INTELIGENCIA ARTIFICIAL NA ECONOMIA DURANTE A PANDEMIA

INTELIGENCIA ARTIFICIAL NA ECONOMIA DURANTE A PANDEMIA

Por Angélica Fátima Lisboa de Souza

RESUMO

No trabalho em apresso, trata-se de uma análise literária sobre a inteligência artificial e sua importância durante a pandemia da covid-19. Destaca-se que a economia brasileira sofreu impactos negativos durante a pandemia com a redução de carga horária de trabalho, o uso obrigatório de máscaras e produtos de higiene, fechamento lockdown, com o intuito de evitar a proliferação do vírus. Discutiremos no primeiro capítulo os impactos causados pela pandemia em todos os setores, bem como o uso das tecnologias digitais. No segundo capítulo, trataremos da recuperação econômica pós-pandemia, analisando o crescimento econômico pós pandemia e seus resultados. No terceiro e último capítulo, trataremos da eficiência da inteligência artificial em todos os setores, mais especificamente na economia brasileira, que segundo a FGV (2022), contabilizou 700.000 mortes pela COVID 19, levando ao fechamento de Empresas e a escarces de mão de obra. A metodologia adotada foi de pesquisa exploratória qualitativa baseada em literatura científica que aborda o tema, sem a pretensão de esgotar todos os seus aspectos. Espera-se como resultado da presente pesquisa, elucidar as perdas econômicas bem como sua recuperação por meio digital e o crescimento da economia brasileira pós pandemia.

PALAVRAS CHAVE: Pandemia 1. Inteligência Artificial 2. Economia brasileira 3.

ABSTRACT

In the work in a hurry, it is a literary analysis about artificial intelligence and its importance during the covid-19 pandemic. It is noteworthy that the Brazilian economy suffered negative impacts during the pandemic with the reduction of working hours, the mandatory use of masks and hygiene products, and lockdown, in order to prevent the spread of the virus. In the first chapter, we will discuss the impacts caused by the pandemic on all sectors, as well as the use of digital technologies. In the second chapter, we will deal with post-pandemic economic recovery, analyzing post-pandemic economic growth and its results. In the third and final chapter, we will deal with the efficiency of artificial intelligence in all sectors, more specifically in the Brazilian economy, which according to FGV (2022), accounted for 700,000 deaths due to COVID 19, leading to the closure of companies and labor shortages. . The methodology adopted was qualitative exploratory research based on scientific literature that addresses the topic, without the intention of exhausting all its aspects. The result of this research is expected to elucidate the economic losses as well as their recovery through digital means and the growth of the Brazilian economy post-pandemic.

KEYWORDS: Pandemic 1. Artificial Intelligence 2. Brazilian Economy 3

1. INTRODUÇÃO

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2020, auge da pandemia da COVID 19, demonstrou que, as despesas de consumo final, que reúnem despesas de consumo das famílias, governos Estaduais, Municipais e Federal, caíram 4,4%. A despesa de consumo final do governo, que englobam as despesas com bens e serviços oferecidos pelos entes públicos à população brasileira, caíram 3,7% em 2020, após ter caído 0,5% no ano de 2019. Não obstante, o consumo das famílias que representaram 61,8%

do PIB, ou seja, queda de 4,5%. A variação de preço dos bens e serviços consumidos pelas famílias, foram de 4,5%. Em termos de impacto, -2,7% se devem ao declínio dos Serviços.

Os impactos causados pela pandemia global no Brasil, desencadeou uma crise em todos os setores, ademais, o afastamento social devido ao contagio do corona vírus, assim sendo, tonou-se destaque a inteligência artificial, que se espalharam em todo o globo, especificamente o Brasil, pessoas, empresas e governo, fortaleceram o uso das ferramentas digitais como redes sociais e software para que o fluxo de serviços retornassem a normalidade. Desta feita, imperioso dizer que a inteligência artificial tenha sido de capital importância para continuidade e crescimento da economia no país.

