PSICOPEDAGOGIA E FAMÍLIA

PSICOPEDAGOGIA E FAMÍLIA

Dois nomes interligados e com interação muito forte nos dias de hoje com o desenvolvimento da educação. Com muita atenção e ligado na abordagem sistêmica procuramos inserir em nossos conhecimentos as nuanças que a disciplina nos proporciona. Na concepção mais simples a psicopedagogia tem conotação com a aplicação da psicologia experimental à pedagogia. A Psicopedagogia é também o campo do saber que se constrói a partir de dois saberes e práticas: a pedagogia e a psicologia. O campo dessa mediação recebe também influência da psicanálise, da linguística, da semiótica, da neuropsicologia, da psicofisiologia, da filosofia humanista-existencial e da medicina. Pelo exposto acima notamos a importância da Psicopedagogia para todos os educadores e os que lidam em áreas especificas, daí a importância vital em colocarmos o curso de pós-graduação como ponto primordial para os profissionais de pedagogia.

A psicopedagogia está intimamente ligada à psicologia educacional, da qual uma parte aplicada a prática. Ela diferencia-se da psicologia escolar, também esta uma disciplina da psicologia educacional, sob três aspectos. Segundo os especialistas no assunto a psicologia educacional possui a sua trindade que se qualifica quanto à origem, quanto à formação e quanto à atuação. Quanto à origem - Quanto à origem - a psicologia escolar surgiu para compreender as causas do fracasso de certas crianças no sistema escolar enquanto a psicopedagogia surgiu para o tratamento de determinadas dificuldades de aprendizagem específicas; quanto à formação - a psicologia escolar é uma especialização na área de psicologia, enquanto a psicopedagogia é aberta a profissionais de diferentes áreas e quanto à atuação - a psicologia escolar é uma área propriamente psicológica enquanto a psicopedagogia é uma área plenamente interdisciplinar, tanto psicológica como pedagógica.

“O fracasso escolar não é um tema recente nem mais uma preocupação consequente dos tempos modernos. Há muito tempo, educadores vêm realizando pesquisas e investigando as causas que possam justificar o mau rendimento escolar ou os problemas de aprendizagem”. Sabemos que o conhecimento do sujeito é construído na interação com o seu meio, seja o familiar, o escolar ou mesmo o bairro, e, deste meio, depende para se desenvolver como pessoa. Entretanto, quando o meio

é qualificado como inadequado para um desenvolvimento sadio, tanto físico quanto psicológico, o sujeito poderá encontrar obstáculos, mas poderão ser superados à medida que encontramos na família, na escola e no próprio sujeito uma porta, que nos permita entrar e (re) construir junto a estes uma nova aprendizagem. Embora seja difícil falar separadamente do sujeito, da família e da escola, pois todos se fundem em uma relação triangular, esse livro faz uma abordagem em suas peculiaridades, focalizando as causas das dificuldades de aprendizagem próprias a cada uma destas instâncias.

A nossa disciplina atual que tem como professora Suely Fermon na última aula abordou um assunto assaz interessante e de importância fundamental, a referência de pai e filho hoje. Colocou alguns vídeos sobre o assunto, um deles: “O Doce Aroma do Café” que coloca em alusão um tipo de pai. Conseguimos assimilar no decorrer da aula as sinonímias: egocêntrico, cegueira, descartáveis. Culto (maleável, relação aberta) – Inculto (fechado, relação fria). Relação direta e terceirizada. Família Mosaico - Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas com aplicações práticas de neurociência e autor do livro “Por que a gente é do jeito que a gente é?”, da editora Gente e que já está na 6a edição. Ele afirma que a partir dos 25 anos, uma pessoa vai mudar muito pouco seu comportamento e a maneira como lida com as pessoas e com a vida. Não adianta querer transformar uma pessoa tímida numa pessoa extrovertida.

“Isso não vai acontecer”, disse ele. Ferraz explica que as pessoas podem ser divididas em três tipos:- Visuais: rápidas, impacientes, mandonas, gostam de trabalhar sob - pressão. - Auditivas: calmas, tranquilas, fazem uma coisa de cada vez, ótimas ouvintes. - Sinestésicas: calorosas, extrovertidas, falantes, se relacionam muito bem com outras pessoas. Um dos maiores desafios de uma família mosaico é viajar com a família completa. Sempre tem alguém faltando, seja porque está com a outra parte (mãe ou pai) seja porque está viajando com os amigos. Como uma das características da família mosaico é a enorme diferença de idade entre os irmãos, isso fica mais latente com o passar dos anos. No caso dos filhos pequenos que são resultado do casamento atual tudo é mais fácil. Além de não

