a arma que dá segurança em qualquer situação

Tanto se fala em desarmamento.

Neste momento meu desejo é mostrar que existem armas a prova de qualquer coisa ou condição:

• as armas da EDUCAÇÃO VERDADEIRA e

• como forjá-las.

Mas que se você não as recebeu, ainda tem como construí-las e, se quiser, poderemos te ajudar.

mas, vamos começar por uma pequena e simples análise.

Tanto se fala em segurança.

Segurança é um estado. É uma vivência no estado de segurança.

Como construir esse estado? Esta é a pergunta.

Quando eu era criança lembro-me bem que sentíamos segurança perto dos adultos porque tudo que acontecia eles nos explicavam baseados em razão e lógica.

Lembro-me no dia em que tive medo de uma tempestade e minha avó me carregou no colo e explicou o quê era uma chuva com vento, raios e trovões e que depois da chuva tudo ficava limpo, claro, perfumado e o céu voltava a ser azul.

Então, passei a associar os “ataques” de braveza de meu avô com as tempestades e a posterior “limpeza do céu”.

e compreendia que meu avô precisava arrumar o seu “céu” e que depois que conseguia voltava a ser aquela pessoa que eu admirava e procurava imitar tentando colocar meu “pé” onde ele havia acabado de tirar o dele e que aí via que sua pegada era muito grande e meu pé “piquinininho” e me perguntava quando eu iria crescer para ser tão “brava” como meu avô, limpar o céu e deixar a casa bonita e arrumada para o natal com árvore que encostava no teto e cheia de presentes lá embaixo.

Com uma sala de jantar com uma mesa enooooooorme e cheia de coisas gostosas que a família inteira preparava para que todos pudessem cantar, brincar e ficarem felizes pela oportunidade de estarem juntos aninhados na segurança da razão e da lógica porque era assim que as coisas aconteciam.

Meu avô tinha uma família que morava em um castelo iluminado onde sempre havia colo em um ninho de amor guardado pela segurança da coerência entre todos os acontecimentos. A mesma que está inscrita em quem planta feijão vai colher feijão. A água apaga o fogo. O fogo queima. A água molha e assim por diante.

Crescer, e o que é crescer eu me perguntava.

Minha mãe dizia que crescer era compreender que o seu irmãozinho menor tinha que ser compreendido porque não tinha tamanho para compreender e quando a gente brigava ela dizia: Quem é maior? Quem é maior compreende o menor e o carrega no colo e aí, como eu queria crescer logo para ser igual meu avô, tentava compreender.

Claro que não conseguia. Tudo descia pela “goela” abaixo como um gato espinhado, mas, eu queria muito ser como meu avô. Então “engolia em seco” o quê cada um fazia que me contrariava até quando cheguei na adolescência e que tive que conviver com pessoas que não compreendiam e que aprontavam incoerências inclusive comigo.

Aí fui capaz de ver que a minha família falava uma coisa e o mundo, embora falasse a mesma coisa não era coerente com aquilo que pregava.

Mas, nessas alturas eu já estava vacinada, já sabia compreender e enxergar cada incoerência dessas e hoje, me penalizo pelas crianças que não puderam ter os pais, a família que tive porque sei que não terão possibilidade de crescimento.

Serão sempre crianças sem uma direção como a que eu tinha: a razão e a lógica e a admiração pelo meu avô cujo conjunto foi o quê me emancipou,

me deu liberdade de ação no meio sem depender de opinião permitindo que entrasse na maturidade real da vida sem “dívidas mal pagas”, as culpas,

portanto, com mente sã em corpo são embora pudesse estar melhor se tivesse obedecido minha mãe quando dizia que eu deveria comer mais salada.

Hoje pago, fisicamente o preço dessa desobediência que, com razão e lógica compreendo que foi opção minha. Então, as queixas não podem existir porque fui eu quem optou e, quem pode ser culpado pelas minhas escolhas erradas senão eu mesma?

Porque o plantio não é obrigatório, mas a colheita colhe-se também o fruto do que deixamos de plantar e essa é uma lógica milenar, não é uma teoria.

Crescer fisicamente é natural. É só fazer o quê a natureza manda.

Crescer como gente é uma contingência. Depende da vontade, do objetivo e de ter uma luz Mestra que aponte o ápice máximo de onde se quer chegar...ou ultrapassar.

É um investimento diário que somente podemos avaliar depois que o tempo passou. E quando se investe nele colhemos os frutos da paz, pois que é na imersão dessa luz que nos envolve e nos compreende que aprendemos a compreender chegando a concluir que

gera paz

• porque é um caminho que

• busca a verdade

• através da razão e da lógica

que em equilíbrio

• proporcionam justiça

• conferindo liberdade

cujo conjunto

• semeia paz

e que tem como base todo o conjunto da natureza que mostra as mesmas coisas na infinitude de sua diversidade.

Nada é mais seguro do que compreender.

Esta é a arma dos fortes.

Arma de quem nada teme porque sempre compreende e aí, não discute, não briga, não justifica, não impõe, apenas compreende.

Compreende desde o galhinho seco do matinho da beira da estrada até os votos contra suas proposições de amor e cuja compreensão faz com que busque solução para reverter esse “cheque” tal qual do jogo de xadrez porque se baseia não no que acontece, mas, no que fazer com o quê acontece e, mediante tanta incoerência me questiono:

Como convencer os que podem ajudar a fazê-lo baseados na compreensão com razão e lógica?

Como despertar sua compreensão? Sei que todos têm um “avô” que admiram, mas, cadê suas armas para enfrentar todos os perigos que se sobrepõem na incompreensão? Serão eles capazes de adentrarem um campo de batalha sem as armas do coração? As armas que dão coragem para enfrentar as incoerências sem desviar seu foco do objetivo?

Este é o cheque em que me encontro.

Será que tem alguma “gente grande “ aí que possa ajudar verdadeiramente?

Ter coragem é não ter arma nenhuma e entrar numa briga para tirar delá o seu amigo.

Mas, será que alguém aí tem algum amigo nessa confusão toda?...nem mesmo em suas próprias famílias?

E por amor a cada criança que ainda está por nascer?

Será que não vale a pena?

E você? Quer ajudar? Mas, para isso precisa se preparar. Adquirir as armas da educação verdadeira para não morrer chafurdado na lama que irão atirar contra você quando tentar ajudar. Deverá ser forte o suficiente para segurar as mãos daqueles que......não sabem o quê fazem e paradoxalmente atiram em você julgando ser um inimigo.

Então? Quer ser um forte? Ter o poder para usar essa arma?

Quer uma força para obter esse poder? Junte-se a nós.

Lembre-se que a UNIÃO faz a força. Agora só falta perguntar unir-se a quê ou quem?

Ora, onde se encontra o princípio manifestado, claro. Qual princípio você quer? A escolha é sua.

Sandra Canello
Enviado por Sandra Canello em 30/12/2011
Reeditado em 31/12/2011
Código do texto: T3414006
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