Rodeio Crueldade

Crueldade e Sadismo:

Sabe aquele cantor que vive na mídia,ou mesmo esta fora dela,muitos contribui para uma industria desumana,direta ou indiretamente;Que gera muito dinheiro com produtos e eventos,para pessoas sádicas e ignorantes,que compram esta situação,para ver uma violência ao vivo,ou um "artista" se apresentar;E o centro de tudo isto,é uma crueldade sem limites.Não sei o que passa na cabeça,de cantores,atores etc..,que são referencia para a maioria,estar em um ambiente deste,ou mesmo para quem compra ingresso;Sinceramente se não conseguem ter no minimo de respeito,por um ser puro e sem defesa,pensando apenas no dinheiro,é porque não valem nada e merecem o pior.Me desculpe leitor,pela a maneira como me refiro,é porque acho um absurdo,acontecer este tipo de coisa,ter tanto patrocínio e afins a esta barbaridade,este show de horror.Na internet tem muitas matérias,falando sobre o caso,alem de videos terríveis;Escolhi algumas matérias,para ilustrar o meu desabafo. Querendo saber mais do assunto,basta procurar em um mecanismo de pesquisa,de sua confiança.

(Autoria: Violeta Azul)

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NÃO EXISTE RODEIO SEM CRUELDADE!:

O Brasil está se tornando um pólo da indústria dos rodeios, que movimenta todos os anos cerca de 2 bilhões de dólares nas mais de 1,2 mil festas de peão nacionais. O maior evento, em Barretos, recebe em torno de um milhão de pessoas, perdendo apenas para o Carnaval do Rio de Janeiro. Os números estratosféricos refletem a bonança da atividade agropecuária no Brasil, além da forte influência da cultura country norte-americana. São hordas consumindo calças apertadas, chapéu de couro e música sertaneja. Tudo já no formato adequado ao consumo de grandes massas: pouco conteúdo e muito barulho. Isso, por si só, já seria degradante. Porém, a faceta mais cruel dos rodeios se esconde nos bretes, onde o espectador comum não tem acesso.

Aparentemente, o boi “bravo” está lutando para não ser montado. Mas a realidade é que a maior parte dos bovinos e equinos utilizados nos eventos são animais pacíficos. As reações de saltar e corcovear se devem ao uso de instrumentos que comprimem regiões sensíveis, como a virilha e os órgãos genitais do animal, fazendo-o se debater na tentativa de se livrar do “equipamento”. Um dos mais utilizados é o sédem: espécie de cinta que é amarrada na virilha e apertada com força minutos antes do animal entrar na arena, causando muita dor. Também são utilizadas esporas e outros objetos pontiagudos sob a sela, substâncias abrasivas (como pimenta e terebintina) são colocadas no corpo do animal para que ele fique irritado e salte, choques elétricos e mecânicos também são aplicados aos animais que estão no brete para aumentar o estresse e gerar agressividade. Os que defendem a prática costumam alegar que o animal “trabalha” apenas 8 segundos (tempo em que o peão deve permanecer montado). Porém, os treinos também são feitos com os equipamentos, e há relatos de peões que treinam de 6 a 8 horas por dia!

Os abusos e maus-tratos são tão evidentes que já existe uma extensa literatura médica e legal condenando o uso dos apetrechos de rodeio. O site: www.odeiorodeio.com mostra uma série de laudos e pareceres, como o da professora Júlia Matera, presidente da Comissão de Ética da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo: “A utilização de sedém, peiteiras, choques elétricos ou mecânicos e esporas gera estímulos que produzem dor física nos animais, em intensidade correspondente à intensidade dos estímulos. Além da dor física, esses estímulos causam também sofrimento mental aos animais, uma vez que eles têm capacidade neuropsíquica de avaliar que esses estímulos lhes são agressivos, ou seja, perigosos à sua integridade”. Uma vez evidenciados os maus-tratos, conclui-se que os rodeios são totalmente inconstitucionais. Mesmo assim, recebem a bênção do poder público e de diversas empresas que atuam como patrocinadoras.

Prova do laço: atrocidade - Não é incomum que bezerros fiquem paralíticos devido ao tranco dado pelo laço em seu pescoço. Muitos sofrem lesões na coluna vertebral e traquéia.