O presente artigo justifica-se considerando o impacto econômico advindo da pandemia da COVID-19 e seus impactos na economia brasileira, bem como, aspectos econômicos brasileiros no pós pandemia, sendo que, o presente estudo tem como relevância a aplicação de dados do IBGE e artigos científicos sobre o tema abordado.

O método de pesquisa utilizado neste referido é baseado em um método de interpretação descritiva. Essas questões refletem o cotidiano durante a pandemia da COVID-19 e consideram aspectos relacionados aos impactos sofrido pela economia brasileira durante e pós pandemia, baseadas em análises bibliográficas estabelecidas e publicadas entre o ano de 2019 e 2023, e dos seguintes termos: inteligência artificial e pandemia COVID 19, impactos econômicos devido a pandemia treinamento de pessoal para o “novo mundo” digital.

Como objetivo geral, será demonstrar os impactos econômicos na economia brasileira durante o contágio do corona vírus e seus aspectos pós pandemia que, por consequência, intensificou a inteligência artificial por entes públicos e privados. Como objetivos específicos, discutiremos os impactos econômicos e a inteligência artificial durante a pandemia; ou seja, a) Recuperação econômica pós-pandemia, analisando o crescimento econômico, b) A eficiência e resultados dos meios digitais para o enfrentamento da COVID-19 e seu isolamento social, c) A eficiência e resultados dos meios digitais para o enfrentamento da COVID-19 e seu isolamento social.

Será de relevância o presente artigo, como contribuição científica afim de estudar os efeitos da pandemia e pós pandemia no Brasil. Como metodologia, é um estudo abrangente, incluindo pesquisas bibliográficas sobre pandemia e suas decorrências no sistema econômico.

Quanto ao enfoque de pesquisa, trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, sendo o primeiro enfoque a obtenção de informações de acervos bibliográficos, tais como: livros, dissertações, artigos, teses, revistas, jornais e redes eletrônicas, em consonância com a pesquisa.

O método de pesquisa utilizado neste referido é baseado em um método de interpretação descritiva. Essas questões refletem o cotidiano durante a pandemia da COVID-19 e consideram aspectos relacionados aos impactos sofrido pela economia brasileira durante e pós pandemia, baseadas em análises bibliográficas estabelecidas e publicadas entre o ano de 2019 e 2023, e dos seguintes termos: inteligência artificial e pandemia COVID 19, impactos econômicos devido a pandemia e treinamento de pessoal para o “novo mundo” digital.

2. DESENVOLVIMENTO/REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 - Impactos Econômicos e Inteligência Artificial

Um dos principais impactos da pandemia da COVID -19 no Brasil, foram as grandes demandas e a aceleração da digitalização. O incremento do e-commerce, as necessidades e exigências pela redução de custos, redesenhando o formato dos trabalhadores e mão de obra digital. A redução colocada nas Empresas e funcionários se deram com o isolamento devido ao contágio do vírus, levando a sociedade ao contato digital, ou seja, o uso da inteligência artificial para o reajustamento dos atendimentos virtuais. No cenário pandêmico, a relevância da Inteligência Artificial, abarcou com intensidade durante e pós pandemia, ou seja, ferramenta importante e essencial para o desenvolvimento da economia brasileira (SEBRAE, 2021).

A expansão do uso da Inteligência Artificial durante a pandemia, e a grave crise sanitária, a maior em um século depois da Gripe Espanhola, envolveu diversas incertezas quanto aos rumos da economia. Com o comércio de produtos e serviços, bem como a desarticulação das cadeias produtivas e os orçamentos de empresas, poder público e cidadãos em geral sofreram demasiadamente com a queda dos negócios devido ao afastamento obrigatório com a finalidade de conter a proliferação do vírus da COVID-19. (CRESPO, 2021).

