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Para os jovens, a escola oferece-lhes uma espécie de pacto: se prestarem atenção nas aulas, fizerem o dever de casa, tirarem boas notas e se comportarem direito, serão recompensados com um emprego bem remunerado quando se formarem.

Apesar de toda a popularidade, esta idéia se tornou impotente para criar razões satisfatórias para a escolaridade.

Pondo de lado a pressuposição de que a educação e a produtividade andam de mãos dadas, a promessa da escola de prover emprego interessante é, como tudo o mais, exagerada. Não há dados sólidos para se acreditar que empregos bem remunerados e estimulantes estarão à disposição da maioria dos estudantes após a formatura.

A Educação, no contexto geral, que significa transformação, está em “estado de coma”, precisamos reconstruir a educação. E esse é um caminho longo e íngreme, com muitas curvas perigosas. Essa reconstrução vai se dar de que forma? No ensino particular, cada um já está construindo. Aqueles que estão engajados, conscientes ou não desse processo, estão construindo o amanhã.

Quando existe qualquer projeto vitorioso, reconhecido ou não, quem o criou, quem o desenvolveu? Foi o professor, individualmente, ou coletivamente, com outros colegas professores. O leitor pode ter certeza, o mérito é sempre do profissional e, muitas vezes quem leva a fama é a tal administração, como se esta tivesse de fato contribuído para que esse projeto desse certo.

A educação não é só letramento, precisa conscientizar. A transformação se dá pela consciência