Avaliação crítica em torno da situação-problema, ontem deixada, envovendo uma professora do segmento infantil.

PREMISSAS da situação-problema :

- Trata-se de um hipotético primeiro dia de aula.

- A atividade dada aos alunos pela professora consiste em pintar um

desenho de uma casa, impresso em folha de papel ofício.

- Os alunos - que teriam liberdade em tal atividade - deveriam efetuar

a pintura, obedecendo o limite de tempo fixado em 5 minutos.

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- Findos os 5 minutos, mesmo sem alguns dos alunos terem concluído a

tarefa, a professora recolheu todas as folhas da atividade dada.

- Após passar os olhos na atividade feita (total ou parcialmente) um por

um, a professora, após folhear todas, separou a de Joãozinho, sobre

a qual emitiu comentários não muito estimulantes.

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NOSSA AVALIAÇÃO :

- A PROFESSORA TEM A SEU FAVOR :

. A aplicação de uma atividade lúdica - que sempre desperta o in-

teresse do alunado em executar -, representando uma motivação

introdutória da aula propriamente dita.

. Tal atividade tem, além da finalidade de verificação do grau de cria-

tividade de cada aluno, a função de desenvolver a capacidade

motriz de cada aluno.

. A mesma atividade tem a finalidade de avaliar a capacidade de "pla-

nejamento" dos alunos (cada um deles verificar a melhor estratégia

na execução da atividade para cumprir o prazo de entrega fixado

pela professora).

(POR NÃO ESTAR ESPECIFICADO NAS

PREMISSAS, )

- A PROFESSORA TEM CONTRA SI :

. Uma atividade, como a dada, por envolver criatividade, requer fle-

xibilidade no que diz respeito ao TEMPO PARA REALIZAÇÃO (por-

tanto, ela NÃO DEVERIA ter indicado o tempo limite em 5 minutos),

porque os devaneios, por parte de cada criança, em torno da ativi-

dade podem exigir muito mais tempo.

. Ela NÃO DEVERIA, EM HIPÓTESE ALGUMA, fazer comparativo entre

os alunos (citar que Joãozinho - AO CONTRÁRIO DOS DEMAIS - não

conseguiu cumprir o prazo estabelecido para entrega da atividade).

E a isso se dá o nome de CONSTRANGIMENTO;

. Ao dizer PUBLICAMENTE (diante dos demais colegas dele) que ELE

NÃO FOI CAPAZ DISSO OU DAQUILO, incorreu numa grave demons-

tração de "bullying".

. Ao criticar a (suposta) "falta de sentido" por ele ter pintado o teto

em verde, a chaminé em..., etc, ela cometeu dois erros :

- cercear a criatividade do aluno;

- contradizer a si própria, uma vez que ela, na apresentação da

atividade, deixou claro que os alunos teriam TOTAL LIBERDADE,

no que se refere à execução da atividade.

. (Se a faixa etária da turma é igual ou abaixo de 5 anos), NÃO SE

PODE EXIGIR "BOM-SENSO" a esse aluno nessa idade. É a fase da

"fantasia".

(Como antecipamos, não somos especialista

nesse segmento de ensino. Ativemos-nos tão-somente à avaliação

pedagógica de uma forma genérica. Caso algum (a) recantista queira

e esteja habilitado para tal, por favor, emita seus próprios comentários

críticos, inclusive sobre os que acabamos de emitir).