Digam não as queimadas

Era noite, 30 de julho de 2016 estava voltando de uma competição de corrida em Rio Preto-MG. Ao chegar em casa cheiro de fumaça no ar, nas roupas que estavam no varal, chão do quintal parecia carvão.

Ao amanhecer dia seguinte abro a janela e me deparo com o morro do bairro João Dias em Valença RJ todo queimado de fora a fora, sinto-me paralelizada olhando aquela devastação por queimadas. Onde isso vai parar como parar? Criminoso fogo que arrasta por anos em Valença em todos os lugares da nossa relva da nossa Serra dos Mascates nossa linda Torre de Valença. De graveto a graveto vão queimando nossas árvores, matando nossa fauna e flora. Nossos animais são livres e por ali faz sua morada. Pessoas desumanas nem posso chamar de humano, não pensam que se reflete a eles próprios, em suas famílias em suas casas.

Que felicidade é essa? Trazer destruição para a natureza que nos oferece de tudo. Fico olhando o mato queimando e implorando em pensamento para o o fogo parar de queimar. Para onde vão os animais dessa terra ferida, dessa terra castigada para onde se refugia a passarada. Aves aflitas pedindo paz para essa guerra de homens criminosos, homens que pensam e sabem que colocar fogo nas matas é crime. Morrem as árvores que nos dão fruto, que nos dão ar, morrem as flores os pássaros e tantos outros animais que precisam da selva para sobreviver em paz. Morre a esperança de um dia isso parar...

Sem solução as lágrimas que descem no meu rosto se pudessem falar. Vou ali apagar esse fogo que devasta o coração do nosso povo.

Sempre volta todos os anos essas queimadas voltam aqui, ali, acolá e continuo sempre a lutar! Mais agora não calada, não parada. Pedindo a todos! DIGAM NÃO AS QUEIMADAS!! Denunciem!!!!

Disque denúncia 0300 253 1177 é anônimo e seguro.

Andréia Sineiro Valença 31/07/2016

Andréia Sineiro
Enviado por Andréia Sineiro em 10/08/2016
Reeditado em 10/08/2016
Código do texto: T5724590
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