DESENVOLVIMENTO PSICO-EMOCIONAL

Nesta pesquisa apresento trechos do livro de Paulo Freire “Pedagogia da Autonomia” que são condizentes com as idéias trabalhadas na disciplina, este texto mostra coincidências e concordâncias desta obra com o conteúdo da disciplina estudada.

Pois “Quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado” (p.25).

Deixando assim muito claro que não cabe ao educador aprender.

“Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprender ensina ao aprender” (p.25).

Tirando assim o rótulo de que o professor é superior, mais inteligente e mais capaz, pois não é pelo fato de ter mais conhecimentos e dominá-los que ele pode se julgar melhor, mas sim deve ser participante neste processo de aprendizagem junto com o aluno.

“É preciso, indispensável mesmo que o professor se ache repousado no saber de que a pedra fundamental é a curiosidade do ser humano” (p.96).

É importante que o professor respeite a curiosidade do aluno, o gosto e sua inquietude, e sua linguagem. O professor não deve impor limites ao educando, deve ensinar com prazer e respeitar as suas idéias formadas.

É preciso estar disposto a ouvir, dialogar e fazer de suas aulas momentos de liberdade para falar, debater e ser aberto para compreender o gosto e o limite do aluno-professor que surge o desenvolvimento na aprendizagem.

“Não há ensino sem pesquisa nem pesquisa sem ensino” (p.32)

Esse pesquisar, buscar e compreender criticamente só ocorrerá se o professor souber pensar.

“A decência pode ser negada e a liberdade ofendida e recusada” (p.62).

Segundo Freire, o educador que castra curiosidade do educando em nome da eficiência da memorização mecânica do ensino dos conteúdos, poda a liberdade do educando e sua capacidade de aventurar-se no conteúdo do conhecimento, não sendo capaz da formar, mas apenas domesticar o aluno.

CONCLUSÃO

Em minha opinião, os ensinamentos de Paulo Freire em sua obra “Autonomia da Pedagogia” concordam ou coincidem com a disciplina cursada, pois o autor justifica o pensamento de que o educador não é superior, nem melhor ou mais inteligente por dominar conhecimentos que o educado não tem, pois cabe ao educador incluir o aluno no processo da construção do aprendizado. Devendo também incentivr o aluno, colocando-o como, pesquisador, sujeito curioso na busca ao saber, além de transformá-lo em cidadão capaz de ser crítico e formador de opiniões próprias.

Como educador, devemos refletir sobre os afazeres pedagógicos e modificarmos aquilo que não está correto e aperfeiçoar o que acharmos necessário para que o ensino tenha uma opção de ser melhorado e compreendido de forma a trazer incentivo para a aprendizagem do aluno.

Segundo Freire, o homem e a mulher são os únicos seres capazes de aprender com alegria e esperança, na convicção de que a mudança é possível.O aprender é uma descoberta criadora, com abertura ao risco e aventura do ser, pois ensinando se aprende e aprendendo se ensina, afirmando assim que qualquer forma de alfabetização só toma dimensão humana quando se realiza a “expulsão do opressor de dentro do oprimido”, como libertação da culpa imposta pelo “seu fracasso no mundo”.

A psicologia da educação mostra-nos as varias fases de aprendizado do ser humano desde o nascimento, e mostra como educador de que forma podemos chegar até ele, e de que modo podemos levar o conhecimento sem tirar deste ser o caráter e suas emoções. Isto é, formá-lo e transformá-lo sempre respeitando a personalidade e seu modo de pensar e ainda aprender e adquirir mais conhecimento com a troca de informações. No momento de ensinar certo e é tudo isto o que nos ensina o Mestre Paulo Freire, sendo assim seus ensinamentos concordam ou coincidem com o conteúdo da disciplina estudada.

REFERÊNCIA

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 165p. 1996.