PARA REFLETIRMOS

PARA REFLETIRMOS

02.01.2012:

Em Porto Firme, as águas do rio Piranga invadem a Praça Principal dessa cidade e atingem as casas residenciais e comerciais até à altura de dois metros, dando grande prejuízo aos moradores.

Em Calambau: As águas do mesmo rio passam por cima da ponte (única da cidade) isolando da área central os bairros Bela Vista e Pedro Sabino, interrompendo as saídas para as cidades de Senador Firmino, Paula Cândido e Braz Pires. As águas bloqueiam também as saídas para Piranga e Porto Firme.

Em Piranga: O rio passa também por cima da ponte da cidade e interrompe a ligação do bairro Copasa com o centro da cidade, além de bloquear a saída para Senhora de Oliveira.

Em todos esses municípios foi grande o prejuízo das populações ribeirinhas, pois grande parte de nossas culturas regionais estão localizadas nas margens do rio.

02.01.2013:

Quem partiu de Porto Firme, nessa data, em direção à Piranga passando por Calambau, verificou-se que o leito do rio Piranga estava semelhante ao dos meses julho/agosto, ou seja muito raso e com suas pequenas ilhas descobertas.Os mais vividos afirmam que nunca viram tão pouca água no nosso rio nessa época.Os mananciais que lhe fornecem água, diminuíram, pela falta das chuvas e pela grande evaporação que também o inédito calor está provocando.

O que estaria provocando esse desequilíbrio?

Não seriam as nossas agressões ao rio com o desmatamento de suas margens e a não recuperação das matas ciliares?

Não seria a falta de preservação das nascentes?

E o que dizer da retirada da areia do leito do rio? Em Porto Firme e Calambau são retirados vários caminhões por dia, sendo que só em Calambau, sai por dia aproximadamente trinta caminhões de areia com destino a Conselheiro Lafaiete e Viçosa .

Secas, enchentes,calor em excesso, não seria um ultimato que a natureza está nos dando?

Devemos entender esses recados, pois a natureza não costuma enviá-los indefinidamente.

Se não agirmos rápido, não haverá retorno!

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Calambau,janeiro/2013

murilo de calambau
Enviado por murilo de calambau em 04/01/2013
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