Não sei, só ouço falar
Não sei, só ouço falar
Para que se tenha Educação de qualidade é preciso identificar as necessidades dos professores,
encontrar soluções que priorizem um trabalho educacional de qualidade. Nas escolas existe uma figura chamada coordenador pedagógico. Todos sabem que cabe a esse profissional acompanhar as atividades pedagógicas, estimular os professores e ser capaz de identificar as necessidades dos docentes e discentes.
Hoje, o coordenador é visto como alguém que acompanha a dinâmica das aulas dos professores,
desempenho dos alunos; auxilia e orienta na metodologia de ensino; organiza eventos
Orienta os pais sobre a aprendizagem dos filhos e informa a comunidade sobre os feitos da escola.
Em alguns casos à Secretaria de Educação, no entanto na hora de encontrar solução para problemas corriqueiros diz-se que é necessário ter autonomia .MAS O QUE É AUTONOMIA?
É buscar uma nova estratégia para lidar com situações inesperadas. Se o professor que leciona não é autônomo, como preparar os alunos para pensarem por si próprios? E, por último, deve-se ter em mente que, mesmo num cenário ideal, o conceito de autonomia envolve o estabelecimento de padrões mínimos para a profissão, tanto no que diz respeito ao currículo quanto ao trabalho docente.
O coordenador se faz necessário sob uma perspectiva democrática de escolas, em que ela vai sendo construída por professores, alunos, pais, funcionários. “Na verdade, o coordenador é necessário porque professores e alunos necessitam de suporte”. Ele deve acompanhar o trabalho docente e os projetos propostos, sendo responsável pela conexão entre os envolvidos na comunidade educacional. Ele precisa estar sempre atento ao contexto que se apresenta a sua volta valorizando os profissionais da sua equipe e acompanhando os resultados.
Mas essa caminhada nem sempre é feita com segurança, pois as diversas informações, a responsabilidades, o medo e a insegurança também fazem parte dessa trajetória.
Portanto, cabe ao coordenador refletir sobre sua própria prática para superar os obstáculos e aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem.
O trabalho em equipe é fonte inesgotável de superação e valorização do profissional. Entretanto, é necessário respeitar as diferentes perspectivas e aproveitar da pluralidade de ideias para indagar as possibilidades de erro, identificar e examinar as causas e consequências do que se passa na sala de aula. Não cabe ao coordenador julgar o trabalho do professor e sim auxiliá-lo,
avaliar constantemente a prática pedagógica, a filosofia de ensino, bem como as atividades propostas e ações realizadas, buscando qualidade e coerência em sala de aula.
Nessa trajetória, o coordenador precisa centrar o seu trabalho na ação humana, acreditar nas mudanças, possuindo assim a capacidade de aceitar e conviver com as diferenças.
E, por último, estar atento ao saber fazer, ao saber pôr em ação por meio de métodos, metodologias e recursos didáticos.
Em sua função plena, o coordenador pedagógico se assemelha a um regente: conduz a orquestra com gestos claros e instiga um intenso senso de união entre seus pares. A conclusão é a de que, com diálogo, trabalho em equipe e clareza de funções, é possível, sim, afinar a orquestra.
Por fim, todos os coordenadores deveriam também ter um acompanhamento à sua disposição. "Os coordenadores cuidam dos professores, mas precisam de alguém que cuide deles",
Maria Francisca da Mata