Com a implantação e a utilização da Inteligência artificial aplicada pelas Empresas e pelo poder público, bem como pelo cidadão, os negócios se consolidaram de forma digital para continuidade dos atendimentos, assim sendo, se desencadeou um mutirão de atividades diversas, cada qual em sua área de atuação. Assim sendo, a customização tornou-se sofisticada na Economia brasileira com o advento da expansão digital, bem como as redes sociais que contribuíram e contribuem com o desenvolvimento das atividades empresariais, sociais e governamentais, como um imperativo para barrar os prejuízos e avanços do crescimento da desigualdade social (JUNIOR, 2021).

Segundo Miranda (2021), a crise econômica que redesenhou o Brasil, não propriamente a pandemia da COVID 19 iniciada no ano de 2019 de forma global, mas apenas o estopim da crise que anteriormente se avizinhava, assim sendo, não menosprezando os efeitos deletérios dominantes ou seja, a pandemia adquiriu contornos de vilão da economia no Brasil. O autor enfatiza que, a crise na economia iniciou-se em 2007/2008. A crise econômica enfrentada no Brasil em 2020, não se iniciou na pandemia mas sim, desde 2016 no qual encontra-se estagnado. A desculpa de “necessidade de controle inflacionário”, geralmente usada para a elevação da SELIC, é completamente desprovida de fundamento, tendo em vista que a inflação que existe no Brasil decorre do aumento de preços administrados pelo próprio governo, como combustíveis, energia, planos de saúde, medicamentos etc. (FATTORELLI, 2021)

Os impactos econômicos da Covid-19 foram demasiadamente severos nas economias emergentes, onde a perda e redução de renda causadas pela COVID 19, revelaram e agravaram fragilidades econômicas preexistentes. Porém, os impactos econômicos da Covid-19 foram especialmente severos nas economias, onde a perda de renda causada pela pandemia revelaram o agravamento e as fragilidades econômicas preexistentes.

Para o uso apropriado da Inteligência Artificial é preciso considerar uma série de elementos, como o armazenamento correto de dados, a dependência de poucos fornecedores em algumas situações e, básico, a preparação da equipe de colaboradores. São os trabalhadores qualificados que são os protagonistas para operar e potencializar os recursos da inteligência artificial, estando plenamente capacitados para isso. Desta feita, as Empresas que desejam transitarem pelo “maravilhoso novo mundo” pelos recursos da inteligência digital, devem abarcarem os suportes digitais adequados para cada área de atuação. A definição por qual tecnologia utilizar, por quais ferramentas de software e hardware a empregar, com o devido suporte na sua implantação, o que resultará, em êxito da Empresa em implementar todas as incontáveis soluções que a Inteligência Artificial oferece para que prosperem no provavelmente ainda instável mundo pós-pandêmico (JÚNIOR, 2021).

O impacto econômico durante a crise da COVID-19 está diretamente relacionada à determinação do isolamento social podendo ser dividido em três partes: a) impacto imediato diante das restrições à produção e ao consumo; b) a duração do período de recuperação e c) o impacto na trajetória de longo prazo da economia. Quanto mais longo o período de isolamento, maiores serão os custos nessas três áreas. Obviamente, a pandemia e a necessidade de isolamento social foram um papel decisivo no desempenho catastrófico da economia em 2020, e consequentemente em 2021. No entanto, é claro que os dois primeiros meses não foram afetados pela pandemia, e isso tem mostrado que a economia não daria sinais de crescimento mais forte em 2020 (Revista Gestão em foco,2020, Edição 14. p. 85).

A inteligência digital teceu um papel importante, ou seja, teve papel significativo durante a pandemia da COVID-19, o trabalho virtual emergiu durante a pandemia em todas as áreas, economia, registros, pagamentos, negociações em um mundo virtual com inteligência artificial que tomou conta do globo.

Os impactos da pandemia não foram somente 33,9 milhões de trabalhadores informais, foram contabilizadas até 2022 700.000 mortes pela COVID - 19.