“Testemunhei a morte instantânea de bezerros após a ruptura da medula espinhal. Também cuidei de bezerros que ficaram paralíticos e cujas traquéias foram total ou parcialmente rompidas. Ser atirado violentamente ao chão tem causado a ruptura de diversos órgãos internos, resultando em uma morte lenta e agonizante”. (Relato do médico veterinário E. J. Finocchio, publicado na revista “The Animals Agenda”)

Se você é contra, assine a petição contra realização de rodeios do Brasil.

Site da Petição: http://www.petitiononline.com/norodeio/petition.html

(Autoria: Gabriela Guenther e Mariana Hoffmann)

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Rodeio Crueldade Contra os Animais:

(Se não houvesse junto um show de música para atrair a platéia "desconscientizada";Só os sádicos compareceriam para a parte da carnificina...)

Apesar da origem norte-americana, até mesmo por lá esta prática não tem sido considerada cultural, havendo, inclusive, cerca de 15 cidades que já proíbem essas práticas em seu território, entre elas Fort Wayne (Indiana) e Pasadena (Califórnia). Aqui no Brasil, diferentemente do que dito por muitos, a prática do rodeio nada tem de cultural, tratando-se de uma cópia do modelo norte-americano.

Os animais utilizados nas práticas de rodeios sofrem flagrantes maus-tratos, podendo-se rebater facilmente qualquer argumentação contrária, tendo-se em vista que existem diversos laudos oficiais atestando o sofrimento e maus-tratos aos animais utilizados em variadas práticas, destacando-se os laudos emitidos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP e do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro.

Temos ainda as argumentações dos organizadores de rodeios, as quais rebatemos brevemente a seguir: - Sedém não causa dor, apenas cócegas: o sedém, ao comprimir a região dos vazios do animal, provoca dor, porque nessa região existem órgãos como parte dos intestinos, bem como a região do prepúcio, onde se aloja o pênis do animal. Portanto, o ato do animal corcovear é a comprovação de sua dor e estresse, fazendo com que instintivamente tente se livrar de todos os apetrechos que lhes colocam;

- O animal trabalha apenas por 8 segundos: 8 segundos é o tempo que o peão deve permanecer no dorso do animal, porém deve-se lembrar que o sedém e colocado e comprimido tempos antes do animal ser colocado na arena (ainda no brete) e também tempos depois da montaria. Além disso, há declarações de peões de que treinam de 6 a 8 horas diárias, portanto, todo este tempo o animal estará sendo maltratado.

(Retirado do texto de Renata de Freitas Martins - Jurídico Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, vejam o texto na integra: http://www.pea.org.br/crueldade/rodeios/) - Imagens da www.pea.org.br/crueldade/rodeios/fotos.htm

A INCONSTITUCIONALIDADE DOS RODEIOS - Sob disfarce de "esporte", está legalizado em Maricá mais uma modalidade de exploração do mau trato aos animais. O respeito que merece um atleta, seria devido se usassem "touros mecânicos", como em diversas cidades americanas, país que origina o rodeio, onde até mesmo por lá esta prática não tem sido considerada nem cultural, havendo, inclusive, mais de 15 cidades onde está proibida, entre elas Fort Wayne (Indiana) e Pasadena (Califórnia). Já é comprovado também o quão gratuito e desnecessário é o sofrimento desses bichos, pois se não houvesse junto um grande show de música para atrair platéia, só os sádicos compareceriam para a parte da carnificina.

DE NOSSA PARTE, estamos boicotando qualquer um que estiver fazendo apologia ou dando apoio para essas barbáries. Em respeito à educação não estamos colocando as imagens mais fortes, mas uma apresentação em slides power point, você pode ver:http://www.apasfa.org/futuro/

RODEIOS.pps ALGUNS EXEMPLOS DE CIDADES ONDE RODEIO É PROIBIDO NO BRASIL - Proibição por lei: Rio de Janeiro, São Paulo, Sorocaba, Guarulhos, Jundiaí. Proibição por decisões judiciais: Ribeirão Preto, Ribeirão Bonito, Itu, São Pedro, Bauru, Arealva, Avaí, Itupeva, Cabreuva, Américo Brasiliense, Rincão, Santa Lúcia, Boa Esperança do Sul, Cravinhos. Ao contrário de Maricá onde o empregadinho da empresa só pode dizer "sim senhor" para os patrões, nessas cidades-exemplo as barbáries de rodeio por serem inconstitucionais não são permitidas.