precisar dividi-los com ninguém, a gente ainda decide por eles. Mas com os mais velhos, a coisa muda de figura. Os interesses são diferentes. E olha que a gente consegue façanhas como enfiar todos num carro (médio) e levá-los para passeios como Simba Safari. Um mico para os mais velhos, que aguentam tudo numa boa. Mas fico pensando que a última viagem que fizemos os seis juntos foi há quase dois anos... E sinto que cada vez mais todos vão escapar por entre nossos dedos e fazer suas próprias viagens. Mas não vou desistir de juntá-los. Nem que seja para um passeio no Aquário de São Paulo. ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicopedagogia).

Foram abordados assuntos atinentes ao relacionamento familiar e de pais e parentes que abusam de seus filhos (realistas e utópicos). Família – Cadeia de ações e intenções, a síndrome do filho único. A família tem os estereótipos quando da morte do pai os filhos não conseguem fazer o mesmo em que o - cabeça da família executava. Palavras como índole, maneira como são conduzidas essas situações e quando a criação fica comprometida. Anotamos também as expressões: começando a viver, vontade de desistir, postura dos pais (criativo, elementos da vida dele, ganhar a atenção e curiosidade da filha ou dos filhos, deixá-los à vontade, um diálogo preventivo e a interação são pontos importantes). A família deve viver de maneira harmoniosa sempre, mas nem sempre isso acontece devido à diversificação de comportamento de qualquer membro familiar.

As famílias problemáticas podem se desestruturar a qualquer momento, mas aquelas que procuram um psicólogo podem voltar ao ponto de amenização e se tornar uma família equilibrada e sustentável. A família é "um organismo vivo que opera através de padrões transacionais" (que passam de geração a geração), os quais, ao se repetirem, estabelecem o como, o quando e com quem entrar em relação. Todo sistema familiar possui regras que o delimitam, definindo quem dele faz parte ou não, bem como define os subsistemas que o compõem (subsistema conjugal, parental, fraterno ou dos irmãos, dos avós, tios e assim por diante). Esses limites ou fronteiras devem ser claros para que cada um saiba qual o seu papel ou função dentro da família, não interferindo indevidamente no papel do outro e tendo flexibilidade, paralelamente, para permitir o contato entre os membros do subsistema e os demais.

Quando essas fronteiras de papéis não são respeitadas a família se torna disfuncional. Um exemplo comum acontece quando os avós se envolvem ativamente, por várias razões, na educação dos netos, agindo como se fossem os pais da criança. Como conseqüência dessa inversão de papéis, os pais se tornam, na realidade, irmãos de seus próprios filhos, e uma série de questões aparecerão, mais cedo ou mais tarde, quanto à hierarquia parental enfraquecida dentro do sistema, na educação dos filhos. Outro exemplo de inversão de papéis diz respeito à situação em que, motivado por problemas entre o casal, separação ou morte, um dos filhos ocupa o lugar do cônjuge ausente ou distante. Aqui, o processo de individualização e independência deste filho parental sofrerá grandes danos que influenciarão, por sua vez, várias áreas de sua vida. A clareza dos limites ou fronteiras no interior de uma família é fator importantíssimo para o seu bom funcionamento.

Esses ensinamentos são proporcionados por Elisabeth Salgado, psicopedagoga de grande conhecimento no assunto. Como estamos no afã da aprendizagem vamos buscar esses ensinamentos nos ninhos produtivos que elevam o conhecimento humano. Nas famílias desligadas, os limites são muito rígidos, tornando a comunicação entre seus membros difícil. É como se predominasse um excesso de individualismo, onde o comportamento dos membros não afetasse o comportamento dos demais. Como resultante frequente dessa disfuncionalidade, filhos adolescentes, carecendo de cuidados, começam a apresentar problemas em casa, na escola, uso abusivo de álcool, drogas e, se a família não responde, ajudando a corrigir o curso de sua vida, acabam por adotar uma vida sexual promíscua e, no caso das meninas, podendo causar a gravidez precoce.