Após pandemia o Brasil voltou ao crescimento econômico e com o fim do isolamento social os brasileiros voltaram ao estágio “quo” antes, do contágio do corona vírus. Entretanto, a inteligência artificial tomou dimensões antes inalcançadas, hoje, mundo virtual e tecnológico

No ano de 2023, a Covid-19 já não é mais considerada Emergência de Saúde Pública. O próprio diretor-geral da OMS (organização mundial de saúde) considerou esperançosa a normalização, porém, tais conclusões, não significaria que a pandemia chegou ao seu final, pois a doença ainda representa um risco. (FATTORELLI, 2021).

2.2 Eficiência da Inteligência Artificial

A Ciência de dados se refere não somente algoritmos, mas um estudo amplo da tecnologia digital através de métodos para transmissão de dados entre o globo, entretanto a inteligência artificial, refere-se ao que denominamos de inteligência das máquinas e softwares. O uso intensivo das ferramentas digitais envolvem desde crianças até as Empresas as redes sociais ou comercio digital, haja vista as aplicações que escapam ao senso comum, como em cibe segurança ou astrofísica. (ABREU, 2020).

A Inteligência Artificial, ou mundo digital é um campo científico da computação que se ajusta em sistemas inteligentes, realizando tarefas com eficiência e tempo Record. A inteligência digital, teceu um papel importante, ou seja, teve papel significativo durante a pandemia da COVID-19, o trabalho virtual emergiu durante a pandemia em todas as áreas, economia, registros, pagamentos, negociações em um mundo virtual com inteligência artificial que tomou conta do planeta. A Inteligência Artificial vem contribuindo e impactou o mercado de trabalho, criando novas atividades e profissões, ainda sim, eliminando outras. Tendo como exemplo, a substituição de trabalhos repetitivos e mecânicos, criando novas profissões e variadas atividades na área de tecnologia (OLIVEIRA,2020)

A Inteligência Artificial pode ser usada para melhorar a qualidade de vida das pessoas, ajudando a detectar doenças mais cedo, desenvolvendo terapias personalizadas e melhorando o acesso aos serviços de saúde Os mais comuns incluem assistentes de voz como Alexa e Siri, algoritmos de redes sociais, ferramentas de reconhecimento facial como Face ID, entre outros (UZINSKI, Júlio Cesar, 2020, aplicação da Inteligência artificial, p. 49, Ed. Pantanal SP).

Definitivamente, a inteligência artificial dominou as atividades, das mais comuns as mais complexas, bancos operando com reconhecimento facial, tudo moldado pela eficiência da inteligência artificial. Assim sendo, o trabalho formal e informal é a expressão da superexploração advinda de forma latente no mundo virtual, e a expressão da produção do mais-valor no setor de serviços na contemporaneidade.

A inteligência digital e virtual possui potencial de otimizar processos de fabricação, desenvolvimento de software aumentando sua eficiência. Por exemplo, robôs equipados com software avançados que podem realizar incontáveis e repetitivas ações com rapidez e precisão, reduzindo o risco de acidentes de trabalho e aumentando a produtividade. (UZINSKI,2020)

Projetos específicos foram criados para o combate a pandemia, a condição digital de operar em todos os processos não é colocada em questão, mas, se fez necessária na busca de estratégias para superar os desafios durante a pandemia, tendo como contexto inicial, o uso de máscaras, álcool gel, toalhas descartáveis e por ressonância a quarentena. O recrutamento de profissionais foram os maiores desafios, já que o contorno da quarentena, especificamente nos períodos de fechamento do comércio. O que foi ainda mais duro esses percalços que inviabilizaram o contato físico.

3. RECUPERAÇÃO ECONÔMICA PÓS-PANDEMIA

O IBGE, (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou em setembro de 2022 o cenário do desempenho da economia brasileira, sendo que, a equipe de economia aplicada da FGV (2022), (fundação Getúlio Vargas) o que se esperava crescimento de 1% durante o primeiro trimestre de 2022 e de 2,9% durante o segundo trimestre de 2022. Os resultados divulgados foram positivos, sendo, respectivamente 1,2% e 3,2% de crescimento.

