A grande mídia está com medo de que?

A GRANDE MÍDIA ESTÁ COM MEDO DE QUE?
Miguel Carqueija

Vocês têm reparado que nos últimos tempos a televisão, a mídia de um modo geral, fora a pandemia está se preocupando mais, muito mais, com as intrigas enervantes da política (como essa estranha CPI) e com os crimes violentos, que com a questão climática, ambiental e ecológica?
Mesmo que muita gente não entenda a fundo desse assunto, o fato é que após 24 de junho de 2021 (a data em que se completaram os 40 anos do início das aparições da Virgem Maria em Medjugorje com seus insistentes alertas sobre o destino da humanidade e pedidos prementes para mudança de vida) estão ocorrendo inúmeros desastres naturais e não apenas isso, e pelo mundo inteiro.
Ficando nos desastres ditos naturais, mas em grande parte agravados pela ação humana (destruição da natureza), vemos que por esses dias a Europa foi DEVASTADA por inundações DILUVIANAS que golpearam terrivelmente a Alemanha, a Bélgica, a Holanda e a Áustria.
Uma terrível ONDA DE CALOR golpeou os Estados Unidos e o Canadá (país que chega ao Círculo Ártico) com temperaturas récordes de até 49 graus, como se lá fosse o Deserto da Arábia.
E por falar em Arábia nesse país registraram-se inundações (apesar de ser um deserto) e apavorantes TEMPESTADES DE AREIA.
Na Sibéria vêm ocorrendo INCÊNDIOS assustadores na taiga, a floresta mais fria do mundo, e até o solo congelado (“permafrost”) degelou. Manchete do G1 Da Globo, em 26 de setembro do ano passado, já mancheteava que “até na gelada Sibéria os incêndios florestais estão fora do controle”.
Nessas últimas semanas ocorreram incêndios também no sudoeste dos Estados Unidos e agora também na Turquia, Grécia e Itália. Assisti um vídeo no youtube sobre a Turquia, a PAREDE de chamas é estarrecedora.
Não podemos esquecer a ONDA DE FRIO CONGELANTE no sul do Brasil, não só na chamada região sul, que abrange apenas três estados, mas no sul de um modo geral, inclusive no Rio de Janeiro onde a temperatura baixou anormalmente.
No Alasca, um terremoto de 8,2 na escala Richter, que não causou vítimas por ocorrer em região despovoada.
Na China e na Mongólia, países de regime fechado, assim mesmo pudemos saber de grandes inundações até com rompimento de represas.
Fora isso a covid que ainda está grassando, além de outras doenças como a dengue no Brasil; a violência incontrolável desde a doméstica, pelo mundo afora, os conflitos diversos e guerras localizadas em várias partes do globo (o Papa Francisco chegou a falar numa “guerra mundial em pedaços”), as migrações forçadas com todas as mazelas que as acompanham (como pessoas se afogando no Mediterrâneo), a fome que se alastra por toda parte.
E nunca se falou tanto em meteoros, asteroides e cometas que passam perto da Terra e até alguns pequenos meteoros foram vistos caindo.
Até no Ártico e na Antártida os fenômenos climáticos estão se sucedendo, com “icebergs” se soltando, a banquisa polar derretendo etc.
Os oceanos, cada vez mais poluídos até de plástico, estão aquecendo.
A pobreza está aumentando a olhos vistos.
Sobre os fenômenos climáticos e ambientais: por que, pergunto eu, os noticiários evitam tocar no assunto? Por que se omitem os jornalistas, mesmo os verdadeiros, que fazem grandes reportagens sobre assuntos de fato importantes?
Sim, eu sei que a mídia fala nos problemas ligados ao conservacionismo há muitas décadas, não faltam matérias, livros, entidades. Mas diante do recrudescer assustador desses fenômenos, que vêm ocorrendo AO MESMO TEMPO PELO MUNDO, e nas VÁRIAS MODALIDADES DE CATACLISMOS, e com INTENSIDADE CRESCENTE, a impressão que eu tenho é que a mídia brasileira está com medo ou pudor de tocar nesse assunto, preferindo desperdiçar horas com as brigas dos políticos e até, pasmem, com os números de pesquisas sobre a eleição presidencial que só começa daqui a um ano!
Dificilmente a televisão dá qualquer notícia sobre a Greta Thunberg, inclusive. E no entanto, com certeza ela está observando o que vem acontecendo por todo o mês de julho e prossegue acontecendo. E o próprio Dalai Lama entrou em contato com ela e deu-lhe apoio público.
A humanidade, em grande parte (não gosto de generalizar) em vez de se mostrar humilde com essa pandemia, ENDURECEU O CORAÇÃO. Não querem nem saber em mudar de vida, em voltar para Deus. Algumas pessoas, de forma insensata, chegam a amaldiçoar o vírus da covid, como se o vírus em si tivesse alguma culpa.
Ora, nem a mídia, nem os governos têm o direito de silenciar e cruzar os braços diante do quadro mundial que se apresenta.
Vamos esperar o que mais vem por aí. Estamos com certeza no fim de uma era.

Rio de Janeiro, 8 de agosto de 2021.


(imagem pinterest)