O ensino do francês

O francês é uma língua estética e atrai muita gente pelo seu som melódico e sensual, fazendo imaginar um contexto chic e sofisticado. Agrada principalmente ao público feminino, que gosta de conceitualizar um certo romantismo e charme. É uma língua viva e falada em boa parte do nosso planeta. Arrasta toda uma cultura milenar de pensamento e costumes, para além da sua própria história e enredos.

Estudar o francês no Brasil, requer uma atitude de entrega e paixão ao idioma, já que é uma tarefa difícil e complicada. A sua fraca e quase nula implantação no território, faz com que o esforço dos alunos seja redobrado. A maioria dos sons contidos no idioma, são totalmente novos para quem ouve pela primeira vez as palavras e tenta reproduzi-las. A mídia, praticamente não faz uso do francês e muito raramente exibe filmes ou documentários no circuito comercial. O país, ainda está virado somente para o inglês (americano) e para o espanhol que, atualmente, vem perdendo a sua força inicial, talvez por razões que têm a ver com um certo fracasso do Mercosul.

Quem procura o francês como instrumento de estudo e saber, sabe que vai encontrar dificuldades, apesar do diferencial que constitui em termos de curriculum. Sem dúvida será uma carta na manga, para todo o candidato que pretende destaque no concorrido mercado de trabalho.

Como professor de francês, recomendo a quem vai iniciar o estudo do idioma, atenção num ponto fundamental: a escolha da metodologia. Hoje, a maior parte dos livros importados de francês estão configurados de forma atraente para o grande público; fotos, atividades, jogos, tudo apresentado com um colorido impactante e sugestivo, próprio para chamar a atenção e cativar o cliente (comprador), num primeiro momento.

Normalmente, esses livros estão fundamentados em metodologias descompassadas e não conectivas. Onde cada tema ou assunto apresentado, muitas vezes (quase sempre) nada tem a ver (sequencialmente) com o tema anterior, obrigando o aluno a saltos bruscos e violentos.

É preciso ressaltar que, estudar francês é completamente diferente de aprender inglês, onde todos os tópicos, inclusive a conjugação verbal estão razoavelmente estruturados e arrumados, facilitando o aprendizado. Então, não bastasse já a dificuldade própria da língua, o aluno frequentemente é vítima de um sentimento de frustração quando conclui o seu curso avançado, mas não consegue se expressar razoavelmente no idioma.

O que é que falhou? - Certamente houve um problema de má conexão no aprendizado, que não soube gerar uma sólida rede de aces so a ser usada em situações reais e comuns.

Como evitar? - Existem métodos (não tradicionais), em que o aluno consegue instalar essa rede, numa primeira fase de estudo. O sistema (PNL), de programação neuro linguística, procura resolver essa lacuna, produzindo resultados satisfatórios a nível de uma plataforma conectiva para francês/comunicação.

É claro que o estudo detalhado e completo do idioma e sua cultura agregada, não se reduz só às habilidades da conversação. São necessários vários anos, até atingir um certo grau de plenitude e sucesso que, com certeza, só virá em função do esforço e abnegação do aluno.

Desse modo, ele já possuirá a ferramenta básica de acesso, que fará com que não desista e possa empreender um estudo mais aprofundado e de sucesso.

Mongiardim Saraiva
Enviado por Mongiardim Saraiva em 25/02/2012
Reeditado em 05/07/2020
Código do texto: T3519586
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