainda com palestra sobre A Arte da Oratória, o Sr. José Teixeira Guimarães, Teixerinha.

d) Curso de Jornalismo Prático e Elementos da Comunicação. De 18 a 21 de dezembro de 1972. No Centro Cívico de Bom Jesus do Norte – ES. Colaboração do Jornal "O Norte Fluminense". Conferencista Único. Participação do Jornalista Andrade Sucupira. O mesmo Curso foi realizado também no mesmo período na Câmara Municipal de São José do Calçado – ES, cidade vizinha a bom Jesus do Norte, no Sul do Espírito Santo. e) Curso de Comunicação e Básico de Jornalismo Prático. Duração de 12 horas. Período de 03 a 06 de janeiro de 1973. No Colégio "Instituto do Povo", de Mantena – Minas Gerais. Conferencista Único.

f) Curso de Iniciação ao Jornalismo e Meios e Elementos da Comunicação Moderna, realizado no Sindicato Rural de Afonso Cláudio, de 19 a 23 de março de 1974. Apoio do Departamento de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de Afonso Cláudio. Assina o Diploma o Vice-Prefeito no exercício do cargo de Prefeito, Aniceto Altafim Bicas. Único Conferencista, ministrando aula sobre Comunicação (A Arte de Declamar – Comunicação de Massa: Jornal e TV) e Jornalismo (Lead – Sub Lead – Técnicas de Redação – etc.) g) Curso de Iniciação ao Jornalismo e Elemento e Meios da Comunicação Moderna. Carga horária de 32 horas. No Auditório do Colégio do Carmo, em Vitória – ES. Ministra palestra junto com outros conferencistas: Radialista, Darcy Castelo Mendonça, Gerson Camata, (que foi Vereador em Vitória, Deputado, Governador e Senador), Jornalistas: A. Élber Suzano e Marien Calixte. De 24 a 28 de junho de 1974.

h) Curso de Relações Públicas e Comunicação de Massa. Na Igreja BOM PASTOR, em Campo Grande – Cariacica – ES. Conferencista e organizador. Outros conferencistas: Cezar Nogueira; Hino Salvador; Emanuel Barcellos; Darcy Castelo de Mendonça. Encerramento em 13 de setembro de 1974. i) Curso de Nações Elementares de Direito e Legislação. Carga horária de 32 horas. De 15 a 25 de setembro de 1974. Conferencista. Outros palestrantes: Sebastião Serra a Geraldo Nascimento. Em Vila Velha – ES. l) Curso de Amor e Sexo. No Auditório do Colégio do Carmo, Vitória – ES. Carga horária de 32 horas. Conferencista e organizador. Outros palestrantes: Diretor do Colégio Batista de Vitória, Dr. Nelson Rangel e Professor do Colégio Estadual de Vitória, Getúlio Santos Soares. Encerramento em 05 de outubro de 1974.

l) Curso de Relações Humanas e Relações Públicas. No Auditório do Colégio dos Irmãos Maristas de Colatina – ES, no período de 06 de 12 de novembro de 1974. Carga Horária de 32 horas. Conferencista e Organizador. Palestras com o prof. Getúlio S. Soares. m) Curso de Introdução à Ciência do Direito, realizado de 1 a 15 de outubro de 1974. Palestrante, junto com o Delegado de Polícia e Advogado, Dr. Geraldo Nascimento. Em Vila Velha. n) Curso de Relações Humanas e Relações Públicas, realizado no período de 08 a 10 de maio de 1975, no AUDITÓRIO DE CENTRO OPERÁRIO DE PROTEÇÃO MÚTUA, em Cachoeiro de Itapemirim – ES. Conferencista único e participação de convidados Especiais, entre os quais, o Padre Hipólito Chemello. Carga Horária 32 horas o) Curso de Iniciação ao Jornalismo e Comunicação de Massa. Carga horária 32 horas. Período de 26 a 30 de maio de 1975. Local: Colégio Comercial de RESPLENDOR - Minas Gerais. Conferencista único.