Nota-se uma leve progressão econômica durante a segunda metade do semestre do ano de 2022., sendo a vilã a pandemia do corona vírus. Entretanto, apesar de um crescimento, não são poucos que se endividaram, bem como fechamento de pequenas e médias Empresas, destarte, a redução na carga horária de trabalho e a redução do salário do trabalhador. (IBGE,INDICADORES,2022) https://www.ibge.gov.br/indicadores.

Os gráficos do IBGE, 2023, demonstra a trajetória da economia brasileira em análises por trimestres desde o ano de 2007, sendo demonstrado uma queda acentuada em 2020, em plena pandemia da COVID-19.

A tendência para o período posterior à grande crise brasileira de 2014 a 2017 foi calculada considerando como base o período do primeiro trimestre de 2017 até o quarto trimestre de 2019. A tendência de crescimento nesse triênio foi de 1,3% ao ano. Com a última divulgação do IBGE, a economia situou-se, no segundo trimestre de 2022, 0,29% abaixo da tendência prévia https://blogdoibre.fgv.br/posts/completou-se-recuperacao-pos-pandemia,2022)

Segundo o IBGE (2022), o crescimento econômico no corrente ano ficou abaixo do previsto, ou seja, 0,29% no segundo trimestre do ano de 2022, haja vista que, as pesquisas se deram de forma trimestral, tais dados colhidos no gráfico supra, revela a grande queda na economia entre o ano de 2019 a meados de 2021, enquanto o ano de 2022, retornou ao crescimento mesmo que de forma tímida.

A pandemia da COVID-19, delineou no Brasil uma catástrofe humanitária. Milhares de jovens e idosos perderam a vida, outras, apresentam diversas sequelas com o contágio da pandemia e uma lenta recuperação, e milhões foram levados ao desemprego e à faixa da pobreza extrema.

O drama se aprofunda pelo fato de que experimentamos quatro grandes crises simultâneas e interconectadas: sanitária, econômica, política e comportamental. São diversos os fatores que as retroalimentam, tais como o negacionismo, a necropolítica, a gestão pública mórbida e ineficiente, a indiferença com o próximo e a falta de coordenação no nível federal. (https://jornal.unesp.br/2021)

A deletéria pandemia da Covid-19, tem contribuído de forma altivez, com marcas profundas na história da humanidade, com cerca de 1,8 milhões de mortes em 2021, tendo uma alta de 18% em relação ao ano de 2020. Em nenhuma das crises sanitárias do século XXI, o número de mortes, demandou do Brasil, tanto, uma injeção de recursos financeiros em escala elevada com o objetivo de reduzir os impactos econômicos e o agravamento das desigualdades que se asseverou durante o contágio.

Em um ambiente de elevada incerteza, as ações nobres são aquelas associadas à luta pela vida humana e a solidariedade, porém, parte da sociedade brasileira se manifestou com eloquência para criticar a implementação do lockdown, porém mantiveram um silêncio sepulcral em relação às vidas ceifadas. (NAGATSUKA,2022)

Os impactos da Covid-19 no mercado de trabalho, com base nos dados do segundo trimestre de 2021, da pandemia contínua, demostrou que o Brasil possuía 14,8 milhões de pessoas desempregadas, 33,9 milhões de trabalhadores informais e 6 milhões de desalentados, isto é, aqueles que desistiram de buscar uma vaga no mercado de trabalho, deixando, portanto, de ser considerados na contagem de desempregados (jornal.unesp.br/2021/07/02)

