Esse, para nós, discutível PROCESSO DE INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS, no segmento educacional

Amigos,

(É provável que esta seja mais uma das

grandes polêmicas que abrimos à opinião

dos nossos leitores)

Desconhecemos a posição geral dos colegas docentes a respeito do tema do enunciado, mas permitimos-nos externar a nossa :

Para nós, pode até ser bem intencionada, por parte do governo, tal iniciativa, mas DISCORDAMOS frontalmente dela - que reputamos como FALÁCIA, DEMAGOGIA GOVERNAMENTAL e, até, IRRESPONSABILIDADE -visto que, para nós, é inconcebível juntar num mesmo espaço alunos tidos como "normais" e em classes regulares com aqueles que apresentam visivelmente algum tipo de distúrbio capaz de comprometer o processo de aprendizagem, tais

como, dislexia, deficiência mental, deficiência auditiva ...e por aí vai,

S E M A D E V I D A P R E P A R A Ç Ã O D O S D O C E N-

T E S ou, ao menos, A D I S P O N I B I L I Z A Ç Ã O D E

P R O F I S S I O N A I S P A R A A S S I S T Ê N C I A AO

PROFESSOR HABITUAL (E NÃO PREPARADO)

Ficam, aqui, alguns, para bem ilustrar

o problema, desses que julgamos oportunos questionamentos :

- Que resultados práticos se pode esperar de alunos com alguma daquelas deficiências, acima listadas, se oprofessor

titular da turma não entende a LÍNGUA DOS SINAIS (LIBRAS) para uma

comunicação mínima com os surdos-mudos; se não fez parte da grade

do curso do professor disciplinas como psicolinguística e congêneres)

para poder ele - o professor - entender minimamente os processos de

aprendizagem humana e aplicar tal conhecimento a esses alunos espe-

ciais?

- Que nível de linguagem deve o professor

usar numa turma mesclada, sabendo que nela há aqueles que têm

dificuldade de compreensão de até conteúdos "simples" ?

O planejamento das aulas para uma turma regular pode ser o mesmo para aqueles componentes da turma que têm algum tipo de dificuldade de aprendizagem ? Os recursos didáti-

co-pedagógicos podem ser os mesmos para estes e aqueles alunos ?

Para finalizar, queremos - é absolutamente

oportuno tal esclarecimento - dizer que não somos contra a inclusão,

mas sim, contra a forma com o a mesma vem se desenrolando, até

então.

Para nós, esse processo de inclusão DEVE-

RIA SER INTERROMPIDO I M E D I A T A M E N T E até que os pro-

fessores tivessem concluído a formação mínima que o caso requer.

Tanto nos parece procedente tal questiona-

mento que as autoridades da área de educação, até o momento, NÃO APRESENTARAM, À OPINIÃO PÚBLICA NÚMEROS QUE COMPROVEM A EFICÁCIA DE TAL PROJETO (E olhe que estatísticas favoráveis, ainda

que não comprobatórias, representam o item que o governo mais gos-

ta de apresentar em suas matérias de propaganda governamental...

À reflexão de todos, especialmente das autoridades pertinentes...

pedralis
Enviado por pedralis em 19/06/2010
Código do texto: T2328907
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