Educação e seus enganos
 
Na atual conjuntura, em que os líderes governamentais, defendem em palanques e reuniões de cúpulas as diversas políticas educacionais, nota-se que é fator apenas de discussões e na prática, tudo continua igual: falta-se merendas nas escolas, por desvios de verbas, onde seria uma escola, passa a ser uma sala, enfim, esse modelo social vivenciando o descaso diário, e o poder público nas cidades que assiste ao “caos” urbano, de cima de um palanque ou do seu próprio “salto alto” esquece que aquele que o elegeu precisa de emprego, dignidade, saneamento, obras sociais. Enquanto os políticos viverem dormindo no seu próprio orgulho e voltados para o seu próprio individualismo, as mudanças sociais jamais acontecerão.
A realidade escolar, tendo mais acesso aos meios eletrônicos, à internet, e ao mundo que move milhões e milhões através da mídia, explicita o consumo diário em todo o mundo; se eu posso, eu faço parte da sociedade, se não posso logo sou colocado à margem de grupos sociais.
Os gestores têm em seu o poder, assumir o sucesso ou o fracasso de uma instituição, enquanto líder de seu meio, obter um alinhamento de competências a compromisso político. De que forma que fará parte dos objetivos educacionais e administrativos, saber ouvir e avaliar as competências, saber contestar e argumentar, ceder, mas como principal habilidade, saber ouvir, sendo essa, a habilidade mais difícil, porque após poderão gerar resultados positivos ou negativos.
Neste contexto para que se consiga gerir com mais flexibilidade é necessário que o ambiente seja democrático, que não exista o chefe e sim todos dêem idéias e participem para que haja resultado mais satisfatório.
Desta forma, o fruto da sociedade (aluno) que entrar na escola para ser lapidado, saia com conhecimento e voltado para a busca de sucesso e não se alie ao mundo da marginalização e se bem lapidado na escola este saberá enfrentar as durezas da realidade, se desviando das ciladas.
Os laços atualmente produzidos pelo poder público e provado na maioria das vezes são para destruir poderes ou para unir-se.
Educação: Sinônimo de civilização, até quando? Até enquanto os políticos determinarem os quantitativos de empregos nas escolas e os secretários não pertencentes à área educacional e sim a siglas partidárias, farão parte deste esquema educacional.
Até enquanto o quadro de profissionais indicados por políticos farão parte deste meio, sem que avaliação de habilidades e competências não se alinhando ao sujeito principal, o ser humano: aluno .