p) Curso de Relações Humanas e Relações Públicas, realizado no período de 05 a 10 de Junho de 1975, no Auditório da Escola de 1º e 2º Graus de Guaçuí – ES. Carga horária: 32 horas. Conferencista único, com participações especiais da Professora Zigrid Ohnesorge e do Médico Marinio Pedroza Baptista. q) Curso de Iniciação ao Jornalismo e Melos de Comunicação de Massa. Na Escola Estadual "Benedito Valadares", em CARANGOLA, Minas Gerais. Carga horária: 32 horas. Primeiro Semana de Setembro de 1975. Encerramento em 6 de setembro de 1975. Conferencista único. r) Curso Básico de Noções de Jornalismo e Comunicação de Massa. Local: Escola de 1º Grau "Professor Lellis" – ALEGRE – ES. Enceramento em 18 de setembro de 1975. Conferencista Único. Participação especial da professora Ângela Maria de Andrade (Licenciatura de Curta Duração).

s) Curso de Marketing e Relações Públicas, realizado de 16 a 24 de fevereiro de 1976. Carga horária de 32 horas. Local Casa São Vicente de Paulo, Vila Velha – ES. Conferencista. Participação Especial do Professor Getúlio Santos Soares. t) Curso Problemas Sociais. De 14 a 22 de abril de 1976. No Auditório da Associação dos Sargentos e Subtenentes da Polícia Militar do ES, em Vitória – ES. Coordenador Geral do Curso e Palestrante. Outros Conferencistas: Dr. Fernando Paulo Ronconi; Pastor Erasmo Maia Vieira; Dr. Manoel Lino Araújo; Violene de Carvalho e Getúlio Santos Soares. Carga horária: 32 horas. u) Curso de Iniciação em Enfermagem e Atendente de Consultório. Na Associação de Sargentos e Subtenentes da Polícia Militar – Vitória – ES. Carga Horária De 30 horas. Encerramento em 18/02/77. Organizador e Professor de Relações Humanas. Outros Conferencistas: Enfermeira Cecília Lourenço Rodrigues e Sub- Tenente, Ondino Ramos de Abreu. V) Curso de Noções de Auxiliar de Escritório e técnicas de Recepção. De 07 de agosto a 04 de setembro de 1977, na Escola Integrada de São Torquato, Vila Velha – ES. Carga horária: 32 horas. Palestrante junto com os seguintes conferencistas: Deory Ramos Braga; Emanuel Barcellos e Antônio Bento Faion.

x) Curso de recepcionista de Banco e Escritório em Itacibá – CARIACICA. O Jornal Correio Popular de Campo Grande Cariacica, de 11 de julho de 1986, publica a seguinte notícia: CURSO DE RECEPCIONISTA FOI SUCESSO NO TALMA. Iniciando no dia 25 de maio próximo passado terminou na semana que passou o Curso de recepcionista ministrado pelo Prof. Borges de Sant´Anna e coordenado pela Poetisa Sirley Helmer. A realização do curso deu-se na dependência do colégio de 1º e 2º Graus Talma Sarmento de Miranda, contando com a participação de alunos de vários estabelecimentos de ensino do Município.

z) Ministrou Curso de Iniciantes ao Jornalismo, Comunicação de Massa e Relações Humanas e Públicas nas Cidades de Aimorés – MG; BAIXO GUANDU – ES; ITARANA – ES; LINHARES; SÃO MATEUS e outras cidades do Espirito Santo, sendo Conferencista Único. Curso de Curta Duração, com carga horária de 30 horas.