[Obs: Mais informações neste site aqui: http://www.marica.com.br/2005b/ imagens/0109rodeio.htm]

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A crueldade sem limite da farra do boi e dos rodeios:

Farra do boi: O estado de Santa Catarina é conhecido por promover um dos piores espetáculos de crueldade contra animais, a Farra do Boi, que ocorre na Semana Santa. Nela, as pessoas se divertem ao colocar o animal para correr pelas ruas, e lhe distribuindo pauladas, esfaqueamentos e outros atos de terror.

A Arca Brasil recebeu denúncias de que a prática não está mais restrita somente àquela época do ano. Pelo contrário, tem acontecido com certa freqüência. Roberto Borges, gerente nacional de organização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) esteve quatro dias em Santa Catarina investigando este tipo de 'diversão'. Ele preparou um relatório sobre o assunto, entregue à coordenação nacional em Brasília (DF), para que medidas urgentes sejam tomadas contra esta prática.

Algumas organizações não-governamentais, como a Arca Brasil, chegam a cogitar a organização de um boicote turístico nacional e internacional à Santa Catarina, para servir como forma de pressão e combate à farra do boi naquele estado.

Rodeios: Irvênia Prada, médica veterinária da Faculdade de Veterinária da Universidade de São Paulo afirma que em um rodeio, 'não ocorre apenas a 'sensação' de dor orgânica, como também o sofrimento mental, emocional, porque os animais se sentem ameaçados e perseguidos.'

Antes do rodeio acontecer, bois, cavalos e bezerros sofrem agressões que, muitas vezes, não são de conhecimento do grande público. Há um lado cruel nesta festa. Os animais expostos nas arenas são forçados a se comportar de maneira violenta, não natural. Ferramentas de tortura são usadas para enfurecer o bicho. Além das competições, que prejudicam a integridade física do animal e que podem levá-lo à morte, práticas de tortura são usadas para enfurecê-lo.

Muitos defensores dos rodeios argumentam que os animais utilizados não são submetidos a maus-tratos. Por mais cuidados que eles possam receber, eles estão sendo perseguidos e expostos à tortura.

Veja o que acontece nas principais competições de um rodeio:

Laçada de bezerro: animal de apenas 40 dias é perseguido em velocidade pelo cavaleiro, sendo laçado e derrubado ao chão. O resultado de ser atirado violentamente ao chão pode causar a ruptura da medula espinhal, ocasionando morte instantânea, ou a ruptura de diversos órgãos internos, levando o animal a uma morte lenta e dolorosa.

Laço em dupla/'team roping': dois cowboys saem em disparada, sendo que um deve laçar a cabeça do animal e o outro as pernas traseiras. Em seguida os peões esticam o boi entre si, resultando em ligamentos e tendões distendidos, além de músculos machucados.

Bulldog: dois cavaleiros, em velocidade, ladeiam o animal que é derrubado por um deles, segurando pelos chifres e torcendo seu pescoço.

Algumas das ferramentas usadas em rodeio: Agulhadas elétricas, pedaço de madeira afiado, ungüentos cáusticos.

Sedem ou sedenho: artefato de couro ou crina, amarrado ao redor do corpo do animal (sobre o pênis ou saco escrotal), que é puxado com força no momento em que o bicho sai à arena. Além do estímulo doloroso, pode também provocar rupturas viscerais, fraturas ósseas, hemorragias subcutâneas, viscerais e internas. Dependendo do tipo de manobra e do tempo em que o animal fique exposto a tais fatores pode-se evoluir até a morte.

Objetos pontiagudos: pregos, pedras, alfinetes e arames em forma de anzol são colocados nos sedenhos ou sob a sela do animal.

Peiteira e sino: consiste em uma corda ou faixa de couro amarrada e retesada ao redor do corpo, logo atrás da axila. O sino pendurado na peiteira estressa o animal pelo barulho que produz à medida em que ele pula.

Esporas: às vezes pontiagudas, são aplicadas pelo peão tanto na região do baixo-ventre do animal como em seu pescoço, provocando lesões e perfuração do globo ocular.

Choques elétricos e mecânicos: aplicados nas partes sensíveis do animal antes da entrada à arena.

Golpes e marretadas: na cabeça do animal, seguido de choque elétrico, costumam produzir convulsões e são o método mais usado quando o animal já está velho ou cansado.

(Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/maus-tratos-animais2.htm)