CIDADANIA, GLOBALIZAÇÃO E CIDADÃO GLOBAL

Como sinto falta das aulas de OSPB (Organização Social e Política Brasileira) e das aulas de Moral e Cívica, pena terem sido abolidas do sistema educacional brasileiro.

O conceito de cidadania este intrinsecamente ligado a vida social e as transformações ocorridas ao longo da história nas sociedades.

De acordo com DALLARI, 1998, p. 14, “A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social”.

Sendo assim, cidadania significa o pertencimento do sujeito a uma comunidade construindo e ampliando o conceito de identidade cultural e, ser cidadão refere-se diretamente ao conhecimento e exercício pleno da cidadania, através do qual o indivíduo exige seus direitos, mas também cumpre plenamente seus deveres.

Percebemos com o advento da globalização um estreitamento das fronteiras que separavam os indivíduos, em decorrência desta “quebra” de barreiras, surge a figura do cidadão do mundo que é um sujeito público, informado e com acesso a diferenciados conhecimentos em várias áreas o que o possibilita a interferir no mundo tanto local como globalmente.

Este cidadão tem consciência de que pode e deve interferir positivamente na sociedade, rompendo com preconceitos, estimulando o respeito as diferenças, quebrando paradigmas, promovendo reflexões e participando de maneira ativa das transformações necessárias para o beneficio de todos.

Exemplificando: Eu sou uma “cidadã do mundo” no sentido de que sei que cada ato, gesto, palavra e pensamento meu, pode interferir tanto positivamente como negativamente na minha comunidade, no meu país, no planeta em que vivemos e até mesmo universalmente, pois quando eu vou à praia e carrego um saquinho de lixo na bolsa para não poluir o meio ambiente, estou sendo cidadã, quando economizo água ao tomar banho, ou lavar roupa, ou tratando a água da minha piscina, estou ajudando meus semelhantes, a mim mesma e ao meu planeta, quando exerço meu direito e luto por melhorias em minha escola, faculdade, no ambiente de trabalho, na escola de meus filhos, no transporte coletivo, no acesso a internet etc. estou sendo cidadã do mundo, pois não estou lutando somente por melhorias para mim, mas para toda uma coletividade.

Quando não discriminamos os outros por serem diferentes, ou não terem acesso à escola e a norma culta, quando não aceitamos práticas etnocêntricas, apoiamos movimentos populares e atuamos ativamente no processo de transformação de nossa sociedade numa sociedade mais justa e igualitária estamos sendo CIDADÃOS DO MUNDO.

“O POVO BRASILEIRO PRECISA DEIXAR DE SER COVARDE E APRENDER A USAR SUA FORÇA, VOZ, INTELIGÊNCIA E GARRA, SEM VIOLÊNCIA É CLARO!”

Andréa Vidal
Enviado por Andréa Vidal em 22/05/2012
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