SÃO TORQUATO. No período de 19 de agosto a 16 de setembro de 1979, Clério promoveu um Curso Informativo de Recepcionista de Banco e Escritório na Escola de 1º Grau "Juiz Jairo de Mattos Pereira". Ao final do Curso foi solicitado aos alunos que apresentassem um Relatório das aulas que haviam sido ministradas. Entre os que fizeram o Relatório estão os alunos: João Rodrigues do Rosário Filho; Ubirailton Barbosa; Edmilson Rodrigues; Manoel Galdino de Oliveira; Rosiane L. S.; Rosana Cristina Lírio França; Maria Iraildes Santos de Jesus; Claudete Coelho; Gilda Mendes Coelho; Isleuza Alves; Aliene Almeida Conceição; Aldinéia da Conceição Araújo; Rosângela Oliveira Loureiro; Vera Lúcia Lírio.

POSTADO NO FACEBOOK no dia 19/10/2013 pelo Jornalista Jose Carlos Bacchetti: "Os primeiros passos a gente nunca esquece. Já estava no rádio, mas no jornal não. Ainda desconhecia a técnica jornalística, quando este cidadão - gente da melhor qualidade-, Clério José Borges, foi meu professor num cursinho de jornalismo. Hoje continuamos amigos e eu, seu admirador!"

POSTADO NO FACEBOOK no dia 19 de julho de 2020: VOCÊS conhecem este homem? *** VOCÊ jamais pode imaginar, a longo prazo, o quanto influenciará a vida de uma pessoa. Vocês conhecem esse homem da foto? Este é Clério José Borges. *** Faz um bom tempo que vejo e ouço falar nele por causa do Clube dos Trovadores. Pela primeira vez no final dos anos 80, através do falecido professor Narceu Paiva, de Ibiraçu. Depois, por causa de seu envolvimento com a Cultura do município de Serra. *** Pois bem. Há cerca de cinco anos nos reencontramos num evento da Herbalife, ele levado pelo filho Clérigthom Borges. Foi como se já fôssemos velhos conhecidos. Como se fôssemos? Recentemente, fiz uma descoberta impressionante. *** Mas antes quero falar do ano passado, mais precisamente mês de novembro. Clério me convidou para falar no Congresso da ACLAPTCTC, uma Academia de Escritores Trovadores. Eu ouvi falar em trova pela primeira vez através de um dos meus primeiros mentores, o escritor Evandro Moreira, no início de minha adolescência. Pois bem, a partir de novembro, quando fui falar sobre meu livro "Caparaó - a primeira guerrilha contra a ditadura", em Iúna, tornei-me ainda mais próximo de Clério José Borges. *** Recentemente, meu inconsciente trouxe-me uma lembrança. Quem já me ouviu falar sobre minha carreira de mais de 40 anos sabe que toda minha formação teórica no jornalismo se deu por: 1) um cursinho de iniciação que fiz através de um jornalista que esteve em Alegre numa semana dos anos 70, quando eu era adolescente; 2) um curso apostilado por correspondência da Associação Fluminense de Jornalistas, de Niterói-RJ. *** NAQUELES tempos, para ganhar algum dinheiro, eu comecei a vender jornais para A TRIBUNA. E, para aumentar minhas vendas, consegui ser correspondente do jornal em Alegre. Estreei a primeira matéria em 14 de setembro de 1974. Esta foi minha escola prática, até ser trazido para Vitória como redator, no dia 11 de janeiro de 1979. *** E qual foi minha GRANDE DESCOBERTA? Depois de Iúna, desconfiei e perguntei: "Clério, você dava cursinhos de jornalismo no interior em meados dos anos 70?". "Sim", ele respondeu. Então, EUREKA! Foi ele aquele meu primeiro professor. Eu não me lembro de mais ninguém que tivesse saído daquela sala no "Professor Lellis" naquela semana e que tenha incursionado pelo jornalismo profissional. *** Portanto, HOJE vai minha homenagem AO MESTRE COM CARINHO. Obrigado, Clério José Borges, por me ensinar a dar os primeiros passos.

Curso Básico de Noções de Jornalismo e Comunicação de Massa. Local: Escola de 1º Grau "Professor Lellis" – ALEGRE – ES. Enceramento em 18 de setembro de 1975. Conferencista Único. Participação especial da professora Ângela Maria de Andrade (Licenciatura de Curta Duração).

