Na verdade, o que é vidência?
 
Isso, a clarividência, propriedade que temos de ver através de objetos opacos e a distâncias não visíveis ao olho comum. Vamos começar comentando o filme
 
Meia noite em Paris
(roteiro e direção de Wood Allen)
 
A história é sobre um escritor (Gil Pender) que faz roteiros para filmes hollywoodianos e,  descontente com o rumo de sua carreira, ele tira férias em Paris com sua noiva (Rachel McAdams) seu sogro e sogra burgueses.
 
Entediado com o roteiro das férias e também com as companhias, Gil viaja no tempo e volta a Paris dos anos 20.
 
Passeando por lá, ele encontra e fica amigo de Scott e Zelda Fitzgerald, Ernest Hemingway, Gertrude Stein, Pablo Picasso, Salvador Dalí, T. S. Eliot, Man Ray, Luis Buñuel e tantos outros artistas e escritores que revolucionaram o mundo artístico e literário.
 
Gil Pender fica encantado com a oportunidade de aprendizado, mas não deslumbrado a ponto de se perder em um mundo de ilusões.
 
Na verdade esta é a mensagem principal do filme: sonhar é preciso, mas é somente na realidade que podemos ter alguma felicidade.
 
Esta postagem é de Solange Mello em seu blog http://maisqueasinopse.blogspot.com.br/2011/06/meia-noite-em-paris.html )
 
e, como gostei muito de  sua sinópse estou aproveitando para usá-la didaticamente pinçando as figuras dos sogros, da noiva e do amigo “palestrista", pessoas que sabem muito das coisas e da vida de outros, mas que não conseguem produzir suas próprias VIDAS. Estão sempre na dependência de outros.
 
São áridas de coração, não têm alma. Precisam de ajuda embora não saibam, pois vivem a alma das coisas, bebem-na mas não sabem transformar em vida.
 
Cercam-se de beleza exterior, pois não têm condições de viver e produzir a beleza interior.
 
Sabem que o barato sai caro apenas na teoria porque não sabem produzir o que é verdadeiramente “caro”, que não tem preço, que não se compra nem com todo o dinheiro do mundo.
 
Aliá, que o dinheiro afasta totalmente pois que hoje é muito raro conseguirmos fazer alguém feliz sem uma  montanha de dinheiro porque o interior das pessoas ainda não recebeu atenção, tratamento com o alimento certo.
 
São pessoas incapazes de uma inspiração, de criatividade, de compartilhamento.
 
Acabam deixando nosso mundo pobre de beleza interior, sem poesia, sem glamour, sem elegância.
 
Estão fantasiadas de gente, mas não são.
 
Amizade para elas é uma coisa relacionada a fatores exteriores. Não tem nada a ver com o que vai ao coração...........nem sabem o que é o coração.
 
São pessoas que vivem apenas em nível cerebral de beta, pois não conseguem utilizar outros níveis de CONSCIÊNCIA  acordadas
 
nos deixando claro porque os béticos adoram dinheiro e os sonhadores, “andar na chuva”, pois são amigos, preferem dar felicidade ao outro mesmo que colham amargor pessoal e do qual se safam rapidinho utilizando sua criatividade acrescentando VIDA em sua vida.
 
Conviver com alguém como o Gil nos acrescenta vida.........se deixarmos e não formos céticos como os burgueses e isto, podemos dizer, é saber viver e ser feliz.
 
Prescindir de toda e qualquer coisa como demonstrou Sócrates ao ser interpelado por um vendedor que desejava auxiliá-lo a escolher algo para comprar e a quem respondeu “polidamente”:
 
“Estou apenas observando quanta coisa existe que eu não preciso para ser feliz.”
(Sócrates)
 
Aproveite a dica e avalie-se sempre se está sendo gente ou não. Se está se dando oportunidade de “viajar” para enriquecer sua vida em todos os aspectos e,
 
VIVA!!!
 
porque é só para isto que a vida existe, exercitar o equilíbrio entre o interior e o exterior, a matéria e a energia, o espírito, matéria e espírito, lembrando que só se obtém esse equilíbrio  através de uma constante observação da postura mental apoiada em princípios que constroem nossa dimensão, nosso plano, o planeta e que é apenas isto que propicia elegância na graça, na beleza de sua eternidade.
 
Admire a elegância de uma árvore no meio do campo debaixo de chuva. Está lá, impassível. Não é com resignação ou se fazendo de forte. Está lá impassível porque vive,
 
É a perfeita manifestação
dos princípios que lhe dão vida.
 
Hoje, em nosso dia a dia, em meio às pessoas, podemos encontrar exemplos com grau de elegância considerável apenas nos reportando à vida das grandes mentes que se focarmos com ADMIRAÇÃO
poderemos observar os princípios que constroem a alma humana dando-lhe magnitude, tamanho.

 
Todos conhecemos uma grande mente que marcou elegantemente com seu tamanho a memória da humanidade atravessando milênios, dividindo o tempo entre nós e ela.
 
O quê você acha desse PULL:- vamos construir elegância e ainda de quebra sermos felizes?
 
deixando a vida com sabor, com trilha sonora que identifique grandiosidade, porque elegância é o que constrói a alma do artista que demonstra em sua arte o equilíbrio na proporção das coisas, que compõe incluindo e unindo os elementos em compartilhamento e isto não se aprende em teoria não se aprende de fora para dentro. 

Constrói-se de dentro para fora SENDO os princípios e dando uma razão e lógica aos olhos interiores, a intuição, fazendo crescer essa “visão”.

 
Bem, estou percebendo quanta coisa um artista como Wood Allen pode mostrar aos nossos olhos

sob o foco da grandiosidade da vida, 

 
como nos demonstra nesse filme a existência da visão interior,

e nos leva a compreender de uma forma leve e bem humorada

essa faculdade natural do ser humano tão mistificada que é a vidência,

a faculdade que pode dar o suporte para compreender como a ave FENIX renasce das cinzas acionando o princípio da eternidade mostrado no último momento do filme quando Gil dá as costas para o mundo quando encontra alguém que também gosta de “andar na chuva” e embarca em mais um sonho que começa a se realizar. 

 
Imaginem o que não se pode construir com esse material se até já sabemos que viver é uma arte, arte de unir, incluir, compor e compartilhar vivências.
 
Tudo, absolutamente tudo o que Wood Allen nos mostra  nas doze badaladas, da meia noite em Paris.
 
Gostou da idéia? Viaje nela e lá, encha suas “malas” para, na volta, presentear os amigos e familiares. !!!
 
E se, tal qual no filme eles não quiserem ouvir alegando que você tem um “tumor no cérebro”, dê um jeito de encaminhar essas pessoas à um analista ou academias de desenvolvimento mental para buscarem equilíbrio porque, coitadinhas, elas, realmente não sabem “acumular VIDA” sendo verdadeiramente um pecado viver nessa pobreza.
 
Bem, na verdade, ninguém deve se preocupar. Está chegando aí um “amor maior” que vai gerenciar tudo isso, então, apenas divirtam-se, mas não se machuquem, ta bom?
 
Até por aí nos jardins...
Beijos da
Vó Sandra
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sandra Canello
Enviado por Sandra Canello em 18/03/2012
Reeditado em 19/03/2012
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