Boas Maneiras: Amigo secreto - dicas

No fim do ano, antes do Natal e do Ano Novo, pipocam convites para participações em festas de Amigo Secreto – principalmente entre os funcionários da empresa. Não é elegante declinar esse tipo de evento, afinal, ninguém vive à parte da sociedade. É um momento de confraternização ao lado das pessoas com quem se passa a maior parte do dia.

Entre amigos, também é indelicado dizer que não vai entrar na brincadeira – a não ser que o motivo seja muito convincente. Se não puder comparecer no dia, avise com antecedência, porque alguém vai ficar sem presente. Mesmo assim, é bom evitar esse tipo de situação.

Ou seja: é difícil evitar participar. E, se não gosta muito da ideia não tem como fugir, o melhor a fazer é tentar se divertir. Para isso, há alternativas práticas para tentar garantir risadas e satisfação para todos.

Para agilizar, o tradicional papelzinho dobrado com os nomes pode ser substituído por sites especializados. O trabalho fica mesmo por conta da escolha do presente. Se o sorteado for quase um desconhecido, uma opção é pedir ajuda para alguém mais próximo. Do contrário, vale um genérico.

O importante é que um valor máximo seja estipulado: R$ 30 ou R$ 50, por exemplo – com esse valor, existem milhares de opções e não pesa demais no bolso. Não é necessário combinar uma faixa mínima de gasto; nesses casos, é melhor usar o bom senso. E não precisa se endividar no cartão de crédito para comprar algo mais caro só porque tirou o chefe: a brincadeira é igual para todos os participantes.

Por outro lado, não é proibido dar um presente mais caro caso a pessoa sorteada seja muito próxima – mas não adianta se frustrar caso o recebido não seja tão bom. Perfume e peças íntimas também não são apropriados. Vale-presente, aliás, chega a ser imperdoável, porque remete a preguiça e descaso.

Não é obrigatório, mas não deixa de ser gentil entregar um texto sucinto com desejos de boas festas. Em vez de gastar dinheiro com cartão de Natal, uma alternativa é entregar o próprio cartão de visita com uma mensagem de ‘Feliz Natal’. Nada muito elaborado. Caixa de bombons ou panetone como acompanhamento também são algumas delicadezas – é preciso, no entanto, tomar cuidado com elogios excessivos na apresentação, antes de adivinharem o dono do pacote.

Todos estão sujeitos a dar uma boa lembrança e ganhar uma de gosto duvidoso – ou vice-versa. Bem discretamente, é permitido trocar com alguém que, visivelmente, não tenha apreciado o que recebeu. Se a sacola ou a etiqueta trouxer o nome da loja, é possível efetuar uma troca sem que ninguém saiba.

Antes de entregar o embrulho, é delicado avisar onde o produto foi comprado justamente para esses casos.

Caso perguntem, uma desculpa ótima é dizer que não serviu e não havia mais opções do mesmo modelo e da mesma cor. Torcer o nariz ao abrir o pacote ou pedir para trocar são atitudes fora de cogitação. Talvez, no ano seguinte, a sorte seja maior.

A troca de presentes

Entre amigos próximos não há regras; entre colegas de profissão, porém, deve-se tomar cuidado para não beber demais, nem usar roupas que chamam atenção, como decote profundo e saias curtas. Por mais que o ambiente seja mais descontraído, não são comportamentos adequados perto do supervisor ou do gestor.

Como é um evento comum no fim do ano, alguns restaurantes, bares e pizzarias reservam um canto especial para a realização do Amigo Secreto ou Oculto, mas churrasco e salão de festa não estão descartados. Se a intenção é preparar uma reunião rápida, não tem problema fazer na própria empresa – seja no refeitório, numa sala de reuniões ou em outro espaço qualquer.

Sofia Rossi
Enviado por Sofia Rossi em 26/04/2013
Código do texto: T4260700
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