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O que é Neotrovismo?

NEOTROVISMO

O que é Neotrovismo?

O Neotrovismo é um Movimento Literário Brasileiro em torno da forma de Poesia chamada Trova, composição poética de quatro versos, com sete sílabas poéticas cada verso (linha), com rima e sentido completo. NEO (Novo) TROVISMO, o mesmo Movimento Trovadoresco ou Trovismo, iniciado pelo Trovador Luiz Otávio com a publicação do Livro "Meus Irmãos, os Trovadores", lançado pela Editora Vecchi, em 1956, com 260 páginas, com mais de 2 mil trovas de mais de 600 autores de diversas cidades brasileiras, renovado por uma nova geração de Trovadores.

. O termo foi aprovado pelo plenário do Quarto Seminário Nacional da Trova, em 1984. O Escritor Eno Teodoro Wanke, que estava presente no evento promovido pelo CTC, Clube dos Trovadores Capixabas e que foi realizado no bairro de Prainha, na Cidade de Vila Velha, ES, apresenta a proposta de que o movimento literário que se segue, em torno da Trova no Brasil, passe a ser denominado oficialmente de "Neotrovismo". A proposta foi aprovada pelo plenário, por unanimidade e com louvor. Presentes no ato mais de 150 Poetas Trovadores de várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e, inclusive de Pernambuco e Bahia.

Segundo o historiador Eno Teodoro Wanke, autor de várias obras sobre a história da Trova no Brasil, em 01 de Julho de 1980, o Poeta Trovador Capixaba Clério José Borges ao criar uma entidade cultural denominada de CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, na Grande Vitória no Estado do Espírito Santo dá início a uma nova movimentação em torno da Trova no Brasil. Clube de Trovas são criados de norte a sul do Brasil e vários eventos como Encontros e Congressos de Poetas Trovadores são realizados em várias cidades brasileiras: 1) Porto Alegre, com organização local dos Escritores Santa Inéze, Nelson Fachinelli e Antônio Soares; 2) Porto Velho em Rondônia, com organização local da Escritora Kléon Maryan, em 1989; 3) Salvador, Bahia, com organização local do Escritor Luciano Jatobá e Francisco Telles; 4) Olinda e Recife, com organização local da Jornalista Alba Tavares Corrêa, em 1988 e 1989; 5) Rio de Janeiro em Petrópolis, Magé, Centro, Bonsucesso e Ilha de Paquetá, com organização local dos Poetas, Maria de Fátima Brasil, Jornalista Jorge da Matta Freire; Laís Costa Velho da Editora CODPOE, Cooperativa de Poetas e Escritores; José Maria de Souza Dantas, Professor da SUAM, Sociedade Unificada de Ensino Augusto Motta e professora Lúcia Mattos. 6) São Paulo foram realizados dois Congressos, com organização local das Professoras Inês Catelli e Marília Martins; 7) Timóteo, Acesita e Coronel Fabriciano, com organização local da professora Zaíra Carvalho; 8) Corumbá, com organização local do Escritor Benedito Carlos Gonçalves Lima; 9) Maringá, no Paraná, com organização local da Escritora Agenir Leonardo Victor. 10) Outros eventos em várias outras cidades. Antologias e Coletâneas são publicadas por várias Editoras. O certo é que em 1980 com a criação do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, hoje ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, surge o “movimento literário brasileiro, chamado de Neotrovismo, ou seja, NEO (Novo) TROVISMO, o mesmo Movimento Trovadoresco ou Trovismo, renovado por uma nova geração de Trovadores.”

Quem foi o autor da criação do termo (nome) Neotrovismo?

