É brincando que se aprende a viver.

Diante das rápidas transformações socioeconômicas que interferem nas realidades básicas do indivíduo, como: a estrutura familiar, a moradia, a condição financeira dos pais, as exigências de adequação às regras sociais e cumprimento das normas impostas pela mídia, percebemos que as crianças são diretamente afetadas, apresentando comportamentos diversos. Hoje,

Vivemos em uma sociedade submetida a mudanças vertiginosas, que facilmente produz grandes instabilidades e que gera, sobretudo, novos contextos educacionais de maneira contínua (FUNES, 2002, p16).

As atitudes comportamentais das crianças tendem a ser reações a estes tipos de mudanças. Consideramos que o espaço onde podem ser observados estes comportamentos, na maioria das vezes, é em casa ou na escola. Partindo da premissa de que a maioria do tempo de convivência das crianças se dá nestes dois contextos sociais.

Através da brincadeira, com a Psicomotricidade Relacional, a criança desenvolve-se cognitivo e socialmente, trabalho suas habilidades afetivas e psicomotoras, contribuindo para o desenvolvimento dos processos de aprendizagem, promovendo a autonomia criativa, estimulando o ajuste positivo da agressividade e desenvolvendo a aceitação de limites.

Com a Psicomotricidade Relacional “[...] queremos trabalhar com o que há de positivo na criança; nós nos interessamos por aquilo que ela sabe fazer e não pelo que ela não sabe fazer” (LAPIERRE E AUCOUTURIER apud BATISTA, GUERRA, VIEIRA, 2012, p. 100).

Referências Bibliográficas

BATISTA, M. I. B., GUERRA, A. E. L., VIEIRA, J. L. APOSTILA SOBRE A PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA. Fortaleza: CIAR, 2012.

FUNES, J. Descontrole ou revolta? Os educadores, os alunos e as incompatibilidades mútuas. In: ANTUNEZ, S. et al. Disciplina e convivência na instituição escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 15-20.