Nesse diapasão, pressupõe-se que, os sinais da decadência no mercado de trabalho adveio do aumento da população que ficou desempregada e de forma frustrada, ou seja, da efetiva busca de sustento daqueles que de alguma forma não conseguiram manusear a inteligência digital. Em 2022, a economia brasileira voltou a crescer mesmo de forma tímida, bem como, o amparo aos trabalhadores mais vulneráveis. Através da inteligência artificial foram desenvolvidos diversas modalidades de continuação de prestação de serviços e produtos, isso, amparado pela eficiência do mundo digital, seja pela adoção de medidas sócio econômicas como Auxilio Brasil, tudo de forma digital alcançando objetivo junto a pulação carente, apesar da grande crise pandêmica, que deu início em 2019 (NAGATSUKA,2022)

A economia brasileira começou a se recuperar lentamente, mas essa pandemia transformou todo otimismo em previsões deprimentes, agravou a desigualdade e criou um ambiente gravemente inseguro. Martins, Mariana Nayara Antunes de Lima (2020, Revista Gestão em foco, Edição 14. Pg. 75)

Segundo dados do (IBGE), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Produto Nacional Bruto, teve queda de 1,5% medido no primeiro trimestre de 2020, com o impacto da nova pandemia de coronavírus. Esses números são menores, e o menor resultado desde 2015, no terceiro trimestre, quando o indicador caiu -2,1%. (PIB).

O Produto Interno Bruto, (PIB) é toda somatória de todos os bens e serviços produzidos e realizados pelo país em um determinado período, sendo este, um importante indicador de crescimento econômico Nacional, ou seja, manutenção da estabilidade.bbb

Os dados obtidos através do IBGE apontaram ainda que um recuo na economia teve motivação pela queda de 1,6% nos serviços, setor produtivo e mão de obra. Configurou 74% do produto interno bruto, (PIB), a indústria recuou -1,4% e a agropecuária obteve crescimento de 0,6%. Falando –se em consumo das famílias brasileiras, que representa 65% do (PIB), caiu 2% enquanto o do governo obteve expansão de 0,2%. (IBGE, 2020).

Nas comparações nos mesmos períodos do ano 2022, as informações do indicador mensal apontou quedas de 6,9% em agosto e 5,5% no trimestre seguinte. Em relação aos oito meses de 2022, o resultado se deu negativo (-2,5%). Já em doze meses, acumulados, os investimentos tiveram queda de 0,4% em agosto de 2022. O ano de 2023, no segundo trimestre, a economia brasileira cresceu 0,9%, comparando com os primeiros três meses de 2023, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao segundo trimestre do ano de 2022, a economia brasileira cresceu 3,4%.

Foi demostrada a variação do PIB, medida pelo SCNT - Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, objetivando trazer a evolução do PIB no tempo, comparando seu desempenho trimestre a trimestre e ano a ano, dados divulgados em 2023 pelo IBGE. https://www.ibge.gov.br/indicadores#variacao-do-pib

Notamos que o primeiro bimestre de 2023 ocorreu uma variação positiva e mantida até a análise do segundo bimestre de 2023.

3.1. Da Redução da taxa de Juros em 2023

De janeiro até o fim do semestre de 2023, na concessão de crédito, ocorreu uma desaceleração para as famílias, a média de juros chegou a 57,3% ao ano, tendo um recuo de 0,5 ponto percentual comparando com agosto e alta de 3,5 pontos percentuais em 12 meses. Tal desenvolvimento econômico, pós pandemia, se deu pela redução das taxas médias praticadas nas principais modalidades, explicou o Banco Central do Brasil. Nas contratações junto as empresas, a taxa livre subiu 0,4 ponto percentual no mês e 0,1 ponto percentual em 12 meses, chegando a 22,9% ao ano. Segundo a Agencia brasil, (2023), ainda assim, a inadimplência e nomes negativados considerando 90 dias de atraso em pagamentos até o presente, mantido estável, haja vista, observando pequenas oscilações que registrou 3,5% no mês de setembro de 2023. Nas operações para pessoas físicas, no mesmo mês chegou a 4%, e para pessoas jurídicas em 2,7%. Quanto ao comprometimento da renda entre o valor médio para pagamento das dívidas e a renda média apurada no período contabilizou 27,5% no mês de agosto, entretanto, uma redução de 0,1 ponto percentual no mesmo período de 12 meses, tal como informa a Agencia Brasil em relação à queda de juros, bem como a queda na inadimplência (AGENCIA BRASIL, 2023).