O autor foi o Escritor Eno Teodoro Wanke no Teodoro Wanke (Ponta Grossa, 23 de junho de 1929 - Rio de Janeiro, 28 de maio de 2001) foi um engenheiro e poeta brasileiro. Formou-se em engenharia civil na Universidade Federal do Paraná. Autor do Livro “O Trovismo”, publicado em 1978. O Livro é um relato minucioso e, um verdadeiro ABC do Movimento, no período de 1950 a 1978. Trovismo seria o primeiro Movimento Poético-Literário Genuinamente Brasileiro. O Escritor Eno Teodoro Wanke foi laureado em inúmeros Concursos de Trovas e em Jogos Florais. É autor de mais de mil publicações, entre os quais os Livros "A Trova", "A Trova Popular", "A Trova Literária" e "O Trovismo". Sem dúvida, porém, nenhuma obra desse autor teve maior repercussão do que o soneto "Apelo", produzido em 1964 e certamente o poema brasileiro mais traduzido para línguas estrangeiras. A primeira tradução, que foi para o inglês, surgiu no mês de agosto de 1964, e publicada na revista literária "Ajax", de St. Louis, EUA. Traduziu-o o poeta norte-americano C. Victor Stahl.

Quem foi o autor do Movimento que deu origem ao Neotrovismo?

O Comendador, Historiador e Escritor, Clério José Borges de Sant Anna foi Acadêmico Fundador e o primeiro Presidente da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS, da Cidade da Serra, na Grande Vitória ES. Foi o Fundador e primeiro Presidente do Clube dos Poetas Trovadores Capixabas, CTC, que em 18 de novembro de 2017 transformou-se na ACLAPTCTC. Foi Conselheiro Titular do Conselho Municipal de Cultura da Serra, CMCS, durante pouco mais de 14 anos e Conselheiro Titular da Câmara de Literatura, durante quatro anos do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo. Nasceu o bairro de Aribiri, no Município de Vila Velha, ES, a 15 de setembro de 1950. Filho do Estivador Manoel Cândido de Sant Anna e da Costureira, Lyra Borges de Sant Anna. Morador da Serra, ES, desde 1979 e Cidadão Serrano desde 1994. Senador da Cultura, pela Sociedade de Cultura Latina, SCL. Possui mais de 15 livros publicados e, pertence a várias Academias e Associações Literárias no Brasil e no Exterior. Em 01 de Julho de 1980, o Poeta Trovador Capixaba Clério José Borges de Sant Anna, nascido em Aribiri, Município de Vila Velha, ES, a 15 de Setembro de 1950, ao criar uma entidade cultural denominada de CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, na Grande Vitória no Estado do Espírito Santo dá início a uma nova movimentação em torno da Trova no Brasil, que o historiador da Trova no Brasil, Escritor Eno Teodoro Wanke batizou em 1984 com o nome de Neotrovismo. NEO (Novo) TROVISMO, o mesmo Movimento Trovadoresco ou Trovismo, iniciado pelo Trovador Luiz Otávio com a publicação do Livro "Meus Irmãos, os Trovadores", lançado pela Editora Vecchi, em 1956, com 260 páginas, com mais de 2 mil trovas de mais de 600 autores de diversas cidades brasileiras, renovado por uma nova geração de Trovadores.

DESTAQUE DO MOVIMENTO

Contudo, um dos pontos de destaque que impulsionou o movimento à nível Nacional foi no dia 18 de junho de 1987, quando o Poeta Trovador Capixaba Clério José Borges participou no Estado do Rio de Janeiro do Programa de Televisão da TV Educativa, “Sem Censura”. Tendo o Neotrovismo surgido em 1984, três anos depois em 1987 já merecia destaque num programa de entrevistas à nível Nacional de uma Emissora de Televisão Brasileira. O programa foi exibido para todo o Brasil tendo como apresentadora a Jornalista Lúcia Leme. Sem Censura é um programa de entrevistas, exibido à nível Nacional, antes pela TV Educativa e atualmente pela TV Brasil, de segunda a sexta, às 16 horas (horário de Brasília).