Outra situação de funcionamento problemático, devido à falta de clareza nas fronteiras familiares, acontece nas chamadas famílias aglutinadas. Estas famílias, a contrário das anteriores, se caracterizam por um emaranhamento, onde não existem diferenciações claras entre seus membros e onde o comportamento de um contagia e interfere de modo problemático na vida dos demais. Nessa famílias qualquer movimento de diferenciação ou distanciamento do sistema familiar (casamento do filho, escolha de profissão, morar em outro lugar, grupo de amigos etc) é vivenciado como extrema dificuldade, ou uma traição geradora de chantagens e sentimentos de abandono e culpa. Um dos sites preferidos para as nossas pesquisa é o Wikipédia por ser atual e publicar assuntos diversos de especialistas em qualquer assunto. Outro assunto muito em voga nos dias atuais faz parte da nossa disciplina o divórcio. O divórcio é lei humana que tem por objetivo separar legalmente o que já, de fato está separado.

Não é contrário à lei de Deus pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina. É imperioso reconhecer e nisso reside à seriedade do problema que a separação representa uma transferência de compromissos para o futuro, em regime de débito agravado, sempre que os filhos ou os próprios cônjuges venham a comprometer-se em desajustes e desequilíbrios diretamente relacionados com a desintegração do lar. Divorciar, a nosso ver, é deixar à locomotiva e seus anexos. Quem responde pela iniciativa da separação decerto que larga todo esse instrumental de serviço à própria sorte e cada consciência é responsável por si.

O divórcio como disfunção familiar (transição familiar normativa, monoparentalidade assumida e divórcio disfuncional). Divórcio disfuncional (grau de sofrimento imposto aos cônjuges, intromissão social dos filhos ao longo dos tempos, outras tarefas desenvolvimentais na história de todos os sujeitos desenvolvidos). Famílias rígidas e famílias lassas (palavra de derivação latina lassu quer dizer: cansado, fatigado, enervado, frouxo, bambo, relaxado, laxo, gasto, devasso e dissoluto). A palavra rígido (a) vem do latim rigidu, por via erudita teso, hirto, inteiriçado. Que não é flexível, que não se verga; rijo, resistente. Que não é flácido; rijo. Que não varia; inflexível. Austero, inflexível, implacável, severo; rigoroso, rijo. As famílias em que pai ou mãe são os líderes dizemos que existe reedificação. Reedificar do latim

reaedificare ato ou efeito de edificar outra vez, reconstruir, restaurar e reformar. As famílias Lassas são aquelas mantidas juntas por obrigação. As duas famílias aqui enumeradas são as mais importantes para a visão sistêmica, mas existem outros conceitos familiares.

Nas famílias aglutinadas não existem a interação entre os membros. Um sempre quer dar conselho ao outro. Na família dispersa não existe a harmonia entre os membros, cada um para seu lugar específico. Na família rígida a mulher age como cabeça da família devido à acomodação do marido e um dos filhos (o mais velho) o pai toma como referencial. Família da mulher participa das atividades da família no seu ciclo e vice-versa. Pode-se usar as palavras vítima ou rotulação. A avaliação da disciplina será em termos de apresentação a nossa equipe ficou com a nomofobia é um nome recente que designa o desconforto ou a angústia causados pela incapacidade de comunicação através de aparelhos celulares ou computadores. É uma fobia ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar ou se vê incontatável estando em algum lugar sem seu aparelho de celular ou qualquer outro telemóvel . É um termo muito recente, que se origina do inglês: No-Mo, ou No-Mobile, que significa Sem telemóvel.

Daí a expressão Nomofobia ou fobia de ficar sem um aparelho de comunicação móvel.Voltando ao assunto divórcio temos a dizer o seguinte:O divórcio expressando desistência ou abandono de compromisso, é decisão lastimável, conquanto às vezes necessária, com raízes na responsabilidade do esposo ou da esposa que, a rigor, no caso, exercem as funções de chefe e maquinista. O divórcio, pois, baseado em razões justas, é providência humana e claramente compreensível nos processos de evolução pacífica. O divórcio é o caminho para reencontrar o amor, mas antes de optar por ele, deve-se avaliar criteriosamente a situação e sondar as causas reais do fracasso do relacionamento a que se quer colocar um ponto final. Se não houver essa avaliação, poderá ocorrer que em relacionamentos futuros se estruture uma situação de conflito semelhante.

O problema é que a causa das dificuldades afetivas pode estar dentro de nós mesmos e, sem corrigi-las, não nos permitimos viver uma relação amorosa verdadeira. Divórcio tem derivação latina divortiu que significa a dissolução do vínculo matrimonial, ficando os divorciados livres para contraírem novas núpcias. Desunião, separação. Aqui encerrarmos a nossa matéria que relacionamos aspectos importantes que a disciplina Psicopedagogia e a Família: uma Visão Sistêmica nos proporciona no curso de pós-graduação em psicopedagogia da Faculdade Vale do Jaguaribe (FVJ).

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIR/CE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 10/02/2011
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