Richard Dawkins: Por que deus não existe.

O livro tem dez capítulos, do primeiro ao último, um ataque com veemência a fé como doença cognitiva, resultada do delírio da cultura polimatheica, o crente é doente, reflite Richard, as pessoas realmente cultas são ateias.

De fato deus não existe, a fé é produto da ignorância , a pessoa acredita em deus, pelo fato de não ter a cognição desenvolvida, é o que entende Dawkins.

Richard Dawkins um queniano genial, muito inteligente em defesa da ciência declara que deus não existe, como de fato não existe, a fé não tem valoração cultural por ser produto da anticiência.

A explicação de Dawkins, do primeiro ao terceiro capítulo, deus é uma produção cultural ideológica, sem fundamentação histórica e teológica, deus é simplesmente uma invenção, projeção do fracasso humano, criando deus como salvação.

Quase tudo que está na bíblia é mentira, a referida é o livro mais mentiroso do mundo, o referido não foi criado em sete dias, a humanidade não originou de Adão e Eva, os milagres de Jesus Cristo são falsos relatórios teológicos, sendo que Jesus não ressuscitou ao terceiro dia.

Com efeito, como alguém pode acreditar em Jesus Cristo como deus, quando apenas a bíblia fala de Jesus como deus, sendo a bíblia o livro mais mentiroso do mundo.

O sapiens tem fé pelo fato de viver mergulhado em um mundo falso, a consciência é determinada por ideias metafísicas, a pessoa tem fé por viver a própria ignorância, o indivíduo tem fé, por não ter domínio científico da matéria, motivo pelo qual a referida não tem utilidade praxiológica.

O cidadão de fé, tem a consciência zumbizada, reflete Dawkins, o mundo só evolui através do conhecimento científico, sendo que a fé impossibilita o desenvolvimento civilizatório.

No mundo pós moderno, apenas a ciência deve ser valorizada, Richard é cruel epistemologicamente, o homem precisa sair da escuridão na qual está metido, não tem sentido as mitologias, o cristianismo é a pior mitologia existente, sobretudo, a versão pentecostal.

Para Dawkins, deus é uma ilusão, não existe céu, inferno, deus, diabo, todas essas idelogias são mentiras pregadas as pessoas simples, sem nenhuma formação científica, o que é a alma apenas a cognição desenvolvida, o mundo linguístico, tão somente os delíricos acreditam em deus.

A parte mais irônica do livro, Dawkins compara as pessoas que dizem ter recebido uma revelação direta de deus, para o autor a revelação divina, é a prova do delírio cristão.

Comparável com os loucos em um hospício quando afirmam que são grandes personalidades históricas, a fé é produto da loucura e não da sabedoria sapiens.

No capítulo quarto, onde Dawkins desenvolve a crítica do falseamento da doutrina do design inteligente, como se o mundo tivesse uma finalidade divina, pois o futuro do universo é ser exaurido através da sua própria evolução.

No quinto capítulo, Richard explica a origem da religião em consonância com a genética darwiniana, como subproduto da evolução, as células vieram do mesmo DNA mitocondrial, as espécies são irmãs.

No sexto capitulo, ele mostra que não precisamos ser religiosos para sermos bons, os ateus são melhores que os cristãos, a solidariedade humana não é produto da fé, todavia, da origem primitiva sapiens, quando não existia deus.

O sétimo capítulo, Dawkins mostra como o mito do deus bom não vem do Antigo Testamento, no qual o deus é vingativo, egoísta, mau e perverso.

No oitavo capítulo defende sua posição hostil contra a religião, a falta de sentido para vida.

No nono capítulo, ele diz que vê como abuso, doutrinar uma criança em uma religião, apenas porque os pais a seguem.

Com efeito, ainda refere os casos de pedofilia dentro das Igrejas, sobretudo, o abuso mental com as crianças e todas as pessoas nos últimos séculos.

No último capítulo desenvolve a ideia que o papel da religião é alienar a estrutura cognitiva das pessoas, levando aceitação do domínio econômico, no empobrecimento dos trabalhadores.

Deste modo, o papel da religião consolar as pessoas para aceitarem pacificamente o próprio fracasso, sendo o caminho da salvação da alma, a resignação.

Em síntese para Dawkins acreditar em deus, sinal da não evolução da mente, além da revelação de uma certa pertubação mental, portanto, a fé não preserva a saúde psíquica, entretanto, o desiquilíbrio cognitivo.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/04/2024
Reeditado em 02/04/2024
Código do texto: T8032800
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