O programa já foi apresentado com Lúcia Leme de 1986 a 1996; Leda Nagle, de 1996 a 2017, sendo que em 2017 foi apresentado por Vera Barroso. Junto com Clério José Borges participaram como entrevistados as pessoas de: Carlos Domingues (Gerente do Centro de Serviços Genealógicos); Carlos Alberto, ator; Letícia Garcia, Compositora; Felipe Abreu, Cantor; José Tadeu Carneiro Cardoso, conhecido como Mestre Camisa, Capoeirista; Marisa V. de Carvalho, Restauradora; Hélio Lates, do Fiu-Fiu Sport Clube; Caíque Ferreira, ator e Clério José Borges, professor.

A Equipe técnica do programa era composta, além de Lúcia Leme como apresentadora, de Kátia Chalita, professora; Maneco Muller, Jornalista; Eliana Monteiro, Jornalista; Mário Morel, Editor Geral; Maria Helena do Cicco e Milton Canuto, como produtores; Maria Barcellos e Rose Prado, como Assistentes de Produção; Angela Garambone, redatora; Ana Regina Abranches, repórter.

Em Carta datada de 21 de junho de 1987, o Escritor Raimundo Araújo, residente em Nilópolis, Rio de Janeiro, relatou o seguinte: “Distinto Trovador Prof. José, digo Clério José Borges desejo parabeniza-lo pela boa entrevista na TVE, do Rio, 18h30m, dia 18. Fraternalmente, Raimundo Araújo, 21.8.87.” O Jornal Beija Flor, do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas publica a seguinte nota: “Dia 18 de Junho de 1987 – O Presidente do CTC, Clério José Borges se apresenta na TV Educativa do Rio de Janeiro no Programa Sem Censura, em Rede Nacional. É entrevistado por cerca de 30 minutos. Junto, no programa os atores de Televisão Carlos Alberto e Caíque Ferreira (da Novela Amor com Amor se Paga), da Rede Globo.”

O programa Sem Censura começou a ser exibido em 1985 pela antiga TVE, do Rio de Janeiro. É um programa de entrevistas, exibido à nível Nacional, antes pela TV Educativa e nos dias atuais pela TV Brasil, sempre exibido de segunda a sexta-feira, no período da tarde. O programa já foi apresentado com Lúcia Leme de 1986 a 1996; Leda Nagle, de 1996 a 2017, sendo depois de 2017, apresentado por Vera Barroso. No ano de 2024 estava sendo comandado pela apresentadora Cissa Guimarães. Beatriz Gentil Pinheiro Guimarães (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1957), mais conhecida como Cissa Guimarães, é uma atriz e apresentadora brasileira.

DETALHES SOBRE A DEFINIÇÃO DA TROVA:

A Trova possui o seu conceito plenamente estabelecido:

_ poema de quatro versos setesilábicos com rima e sentido completo.

A Quadra é toda estrofe formada por quatro linhas de uma poesia.

Assim, não é verdade:

. que Quadra e Trova sejam a mesma coisa;

. que a Trova evoca mais os Trovadores da Provença Medieval;

. que a Quadra seja uma forma de se fazer poesia mais moderna.

A Quadra pode ser feita sem métrica e com versos brancos, sem rima.

Aí então será só uma quadra sem ser a Trova, que obrigatoriamente terá que ser metrificada.

A Trova deve obedecer as seguintes características:

1- Ser uma quadra. Ter quatro versos. Em poesia cada linha é denominada verso.

2- Cada verso deve ter sete sílabas poéticas, ou seja: versos em redondilhas maiores, septissílabos. As sílabas são contadas pelo som.

3- Ter sentido completo e independente. O autor da Trova deve colocar nos quatro versos toda a sua idéia.

A Trova difere dos versos da Literatura de Cordel, onde em quadras ou sextilhas o autor conta uma história que no final soma mais de cem versos.

4- Ter rima. A rima poderá ser do primeiro verso com o terceiro e o segundo com o quarto, no esquema ABAB, ou ainda, somente do segundo com o quarto, no esquema ABCB.

Existem Trovas também nos esquemas de rimas ABBA e AABB, não muito bem vistas pelos trovadores.