No ano de 2020, o impulso de linha de crédito subiu em seu maior valor. Isso, devido às políticas que foram tomadas, garantindo assim, liquidez às empresas durante a crise humanitária e econômica decorrente da pandemia da Covid-19.

Entre o fim de 2021 e junho de 2023, o impulso de crédito obteve tendência decrescente, ou seja, ponto negativo. Não obstante, o impulso do crédito maiormente, apresenta positivamente com o crescimento das atividades econômicas, portanto, apontou uma exceção ocorrida durante o período de paralisia súbita da economia devido a COVID–19. Com o fim da crise, voltou á normalidade na economia (JÚNIOR, 2023)

Antes da instalação da crise sanitária e econômica, sem uma percepção ainda da gravidade da epidemia que se aproximava, que nem mesmo se acreditava chegar no Brasil com tanta intensidade, porém, dizimou famílias e levou a população ao confinamento, já em 2020, não eram boas as expectativas de crescimento econômico, entretanto, fatores como baixa confiança dos operadores econômicos (CRESPO, 2022).

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

A análise visa explicar as razões da maior retração histórica na Pandemia da COVID-19 em todos os setores da Economia, haja vista, conforme extraído dos estudos e das coletas de dados, inclusive do IBGE, - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, órgão do governo que realiza pesquisas em variadas áreas, entretanto, o instituto, a fim de investigar quais partes das principais atividades de serviços, impactadas pela pandemia, levaram a esse cenário de queda.

O impacto econômico da crise da COVID-19 está ligado à determinação do isolamento social (não aglomeração) dividindo-se em partes, a) impacto imediato diante das restrições à produção e ao consumo; b) a duração da pandemia e o período de recuperação e c) o impacto na econômica á médio e longo prazo.

Destarte que, a crise econômica causada pela pandemia, não afetou somente o Brasil, mas de forma global, principalmente em países emergentes, importante frisar que, durante a pandemia, o globo tomou conta da tecnologia digital, assim, na tentativa de evitar a paralização dos serviços, fortalecendo o uso da inteligência artificial para continuidade das atividades antes presenciais, hoje online, mesmo pós pandemia; devido sua eficiência e otimização foi intensificada.

Em 2020, iniciando as campanhas de vacinação em alguns países, a determinação de afastamento social “quarentena” e lockdowns, bem como, interdições de trânsito e de inúmeras medidas afim de evitar aglomerações e proliferar o vírus afetando o cotidiano da população. Mesmo no ano de 2021, com explícitos sinais da desigualdade social agravada, isso refletidos na administração de vacinação, não obstante, a problemática do distanciamento físico, mesmo de formas variadas, conforme condições especificas dos municípios, tem marcado consideravelmente a vida das pessoas durante toda a pandemia. Nesse diapasão, as tecnologias digitais foram de capital importância tendo em vista a rápida transmissão de informações, com destaque para os alertas sobre o número de contaminados e mortos.

Obviamente, a COVID-19 com o imprescindível isolamento social, demostrou um cenário decisivo no desempenho catastrófico da economia em 2020, bem como em 2021. No entanto, o primeiro trimestre de 2022, não foram afetados pela pandemia, e seu crescimento de forma tímida voltou ao cenário.

Obtivemos durante a pandemia, de forma catalogada e divulgada pelo governo Federal. 7.000.000 pessoas morreram no Brasil devido o contágio do coroa vírus.

No Segundo semestre de 2022, foram observados que o brasil chegou ao crescimento de 1,2% e 3,2% , respectivamente. Foi observado que a substituição de empregos por máquinas controladas com softwares, sendo inteligência digital, podem serem capazes de levar o trabalhador mais vulnerável ao desemprego em massa. Contudo, podendo acentuar as desigualdades sociais. Além disso, a inteligência Artificial levanta questões, como a privacidade dos dados e o uso de algoritmos que podem disseminarem preconceitos e discriminações. Porém, durante e pós pandemia, a inteligência artificial vem sendo utilizada com mais vapor. Analisando o ano de 2022, auge da pandemia, observa crescimento entre 1,2% e 3,2%. (BNDS,2023).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não esgotando a temática do artigo, o trabalho em apreço prosseguirá em uma outra oportunidade como mestrado, aprofundando nas questões econômicas do Brasil

Primeiramente, importante frisar que todos se juntaram em combate ao vírus que matou cerca de 700.000 brasileiros durante a COVID- 19, isso, devido a proliferação rápida do vírus, que, além das mortes, muitos ficaram com sequelas, inclusive sequelas derivadas da queda da economia durante a pandemia, bem como, o avanço da miséria e insegurança alimentar, daí, adveio o auxílio Brasil na tentativa de aquecimento do mercado econômico, neste sentido, cadastros das pessoas vulneráveis de forma alimentar, autônomos, microempreendedores individuais e demais seguimentos da sociedade, receberam impulso financeiro do governo Federal com intuito de alimentar a economia, por fim, os resultados obtidos por Empresas e trabalhadores com a inteligência digital, evitou a paralisação de serviços e produtos, sendo desnecessária sua deslocação para atividades que poderiam trazer aglomerações e proliferar o vírus.

A inteligência digital cresceu de forma global durante a pandemia da COVID-19, possibilitando a continuidade do crescimento econômico, evitando-se o agravamento da queda de serviços e negócios que foram colocados de forma eficaz diante da inteligência artificial que por derradeiro, continua em ascensão.

Quanto a economia brasileira, apesar da pandemia, em 2022 cresceu conforme gráfico da figura 1, ademais, brasileiros voltaram ao trabalho, estudantes as escolas e normalmente o convívio social, servindo este artigo como alerta de 700.000 mortes no Brasil.

O problema da presente pesquisa se deu satisfatória, tendo em vista que, foram detectados variações econômicas entre 2019 e final de 2021, voltando de forma lenta à normalidade social e profissional em 2022, bem como, a expansão digital em 2019 e fortalecida durante a pandemia e estabilizada pós pandemia. Empresas que migraram para o mundo virtual em 2019, em 2023, continuam utilizando deste artificio digital, otimizando serviços em todos os setores de empreendimento e Empresas, desde a de pequeno porte.

Observamos ainda que a queda nos juros, mesmo que de forma tímida, contribuiu com a estabilização econômica do país, haja vista os endividados na pandemia, mantendo-se de forma estável, não sendo observado crescimento vultuoso de inadimplência.

As consequências da COVID–19 provocou uma redução no comércio geral, bem como, dificuldades inerentes ao contágio do corona vírus, provocando dificuldades de logística, sendo altamente danosas à população como um todo. Primeiro porque repercutem na redução da renda familiar e o acesso as condições de alimentação adequada para a população em situação de vulnerabilidade social.

Em 5 de maio de 2023, a OMS (organização mundial de saúde), anunciou o fim da pandemia do coronavírus que deixou pelo menos sete milhões de pessoas como vítimas fatais do vírus em todo o mundo. Por isso, o fim da situação de emergência de saúde pública não significa que a Covid-19 não possa mais ser classificada como pandemia, pois a disseminação ainda ocorre em nível global.

Encerrando o presente trabalho, fica uma reflexão. 700.000 mortes catalogadas, por COVID-19 no Brasil.

6. REFERÊNCIAS

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BNDS, Blague do Desenvolvimento econômico,

CRESPO, Maria de Fátima, Crise global e o impacto na economia na política, na sociedade, Ed. Diagrama, 2021

FATTORELLI, Inteligência artificial na Pandemia, Ed. Diagrama, SP,2021

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Angelica Lisboa Souza
Enviado por Angelica Lisboa Souza em 24/11/2023
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